Os Jogos (quase) Esquecidos no Tempo (3)
ESPECIAL: Jogos de Anime e Mangá
É, ultimamente o mundo anda cada vez mais atrás da cultura japonesa, e quem conduz o carro de frente são os animes e mangás, que em sua maioria mostram muitos aspectos da cultura nipônica(além da língua). Até mesmo os tradicionais gibis de super-heróis têm cada vez mais adotado elementos de mangá, como a dinâmica e a narrativa; até aqui no Brasil, a Turma da Mônica já ganhou uma versão mangá! Bom, a questão é que este terreno já vinha sendo preparado há décadas pelos japas, e a prova disso é a imensa quantidade de jogos baseados nos mangás e animes que foram(e continuam sendo) lançados e, mais tarde, exportados(ainda que sem tradução) como meio de divulgação da cultura Otaku. Fazendo uma chave na série dos jogos desconhecidos, vou postar aqui os jogos que, além de nunca terem tido uma tradução(e por isso são quase desconhecidos) foram baseados nos animes e mangás(e que boa parte deles eu conheci antes mesmo dos Emuladores), muitos destes, aliás, que também nunca chegaram ao Brasil.
Dragon Ball Z Super Butouden 2(Snes)


A quantidade de jogos de Dragon Ball é proporcional ao número de episódios do anime. E mesmo hoje em dia são lançados mais e mais novos jogos para a franquia, como a bem recebida série Budokai(pra Playstation 2) e Legacy of Goku(pra GBA)! Só a série Super Butouden teve três jogos, ainda no Super Nintendo, além de uma versão para Mega Drive. O segundo jogo(que eu comprei na Venezuela de uma locadora falida, anos antes de Dragon Ball Z chegar no Brasil) é o primeiro que permite jogar com os super-saiyajins; a história se passa durante a saga do Cell e também mostra dois dos filmes da série(o primeiro Super Butouden se passa na saga do Freeza e o terceiro na saga do Majin Buu) e no modo story só é possível escolher entre quatro personagens(Gohan, Vegeta, Trunks e Picollo), mas no modo Versus é possível escolher entre oito personagens, além de dois secretos(Goku e Brolly). Jogo bem difícil, com muitos níveis de dificuldade, opções, golpes e músicas bem trabalhadas. Nada como lançar um Kame-Hame-Ha!
Natsuki Crisis Battle(Snes)


Quem vê meu perfil no Orkut deve se perguntar: "De que raio de mangá é esse desenho do avatar?" A resposta é Natsuki Crisis, o mangá que eu mais lamento nunca ter sido traduzido(e ainda sonho que um dia chegue ao Brasil). Lançado no auge da série Street Fighter, este jogo acabou sendo um sucesso no Japão, não só graças ao sucesso do mangá, mas por trazer certos elementos que o diferenciam do Street Fighter(como os cenários bem desenhados, a interatividade e alguns lutadores que usam estilos de chão, coisa inexistente nos games de luta da época). Uma grande pena ele nunca ter ganhado uma versão americana, dos jogos de luta é um dos meus preferidos.
Hamelin no Violin Hiki(Snes)


Este foi um dos poucos desta lista que achei uma tradução BOA, e ainda por cima pro Português! O jogo é inspirado no mangá de Hamelin no Violin Hiki(O Violinista de Hamelin), lançado muito tempo atrás lá na terra do sushi. Inspirado nas fábulas antigas(aliás, o próprio mangá tem um jeitão de conto de fada), em que os heróis usam instrumentos musicais pra fazerem magias. Neste jogo, o jogador controla o Hamel, herói da história, mas o destaque vai mesmo pra sua parceira, a menina Flute, que o segue pra cima e pra baixo(que nem o Tails em Sonic 2); enquanto Hamel pode lançar ataques e magias com seu violino(algumas com comandos parecidos com os golpes dos jogos de luta), Flute usa roupas que a transformam em um monte de animais e objetos(que servem como armas, veículos ou mesmo plataformas). Teve também um anime, mas com a história ligeiramente diferente, e que não foi muito bem animado(apesar de terem caprichado na trilha sonora; natural, já que o cara que faz o celo do Hamel é ninguém menos que Yuji Ueda!). Dá pra ver pelo Youtube, quem tiver curiosidade: http://www.youtube.com/watch?v=KTy8SgaA4Vs
GS Mikami(Snes)


A série Ghost Sweeper Mikami(Mikami Caça-Fantasma, mais ou menos) é quase como se fosse uma versão japonesa de Os Caça-Fantasmas(inclusive com o mesmo toque de humor, mas mais sombrio), e é muito querida em alguns países que falam Espanhol(mais ou menos quanto Sailor Moon é aqui no Brasil, com a vantagem de não ser um anime "pra meninas"). No papel da bela e gananciosa caçadora de fantasmas, o jogador precisa recolher alguns itens que completam uma estátua que aprisiona um espírito(que por sinal é o chefe final); estes itens estão na posse de espíritos malignos poderosos(os chefes de fase). A jogabilidade de GS Mikami lembra bastante o jogo Valis de Mega Drivel. A única tristeza é que a maior parte do humor acaba se perdendo, na falta de uma tradução.
Hiper Iria(Snes)
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Tá, este jogo é bem complicado de jogar pra quem não entende japonês... mas assim que se aprende a jogar fica muito agradável. Baseado no filme de animação Iria: The Zeiran, a mercenária Iria deseja ser uma caçadora de recompensas tão boa quanto o irmão. Existem diversas missões que podem ser escolhidas à vontade(como as fases de Megaman) e uma infinidade de armas(que precisam ser compradas com o dinheiro das missões). Novamente, na falta de tradução, acaba ficando bem complicado entender os objetivos de cada missão(por sorte os continues são infinitos). Entre uma missão e outra existe uma mini-fase de nave, em que se controla Iria num "planador que vira asa-delta", para recolher itens e algumas armas como bombas... ou só pra perder energia e tornar as missões ainda mais difíceis.
Kishin Douji Zenki 2/Zenki Deneiraibu(Snes)


Eis aqui outro anime que eu lamento nunca ter chegado ao Brasil. Este jogo faz parte de uma série de três(depois eu falo dos outros dois), mas com certeza é o melhor deles. A grande diferença está na jogabilidade, que se divide em duas formas completamente diferentes: nas fases o jogador controla a garota Chiaki, para reunir itens e energia. Já contra os chefes, Chiaki pode invocar Zenki para lutar(ou ela mesma se arriscar, se o jogador for louco), e o esquema de jogo muda: em vez de uma mera luta à lá Street Fighter, os ataques de Zenki se carregam em uma barra, que, ao estar carregada no nível que o jogador desejar, deve apertar um botão para a barra parar de carregar e poder executar sua ação(quanto mais cheia a barra, mais forte os ataques, embora ataques mais poderosos consumam muita energia). São quatro tipos de ações diferentes, desde um mero soco ou chute até um tiro carregado ou uma magia. Os inimigos atacam de diversas formas e alguns são bem fortes... mas é claro, nenhum jogo de anime é bom sem cutscenes, e Zenki 2 está cheio delas, desde as animações dos ataques até as simples cenas da história; destaque para a invocação de Zenki, antes das batalhas.
Kendo Rage(Snes)


Mais um jogo semelhante a Valis, mas com uma ambientação mais... colorida. Este jogo usa muitos elementos referentes ao Kendô(arte marcial com espada) e possui algumas cutscenes bem PEBAS, além dos cenários e inimigos serem meio... infantis. Fora isso, é um jogo até bastante divertido; a espada da personagem Jo tem diversos poderes, que mudam de acordo com certas esferas coloridas que se pegam nas fases. O que espanta neste jogo é a dificuldade(aliada a uma jogabilidade que poderia ser melhor), ainda nas primeiras fases, e que só piora no decorrer do jogo(as últimas fases são de tirar a paciência de qualquer um); outro destaque vai para a tradução, que é bem ruinzinha. É engraçado com um jogo com tantas más qualidades ainda assim possa ser divertido(e bem engraçado, em algumas partes)! Um ótimo desafio pra quem gosta de jogos difíceis(como eu, hehe).
Neon Genesis Evangelion(Nintendo 64)


Da minha lista, Evangelion é um dos poucos animes que ganhou uma versão brasileira(embora nunca tenha passado na TV aberta). O único problema é que seu jogo pode ser um pouco maçante nas primeiras fases pra quem não é fã do anime; o jogo conta toda a história da série(com mais ou menos destaque para algumas partes), obviamente tudo em japonês. Cada fase tem uma jogabilidade diferente(embora a de algumas seja parecida); algumas são de luta, enquanto em outras é preciso cumprir uma missão que envolve desde perseguir um robô(no velho esquema de corrida alternando entre botões, como no jogo de corrida dos cem metros e natação dos Olympic Games) até mesmo sincronizar os movimentos com uma música, fases de tiro ao alvo e até mesmo fases com um esquema similar ao de Zenki 2; de todos, este é talvez um dos jogos mais versáteis. Ainda para quem é fã do anime, quanto mais semelhante ao desenho forem as ações no decorrer do jogo, mais parecidas vão ser as cutscenes(por exemplo, se perder um braço na luta contra o monstro com braços de lâminas, o Eva vai arrancar um dos braços dele e pôr no lugar do braço perdido); por outro lado, é possível ainda conseguir cenas que não estão no anime(como uma cena secreta na fase da sincronia com a música). A menos que seja fã de carteirinha da série, não recomendo usar este jogo no emulador; além de não existir tradução, os controles no teclado ficam bem complicados em todas as fases, até mesmo nas fases de treino.
Ring Ni Kakero(Snes)


Este é o jogo do anime mais odiado pela maioria dos fãs mais doentes de Cavaleiros do Zodíaco(porque o autor de CDZ preferiu durante anos continuar escrevendo Ring Ni Kakero do que CDZ)! O jogo conta a história da primeira série de Ring Ni Kakero, desde que o protagonista Seiya Ryuji começou a lutar nos ringues até conhecer seus amigos. De todos os jogos de luta, este é um dos que tem a jogabilidade mais diferente(e complicada). Apesar de poder se movimentar pelo ringue livremente, e socar os oponentes com o botão L, o verdadeiro esquema está nos ataques especiais: eles são feitos de forma semelhante aos de Zenki 2, quando a barra de poder está cheia é possível lançar os ataques especiais(que são necessários para vencer os oponentes, não adianta só ficar socando com L). Os ataques são tão fortes que chegariam a ser absurdos para um jogo de Boxe, se não fosse baseado num anime; alguns golpes fazem os oponentes voarem e baterem no teto, e alguns os lançam pra fora do ringue, abrindo crateras na arquibancada(obviamente, quando isso ocorre, a visão do jogo muda para cutscenes animadas)! Quando acontece um Knockdown(ou um arremesso pra fora do ringue) é preciso apertar os botões diversas vezes para o personagem voltar, antes que o tempo acabe. Apesar de ser bem maluco, o jogo é muito divertido(e lembra DEMAIS Cavaleiros do Zodíaco, não só nas cutscenes, mas em toda a dinâmica). Duvido que alguém consiga zerá-lo de forma mais gloriosa do que eu: não apenas humilhei o último oponente, surrando-o de Perfect, como também o arremessei PRA FORA DO ESTÁDIO, com um gancho bem dado!
Ossu!! Karate-bu(Snes)


"Mais um clone de Street Fighter, Azrael?!" Longe disso. Baseado em um dos dez mais longos mangás da história, este jogo tem uma das jogabilidades mais originais dos jogos de luta. O esquema dos combates é semelhante a Street Fighter, King of Fighters e demais jogos do gênero, com uma diferença fundamental: após sofrer um nocaute, se tiver energia suficiente na barra de poder, o personagem pode se levantar(apertando o botão de soco diversas vezes) pra lutar de novo(até três vezes por round) com parte da barra de life recarregada; recurso semelhante foi adotado nos jogos dos Cavaleiros do Zodíaco para Playstation 2. O modo Story é um dos maiores que já vi num jogo de luta, e nele tem uma surpresa, uma mudança drástica no personagem... No modo Versus é possível usar TODOS os personagens do jogo(existem apenas dois secretos), além de existirem vários modos de jogo, semelhantes aos de DBZ Super Butouden 2(como o Tournament).
É, ultimamente o mundo anda cada vez mais atrás da cultura japonesa, e quem conduz o carro de frente são os animes e mangás, que em sua maioria mostram muitos aspectos da cultura nipônica(além da língua). Até mesmo os tradicionais gibis de super-heróis têm cada vez mais adotado elementos de mangá, como a dinâmica e a narrativa; até aqui no Brasil, a Turma da Mônica já ganhou uma versão mangá! Bom, a questão é que este terreno já vinha sendo preparado há décadas pelos japas, e a prova disso é a imensa quantidade de jogos baseados nos mangás e animes que foram(e continuam sendo) lançados e, mais tarde, exportados(ainda que sem tradução) como meio de divulgação da cultura Otaku. Fazendo uma chave na série dos jogos desconhecidos, vou postar aqui os jogos que, além de nunca terem tido uma tradução(e por isso são quase desconhecidos) foram baseados nos animes e mangás(e que boa parte deles eu conheci antes mesmo dos Emuladores), muitos destes, aliás, que também nunca chegaram ao Brasil.
Dragon Ball Z Super Butouden 2(Snes)


A quantidade de jogos de Dragon Ball é proporcional ao número de episódios do anime. E mesmo hoje em dia são lançados mais e mais novos jogos para a franquia, como a bem recebida série Budokai(pra Playstation 2) e Legacy of Goku(pra GBA)! Só a série Super Butouden teve três jogos, ainda no Super Nintendo, além de uma versão para Mega Drive. O segundo jogo(que eu comprei na Venezuela de uma locadora falida, anos antes de Dragon Ball Z chegar no Brasil) é o primeiro que permite jogar com os super-saiyajins; a história se passa durante a saga do Cell e também mostra dois dos filmes da série(o primeiro Super Butouden se passa na saga do Freeza e o terceiro na saga do Majin Buu) e no modo story só é possível escolher entre quatro personagens(Gohan, Vegeta, Trunks e Picollo), mas no modo Versus é possível escolher entre oito personagens, além de dois secretos(Goku e Brolly). Jogo bem difícil, com muitos níveis de dificuldade, opções, golpes e músicas bem trabalhadas. Nada como lançar um Kame-Hame-Ha!
Natsuki Crisis Battle(Snes)


Quem vê meu perfil no Orkut deve se perguntar: "De que raio de mangá é esse desenho do avatar?" A resposta é Natsuki Crisis, o mangá que eu mais lamento nunca ter sido traduzido(e ainda sonho que um dia chegue ao Brasil). Lançado no auge da série Street Fighter, este jogo acabou sendo um sucesso no Japão, não só graças ao sucesso do mangá, mas por trazer certos elementos que o diferenciam do Street Fighter(como os cenários bem desenhados, a interatividade e alguns lutadores que usam estilos de chão, coisa inexistente nos games de luta da época). Uma grande pena ele nunca ter ganhado uma versão americana, dos jogos de luta é um dos meus preferidos.
Hamelin no Violin Hiki(Snes)


Este foi um dos poucos desta lista que achei uma tradução BOA, e ainda por cima pro Português! O jogo é inspirado no mangá de Hamelin no Violin Hiki(O Violinista de Hamelin), lançado muito tempo atrás lá na terra do sushi. Inspirado nas fábulas antigas(aliás, o próprio mangá tem um jeitão de conto de fada), em que os heróis usam instrumentos musicais pra fazerem magias. Neste jogo, o jogador controla o Hamel, herói da história, mas o destaque vai mesmo pra sua parceira, a menina Flute, que o segue pra cima e pra baixo(que nem o Tails em Sonic 2); enquanto Hamel pode lançar ataques e magias com seu violino(algumas com comandos parecidos com os golpes dos jogos de luta), Flute usa roupas que a transformam em um monte de animais e objetos(que servem como armas, veículos ou mesmo plataformas). Teve também um anime, mas com a história ligeiramente diferente, e que não foi muito bem animado(apesar de terem caprichado na trilha sonora; natural, já que o cara que faz o celo do Hamel é ninguém menos que Yuji Ueda!). Dá pra ver pelo Youtube, quem tiver curiosidade: http://www.youtube.com/watch?v=KTy8SgaA4Vs
GS Mikami(Snes)


A série Ghost Sweeper Mikami(Mikami Caça-Fantasma, mais ou menos) é quase como se fosse uma versão japonesa de Os Caça-Fantasmas(inclusive com o mesmo toque de humor, mas mais sombrio), e é muito querida em alguns países que falam Espanhol(mais ou menos quanto Sailor Moon é aqui no Brasil, com a vantagem de não ser um anime "pra meninas"). No papel da bela e gananciosa caçadora de fantasmas, o jogador precisa recolher alguns itens que completam uma estátua que aprisiona um espírito(que por sinal é o chefe final); estes itens estão na posse de espíritos malignos poderosos(os chefes de fase). A jogabilidade de GS Mikami lembra bastante o jogo Valis de Mega Drivel. A única tristeza é que a maior parte do humor acaba se perdendo, na falta de uma tradução.
Hiper Iria(Snes)
.jpg)

Tá, este jogo é bem complicado de jogar pra quem não entende japonês... mas assim que se aprende a jogar fica muito agradável. Baseado no filme de animação Iria: The Zeiran, a mercenária Iria deseja ser uma caçadora de recompensas tão boa quanto o irmão. Existem diversas missões que podem ser escolhidas à vontade(como as fases de Megaman) e uma infinidade de armas(que precisam ser compradas com o dinheiro das missões). Novamente, na falta de tradução, acaba ficando bem complicado entender os objetivos de cada missão(por sorte os continues são infinitos). Entre uma missão e outra existe uma mini-fase de nave, em que se controla Iria num "planador que vira asa-delta", para recolher itens e algumas armas como bombas... ou só pra perder energia e tornar as missões ainda mais difíceis.
Kishin Douji Zenki 2/Zenki Deneiraibu(Snes)


Eis aqui outro anime que eu lamento nunca ter chegado ao Brasil. Este jogo faz parte de uma série de três(depois eu falo dos outros dois), mas com certeza é o melhor deles. A grande diferença está na jogabilidade, que se divide em duas formas completamente diferentes: nas fases o jogador controla a garota Chiaki, para reunir itens e energia. Já contra os chefes, Chiaki pode invocar Zenki para lutar(ou ela mesma se arriscar, se o jogador for louco), e o esquema de jogo muda: em vez de uma mera luta à lá Street Fighter, os ataques de Zenki se carregam em uma barra, que, ao estar carregada no nível que o jogador desejar, deve apertar um botão para a barra parar de carregar e poder executar sua ação(quanto mais cheia a barra, mais forte os ataques, embora ataques mais poderosos consumam muita energia). São quatro tipos de ações diferentes, desde um mero soco ou chute até um tiro carregado ou uma magia. Os inimigos atacam de diversas formas e alguns são bem fortes... mas é claro, nenhum jogo de anime é bom sem cutscenes, e Zenki 2 está cheio delas, desde as animações dos ataques até as simples cenas da história; destaque para a invocação de Zenki, antes das batalhas.
Kendo Rage(Snes)


Mais um jogo semelhante a Valis, mas com uma ambientação mais... colorida. Este jogo usa muitos elementos referentes ao Kendô(arte marcial com espada) e possui algumas cutscenes bem PEBAS, além dos cenários e inimigos serem meio... infantis. Fora isso, é um jogo até bastante divertido; a espada da personagem Jo tem diversos poderes, que mudam de acordo com certas esferas coloridas que se pegam nas fases. O que espanta neste jogo é a dificuldade(aliada a uma jogabilidade que poderia ser melhor), ainda nas primeiras fases, e que só piora no decorrer do jogo(as últimas fases são de tirar a paciência de qualquer um); outro destaque vai para a tradução, que é bem ruinzinha. É engraçado com um jogo com tantas más qualidades ainda assim possa ser divertido(e bem engraçado, em algumas partes)! Um ótimo desafio pra quem gosta de jogos difíceis(como eu, hehe).
Neon Genesis Evangelion(Nintendo 64)


Da minha lista, Evangelion é um dos poucos animes que ganhou uma versão brasileira(embora nunca tenha passado na TV aberta). O único problema é que seu jogo pode ser um pouco maçante nas primeiras fases pra quem não é fã do anime; o jogo conta toda a história da série(com mais ou menos destaque para algumas partes), obviamente tudo em japonês. Cada fase tem uma jogabilidade diferente(embora a de algumas seja parecida); algumas são de luta, enquanto em outras é preciso cumprir uma missão que envolve desde perseguir um robô(no velho esquema de corrida alternando entre botões, como no jogo de corrida dos cem metros e natação dos Olympic Games) até mesmo sincronizar os movimentos com uma música, fases de tiro ao alvo e até mesmo fases com um esquema similar ao de Zenki 2; de todos, este é talvez um dos jogos mais versáteis. Ainda para quem é fã do anime, quanto mais semelhante ao desenho forem as ações no decorrer do jogo, mais parecidas vão ser as cutscenes(por exemplo, se perder um braço na luta contra o monstro com braços de lâminas, o Eva vai arrancar um dos braços dele e pôr no lugar do braço perdido); por outro lado, é possível ainda conseguir cenas que não estão no anime(como uma cena secreta na fase da sincronia com a música). A menos que seja fã de carteirinha da série, não recomendo usar este jogo no emulador; além de não existir tradução, os controles no teclado ficam bem complicados em todas as fases, até mesmo nas fases de treino.
Ring Ni Kakero(Snes)


Este é o jogo do anime mais odiado pela maioria dos fãs mais doentes de Cavaleiros do Zodíaco(porque o autor de CDZ preferiu durante anos continuar escrevendo Ring Ni Kakero do que CDZ)! O jogo conta a história da primeira série de Ring Ni Kakero, desde que o protagonista Seiya Ryuji começou a lutar nos ringues até conhecer seus amigos. De todos os jogos de luta, este é um dos que tem a jogabilidade mais diferente(e complicada). Apesar de poder se movimentar pelo ringue livremente, e socar os oponentes com o botão L, o verdadeiro esquema está nos ataques especiais: eles são feitos de forma semelhante aos de Zenki 2, quando a barra de poder está cheia é possível lançar os ataques especiais(que são necessários para vencer os oponentes, não adianta só ficar socando com L). Os ataques são tão fortes que chegariam a ser absurdos para um jogo de Boxe, se não fosse baseado num anime; alguns golpes fazem os oponentes voarem e baterem no teto, e alguns os lançam pra fora do ringue, abrindo crateras na arquibancada(obviamente, quando isso ocorre, a visão do jogo muda para cutscenes animadas)! Quando acontece um Knockdown(ou um arremesso pra fora do ringue) é preciso apertar os botões diversas vezes para o personagem voltar, antes que o tempo acabe. Apesar de ser bem maluco, o jogo é muito divertido(e lembra DEMAIS Cavaleiros do Zodíaco, não só nas cutscenes, mas em toda a dinâmica). Duvido que alguém consiga zerá-lo de forma mais gloriosa do que eu: não apenas humilhei o último oponente, surrando-o de Perfect, como também o arremessei PRA FORA DO ESTÁDIO, com um gancho bem dado!
Ossu!! Karate-bu(Snes)


"Mais um clone de Street Fighter, Azrael?!" Longe disso. Baseado em um dos dez mais longos mangás da história, este jogo tem uma das jogabilidades mais originais dos jogos de luta. O esquema dos combates é semelhante a Street Fighter, King of Fighters e demais jogos do gênero, com uma diferença fundamental: após sofrer um nocaute, se tiver energia suficiente na barra de poder, o personagem pode se levantar(apertando o botão de soco diversas vezes) pra lutar de novo(até três vezes por round) com parte da barra de life recarregada; recurso semelhante foi adotado nos jogos dos Cavaleiros do Zodíaco para Playstation 2. O modo Story é um dos maiores que já vi num jogo de luta, e nele tem uma surpresa, uma mudança drástica no personagem... No modo Versus é possível usar TODOS os personagens do jogo(existem apenas dois secretos), além de existirem vários modos de jogo, semelhantes aos de DBZ Super Butouden 2(como o Tournament).
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Uma coisa que eu preciso destacar é que a única coisa comum em todos estes jogos(além do fato de serem baseados em anime/mangá) é a excelente trilha sonora de todos eles; alguns têm músicas clássicas em seu repertório(como Evangelion e Hamelin no Violin), enquanto outros usam músicas baseadas nos respectivos animes e alguns têm trilha sonora exclusiva(como Dragon Ball Z), mas todas, sem exceção, são muito boas! Existem muito mais jogos baseados em anime e mangá, mas estes foram alguns dos que mais me agradaram. Na próxima parte desta séria, a segunda(e última) parte dos jogos baseados em animes e mangás. A série dos "Ilustres Desconhecidos" continua!
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