Piores capas de jogos [38]

sexta-feira, 8 de março de 2024 Postado por P.A.

E chegamos a mais um começo de ano. 2023 passou voando e 2024 chegou com toda aquela expectativa que será um ano melhor, você já fez promessa que ia emagrecer, ia parar de beber, ia arrumar uma namorada (vai ser mais difícil porque ninguém te ama),  que ia guardar mais dinheiro e qualquer outra promessa que você sempre faz e não cumpre, como se uma virada de ano fizesse você criar vergonha na cara e se tornar um ser humano melhor.
E eu prometo que vou postar mais no blog esse ano. Sim, eu prometo isso todo ano também!
Viu só? Nem eu e nem vocês cumprem as promessas de final de ano...
Mas vamos logo começar 2024 com mais uma rodada de capas ridículas que eu ainda tenho no meu acervo...
 
 
 
No Escape - Atari 2600
Imagine que Space Invaders tivesse um filho com Breakout... Esse filho seria No Escape!.
Por que eu estou fazendo jogos transarem? Não sei, está tarde e eu estou cansado.
Mas voltando ao caso, em No Escape! nós controlamos um personagem que tem que atirar no teto pra que tijolos caiam e acertem os inimigos... Não seria mais fácil atirar diretamente nos inimigos? 
E eu já falei sobre colocar pessoas reais em capas de jogos aqui, mas imagino que as três pessoas que acompanhavam o blog já me abandonaram faz tempo, então vou recapitular: colocar pessoas reais em capas de jogos é uma verdadeira bosta. Além de ficar ruim pro jogo, fica pior ainda pro 'ator' que tem que se sujeitar a passar por essa vergonha pra ganhar 10 doletas, um pastel e um caldo de cana. Além de uma cópia do CD da banda Dejavú
"Eu tenho filhos pra criar... Boletos pra pagar! Me ajuda Deus!"
Sério, olha a cara desse miserável! Montado num cavalo de mentira, empunhando uma espada de mentira, fazendo a melhor cara de herói corajoso que ele conseguiu com anos de estudo no curso de artes cênicas que ele conseguiu pagar.
E pra completar, no jogo você não está montado num cavalo e nem tem espada, já que você ATIRA no teto.

 
Ultimate Pinball - Game Boy Color
Falando francamente a arte da capa nem esta tão mal... 
Mas será que não tinha uma imagem de um praticamente de paintball melhor pra colocar não? 
Digo, um cara com uma pose de verdade, como se o cara estivesse empunhando uma arma de maneira mais profissional (mesmo que seja de paintball)... Ao invés disso preferiram colocar uma imagem de um cara que parece que está cagando no meio da partida de paintball, enquanto seu time é fuzilado pela equipe adversária.
 
 
Hikaru Genji Roller Panic - Famicon Disky
Pessoas reais em capas de jogos, de novo e de novo... E agora parece que estourou um cano de japonês feio!
Mas dessa vez até que tem um motivo. Esse jogo lançado apenas no Japão é sobre esses garotos da capa, que formam uma banda que durou de 1987 a 1995.
Eu sempre achei que os orientais tem uns costumes e trejeitos bem estranhos... É claro que pra eles, talvez essa capa nem seja estranha. Mas pra nós do lado de cá do mundo é bem bizarro ver um bando de japonês de uma boyband estrelando um jogo.
Todos são bem esquisitos, mas eu tenho um favorito... O garoto fã do Chandler Bing no dia que ele precisa tirar foto!
"Meus pais me obrigam a ser cantor de boyband pra sustentar minha família... E eu preciso parecer feliz o tempo todo, mesmo quando estou em uma profunda depressão!"


G1 Jockey - Playstation 2

Imagino que jogos de corrida de cavalo sejam bem nichados e não é fácil encontrar algum jogador que realmente se interesse em comprar um jogo assim. Então o ideal seria fazer uma capa bem maneira pra tentar ao menos atrair a atenção dos jogadores. Infelizmente pra esse jogo, o criador da capa ligou o foda-se, pegou a primeira foto de dois corredores que apareceu no Google Imagens e não se importou em colocar um tom de verde bem forte borrando toda a capa a ponto de mal dar pra ver os corredores. Assim fica difícil alguém comprar essa merda!


Crime Wave - PC
Criador do jogo: a capa tem que mostrar o máximo de detalhes possíveis do nosso jogo pra todos verem o quão maneiro ele é... Tem que ter a foto do nosso herói de óculos escuros com cara de fodão, a donzela em perigo que foi sequestrada, com muitas armas e dinheiro mostrando o poderio dos criminosos, enquanto Jair Bolsonaro sai enfurecido do meio das chamas, também temos que colocar algum bandido armado pra mostrar que os criminosos não estão pra brincadeira e obviamente não podemos esquecer de colocar um ninja de quimono cor de rosa, por motivos de foda-se tudo!
Editor de imagens: Não diga mais nada chefe...

 

E essa foi mais uma parte da interminável saga das piores capas de jogos.


Spider-Man and Venom: Maximum Carnage (Mega Drive / Super Nintendo)

sábado, 25 de fevereiro de 2023 Postado por P.A.

 Gênero: Beat 'Em-Up

 

Fabricante: LJN

 

Lançamento: 1994


Jogadores: 1 player


Recentemente resolvi assistir o segundo filme do Venom. O primeiro filme tinha sido "OK" pra mim, então fui sem grandes expectativas até porque já tinha visto algumas críticas negativas. E realmente eles conseguiram piorar... Poucos dias depois aumentei minha tortura ao assistir Morbius, e percebi que Venom 2 nem era tão ruim assim! Jared Leto, por favor pare de aceitar papéis em filmes de super-heróis, vai ser melhor pra todo mundo.

Passado esses sofrimentos nas películas, me deu vontade de jogar algum jogo que tivesse o Venom. Então eu pude perceber que só lembro de dois jogos onde o simbionte aparece. Esse da análise e sua sequência: Separation Anxiety. Ambos feitos pela LJN! A LJN era um subsidiária da Acclaim que era especializada em lançar jogos licenciados de heróis dos quadrinhos e de filmes famosos da época e ficou marcada por criar muitos jogos ruins. 

A história é contada com cenas retiradas diretamente dos quadrinhos!

O jogo é baseado no arco dos quadrinhos lançado em 1993 que também se chama Maximum Carnage (conhecido por aqui como Carnificina Total). Na história Cletus Kassady escapa da prisão Ravencroft após dominar o simbionte que o transforma em Carnificina. Ele se une a vários inimigos perigosos do Homem-Aranha simplesmente para tocar o terror em NY. Então o Homem-Aranha e Venom se unem numa improvável aliança para tentar deter Carnificina e sua gangue de vilões.

Alguns heróis também fazem parte desse arco: Gata Negra, Flama, Punho de Ferro, Deathlock, Capitão América, Morbius, Manto e Adaga. Pelo lado dos vilões além do Carnificina temos Agonia, Carniça, Duende Demoníaco além de uma versão bizarra do Homem-Aranha. 

Para encaixar todos esses personagens no jogo, a LJN decidiu colocar os heróis como "ataque especial": um ícone com o rosto de cada herói pode ser encontrado pelas fases e pode ser coletado pra ser usado quando o jogador quiser. Cada herói possui uma habilidade diferente pra te ajudar na batalha (o melhor de todos é o Manto, já que o poder dele atinge a tela toda). É legal notar que os heróis agem de formas diferentes dependendo do personagem que você estiver jogando. Por exemplo: se estiver com o Homem-Aranha e usar o poder do Morbius ele simplesmente aparece na tela voando e distrai os inimigos mas não ataca ninguém, pois ele não se dá bem com o cabeça de teia. Mas se você estiver usando o Venom e requisitar a ajuda do Morbius, ele aparece e senta a porrada em todo mundo! Pequenos detalhes mas que mostram a preocupação em dar profundidade ao jogo. Falando nisso, em alguns momentos durante as fases você pode escolher com qual personagem você quer jogar: Spider-Man é mais veloz e Venom causa mais dano. Além disso, após acertar uma sequência de golpes sem errar, sua barra de vida ficará piscando o que indica que você pode usar um golpe especial para dar cabo dos inimigos com um único hit: o Aranha usa um chute giratório enquanto Venom golpeará o chão com violência.

A jogabilidade é clássica do estilo de bater e andar. Um botão pra soco, um pra pulo e dois pra frente no direcional e o personagem pode correr. Além disso, um botão solta teia pra você se pendurar, mas sinceramente é bem inútil e você pouco irá utilizar. Ambos os personagens podem usar também a teia para puxar inimigos e golpeá-los, ou apenas lançar uma pequena teia que irá prender um inimigo por alguns segundos; ainda dá pra usar a teia para formar um escudo, mas este também é bem pouco utilizado. Um fator onde o jogo pecou é que ele não é coop, e eu sempre digo a vocês que beat 'em-ups tem que ter modo de dois jogadores, pois torna o jogo bem mais divertido (e muitas vezes mais fácil também).

Durante o jogo nós vamos enfrentar por diversas vezes os vilões em batalhas bem complicadas, pois eles quase sempre vem em duplas. O que me faz voltar no argumento do modo pra dois jogadores, que tornaria as lutas muito mais justas. Você vai ter que derrotar os vilões várias vezes ao longo do jogo, o que acaba tornado o jogo mais repetitivo e faz parecer que colocaram essas lutas apenas pra encher linguiça. Uma coisa curiosa e que não tem muita explicação é que em algumas dessas lutas existe um "macete" onde você pode usar o poder do Manto (aquele mencionado que atinge a tela inteira) e ao golpear os primeiros vilões a luta simplesmente acaba e você passa de fase, sem a necessidade de lutar contra os outros vilões que iriam aparecer. Não dá pra saber se isso é um bug do jogo ou se é algo intencional colocado lá pelos programadores como um macete pra facilitar sua vida, e se tratando da LJN, provavelmente deve ser a primeira opção!

Além de andar por aí socando todo mundo que aparece durante as fases, existem algumas poucas salas secretas escondidas. O quão escondidas? Digamos que elas realmente fazem jus ao termo SECRETAS! Simplesmente é impossível saber da existência dessas salas e de como acessá-las sem a ajuda de um detonado, por não ter nenhum sentido e nem pistas durante o jogo que possam indicar esses locais. Na segunda fase por exemplo, você tem que grudar na parede a cima de uma janela, pular e dar um chute e pronto, você é teletransportado para a sala secreta. Não tem nenhum caralho de sentido nisso e seria impossível você saber disso à menos que você tenha lido um detonado ou visto um vídeo na internet!

Graficamente o jogo cumpre bem seu papel. Os cenários estão na média, apesar de não serem muito diversificados. O mesmo vale para os sprites dos personagens, é bem legal notar o cuidado com os heróis e vilões sendo todos bem feitos e animados. Os inimigos comuns também estão na média, apesar de também faltar variedade, mas isso é bem comum em jogos do gênero. Um ponto legal aqui é que durante as fases o jogo mostra alguns trechos dos quadrinhos do qual o jogo foi baseado pra ir contando a história.

Nas lutas contra os chefes é sempre bom contar com alguma ajudinha...

As músicas e efeitos sonoros seguem pelo mesmo caminho. Com músicas legais e empolgantes, mas que infelizmente se repetem bastante até o fim do jogo, o que acaba enjoando depois de um tempo. Os efeitos sonoros são clássicos barulhinhos de porrada quando atingem os inimigos e alguns efeitos pra quando você usar suas teias. Nada muito espetacular, mas que também não chega a prejudicar a experiência.

O jogo tem uma curva de dificuldade bem elevada. Ao longo do jogo os inimigos vão aumentando em quantidade e sempre tentando de cercar pra te encher de porrada, além das já mencionadas lutas contra chefes que são bem chatinhas. Se você souber a localização das salas secretas, onde pode coletar vidas extras e power-ups e/ou souber usar os bugs das lutas à seu favor para escapar de alguns confrontos, então acredito que você não terá muitos problemas para terminar o jogo. Mas caso você seja apenas um jogador casual querendo passar algumas boas horas numa tarde de jogatina, provavelmente esse jogo vai esfregar sua cara no chão e te fazer arremessar o controle na parede. 

Esse cartucho teve uma tiragem em vermelho tanto no Mega Drive quanto no SNES o que certamente ajudou a atrair a atenção dos jogadores na hora de comprar ou alugar! 


NOTA FINAL: 7,0

APESAR  DA DIFICULDADE ELEVADA E DE SE TORNAR UM POUCO REPETITIVO, MAXIMUM CARNAGE É UM BOM JOGO. PRINCIPALMENTE SE LEVARMOS EM CONTA QUE FOI FEITO PELA LJN!

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Heretic (PC)

sábado, 12 de novembro de 2022 Postado por P.A.

 
Gênero: Tiro em primeira pessoa


Fabricante: Raven Software


Lançamento: 1994


Jogadores: 1 player





Quando Wolfenstein 3D e principalmente Doom, explodiram nos anos 90 era natural que muitos jogos derivados surgiriam pra aproveitar o hype. A maioria acabou sendo apenas meras cópias baratas, mas Heretic não. O jogo é sim muito inspirado em Doom, inclusive pega muitos conceitos como as fases que precisam de chaves pra abrir portas e até a similaridade na questão das armas serem equivalentes as armas de Doom; mas Heretic possui vida própria e não se limitou apenas em ser o primo pobre de Doom, ele ousou ser uma alternativa diferente para os jogadores que queriam uma experiência nova no gênero de tiro em primeira pessoa. Fabricado pela Raven e distribuído pela iD Software (desenvolvera de Wolf 3D e Doom), o jogo usava a mesma engine de Doom e não apenas isso, mas seu desenvolvimento contou com a contribuição de ninguém mais do que Johnn Carmack e John Romero, criadores de Doom! 
 
Assim como Doom, Heretic  também mostrava um mapa entre as fases!

Deixando de lado a temática espacial do marine que usa armas mundanas para acabar com hordas de demônios, em Heretic a temática é medieval com nosso herói elfo usando armas mágicas para derrotar as criaturas dos mais variados tipos.
Infelizmente o jogo não explica inicialmente qual a história do mesmo. O jogador simplesmente é jogado na primeira fase sem nenhuma explicação. A história só está presente no manual e vai sendo contada em textos após a conclusão de cada capítulo.
Havia uma raça de elfos anciões chamada Sidhe, eles detinham o controle dos Tomos do Poder (livros com capa preta que também são itens usáveis no jogo). Os livros continham a profecia do Armagedom: "Os três vêm das selvas orientais e eles terão domínio sobre todos os que neles crerem. Aquele que tem ouvidos, ouça que os filhos dos Sidhe serão levados diante deles e no dia em que os filhos dos Sidhe não existirem mais, a Terra será perdida para sempre no Abismo."
Eis que o dia da profecia finalmente chegou e os três Cavaleiros conhecidos como os Serpent Riders chegaram, eram eles: D'Sparil, Korax  e Eidolon. 
Eles usaram magias poderosas para dominar os Sete Reinos de Parthoris (mundo de Heretic) corrompendo seus reis e dominando seus exércitos
. Porém os elfos, seres poderosos e imunes ao feitiço dos cavaleiros e sabendo da profecia, não sucumbiram aos cavaleiros e por isso foram considerados Hereges (daí o nome do jogo caso você não tenha notado). 
Depois de controlar as grandes nações, dois dos Cavaleiros deixaram esse mundo. Apenas D'Sparil, o mais fraco deles, permaneceu em Parthoris enquanto seus outros dois irmãos foram em busca de dominar outros mundos.
Uma guerra entre os reinados e os elfos aconteceu e os poucos elfos que sobraram tiveram que fugir e se esconder. Exceto um elfo corajoso, o personagem que nós controlamos. Sozinho ele parte em busca de vingança contra D'Sparil e seu exército de criaturas bizarras jurando que vai derrotar o Serpent Rider e vingar seu povo.

Como outros jogos da época, Heretic inicialmente foi lançado como uma versão shareware: o jogador tinha acesso ao primeiro capítulo inteiro. Caso gostasse do jogo, deveria fazer um registro e comprar a cópia completa do jogo que viria por correio contendo os outros dois capítulos. Anos depois foi lançado uma versão em mídia física vendida em lojas de varejo intitulada de Heretic: Shadow of the Serpent Riders, que continha dois capítulos extras, novos mapas multiplayer e três novas armas.

Como dito anteriormente, Heretic é uma aventura de magias e monstros num mundo medieval. Então o arsenal de armas do nosso personagem será bem variado contendo oito armas, sendo as duas primeiras as únicas que não precisam de munição:  
Staff - um bastão de madeira (o mais inútil);
Gauntlets - luvas que dão choque nos inimigos;
Elvenwad - a arma básica de magia,é similar a pistola em Doom. Um cajado que dispara tiros fracos;
Crossbow - uma besta com tiro e poder similar a shotgun, e provavelmente a arma mais "confiável" e que você usará por mais tempo;
Dragon's Claw - uma luva mágica similar a uma metralhadora leve, não causa muito dano mas é ideal pra metralhar vários inimigos num corredor;
Hellstaff - arma mágica similar a arma de plasma de Doom, causa mais dano e atira mais rápido que a Dragon's Claw. É a segunda arma mais usável do jogo;
Phoenix Rod - um cajado dispara bolas explosivas e poderosas, similar a uma bazuca. Mas seus tiros podem causar dano no próprio jogador se o inimigo atingido estiver próximo;
Firemace - apesar da aparência de  maça de ferro, não é de combate corpo-a-corpo. Lança pequenas bolas na direção dos inimigos. 
 
Heretic usou a mesma engine de Doom, portanto é natural que ele se assemelhe graficamente. Porém em Heretic o jogo é um pouco mais colorido - exceto algumas partes que são escuras propositalmente pra que você use a tocha, só pra lembrar que ela está lá no seu inventário. Os inimigos são grandes  e detalhados, mas quando você se aproxima bastante, eles ficam bem serrilhados; o que poderia não ser um problema pra época mas que não envelheceu bem. O legal é que cada inimigo tem um pequena animação de morte; os Golems por exemplo, explodem e sai um pequeno fantasminha do corpo. 

A trilha sonora é boa e dita o ritmo de ação do jogo, apesar de tão ser tão memorável como as músicas de Doom. Os efeitos sonoros das armas são razoáveis, eu particularmente não gosto do som dos tiros da Dragon's Claw; os demais são aceitáveis. O destaque mesmo fica pros efeitos sonoros dos inimigos e pros sons que ficam ecoando pelos cenários, com barulhos e grunhidos que criam uma atmosfera sombria dando um ar de tensão o tempo todo.

Em Heretic podemos coletar munição e diversos itens pelo cenário; alguns inimigos quando mortos também deixam munição pras suas armas. Assim como em Doom, o jogador precisa coletar chaves (amarela, verde e azul) para abrir as portas das respectivas cores. Existem inúmeras passagens secretas e botões pra serem acionados que vão abrir portas, o único problema é que quando você aperta um botão só ouve um barulho de engrenagem mas não sabe exatamente o que e onde abriu, por isso terá que voltar e explorar pra ver o que mudou no cenário.

Uma das coisas mais legais que Heretic trouxe foi um inventário, com itens que são coletados pelas fases e podem ser usados quando o jogador decidir; diferentemente de outros jogos que os itens eram usados automaticamente quando o jogador passava por cima. Entre os itens temos o Quartz Flask que recupera 25% da saúde do jogador, uma tocha pra iluminar lugares mais escuros, um anel de invencibilidade que deixa a tela toda dourada complicando bastante a visão do jogador, o já citado Tome of Power que potencializa todas suas armas dando a elas tiros especiais por alguns segundos; um ovo que transforma os inimigos em galinhas e muitos outros itens. Você pode coletar vários do mesmo item pelos cenários e deixar no seu inventário, mas estranhamente quando você passa de fase os itens que tem várias unidades são praticamente zerados deixando apenas uma única unidade. Portanto não economize durante as fases, pode gastar a vontade já que só vai levar um de cada quando passar pro próximo nível!
Todas as informações como a vida do personagem, a quantia de munição da arma em punho, o item selecionado e as chaves que você tem aparecem no HUB  na parte de baixo da tela. Diferentemente de Doom e Wolf 3D, o rosto do nosso personagem não está ali na barra; o jogo inclusive sequer cita o nome do personagem em momento algum, nem no manual. O que acaba deixando o herói sem carisma nenhum.

Os comandos de Heretic são simples, mas eu nunca entendi as teclas escolhidas pra selecionar os itens. As setas movem o personagem, o botão CTRL atira, o SHIFT corre, o ALT faz o personagem andar lateralmente (útil pra desviar dos projéteis inimigos), o TAB abre o mapa, o ENTER usa o item que estiver selecionado e a barra de espaço é o botão de ação que abre portas e ativa botões. Até aqui tudo ótimo, o problema ficou mesmo pros botões que servem pra escolher os itens no menu: as duas teclas ao lado do P no seu teclado, um vai pra esquerda e o outro pra direita na barra de itens que aparece na tela. São dois botões longe dos demais o que dificulta sua vida, principalmente se você estiver desesperado fugindo de inimigos e desviando dos tiros deles e precisar selecionar uma poção pra recuperar sua vida. E as configurações do jogo não permitem mudar os botões. Fica a dica, apertando o botão PAUSE do teclado  o jogo obviamente pausa, mas é possível escolher os itens enquanto a tela estiver pausada, então esse é o melhor jeito de escolher o item do inventário antes de voltar pro tiroteio frenético. Existe um segundo jeito também, segurando o SHIFT e apertando o ENTER ele não usa o item, mas vai mudando pro próximo item cada vez que apertar o ENTER.
 
Cada inimigo têm diferentes animações pras mortes!
 
Uma coisa que era destacada até pela capa do jogo era o fato que agora você poderia olhar pra cima e pra baixo, diferentemente de Doom. Porém isso não serve pra absolutamente nada no jogo, já que os tiros vão automaticamente na direção do inimigo, independentemente se ele estiver acima ou abaixo de você, desde que ele esteja na sua linha de tiro. E as teclas aqui também estão em posições bem ruins, o PAGE DOWN olha pra cima (pois é!), o DELETE olha pra baixo e o END centraliza a visão. Existe um item que faz nosso personagem voar por alguns segundos e os botões de voo também são ruins: PAGE UP sobe e o INSERT desce. A escolha das teclas foi muito infeliz por parte dos desenvolvedores.

Você pode escolher a dificuldade do jogo, mas no geral a IA é bem trabalhada e em alguns momentos se torna um pouco difícil. Os inimigos  atacam em bandos e sempre que podem tentam te cercar e muitas vezes eles conseguem, principalmente quando você não está esperando e abrem-se passagens secretas ao seu redor cheias de monstros! Tirando D'Sparril que é um pouquinho mais chato de matar, pois ele fica se teletransportando, as lutas com os chefes acabam não sendo tão difíceis, pois quando você vai enfrentá-los vai estar com um arsenal de armas e itens que acaba tornando o trabalho mais fácil do que durante a jornada até eles.

 

NOTA FINAL: 7,5 

HERETIC NÃO TINHA VERGONHA DE SER BASEADO EM DOOM EM VÁRIOS ASPECTOS, POIS MESMO COM AS SEMELHANÇAS ELE CONSEGUE SE DESTACAR, PRINCIPALMENTE COM A IDEIA DO INVENTÁRIO QUE SEM DÚVIDAS ENGRANDECE SUA GAMEPLAY!

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Mega Man (NES)

sexta-feira, 15 de julho de 2022 Postado por P.A.



Gênero: Ação / Plataforma


Fabricante: Capcom


Lançamento: 1987


Jogadores: 1 player


Se a gente for analisar um jogo pela capa, Mega Man nunca deveria ser jogado por ninguém! Afinal os caras que criaram a capa do jogo, mal sabiam quem diabos era o robozinho azul! Mas não estou aqui pra falar da capa e sim do jogo em si... O primeiro jogo que deu início a uma série de sucesso!

A história de Mega Man se passa no ano de 200X onde o cientista Dr Light criou Rock (conhecido no ocidente como Mega Man) e sua irmã Roll, para que fossem seus ajudantes no laboratório. Com o sucesso dos dois irmãos, Dr. Light em parceria com seu colega faculdade Dr. Wily, criam mais seis robôs que fariam os mais variados serviços para ajudar os humanos em suas tarefas cotidianas! Enquanto Dr. Light ficava famoso e levava muitos créditos por suas criações, Dr. Wily ficou com inveja de não ter o reconhecimento e sucesso que seu colega e resolveu roubar os seis robôs e reprogramou-os para que fossem do mal! Ele não quis roubar Rock e Roll, pois achava que dois ajudantes de laboratório não seriam úteis em combate e não ajudariam nos seus planos malignos. Então, sem ter outra alternativa, Dr. Light reprogramou Rock Man para que ele deixasse de ser apenas um ajudante em tarefas básicas e pudesse ter habilidades de combate para lutar contra esses robôs.

Tela de seleção de fases

Assim que começamos o jogo, podemos notar uma novidade em jogos pra época: o game nos dá a oportunidade de escolher livremente o caminho por qual seguir, sem uma ordem obrigatória. Cada um pode jogar na ordem que quiser e derrotar os robôs que bem entender primeiro. Sem falar que o jogo apresenta ainda a habilidade de obter os poderes dos robôs inimigos! Porém, o jogo apresenta um conceito baseado em "pedra, papel e tesoura", onde cada poder tem vantagem contra o outro. O que pode tornar sua missão mais fácil se você souber qual é a sequência correta pra enfrentar os Robot Masters e usar os poderes que for absorvendo.

Os controles são simples: com o botão B você atira e com A você pula. Apertando START você abre o menu de seleção de armas onde pode variar entre as habilidades que roubou dos chefes. 

Uma coisa que me incomoda no jogo é que a gente não consegue sair de uma fase após entrar nela. Quando entrar numa fase você só tem duas alternativas: ou passa por ela e derrota seu o chefe ou perde todas as vidas e dá game over. Você pode revisitar uma fase já concluída, mas ao entrar nela de novo você vai ter que passar por ela mais uma vez.

Outro ponto que me incomoda - não apenas nesse primeiro jogo como na série toda - é o fato de você lutar contra todos os chefes pra poder chegar na fortaleza do Dr Wily. Ao chegar lá você encontrará alguns sub-chefes e além deles terá que enfrentar todos os Robot Masters novamente. Sinceramente acho isso uma besteira; nós já derrotamos todos eles antes não vejo necessidade além de querer alongar o tempo do jogo com personagens repetidos!

Uma das características mais marcantes não só desse jogo, como de toda série Mega Man é a sua dificuldade elevada. E esse primeiro jogo talvez seja o mais difícil, pois no futuro o robozinho ia ganhar algumas habilidades importantes pra facilitar sua vida (como o Dash), além do fato de que no primeiro jogo não havia save ou passwords, o que te obriga a zerar numa única jogada. 

Assim como inúmeros jogos da época, em Mega Man surgem inimigos infinitos e isso ajuda a elevar a dificuldade do jogo. Não importa quantos inimigos você mate, eles vão continuar aparecendo! E em alguns momentos é possível notar pequenos slowdowns quando inimigos vão surgindo na tela; coisa que também era característica em alguns jogos da época já que o console não conseguia processar tudo que estava acontecendo na tela ao mesmo tempo!

Graficamente Mega Man cumpre bem seu papel, ainda mais por ser um jogo de 1987. Cada cenário é característico do Robot Master daquele local, dando diversidade ao jogo. Apesar de alguns momentos só ter um fundo todo de uma cor, no geral o jogo consegue ser acima da média pra época. Os sprites também são bem detalhados, principalmente do personagem principal e dos Robot Masters, tornado-os de fácil identificação com suas características. 

O poder do Gustman é o mais inútil do jogo, mas serve pra pegar o Magnet Beam na fase do Elecman

A trilha sonora é muito bem composta, com músicas cativantes e que combinam com a ação do jogo. Nas batalhas contra os chefes as músicas se encaixam perfeitamente e ditam o clima da batalha. Os efeitos sonoros são os clássicos barulhinhos de jogos da época, mas não comprometem e cumprem bem o seu papel.

Algumas curiosidades: o primeiro jogo da série foi o único a apresentar apenas seis robôs como chefes, e não oito como suas sequências. Foi o único também a mostrar um medidor de pontos, que era uma coisa bem normal em jogos da época, apesar de ser bem fútil!


NOTA FINAL: 7,5

A ESTREIA DO ROBOZINHO AZUL NO NINTENDINHO ERA DESAFIADORA PORÉM MUITO DIVERTIDA; ALÉM  DE JÁ DITAR UMA CARTILHA QUE SERIA SEGUIDA PELOS PRÓXIMOS JOGOS DA SÉRIE!

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Top 7 - Temas pós-apocalípticos em jogos

terça-feira, 25 de janeiro de 2022 Postado por P.A.

E o ano de 2022 começa exatamente como o ano de 2021 terminou: com um vírus maldito infectando e matando pessoas ao redor do globo. E enquanto escrevo esse artigo, estou confinado em meu quarto, pois positivei para COVID. 

Obrigado chineses, não basta ganhar a maioria das medalhas nas Olimpíadas e ainda passar em primeiro lugar nos vestibulares, ainda tenham que fuder ainda mais a gente!

Por décadas os videogames tem nos mostrado cada vez mais jogos que ilustram o fim do mundo. E nós adoramos jogar jogos assim... Porém, agora estamos vivendo uma época de pandemia, apesar de ainda longe de ser o fim do mundo como nos jogos. O jogo chamado VIDA não é tão legal assim não é mesmo? 
 
Se você está lendo esse artigo nos dias atuais, certamente você assim como eu, não aguenta mais ouvir falar do COVID. Jornais, sites, televisão, rádio e até conversando com seus amigos o assunto não é diferente.
Se você está lendo isso do futuro, meus parabéns! Você sobreviveu ao caos causado por tudo isso. E por alguma milagre eu ainda não abandonei o blog, mesmo postando duas vezes por ano.
 
E não deixa de ser bizarro pensar em tudo que está acontecendo. Quando em nossas vidas pensamos que passaríamos por algo desse tipo? Milhares de pessoas contaminadas, pessoas reclusas em suas casas, cidades enormes com ruas completamente vazias, lojas fechadas, pessoas tendo que usar máscara pra ir pra qualquer lugar...
Com certeza estamos acostumados a ver isso em filmes e em jogos de videogame, mas sentir tudo isso na pela é realmente assustador.

E aproveitando este momento, comecei a pensar em jogos com temática do fim do mundo. Não que eu ache que o Coronavírus vai acabar com o mundo, mas o cenário caótico que ele nos deixou (principalmente no início da pandemia em 2020) é bem similar ao de um pré-apocalipse.
 
Entendam, a lista é sobre o FATOR que causou o fim do mundo e não os melhores jogos pós-apocalípticos. Esse é um assunto pra outro dia!
Então vamos a nossa lista com os sete temas mais comuns que causaram o apocalipse nos jogos!


7 - Apocalipse
Jogos que usam esta temática:
Darksider
 

Ok, esse não é tão comum assim. Afinal eu só me lembro dele na série Darksiders!
Mas o que pode ser mais apocalíptico que o próprio fucking APOCALIPSE? Pois é...
No jogo controlamos Guerra, um dos quatro cavaleiros do apocalipse que foi enviado à Terra para tentar trazer equilíbrio para o universo causado pela guerra entre céu e inferno. Batalha essa de forças tão superiores que durou mais de cem anos e devastou a Terrra, deixando o planeta na completa ruína!
 
 
 
6 - Máquinas
Jogos que usam esta temática: Horizon Zero Dawn
 

Horizon mostra um futuro pós-apocalíptico onde as máquinas criaram consciência própria e começaram a se multiplicar ao ponto de extinguir a humanidade. No século XXI, uma empresa de tecnologia chamada FARO (que não era do Rodrigo), estava criando robôs de combate. Porém devido a uma falha de programação os robôs ficaram hostis e começaram a consumir biomassa como combustível e se multiplicar desenfreadamente, o que culminou na quase extinção total da raça humana.


5 - Invasão demoníaca
Jogos que usam esta temática: Doom 2: Hell on Earth


Depois dos eventos do primeiro jogo; nosso herói Doom Guy acreditava que tudo tinha acabado, mas ao chegar na Terra descobre que os demônios conseguiram invadir nosso planeta e o dizimaram quase por completo além de matar milhões de pessoas. Agora nosso herói tem que lutar para evitar que os demônios consigam  destruir a raça humana e o nosso planeta inteiro; ou na pior das hipóteses; enviar os sobreviventes pro espaço em grandes naves pra evitar a extinção da raça humana.


4 - Invasão alienígena
Jogos que usam esta temática: Resistance; Crysis

A franquia Resistance cria uma realidade alternativa, onde alguns eventos-chave do século XX não ocorreram da maneira como os livros de história nos contam. A Grande Depressão, a Segunda Guerra Mundial e o aparecimento dos nazistas na Alemanha não aconteceram, e isso criou uma configuração mundial bem diferente. Configuração essa que é colocada em xeque quando, em 1908, um asteroide cai na Rússia, carregando um misterioso vírus alienígena, chamado de Chimera, que infecta humanos e os transforma em supersoldados que passam a lutar em nome da “civilização” alienígena. Em 1951, a Europa já está praticamente devastada pelo ataque alien e o mundo a beira da dominação.

 

O primeiro Crysis se passa no ano de 2020  (eita!), onde um grupo de arqueólogos estava pesquisando possíveis evidências de que existiam traços de uma civilização alienígena em uma ilha norte coreana. Porém é óbvio que a coisa  sai do controle e um grupo de soldados é mandado pra resgatar os cientistas. No final, os heróis pensam ter destruído os alienígenas em uma grande explosão, porém eles só ficaram mais fortes e agora querem expandir seu domínio pra outros locais colocando todo o planeta em risco.


3 - Desastres ambientais 
Jogos que usam esta temática: Cadillacs & Dinossaurs; Rage; Disaster Report

Desde que me conheço por gente escuto falar que os humanos ainda vão acabar com o planeta; rios secando, florestas sendo desmatadas e calotas polares derretendo mais rápido que o normal vão acabar levando nosso mundo à ruína. 
No clássico Cadillacs & Dinossaurs, após inúmeros desastres naturais causados pela poluição, a humanidade entra em colapso e os sobreviventes são obrigados a viver por séculos em cidades subterrâneas. Ao voltar para a superfície, no ano de 2513, os humanos descobrem que a Terra foi repovoada por dinossauros, que a princípio eram dóceis e conviviam de forma pacífica com os humanos, até que começaram a sofrer ataques de uma gangue chamada Black Marketers. Isso fez com que os dinossauros se tornassem hostis com os humanos e começassem a atacar povoados. E agora você e seus amigos tem que sair por aí dando porrada em caras maus e até esmurrar um  dinossauro bem no meio da cara se for preciso. 

Em Rage a premissa é que um meteoro atingiu a Terra e dizimou todo o planeta. Para  evitar a extinção completa os humanos criaram as Arcas: abrigos subterrâneos espalhados pelo mundo que manteriam algumas pessoas escolhidas em estado criogênico e que seriam abertas depois de algum período de tempo para que essas pessoas repovoassem o planeta. Mesmo assim, ainda teve muitas pessoas que estavam fora da arca que conseguirem ter a sorte de sobreviver ao meteoro. O problema agora era sobreviver ao caos e violência que restaram no planeta sem leis.

A série Disaster Report, nasceu no PlayStation 2 e segue viva até hoje, apesar de ser mais conhecida no Japão. O jogo funciona como uma espécie de simulador de sobrevivência, onde nós controlamos pessoas comuns que tem que sobreviver à terríveis acidentes naturais. A série já abordou temas como tsunamis, terremotos, tornados, maremotos, enchentes e incêndios...


2 - Guerras 
Jogos que usam esta temática: Fallout; Metro; This War of Mine

Fallout é um jogo pós-apocalíptico que se passa no ano de 2077, onde a escassez de petróleo e tensões políticas entre EUA e China acabam provocando uma guerra nuclear. O governo dos EUA, como precaução, construiu vários abrigos nucleares chamados Vaults e mandou para esses abrigos cidadãos americanos que foram escolhidos por sua condição de saúde pensando numa possível repovoação no futuro após os eventos catastróficos da guerra.

Depois de uma grande guerra nuclear, o planeta ficou completamente devastado e inabitável na superfície, por conter níveis elevados de radiação que impedem que a população sobreviva por muito tempo respirando o ar contaminado. Essa é a premissa de METRO 2033! O jogo leva esse nome devido aos sobreviventes que se refugiaram nos metrôs da cidade e tentam sobreviver com a escassez de recursos e enfrentando os terríveis mutantes que nasceram com a radiação das bombas.

Nos mundo dos jogos estamos acostumados  sempre a jogos de guerra com muitos tiros, explosões e mortes pra todo lado; com nossos personagens travado batalhas heroicas contra seus oponentes. Porém, em This War of Mine, a temática é bem mais realista e triste. No jogo entramos na pele de civis que precisam juntar recursos e concluir tarefas básicas para simplesmente tentar prolongar suas vidas num cenário caótico e destruído pela guerra.


1 - Zumbis
Jogos que usam esta temática: Resident Evil, The Last of Us, Left 4 Dead

A história da série Resident Evil começa com um acidente biológico numa mansão ao redor de Raccon City, onde uma empresa chamada Umbrella fazia experimentos científicos e é claro que um dia uma grande merda aconteceu e um vírus acabou se espalhando e contaminando quase todos que trabalhavam lá. Equipes especiais da polícia local são enviadas para investigar e a operação não acaba nada bem. Em pouco tempo a infecção se espalhou pela cidade e logo o vírus sofreria mutações e se espalharia pelo mundo contaminando milhões de pessoas.

Em The Last of  Us, o mundo foi devastado por uma cepa mutada do fungo Cordyceps - o bizarro é que o cordyceps existe realmente. Milhões de pessoas são infectadas e se transformam em uma espécie de zumbis agressivos ao serem mordidas por outros infectados ou por inalar esporos dos fungos contaminados. Os poucos humanos sobreviventes tentam procurar um local seguro ao mesmo tempo em que buscam por uma possível cura estudando possíveis pessoas que se mostraram imunes ao fungo, mesmo após levar uma mordida de um infectado.

A história de Left 4 Dead nos mostra um mundo destruído por um vírus altamente transmissível que destrói todas as funções cerebrais das pessoas infectadas tornando elas zumbis altamente  agressivos. Pior que isso, em determinadas pessoas o vírus sofre mutações e os transforma em monstros ainda mais perigosos. No meio de toda essa bagunça quatro pessoas aparentemente imunes se unem para tentar encontrar um local que seja seguro e não esteja infestado de hordas de zumbis famintos.