Mega Man (NES)

sexta-feira, 15 de julho de 2022 Postado por P.A.



Gênero: Ação / Plataforma


Fabricante: Capcom


Lançamento: 1987


Jogadores: 1 player


Se a gente for analisar um jogo pela capa, Mega Man nunca deveria ser jogado por ninguém! Afinal os caras que criaram a capa do jogo, mal sabiam quem diabos era o robozinho azul! Mas não estou aqui pra falar da capa e sim do jogo em si... O primeiro jogo que deu início a uma série de sucesso!

A história de Mega Man se passa no ano de 200X onde o cientista Dr Light criou Rock (conhecido no ocidente como Mega Man) e sua irmã Roll, para que fossem seus ajudantes no laboratório. Com o sucesso dos dois irmãos, Dr. Light em parceria com seu colega faculdade Dr. Wily, criam mais seis robôs que fariam os mais variados serviços para ajudar os humanos em suas tarefas cotidianas! Enquanto Dr. Light ficava famoso e levava muitos créditos por suas criações, Dr. Wily ficou com inveja de não ter o reconhecimento e sucesso que seu colega e resolveu roubar os seis robôs e reprogramou-os para que fossem do mal! Ele não quis roubar Rock e Roll, pois achava que dois ajudantes de laboratório não seriam úteis em combate e não ajudariam nos seus planos malignos. Então, sem ter outra alternativa, Dr. Light reprogramou Rock Man para que ele deixasse de ser apenas um ajudante em tarefas básicas e pudesse ter habilidades de combate para lutar contra esses robôs.

Tela de seleção de fases

Assim que começamos o jogo, podemos notar uma novidade em jogos pra época: o game nos dá a oportunidade de escolher livremente o caminho por qual seguir, sem uma ordem obrigatória. Cada um pode jogar na ordem que quiser e derrotar os robôs que bem entender primeiro. Sem falar que o jogo apresenta ainda a habilidade de obter os poderes dos robôs inimigos! Porém, o jogo apresenta um conceito baseado em "pedra, papel e tesoura", onde cada poder tem vantagem contra o outro. O que pode tornar sua missão mais fácil se você souber qual é a sequência correta pra enfrentar os Robot Masters e usar os poderes que for absorvendo.

Os controles são simples: com o botão B você atira e com A você pula. Apertando START você abre o menu de seleção de armas onde pode variar entre as habilidades que roubou dos chefes. 

Uma coisa que me incomoda no jogo é que a gente não consegue sair de uma fase após entrar nela. Quando entrar numa fase você só tem duas alternativas: ou passa por ela e derrota seu o chefe ou perde todas as vidas e dá game over. Você pode revisitar uma fase já concluída, mas ao entrar nela de novo você vai ter que passar por ela mais uma vez.

Outro ponto que me incomoda - não apenas nesse primeiro jogo como na série toda - é o fato de você lutar contra todos os chefes pra poder chegar na fortaleza do Dr Wily. Ao chegar lá você encontrará alguns sub-chefes e além deles terá que enfrentar todos os Robot Masters novamente. Sinceramente acho isso uma besteira; nós já derrotamos todos eles antes não vejo necessidade além de querer alongar o tempo do jogo com personagens repetidos!

Uma das características mais marcantes não só desse jogo, como de toda série Mega Man é a sua dificuldade elevada. E esse primeiro jogo talvez seja o mais difícil, pois no futuro o robozinho ia ganhar algumas habilidades importantes pra facilitar sua vida (como o Dash), além do fato de que no primeiro jogo não havia save ou passwords, o que te obriga a zerar numa única jogada. 

Assim como inúmeros jogos da época, em Mega Man surgem inimigos infinitos e isso ajuda a elevar a dificuldade do jogo. Não importa quantos inimigos você mate, eles vão continuar aparecendo! E em alguns momentos é possível notar pequenos slowdowns quando inimigos vão surgindo na tela; coisa que também era característica em alguns jogos da época já que o console não conseguia processar tudo que estava acontecendo na tela ao mesmo tempo!

Graficamente Mega Man cumpre bem seu papel, ainda mais por ser um jogo de 1987. Cada cenário é característico do Robot Master daquele local, dando diversidade ao jogo. Apesar de alguns momentos só ter um fundo todo de uma cor, no geral o jogo consegue ser acima da média pra época. Os sprites também são bem detalhados, principalmente do personagem principal e dos Robot Masters, tornado-os de fácil identificação com suas características. 

O poder do Gustman é o mais inútil do jogo, mas serve pra pegar o Magnet Beam na fase do Elecman

A trilha sonora é muito bem composta, com músicas cativantes e que combinam com a ação do jogo. Nas batalhas contra os chefes as músicas se encaixam perfeitamente e ditam o clima da batalha. Os efeitos sonoros são os clássicos barulhinhos de jogos da época, mas não comprometem e cumprem bem o seu papel.

Algumas curiosidades: o primeiro jogo da série foi o único a apresentar apenas seis robôs como chefes, e não oito como suas sequências. Foi o único também a mostrar um medidor de pontos, que era uma coisa bem normal em jogos da época, apesar de ser bem fútil!


NOTA FINAL: 7,5

A ESTREIA DO ROBOZINHO AZUL NO NINTENDINHO ERA DESAFIADORA PORÉM MUITO DIVERTIDA; ALÉM  DE JÁ DITAR UMA CARTILHA QUE SERIA SEGUIDA PELOS PRÓXIMOS JOGOS DA SÉRIE!

Plataforma:


2 comments:

Hyper Emerson disse...

Bom ver o blog ativo de novo!

Vinicius Gabriel disse...

Verdade. Cheguei a fazer alguns comentários pelo Facebook nesse e em outros posts, mas eles somem por algum motivo. Adoro esse blog, sempre revisito ele, o Playstation 2 Eterno também.
Sou muito apegado ao passado, odeio despedidas, me corta o coração ver tão pouco movimento por parte do público por aqui e consequentemente por parte da equipe da página.
Abraço.

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