007: Tomorrow Never Dies (Playstation)
Gênero: Tiro em Terceira Pessoa
Fabricante: Black Ops Entertainment e Eletronic Arts
Lançamento: 1999
Jogadores: 1 player
"Bond. James Bond."
Semana retrasada foi o aniversário de 50 anos dos filmes de James Bond e, de quebra, teve também o dia do aniversário do criador do 007, Ian Flemming (dia 28/05). Já que mais um filme vai ser lançado este ano (Skyfall, e com outro previsto para 2014), nada melhor para comemorar do que falar de um dos bons jogos do personagem; como o P.A. já resenhou o mais aclamado dos games (Goldeneye para Nintendo 64), vou falar então sobre outro dos melhores e, ao mesmo tempo, mais injustiçados games do espião mais famoso dos cinemas: 007: Tomorrow Never Dies (O Amanhã Nunca Morre, na versão brasileira).
Baseado no filme homônimo, 007: Tomorrow Never Dies segue a mesma história: James Bond descobre que Sílvio Santos Elliot Carver, um magnata das telecomunicações e jornalismo, pretende começar uma guerra para destruir a Rede Globo derrubar o Governo Chinês, que havia negado exclusividade a seus direitos de transmissão (um dos poucos vilões do Bond que não querem dominar o Mundo, só as comunicações na Ásia...). Como Elliot iniciou seus planos fazendo um navio de guerra britânico entrar sem autorização em águas chinesas (alterando o sinal de radar do navio), a guerra seria entre China e Inglaterra, é portanto uma missão para o agente inglês impedir que a guerra aconteça. E claro, pegar uma ou duas garotas no caminho, como sempre...
O game começa na missão pré-créditos (numa versão mais estendida do que aparece no filme): James Bond invade um bazar ilegal de armas que está prestes a ser bombardeado pela inteligência Britânica; ele descobre, entretanto, que um jato está carregado com duas ogivas nucleares. 007 acaba com os traficantes e depois foge no jato, enquanto o bazar é bombardeado, para finalmente surgir a apresentação (cantada pela Sheryl Crow), numa versão idêntica à do filme, apenas com os créditos alterados. Esta primeira parte do game serve para demonstrar toda sua capacidade: o jogador invade o bazar no melhor estilo Metal Gear, destrói um radar, troca tiros com os traficantes de armas e até mesmo esquia em uma certa parte (a cena de Bond saltando com o pára-quedas com a estampa da bandeira britânica não está no filme original; na verdade, ela é uma homenagem a outro filme: 007: O Espião que me Amava).
A primeira coisa que literalmente salta à vista são os gráficos, mostrando a capacidade da mídia em CD, os gráficos de Tomorrow Never Dies estão melhores que os de Goldeneye... Mas não muito. A maior parte da capacidade gráfica foi utilizada nas cutscenes (principalmente a abertura), que são quase todas ripadas do filme (até o leão da Metro Goldwin-Meyer aparece!). Os gráficos dos cenários e dos personagens são aqueles típicos quadradões do Playstation, mas cumprem bem seu papel e reproduzem bem os cenários do filme. É claro que a sonoplastia não poderia ficar atrás, além de versões de todas as músicas do filme (incluindo variações do tema de Bond), o game conta ainda com muitas músicas exclusivas; além disso, tanto a trilha sonora como a dublagem do game sempre receberam críticas muito positivas, apesar de haverem muitas missões que não estão no filme e a dublagem de James Bond não ser feita por Pierce Brosnam, e sim pelo ator Adam Blackwood, que também dublou Bond em mais três games: The World Is Not Enough, Agent Under Fire e 007 Racing.
A questão da jogabilidade, entretanto, é o ponto mais controverso de Tomorrow Never Dies, principalmente se comparado com o game Goldeneye. Diferente de seu antecessor, Tomorrow Never Dies não se passa em Primeira Pessoa, mas sim em Terceira Pessoa (como a série Tomb Raider no Playstation). Para os fãs de Goldeneye, isto foi um ponto negativo (exceto para aqueles que, como eu, preferem perspectiva em Terceira Pessoa do que em Primeira), mas não tão grave quanto a ausência de um modo Multiplayer. O modo Multiplayer foi um dos principais motivos para o sucesso de Goldeneye, e sua ausência em Tomorrow Never Dies foi muito sentida pelos jogadores, que esperavam pelo menos jogar com/contra um parceiro. Além disso, existem bem menos armas em Tomorrow Never Dies que em Goldeneye.
Tirando o lado da comparação com Goldeneye, por outro lado, a jogabilidade de Tomorrow Never Dies está muito boa para um shooter; a mira automática faz uma grande diferença na velocidade das missões (é possível mirar também em primeira pessoa, segurando o botão R1). Diferente de outros games, os inimigos não são "míopes" ou "vesgos", se eles virem o jogador, mesmo a uma distância que não possam ser vistos, irão atirar e acertar com precisão. Comparando novamente com Goldeneye, há algumas vantagens: a saúde é mostrada na tela (sem precisar pausar), e Bond também mostra sinais de quando está muito ferido, além de, em Tomorrow Never Dies, o jogador ter várias vidas, ao invés de ter sempre que usar Continue; a perspectiva em Terceira Pessoa possibilita uma visão mais ampla do cenário, facilitando ao jogador saber para onde ir, de que lado estão atirando, etc. Tudo isto torna o game de Playstation realmente mais rápido e dinâmico. Uma vantagem que veio de Goldeneye (e que o P.A. elogiou bastante em sua resenha) é o "dano localizado"; é possível por exemplo atirar nas pernas do oponente para incapacitá-lo (só é pena que não é possível desarmá-los como em Perfect Dark). Além de tudo isso, Tomorrow Never Dies conta ainda com missões que têm jogabilidade diferente, como fugir esquiando ou até mesmo pilotar o carro de James Bond (que ele dirige por controle remoto no filme).
Dois anos depois de Goldeneye, os fãs de James Bond ainda estavam muito acostumados com seus padrões (principalmente a jogabilidade); isto, aliado ao fato de Tomorrow Never Dies ser mais curto que Goldeneye, serviu para que o game de Playstation não fizesse tanto sucesso quanto o de Nintendo 64 e recebesse muitas críticas negativas, mesmo pela mídia especializada da época. Entretanto, não se pode negar as qualidades de Tomorrow Never Dies; a verdade é que, pra um jogo lançado 2 anos depois de Goldeneye, ele poderia realmente ter sido um pouco melhor, mas ainda é um excelente e divertido shooter de ação. Qualquer fã de 007 com certeza aprova este jogo, senão pelo game em si, pelo menos pelas excelentes CGs e a sonografia.
MAIS UM DOS ÓTIMOS GAMES DE JAMES BOND, LANÇADO UM POUCO TARDE, MAS COM A QUALIDADE QUE OS FÃS DE BOND MERECEM. SÓ FALTOU MESMO UM MODO MULTIPLAYER PARA SER PERFEITO.
Fabricante: Black Ops Entertainment e Eletronic Arts
Lançamento: 1999
Jogadores: 1 player
"Bond. James Bond."
Semana retrasada foi o aniversário de 50 anos dos filmes de James Bond e, de quebra, teve também o dia do aniversário do criador do 007, Ian Flemming (dia 28/05). Já que mais um filme vai ser lançado este ano (Skyfall, e com outro previsto para 2014), nada melhor para comemorar do que falar de um dos bons jogos do personagem; como o P.A. já resenhou o mais aclamado dos games (Goldeneye para Nintendo 64), vou falar então sobre outro dos melhores e, ao mesmo tempo, mais injustiçados games do espião mais famoso dos cinemas: 007: Tomorrow Never Dies (O Amanhã Nunca Morre, na versão brasileira).
Aqui é possível fazer de novo as missões, escutar as músicas, ver os vídeos, mudar a dificuldade etc.
"Toma por não me ligar no dia seguinte, fdp!"
O game começa na missão pré-créditos (numa versão mais estendida do que aparece no filme): James Bond invade um bazar ilegal de armas que está prestes a ser bombardeado pela inteligência Britânica; ele descobre, entretanto, que um jato está carregado com duas ogivas nucleares. 007 acaba com os traficantes e depois foge no jato, enquanto o bazar é bombardeado, para finalmente surgir a apresentação (cantada pela Sheryl Crow), numa versão idêntica à do filme, apenas com os créditos alterados. Esta primeira parte do game serve para demonstrar toda sua capacidade: o jogador invade o bazar no melhor estilo Metal Gear, destrói um radar, troca tiros com os traficantes de armas e até mesmo esquia em uma certa parte (a cena de Bond saltando com o pára-quedas com a estampa da bandeira britânica não está no filme original; na verdade, ela é uma homenagem a outro filme: 007: O Espião que me Amava).
É claro que aqui toca o Bond's Theme!
Essa merecia entrar pro "Momentos 'Eu sou Fodão!'"
A mira automática te salva, antes mesmo de você ver os oponentes
Momento Sonic 3... que belo cenário
Dois anos depois de Goldeneye, os fãs de James Bond ainda estavam muito acostumados com seus padrões (principalmente a jogabilidade); isto, aliado ao fato de Tomorrow Never Dies ser mais curto que Goldeneye, serviu para que o game de Playstation não fizesse tanto sucesso quanto o de Nintendo 64 e recebesse muitas críticas negativas, mesmo pela mídia especializada da época. Entretanto, não se pode negar as qualidades de Tomorrow Never Dies; a verdade é que, pra um jogo lançado 2 anos depois de Goldeneye, ele poderia realmente ter sido um pouco melhor, mas ainda é um excelente e divertido shooter de ação. Qualquer fã de 007 com certeza aprova este jogo, senão pelo game em si, pelo menos pelas excelentes CGs e a sonografia.
Quem disse que não tem visão em Primeira Pessoa?
MAIS UM DOS ÓTIMOS GAMES DE JAMES BOND, LANÇADO UM POUCO TARDE, MAS COM A QUALIDADE QUE OS FÃS DE BOND MERECEM. SÓ FALTOU MESMO UM MODO MULTIPLAYER PARA SER PERFEITO.
Plataforma:
Playstation
7 comments:
olha, não sei dizer. comparar Tomorrow Never Die com Goldeneye e World is not Enough é covardia,verdade. mas poxa, não poderiam ter colocado em primeira pessoa assim como no N64? a Sony tentou inovar, mas infelizmente não teve o mesmo sucesso. eu nem conseguia jogar uma hora desse game, nem mesmo com cheats. me lembrou um Syphon Filther estrelado por um ator famoso. deve ser uma boa para os fãs do PS1
Esse jogo é difícil, Muito difícil. Só consegui terminar com Cheats na época, e mesmo assim achei Goldeneye muito melhor.
A fidelidade com o filme é bem limitada, além de Goldeneye não ser linear como esse jogo.
Joguei demais esse jogo e adorava! Acho que ele realmente é injustiçado, eu me diverti muito com ele.
Faltou dizer que a jogabilidade é copiada do Syphon Filter... Até a forma como o personagem corre é parecida com a do Gabriel do Syphon Filter... Chega a dar a impressão que foi usada a mesma engine, soh mudado os personagens, cenários e história....
Eu nunca tive PS1, mas cheguei a fechar uns poucos jogos na casa das primas, como esse. Me diverti bastante com ele, especialmente por não ter ficado presa às características do Goldeneye. Saudades!
Eu tinha um PS1 e me lembro que zerei esse game 2 vezes e na penúltima fase (me corrijam se eu estiver errado) você joga com a mulher e tem que derrubar o helicóptero, aquela fase demorei muito pra passar
Gostei muito desse jogo, não é melhor que GoldenEye mas é muito bom, eu prefiro jogos do 007 em terceira pessoa mesmo, acho que combina mais com o estilo do 007 por isso gostei muito dessa inovação, enquanto que em The World is not Enough pro ps1 não chegou nem perto de TND e muito menos de GoldenEye.
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