Toy Story (SNES)
Gênero: Plataforma
Fabricante: Psygnosis / Disney Interactive
Lançamento: 1995
Jogadores: 1 player
Aproveitando que o filme Toy Story 3 foi confirmado para junho, e com esse pedido esperando há um tempão lá na comunidade do Orkut, decidi trazer à vocês o game inspirado no primeiro filme da franquia. Eu já falei aqui no blog de como filmes inspirados em games costumam fazer água, e ao que tudo indica o inverso também ocorre. Embora esse jogo não seja tão ruim assim, ele não consegue ser tão bom quanto o filme.
A história é a mesma que vimos no cinema: o caubói Woody é o brinquedo preferido do garoto Andy e se orgulha disso, mas com a chegada de um novo brinquedo, o astronauta Buzz Lightyear, ele perde cartaz. Em meio à briga pelo posto de "brinquedo número um", os dois acabam se perdendo durante a mudança de Andy, e Woody terá que não só salvar seu desafeto como convencê-lo de que ele é um brinquedo.
Embora o enredo seja o mesmo do filme, tem algumas coisas no jogo que fogem completamente dele: por duas vezes, Buzz é o chefe da fase e luta contra Woody (numa, Woody está tendo um pesadelo onde Buzz é um astronauta gigante com bombas e lasers de verdade; noutra, eles lutam no estacionamento da lanchonete Planet Pizza). Além disso, os assustadores brinquedos de Sid (um destruidor de brinquedos) atacam Woody, coisa que não acontece no filme. Porém, nas partes da película que foram retratadas a reprodução é convincente, como na fase em que Woody e Buzz andam num carrinho de controle remoto para tentar alcançar os outros brinquedos no caminhão da mudança de Andy.
No quesito "sons e gráficos", a Psygnosis está de parabéns: os gráficos não ficam devendo nada aos consoles de gerações posteriores, como o Playstation, pois mesmo tendo só 16 bits o SNES conseguia dar ao jogo um visual em "falso 3D" parecido com o do filme. No som, temos até vozes digitalizadas (infelizmente diferentes da dublagem dos filmes, onde Tom Hanks faz a voz de Woody), com direito a Buzz soltando seu clássico "to the infinity, and beyond!" e a versões "midizadas" das músicas do filme.
Infelizmente, o jogo pra mim tem um grande problema: tendo em vista que seu público-alvo era o mesmo do filme, ou seja, crianças, ele podia ser um pouquinho mais fácil! Veja bem: Woody pode começar com uma a cinco vidas (escolhe-se isso no menu inicial), e cada uma delas é perdida ou se ele cair num abismo infinito ou se ele perder todas as cinco estrelas que medem sua energia. O problema é que é praticamente impossível passar pela fase sem sofrer danos, achar algo que recarregue sua energia então, nem se fala! Assim, zerar o jogo não é tarefa fácil para os pequeninos que puxavam a saia da mãe gritando "compra, mãe" ao ver o jogo na prateleira. A última fase (com Buzz usando suas asas para levar ele e Woody ao carro dos pais de Andy) é digna da série "Duro de Passar", pois não tem como reduzir a velocidade do voo e dependendo do que você trombar é uma vida a menos.
Toy Story pode ter sido um dos melhores desenhos da Disney, mas o game que ele gerou não conseguiu ser tão divertido. Se o grau de dificuldade tivesse levado em conta quem iria acabar jogando, talvez ele tivesse tido tanto sucesso quanto outro jogo baseado em desenho da Disney, o já resenhado Alladim (que me lembrava o primeiro Prince of Persia em algumas fases). Mas, tirando esse pecado, é um bom jogo, mesmo não sendo tão bom assim.
NOTA FINAL: 8,2
TOY STORY É UM JOGO ATÉ LEGAL, MAS SE EU TIVER DE ESCOLHER, ACHO MELHOR VER O FILME.
Fabricante: Psygnosis / Disney Interactive
Lançamento: 1995
Jogadores: 1 player
Aproveitando que o filme Toy Story 3 foi confirmado para junho, e com esse pedido esperando há um tempão lá na comunidade do Orkut, decidi trazer à vocês o game inspirado no primeiro filme da franquia. Eu já falei aqui no blog de como filmes inspirados em games costumam fazer água, e ao que tudo indica o inverso também ocorre. Embora esse jogo não seja tão ruim assim, ele não consegue ser tão bom quanto o filme.
A história é a mesma que vimos no cinema: o caubói Woody é o brinquedo preferido do garoto Andy e se orgulha disso, mas com a chegada de um novo brinquedo, o astronauta Buzz Lightyear, ele perde cartaz. Em meio à briga pelo posto de "brinquedo número um", os dois acabam se perdendo durante a mudança de Andy, e Woody terá que não só salvar seu desafeto como convencê-lo de que ele é um brinquedo.
Embora o enredo seja o mesmo do filme, tem algumas coisas no jogo que fogem completamente dele: por duas vezes, Buzz é o chefe da fase e luta contra Woody (numa, Woody está tendo um pesadelo onde Buzz é um astronauta gigante com bombas e lasers de verdade; noutra, eles lutam no estacionamento da lanchonete Planet Pizza). Além disso, os assustadores brinquedos de Sid (um destruidor de brinquedos) atacam Woody, coisa que não acontece no filme. Porém, nas partes da película que foram retratadas a reprodução é convincente, como na fase em que Woody e Buzz andam num carrinho de controle remoto para tentar alcançar os outros brinquedos no caminhão da mudança de Andy.
No quesito "sons e gráficos", a Psygnosis está de parabéns: os gráficos não ficam devendo nada aos consoles de gerações posteriores, como o Playstation, pois mesmo tendo só 16 bits o SNES conseguia dar ao jogo um visual em "falso 3D" parecido com o do filme. No som, temos até vozes digitalizadas (infelizmente diferentes da dublagem dos filmes, onde Tom Hanks faz a voz de Woody), com direito a Buzz soltando seu clássico "to the infinity, and beyond!" e a versões "midizadas" das músicas do filme.
Infelizmente, o jogo pra mim tem um grande problema: tendo em vista que seu público-alvo era o mesmo do filme, ou seja, crianças, ele podia ser um pouquinho mais fácil! Veja bem: Woody pode começar com uma a cinco vidas (escolhe-se isso no menu inicial), e cada uma delas é perdida ou se ele cair num abismo infinito ou se ele perder todas as cinco estrelas que medem sua energia. O problema é que é praticamente impossível passar pela fase sem sofrer danos, achar algo que recarregue sua energia então, nem se fala! Assim, zerar o jogo não é tarefa fácil para os pequeninos que puxavam a saia da mãe gritando "compra, mãe" ao ver o jogo na prateleira. A última fase (com Buzz usando suas asas para levar ele e Woody ao carro dos pais de Andy) é digna da série "Duro de Passar", pois não tem como reduzir a velocidade do voo e dependendo do que você trombar é uma vida a menos.
Toy Story pode ter sido um dos melhores desenhos da Disney, mas o game que ele gerou não conseguiu ser tão divertido. Se o grau de dificuldade tivesse levado em conta quem iria acabar jogando, talvez ele tivesse tido tanto sucesso quanto outro jogo baseado em desenho da Disney, o já resenhado Alladim (que me lembrava o primeiro Prince of Persia em algumas fases). Mas, tirando esse pecado, é um bom jogo, mesmo não sendo tão bom assim.
NOTA FINAL: 8,2
TOY STORY É UM JOGO ATÉ LEGAL, MAS SE EU TIVER DE ESCOLHER, ACHO MELHOR VER O FILME.
Plataforma:
SNES
5 comments:
vcs cometeram um pequeno erro:
Toy Story TAMBEM tem para Mega Drive
Fora isso,review excelente
Eu considero Toy Story um jogão, principalmente a versão de Megadrive (um dos poucos casos de multiplataforma que ficaram BEM melhores no mega), e não, não prefira assistir apenas o filme: não é todo jogo baseado em filmes que fica tão bom como Toy Story, e quando esse fenômeno acontece, agente tem mais é que aproveitar mesmo!!
Mas amigo, vc deu nota 8.2 pro jogo, e diz no comentário final "TOY STORY É UM JOGO ATÉ LEGAL, MAS SE EU TIVER DE ESCOLHER, ACHO MELHOR VER O FILME" ... Não está um pouco contraditório?? XD
Toy Story sem dúvida é um jogo bem divertido, eu me lembro que no snes tinha uma manha. Se não me engano na primeira fase, tinha tipo uma estante de mesa ( aquela que aparece na segunda imagem do post perto de uns soldadinhos), era só subir na mesa, ir bem no cantinho onde o personagem quase caía, se agachar e ficar dando aquelas chicotadas que ele dava. Aí eu me lembro que abria alguma coisa, só não sei o que.
concordo com o cabeçudo melhor ver o filme doque jogar o jogo
A versão do Mega Drive é melhor por ter mais sons, já que o SNES não tem
isso no hardware!
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