The Sims (PC)

quinta-feira, 11 de junho de 2009 Postado por Tristan.ccm



Gênero:
Simulação


Fabricante: Maxis / Eletronic Arts


Lançamento: 2000


Jogadores: 1 player






Na maioria das vezes, quando jogamos um game encarnamos um papel, nos tornamos por uma hora ou duas alguém bem diferente do que somos. Fugir da realidade pode ser considerado por muitos algo ruim, mas para nós, gamers das antigas (ou não), fazer parte de outra realidade e ser um ninja, um piloto de corrida ou um guerreiro medieval, mesmo que via joystick, é uma saudável diversão ou até uma forma de espantar o stress do dia-a-dia.

Era assim que eu pensava até que surgiu The Sims. Nesse jogo, você sai da sua rotina e cai numa rotina idêntica a que várias pessoas passam todos os dias. Sua missão é criar uma família e fazer com que ela seja feliz. Você começa construindo uma casa, mas a grana inicial é curta, o que obriga seus Sims a trabalhar pelo pão de cada dia, que também é pago. Uma casa não é só paredes, portanto é preciso instalar itens básicos para qualquer ser humano: é preciso uma cama para seu Sim dormir, uma privada para ele fazer as necessidades, etc., e tudo isso, lógico, é pago. Nada muito diferente do que faria no mundo real uma pessoa que deseja constituir sua própria família (e acreditem, eu sei do que estou falando).

Talvez esse seja, ao mesmo tempo, o grande defeito e a maior qualidade do jogo: a rotina. Comer, dormir, se relacionar com outras pessoas, trabalhar, tudo isso se repete o tempo todo, enquanto você controla essas ações para que seus Sims não fiquem tristes ou irritados, com várias barras como as de cansaço e fome no vermelho. Quem odeia rotina logo vai achar isso repetitivo, quem ama essa ordem natural das coisas vai cuidar de seus Sims por horas e horas a fio, fazendo seus personagens mais bem-sucedidos que ele próprio.

Eu confesso que não gostei desse jogo, afinal como já disse sou dos que jogam games para ser o que não posso ser na vida real, porém o jogo tem zilhões de fãs, que se sentem atraídos por esse negócio que não conseguiu me fisgar, essa "simulação de vida em família". Mas não ouso dizer que estou certo ou errado, pois cheguei à conclusão de que o jogo foi feito para ser exatamente como a rotina: ame ou odeie. E seja feliz com isso.



NOTA FINAL: 8,0
THE SIMS COM CERTEZA CRIOU DOIS TIPOS DE JOGADORES: OS QUE FOGEM DELE E OS QUE O AMAM. E AMBOS ESTÃO CERTOS EM FAZER ISSO!
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3 comments:

Bolaxa Boyy disse...

Pelo post Tristan!!

e puts, esse the sims marcou minha infancia =)

minha casa valia 500 Mil (um lixo ¬¬)

mais pelo post tristan !!!

e parabéns equipe do museum =D

Anônimo disse...

Eu lembro a primeira vez que joguei The Sims - foi o primeiro jogo crackeado que coloquei no meu antigo K6-2 rs.

Eu gostei pra caramba do jogo na época - era revolucionário. Só existia ele - sem essa de expansões, de objetos estranhos, nem nada. Uma maravilha.

Passava horas e horas jogando isso - pra mim era tudo mágico e muito real. Para a época, considero os gráficos, possibilidades e propostas desse primeiro jogo da franquia como revolucionário.

Bela análise!

P.A. disse...

Acho que o Tristam relatou muito bem o que o jogo é em si...

Eu particularmente adoro o jogo, mas de fato, é meio enjoativo ficar na monotonia do dia-a-dia!

Msm assim, jogo fantástico!

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