Independence Day (Playstation)
Gênero: Simulação/Shoot n'Up
Fabricante (melhor dizer culpados): Radical Entertainment
Lançamento (ou defecamento): 28 de Fevereiro de 1997
Jogadores: 1-2 azarados
"Welcome to Earth!"
Em 1996, o mundo praticamente parou para chorar a morte dos Mamonas Assassinas. Depois disso, houve uma outra paralisação quando foi lançado, nos Estados Unidos, um filme para comemorar o dia da independência americano fazendo propaganda do tipo "nós estadunidenses somos fodões, bonzinhos e só nós conseguiríamos deter uma invasão alienígena, com o Bill Clinton pilotando um caça à frente das tropas e sem nem cogitar usar as bombas nucleares em solo americano (mas talvez em solo iraquiano...)". Ok, praticamente todo mundo curtiu Independence Day no mês de lançamento, até perceberem que o filme não passava de um amontoado de efeitos especiais caros, com bons atores (entre eles Bill Pulman, Jeff Goldblum, Vivica A. Fox, Will Smith em seu primeiro grande papel no cinema e até o irmão do Dennis Quaid) fazendo uma porrada de papéis forçados num roteiro pra lá de manjado (mas com um diferencial: NENHUM personagem principal nessa história, entre todos os principais atores!), co-escrito e dirigido pelo mesmo diretor do filme Stargate. Independence Day é até hoje, apesar de seus defeitos, um dos filmes de maior bilheteria da história do cinema, e divertiu muita gente por algum tempo (antes de ser superado por outras porcarias ainda maiores, o que prova que maior bilheteria não significa que o filme seja bom). Até aí tudo bem, todas as crianças (e alguns adolescentes e adultos também) saíram do cinema querendo pilotar um F-22 e matar uns ETs gritando "Ígol onhe, fóquis tchoo", "Uécoume tu Arthi" e "You do not shoot that green shit in me, motherfucker!", quem podia (ou teve juízo) se divertiu com outros jogos de nave disponíveis na época (seja o Star Fox de Super Nes ou o F-22 Raptor para PC ou mesmo o Space Invader...), quem teve paciência (e sorte) aguentou até sair Star Fox 64. Já os felizes proprietários de Playstation e Saturn tiveram mais azar, pois sete meses depois do filme saiu para os dois sistemas um dos piores jogos de todos os tempos: a conversão do filme.
A história é simples: vários discos voadores surgem certa manhã nos céus das principais cidades da Terra igualzinho como aconteceu na série V: Visitantes, mas diferente de V os aliens não tentam fazer contato, eles já chegam explodindo tudo para esterilizar o planeta e sugar os recursos naturais da Terra sem precisarem se incomodar com os humanos chatos ou nos fazer de comida. Mas eis que sobrevivem o Presidente dos Estados Unidos e mais algumas pessoas aleatórias que preparam o contra-ataque e derrotam os aliens (usando um vírus de computador para diminuir as defesas das naves alienígenas), com direito a fogos de artifício para comemorar o Dia da Independência Americana (que convenientemente ocorre no mesmo dia da vitória sobre os ETs), tudo isso em menos de uma semana! Certo, existem histórias piores e muito mais mal executadas, a verdade é que Independence Day foi um dos precursores da tendência "Massavéio" que viria a se instalar na Era da Internet, com um roteiro bem forçado e cenas de ação pra lá de exageradas (a escola do Michael Bay). Até aí tudo bem... o problema do game é que simplesmente deixaram de lado todo o "massavéio" que tornava o filme assistível e ficaram apenas com as piores partes! Eu tenho a teoria de que todos os consoles tiveram o seu "pior game de todos os tempos", e no caso do Playstation (e do Saturn também, provavelmente), este é Independence Day! Mas como é possível uma p@##@ dessas, Azrael?!
Vamos começar como sempre falando da jogabilidade, ou como eu prefiro dizer neste caso, "jogabiliruindade". Basicamente, Independence Day é um shoot n'up em que o jogador controla um caça e tem que combater as naves alienígenas e os imensos discos voadores que cobrem o céu da fase inteira. Mas assim que começa a jogar os problemas se tornam visíveis: pra começo de conversa, o jogo já inicia com as naves da Terra voando logo após uma abertura em CG tirada diretamente do filme; não é mostrada a decolagem (embora, estranhamente, a decolagem seja mostrada mas não controlada em outras partes do game). Pow, até o Starfox de Super Nintendo mostrava a decolagem! Tá, a decolagem nem é tão importante assim num game de nave, mas faz muita falta num jogo que se propõe realista (na medida do possível para um game em que se combatem discos voadores, claro...). Mas esse é o menor dos problemas: controlando inicialmente um caça F/A-18, no decorrer do jogo o jogador pode encontrar outros aviões disponíveis nas fases (mas que só se tornam jogáveis caso perca uma das vidas que, aliás, são representadas justamente pela quantidade de aviões que o jogador tiver; ou seja, se não achar nenhum avião extra nas fases o jogador tem uma única vida para o game inteiro; na verdade, acho este o fator "quase bom" desse game). Acontece que todos os aviões têm praticamente a mesma jogabilidade: seu avião voa de uma maneira incrivelmente lenta para um jato supersônico, sendo que muitas vezes o avião parece estar simplesmente boiando no ar de tão lento, mesmo acelerando! Quando bate no chão então ele simplesmente quica como uma bola de tênis! E até mesmo quando se pilota uma nave inimiga (na última fase) os controles dela são ainda piores e mais lentos. Claro, fizeram essa lentidão em parte devido à presença das naves gigantes mas é mais por causa da pouca capacidade gráfica do game. É possível voar apenas embaixo do disco voador (inventaram que o campo de força do disco impede que o jato terrestre saia debaixo dele... outra manha pra não destacar os defeitos gráficos), e o jogador conta com duas armas: alguns mísseis (é possível pegar itens de recarga) e metralhadora infinita. Seria possível até relevar tudo isso na jogabilidade, mas o pior de tudo é que, em todas as 13 missões (fases) o objetivo é exatamente o mesmo: destruir a arma principal do disco voador (aquela que explode a Casa Branca). Há uma pequena quantidade de missões secundárias (como escoltar um boeing na segunda fase, que estranhamente consegue sair do campo de força), mas todas as fases são quase a mesma coisa, com ligeiras mudanças no cenário. Ou seja, voar em círculos, atirar nas poucas naves inimigas que surgem, pegar itens, usar o radar para localizar os alvos secundários e destruir a arma principal do disco voador quando ela se abrir, enquanto você torce pro tempo não acabar. Tudo isso repetido, repetido e repetido em todas as fases... ô jogo que dá sono!
O som de Independence Day é outra coisa lastimável; pra um game de CD, pecaram feio na escolha da trilha sonora: ela praticamente não existe! Não há músicas nas missões, só os sons do avião e demais objetos em cenas como naves inimigas, tiros e explosões, mas tudo isso com uma qualidade bem aquém da capacidade de Playstaton e Saturn! Caramba, até o Recca e o Top Gun de Nes tinham sons de explosões mais realistas, e olhe que eram games de 8 Bits! As únicas músicas acontecem durante as CGs, e nem são lá grande coisa... As vozes estão bem gravadas, claro, mas elas só enchem o saco: precisava fazer o parceiro do seu piloto repetir a mesma frase a cada dois minutos?!
Quanto aos gráficos, o que posso dizer? Horríveis, pro padrão Playstation e Saturn. OK, o game tem cenas ripadas do filme, mas a qualidade delas está bem reduzida, até vídeos do Youtube sem HD parecem ter uma definição melhor... considerando que a maior parte da memória do CD foi usada para os vídeos é uma vergonha ainda maior que sejam tão ruins. E é claro, se a qualidade gráfica das CGs está ruim, a qualidade dos gráficos in game com certeza está bem pior! Além dos cenários feitos de "papelão", dos aviões de brinquedo e dos discos voadores que mais parecem ser feitos de sucata, acontecem inúmeros glitches durante o game; muitas vezes é preciso rodar várias vezes pelo cenário atrás de um alvo que um glitch gráfico tornou invisível (e que você só sabe que está lá porque o alvo atira em você). Os itens são quase todos iguais, parecem moedas, e confundem MUITO na hora de pegá-los. E falando novamente das CGs, é interessante que o game não mostra NENHUM dos personagens do filme (exceto as mãos do Will Smith, que você só sabe que são dele se assistir o filme). Pow, até mesmo jogos de Nes, Mega Drive e Snes baseados em filmes mostravam o rosto de seus protagonistas (como Rambo, True Lies, Desejo de Matar...), será que a Radical Entertainment ofendeu de alguma forma o Bill Pulman ou o Will Smith para eles proibirem a exibição de seus rostos nessa budega, ou os atores ficaram com tanta vergonha do jogo que não quiseram ter suas imagens ligadas a ele?
Independence Day foi um game muito ruim que tentou meramente se aproveitar da fama do filme. Vendeu bem no seu lançamento, ganhou até versão para PC, mas seu "sucesso" durou só até todos perceberem a bomba que era; sempre foi deixado de lado nas locadoras (saudades dessa época) e nunca foi feito nem mesmo um remake para os consoles modernos já que hoje em dia sequer teriam a fama do filme para se apoiarem. Além de todos os problemas que eu descrevi, até os controles da tela de opções são um saco: além de bem travados a ponto de serem EMPEDRADOS (coisa rara no Playstation), o jogador simplesmente não pode acessar a tela de passwords se estiver com o Memory Card inserido no console, mas isso não é dito em nenhuma parte do jogo. Para sorte dos fãs de jogos de nave (e até para os fãs do filme Independence Day... ), no mesmo ano saíram os maravilhosos Star Fox 64 (que até homenageia o filme em uma de suas fases!) e Ace Combat 2, ambos em Julho de 1997 por pura ironia, e todos puderam comemorar finalmente sua "independência" desse jogo de merda que é Independence Day.
NOTA FINAL: 0 (com louvor!)
FRACO, EMPEDRADO, FEIO E ENGANADOR, ESTE FOI INDEPENDENCE DAY, UM DOS PIORES GAMES DA HISTÓRIA. ESPEREMOS QUE, SE REALMENTE O FILME TIVER UMA CONTINUAÇÃO, SUA ADAPTAÇÃO PARA OS GAMES APRENDA COM OS ERROS DESSE LIXO.
Fabricante (melhor dizer culpados): Radical Entertainment
Lançamento (ou defecamento): 28 de Fevereiro de 1997
Jogadores: 1-2 azarados
"Welcome to Earth!"
Em 1996, o mundo praticamente parou para chorar a morte dos Mamonas Assassinas. Depois disso, houve uma outra paralisação quando foi lançado, nos Estados Unidos, um filme para comemorar o dia da independência americano fazendo propaganda do tipo "nós estadunidenses somos fodões, bonzinhos e só nós conseguiríamos deter uma invasão alienígena, com o Bill Clinton pilotando um caça à frente das tropas e sem nem cogitar usar as bombas nucleares em solo americano (mas talvez em solo iraquiano...)". Ok, praticamente todo mundo curtiu Independence Day no mês de lançamento, até perceberem que o filme não passava de um amontoado de efeitos especiais caros, com bons atores (entre eles Bill Pulman, Jeff Goldblum, Vivica A. Fox, Will Smith em seu primeiro grande papel no cinema e até o irmão do Dennis Quaid) fazendo uma porrada de papéis forçados num roteiro pra lá de manjado (mas com um diferencial: NENHUM personagem principal nessa história, entre todos os principais atores!), co-escrito e dirigido pelo mesmo diretor do filme Stargate. Independence Day é até hoje, apesar de seus defeitos, um dos filmes de maior bilheteria da história do cinema, e divertiu muita gente por algum tempo (antes de ser superado por outras porcarias ainda maiores, o que prova que maior bilheteria não significa que o filme seja bom). Até aí tudo bem, todas as crianças (e alguns adolescentes e adultos também) saíram do cinema querendo pilotar um F-22 e matar uns ETs gritando "Ígol onhe, fóquis tchoo", "Uécoume tu Arthi" e "You do not shoot that green shit in me, motherfucker!", quem podia (ou teve juízo) se divertiu com outros jogos de nave disponíveis na época (seja o Star Fox de Super Nes ou o F-22 Raptor para PC ou mesmo o Space Invader...), quem teve paciência (e sorte) aguentou até sair Star Fox 64. Já os felizes proprietários de Playstation e Saturn tiveram mais azar, pois sete meses depois do filme saiu para os dois sistemas um dos piores jogos de todos os tempos: a conversão do filme.
Tela inicial, com CGs
Quem leu meus posts antigos sabe que eu costumo malhar games baseados em filmes, pois em geral as adaptações ficam muito ruins (com raríssimas exceções), além de jogabilidade/gráficos/sons piores ainda (com ainda mais raras exceções). Mas o que acontece com uma adaptação ruim de um filme que já é tosco? Um monte de merda maior que o Great Mighty Poo do game do Conker!! Recentemente anunciaram que irão fazer a continuação de Independence Day, então achei que seria bom fazer um serviço de (in)utilidade pública e relembrar o desastre que foi a adaptação de Independence Day, antes que os produtores cogitem fazer a adaptação da continuação... ou melhor, DAS continuações, pois já foi anunciado que serão provavelmente duas!
Inimigo bugado à frente!
Oh no, you do not shoot that green shit in me!
Vamos começar como sempre falando da jogabilidade, ou como eu prefiro dizer neste caso, "jogabiliruindade". Basicamente, Independence Day é um shoot n'up em que o jogador controla um caça e tem que combater as naves alienígenas e os imensos discos voadores que cobrem o céu da fase inteira. Mas assim que começa a jogar os problemas se tornam visíveis: pra começo de conversa, o jogo já inicia com as naves da Terra voando logo após uma abertura em CG tirada diretamente do filme; não é mostrada a decolagem (embora, estranhamente, a decolagem seja mostrada mas não controlada em outras partes do game). Pow, até o Starfox de Super Nintendo mostrava a decolagem! Tá, a decolagem nem é tão importante assim num game de nave, mas faz muita falta num jogo que se propõe realista (na medida do possível para um game em que se combatem discos voadores, claro...). Mas esse é o menor dos problemas: controlando inicialmente um caça F/A-18, no decorrer do jogo o jogador pode encontrar outros aviões disponíveis nas fases (mas que só se tornam jogáveis caso perca uma das vidas que, aliás, são representadas justamente pela quantidade de aviões que o jogador tiver; ou seja, se não achar nenhum avião extra nas fases o jogador tem uma única vida para o game inteiro; na verdade, acho este o fator "quase bom" desse game). Acontece que todos os aviões têm praticamente a mesma jogabilidade: seu avião voa de uma maneira incrivelmente lenta para um jato supersônico, sendo que muitas vezes o avião parece estar simplesmente boiando no ar de tão lento, mesmo acelerando! Quando bate no chão então ele simplesmente quica como uma bola de tênis! E até mesmo quando se pilota uma nave inimiga (na última fase) os controles dela são ainda piores e mais lentos. Claro, fizeram essa lentidão em parte devido à presença das naves gigantes mas é mais por causa da pouca capacidade gráfica do game. É possível voar apenas embaixo do disco voador (inventaram que o campo de força do disco impede que o jato terrestre saia debaixo dele... outra manha pra não destacar os defeitos gráficos), e o jogador conta com duas armas: alguns mísseis (é possível pegar itens de recarga) e metralhadora infinita. Seria possível até relevar tudo isso na jogabilidade, mas o pior de tudo é que, em todas as 13 missões (fases) o objetivo é exatamente o mesmo: destruir a arma principal do disco voador (aquela que explode a Casa Branca). Há uma pequena quantidade de missões secundárias (como escoltar um boeing na segunda fase, que estranhamente consegue sair do campo de força), mas todas as fases são quase a mesma coisa, com ligeiras mudanças no cenário. Ou seja, voar em círculos, atirar nas poucas naves inimigas que surgem, pegar itens, usar o radar para localizar os alvos secundários e destruir a arma principal do disco voador quando ela se abrir, enquanto você torce pro tempo não acabar. Tudo isso repetido, repetido e repetido em todas as fases... ô jogo que dá sono!
Controlando a nave inimiga, o pior veículo do game
O som de Independence Day é outra coisa lastimável; pra um game de CD, pecaram feio na escolha da trilha sonora: ela praticamente não existe! Não há músicas nas missões, só os sons do avião e demais objetos em cenas como naves inimigas, tiros e explosões, mas tudo isso com uma qualidade bem aquém da capacidade de Playstaton e Saturn! Caramba, até o Recca e o Top Gun de Nes tinham sons de explosões mais realistas, e olhe que eram games de 8 Bits! As únicas músicas acontecem durante as CGs, e nem são lá grande coisa... As vozes estão bem gravadas, claro, mas elas só enchem o saco: precisava fazer o parceiro do seu piloto repetir a mesma frase a cada dois minutos?!
game over
Quanto aos gráficos, o que posso dizer? Horríveis, pro padrão Playstation e Saturn. OK, o game tem cenas ripadas do filme, mas a qualidade delas está bem reduzida, até vídeos do Youtube sem HD parecem ter uma definição melhor... considerando que a maior parte da memória do CD foi usada para os vídeos é uma vergonha ainda maior que sejam tão ruins. E é claro, se a qualidade gráfica das CGs está ruim, a qualidade dos gráficos in game com certeza está bem pior! Além dos cenários feitos de "papelão", dos aviões de brinquedo e dos discos voadores que mais parecem ser feitos de sucata, acontecem inúmeros glitches durante o game; muitas vezes é preciso rodar várias vezes pelo cenário atrás de um alvo que um glitch gráfico tornou invisível (e que você só sabe que está lá porque o alvo atira em você). Os itens são quase todos iguais, parecem moedas, e confundem MUITO na hora de pegá-los. E falando novamente das CGs, é interessante que o game não mostra NENHUM dos personagens do filme (exceto as mãos do Will Smith, que você só sabe que são dele se assistir o filme). Pow, até mesmo jogos de Nes, Mega Drive e Snes baseados em filmes mostravam o rosto de seus protagonistas (como Rambo, True Lies, Desejo de Matar...), será que a Radical Entertainment ofendeu de alguma forma o Bill Pulman ou o Will Smith para eles proibirem a exibição de seus rostos nessa budega, ou os atores ficaram com tanta vergonha do jogo que não quiseram ter suas imagens ligadas a ele?
CGs desanimadas
Independence Day foi um game muito ruim que tentou meramente se aproveitar da fama do filme. Vendeu bem no seu lançamento, ganhou até versão para PC, mas seu "sucesso" durou só até todos perceberem a bomba que era; sempre foi deixado de lado nas locadoras (saudades dessa época) e nunca foi feito nem mesmo um remake para os consoles modernos já que hoje em dia sequer teriam a fama do filme para se apoiarem. Além de todos os problemas que eu descrevi, até os controles da tela de opções são um saco: além de bem travados a ponto de serem EMPEDRADOS (coisa rara no Playstation), o jogador simplesmente não pode acessar a tela de passwords se estiver com o Memory Card inserido no console, mas isso não é dito em nenhuma parte do jogo. Para sorte dos fãs de jogos de nave (e até para os fãs do filme Independence Day... ), no mesmo ano saíram os maravilhosos Star Fox 64 (que até homenageia o filme em uma de suas fases!) e Ace Combat 2, ambos em Julho de 1997 por pura ironia, e todos puderam comemorar finalmente sua "independência" desse jogo de merda que é Independence Day.
Tela final do jogo; sequer tem os fogos de artifício que o Will Smith prometeu...
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FRACO, EMPEDRADO, FEIO E ENGANADOR, ESTE FOI INDEPENDENCE DAY, UM DOS PIORES GAMES DA HISTÓRIA. ESPEREMOS QUE, SE REALMENTE O FILME TIVER UMA CONTINUAÇÃO, SUA ADAPTAÇÃO PARA OS GAMES APRENDA COM OS ERROS DESSE LIXO.
Plataforma:
Playstation
7 comments:
Eu lembro quando o meu irmão apareceu com esse jogo em casa, foi alguns dias depois de assistirmos o filme pela primeira vez, eu fiquei tão empolgado quando eu vi a capa do jogo, pensei que seria um jogão. Até que colocamos o jogo no console e fomos jogar pela primeira vez, eu nem preciso dizer o resto...Vocês já devem imaginar nossas caras de frustração, desanimo, desespero, agonia e tudo de ruim que esse jogo proporciona.
show de review, apesar do game lixoso. cheguei a jogar somente em emuladores, graças a deus nao comprei quando tinha meu ps1.
continuem com os reviews, sou fã.
Cara, o filme é muito bom (pra época em que foi lançado, claro).
Eu adorei tanto o filme que até o gravei numa fita cassete quando passou na televisão, e sempre que tinha vontade assista de novo. Era demais!
Só achei forçado o final quando o presidente vai pilotar e quando eles pegam a nave inimiga pra invadir a nave mãe no espaço... Mas mesmo assim, me amarrava no filme.
Aí comprei o jogo e... bom, é tudo isso aí que está escrito no review.
É, pelo visto a única coisa boa que Independence Day gerou nos games foi isso aqui: http://youtu.be/ZrKgobfH47k
Bom, eu não disse que o filme Independence Day é ruim, eu disse que ele é tosco por seus defeitos, mas ainda assim consegue ser divertido (afinal, se por causa da tosquice um filme fosse ruim, ninguém teria assistido vários filmes que hoje são clássicos cult), eu mesmo me diverti muito assistindo várias vezes (e enchendo o saco do meu irmão que não aguentava mais me ouvir repetir as falas). O filme teve bons efeitos especiais, uma excelente atuação dos atores, um elenco de primeira mas... a história em si é manjada e forçada, e os personagens são muito estereotipados e pouco profundos; tem o presidente dos EUA indo pra batalha (na verdade achei isso massa, embora duvide que o Bush ou o Clinton fizessem algo do tipo), o militar metido a piadista, o político irritante que todo mundo quer ver morrer, apanhar ou pelo menos ser demitido, o cara que se sacrifica por todo mundo etc. Se ID não tivesse nada que se aproveitasse, não teria sido um dos filmes de maior bilheteria da história, não é mesmo? Afinal, muita gente pagou pra ir no cinema várias vezes antes de sair em VHS (na época ainda não tinha DVD à disposição do público). Seja como for, existem muitas análises Internet afora a respeito dos méritos e deméritos do filme. Mas eu não tiro absolutamente nada do que disse sobre o game, esse é ruim até a alma!
Review interessante, eu acho o filme bem legal e sou satisfeito por nunca ter ouvido falar nesse jogo até hoje, hehe.
Sobre o Star Fox 64: não saquei qual é a fase que referencia o filme, qual é?
Luan
É a fase do planeta Katina: http://starfox.wikia.com/wiki/Katina É essa fase que aparece no vídeo que o Tristan aí em cima postou.
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