Wacky Races (NES)
Gênero: Plataforma
Fabricante: Atlus
Lançamento: 1992
Jogadores: 1 player
Existem jogos que nos marcam por nos remeterem à um sentimento muito bom chamado nostalgia. Aquelas imagens na nossa cabeça de quando éramos pirralhos e jogávamos videogame por horas e nossa única preocupação era que ninguém chutasse o fio do controle na última fase... Tempos árduos, nos tornando homens de verdade numa época onde o Merthiolate ainda ardia.
Porém às vezes essas memórias nos confundem e fazem com quem imaginemos coisas até demais, como achar que um jogo simples é muito foda. É o caso de Wacky Races e minha infância!
Pra quem acompanha o blog à algum tempo e viu meu Top 20 dos melhores jogos do Nintendinho, viu que Wacky Races esta lá. Claro que é exagero um jogo tão simples entrar num Top 20; mas o fator nostalgia falou mais alto e ele mereceu um lugar no meu Top. E aliás, meu Top 20 do NES foi feito mais com a emoção do que com a razão; pois há vários jogos que me remetem aos meus tempos de criança e tinham que entrar no meu ranking. Mas tirando o fator nostalgia, vamos analisá-lo corretamente e com mais calma...
Primeiro de tudo, vale observar que Wakcy RACES não é um jogo de corrida.
No jogo controlamos Muttley num típico jogo de plataforma - começando da esquerda e acabando na direita - e Dick Vigarista pede a Muttley que o ajude coletando peças pra consertar seu carro, ajuda pra pegar o famoso pombo e até ajudando a salvá-lo. Curioso notar que em momento algum Muttley coleta peças e nem o pombo aparece... A história é só uma desculpa esfarrapada pra você ir passando pelas fases. E apesar de não ser um jogo de corrida, os personagens da Corrida Maluca estão presentes. Eles são os chefes de cada fase.
O jogo possui três mundos (A: fácil - B: normal - C: difícil) contendo três fases em cada um, exceto no terceiro mundo que possui quatro fases e cada fase possui três sub-fases, totalizando 30 fases. Como dito anteriormente, cada fase possui um chefe que é um dos personagens da corrida maluca.
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Coelho noiado no pogoboll do Gugu! |
Assim como os gráficos, as músicas também deixam a desejar. Parece que só tem umas três músicas ao todo - uma pra níveis abertos como florestas, outra pra níveis fechados como cavernas ou castelos e outra pros chefes - e são bem fraquinhas. Os efeitos sonoros são regulares. Nada foram do normal, mas estão na média.

Apesar das 30 fases, todas são bem curtas e mesmo no último mundo, é fácil demais. Dá pra terminar o jogo em poucas horas sem maiores problemas...
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TIRANDO O FATOR NOSTALGIA O QUE RESTOU DE BOM? POUCA COISA...
DE FATO ESSE É SÓ MAIS UM JOGO DE PLATAFORMA COMUM E ATÉ DIVERTIDO; MAS QUE FICOU DEVENDO EM VÁRIOS ASPECTOS!
Plataforma:
NES