Top 20 - Os melhores games do Nintendo 64
Atendendo aos pedidos do respeitável público, estou eu aqui fazendo mais uma lista top. Bem, eu já sei que vai ter uns 90 comentários do tipo "você colocou o game X na posição errada" ou "você esqueceu do game Y", mas fazer o quê, lista top é assim mesmo. Antes de mais nada, eu gostaria de agradecer a galera que me indicou para esse trabalho, essa é a prova de que estão reconhecendo meu valor aqui no blog, e isso é uma daquelas coisas que não tem preço. Talvez eu tenha sido indicado por já ter dito umas 32165465498 vezes que o Nintendo 64 foi o mais injustiçado dos consoles. Pra mim, se não fosse a burrada homérica da Nintendo de não ter dotado o N64 de um drive de CDs ele teria colocado PSX e Saturn no bolso! Ele teve vários jogos memoráveis, e eu trouxe a vocês os que, na minha humilde opinião, são os melhores entre os melhores:


Eu nunca gostei muito de Mario Party, pois acho um saco ficar movendo meu personagem como se ele fosse um peão de Banco Imobiliário. Porém, não tem como negar que o game tem suas qualidades, seja pelos minigames criativos, seja pelo multiplayer divertido. Eu coloquei o terceiro porque, ao meu ver, ele tem história (fraca, mas pelo menos tem) e os minigames são bem legais. Se ele não fosse bom, não estaríamos jogando Mario Party 8 no Wii.


Os monstros de bolso perderam muito ao deixarem o RPG dos títulos de Game Boy de lado em troca de um game onde se entrava diretamente nas batalhas. Quem estava acostumado a perambular por Vermillion e Saffron City dificilmente engoliu as batalhas sem história e com a narração do irmão mais novo do Galvão Bueno, mas como era um game de Pokemón agradou uma parte dos fãs dos monstrinhos, pois tinha belos gráficos dos golpes.


George Lucas sabe como ninguém como se faz um merchandising. Perto dele, o Milton Nevez é um vendedor de balas no farol. Ao lançar a nova trilogia de Star Wars, que contava a origem do vilão Darth Vader, Lucas percebeu que as corridas de bigas espaciais (Pods, em inglês) do Episódio 1 (lançado no Brasil com o título de "A ameaça fantasma") podiam render um game de corrida no estilo de Wipeout, do Saturn. Era um bom game de corrida, mas não era tão empolgante quanto os comerciais da época davam a entender.


Figurinha carimbada na maioria dos fliperamas até hoje, Cruis'n USA foi lançado antes mesmo do "meia-quatro" surgir (nos arcades é possível até mesmo ver o logo "Ultra 64", antigo nome do console). No N64, ele chegou igualzinho, com seus carros copiados de modelos reais, seu enredo americanófilo de cruzar o país de costa a costa e, ainda bem, com a peituda de biquini te dando o troféu quando você vencia (que no console ganhou uma camiseta colada, a Nintendo e sua merda de puritanismo!).


Assim como o P.A. fez no top 20 do SNES, eu ia falar só de games exclusivos do N64, mas tive de abrir excessões. Esse jogo é uma delas, pois saiu também para PS1. Esqueça os personagens mal desenhados e os cenários cheios de neblina, o legal do jogo é que, além de ser o primeiro game em 3D do cabeça-de-teia, o enredo é inspirado totalmente nos gibis, e há varios inimigos clássicos do Aranha para combater (uma ausência sentida: Duende Verde!). As teias não são infinitas, e o aracnídeo parece que deu uma passada em Hyrule para aprender com o Link como se mira num inimigo à distância (mas sem a Navi, graças a São Myiamoto!). Existem games melhores do Aranha, mas não no N64.


Para mim, o que liga nesse game é o multiplayer, que como o Azrael falou parece um Metal Slug em 3D. Eu não curti muito o Story Mode, pois algumas fases fariam até mesmo o Boogerman vomitar, porém o game tem uma vasta legião de fãs, e eu é que não sou louco de discordar deles. Se você não se importa em ter de nadar no esgoto ou de ter de rolar uma bola de merda, Conker vai divertí-lo, e muito.


Imagine se o soldado casca-grossa Joe Rambo fosse dar uma passeada pelo Jurassic Park e você vai ter uma idéia do que acontece nesse game. Com armas que vão de canhões laser ao mais básico arco-e-flecha, você deve dar cabo dos dinos que infestam uma ilha, tomando cuidado para não passar de caçador a caça, pois eles mordem mesmo! Quem pensa que o jogo é só mais um FPS entre muitos do N64, vai se surpreender.


Pessoalmente eu não curto muito jogos esportivos, prefiro por exemplo ver meu Tricolaço do Morumbi em campo do que controlá-lo nos PES da vida. Porém, parece que tudo que esse bigodudo toca vira ouro! Assim como no caso do Pokemón, o RPG do game original saiu de cena, mas nesse caso foi uma mudança acertada, pois o sistema de ir direto ao jogo tem tudo a ver com os games de esporte. Some isso aos gráficos bem feitos, ao controle perfeito dos jogadores e às animações hilárias quando eles perdem e temos um jogaço!


Só mesmo o loirão pra dar cabo dos aliens e ainda catar várias minas ao mesmo tempo. Esse game aparece pois foi uma tentativa de tirar Duke da "fórmula Doom", na qual entrou depois dos primeiros games no estilo plataforma e na qual ficou preso pro resto da vida. Foi um ótimo game de tiro em terceira pessoa, mas entrou mudo e saiu calado. Uma pena.


Se teve um gênero que foi explorado à exaustão no N64, foi o FPS (tiro em primeira pessoa). Um dos melhores foi Perfect Dark, que inclusive foi relançado no Xbox 360. Boa gama de armas, gráficos matadores, tudo isso fez com que o jogo se tornasse um ícone do gênero. Pena que ele é enjoado de emular (eu nunca consegui), senão talvez ele tivesse ficado melhor ranqueado.


Como eu já disse, games de esporte não são o meu forte. Porém, como não gostar de um jogo onde é tão fácil fazer as mais cabulosas manobras em alta velocidade? Descer montanha abaixo nesse jogo faz você se sentir um Tony Halk das neves, e basta um pouco de treino para ver seu personagem extremamente bem desenhado fazendo verdadeiras loucuras (e também levando tombos que, no mundo real, seriam o paraíso dos ortopedistas). Uma ótima pedida para quem curte manobras radicais mas tem pena dos próprios ossos.


Duas palavras definem esse jogo: ação frenética. Enquanto resgata os pacatosUrsinhos Carinhosos habitantes de um planeta pacífico, você tem que meter bala numa horda de formigas alienígenas, num tiroteio de fazer inveja a muita favela carioca. Os gráficos são matadores, e existem várias armas espalhadas por aí para você dar vazão ao seu lado Capitão Nascimento. Um verdadeiro clássico, que eu nunca entendi porquê foi esquecido pela Rare.


Outro game que nasceu no N64 e voltou com força total na geração atual, Banjo-Kazooie poderia ter sido o melhor "game de mascote" do console se não fosse um certo encanador italiano. A união entre um personagem forte e burro com outro ágil e esperto não era novidade (naquela época Toejam e Earl já eram bem velhinhos), mas a dupla mostrou que tinha um potencial e tanto. Um dos games marcantes do console, indispensável a todo fã do gênero.


Se RE2 fosse um filme, iria ser daqueles que passavam no Cine Trash da Bandeirantes (aquele do Zé do Caixão, alguém lembra?). Felizmente, como jogo ele se tornou uma das vedetes do PS1. Porém, quem tinha um N64 e achava que explodir cabeças podres de zumbis era coisa apenas para o console da Sony, certamente comemorou ao saber que a Capcom conseguiu espremer o jogo até ele caber no cartucho, e ainda por cima sobrou espaço para alguns extras! Eu posso não ser fã da série, mas pra quem curte não tem lugar melhor para se divertir do que em Racoon City.


Como eu já disse no meu review sobre o jogo (por sinal o primeiro que publiquei nesse blog), SSB rompeu a escrita que existia nos jogos de luta. Sai o estilo "leva ele pro canto e espanca até morrer", e entra o "joga ele longe". Sem contar que era o primeiro jogo que trazia, de uma só vez, todos os personagens famosos da Nintendo. Onde mais Mario poderia reeditar as batalhas contra Donkey Kong que marcaram sua estréia? Onde mais podíamos ver Fox McCloud e Captain Falcon fora de suas naves? E onde mais veríamos Kirby copiando os poderes de todos eles? Enfim, um jogaço como nunca mais se viu igual.


Um legítimo sucessor de Super Mario Kart (SNES). Ele tinha tudo do game original, mas com mais itens do mal para tacar no adversário. Diversão garantida no melhor game de corrida do N64. Uma pena apenas que ele tinha poucas pistas e personagens, mas isso era facilmente esquecido quando você estava atropelando seus oponentes.


Pegue o Star Fox original, refaça a história e dê novas habilidades às naves. Pronto, está feito o melhor game da franquia, um game que nem a geração atual conseguiu superar (a não ser que o vindouro Star Fox Wii o faça). Ação e diversão garantidas num game que até hoje cativa os fãs, que ainda tentam descobrir se o pai do Fox morreu ou não.


Manter as plataformas que fizeram de Mario o símbolo da Nintendo ou criar um game inovador e totalmente em 3D? “As duas coisas, Kiko!”. Com um pé na tradição e outro na inovação, Mario 64 é considerado por muitos o melhor game da história. Ele só não venceu esse top pois competiu com outros dois jogaços, mas não pense que a medalha de bronze desmerece esse jogo: ele é algo que toda pessoa que diz que curte games deve jogar.


Como eu já disse, o N64 teve vários games de tiro em primeira pessoa, e talvez o melhor de todos tenha sido o do espião mais famoso do mundo. Uma história inspirada num filme nem tão bom assim (eu nunca vou engolir o canastrão do Pierce Brosnan), Goldeneye é até hoje referência em FPS. Um jogo que até hoje fascina os fãs do gênero.


Esse jogo não vence apenas o top 20 do N64, e não me acusem de estar puxando o saco da série por ser fã. Eu seria injusto se desse o título para outro jogo: a EGM (pra quem não sabe, é a maior revista sobre games do mundo) fez uma pesquisa sobre qual seria o melhor jogo da história. Em meio a pesos-pesados da geração atual como God of War, GTA San Andreas, Halo e Need for Speed Carbon, esse game com mais de dez anos nas costas chegou de mansinho e venceu todos eles, levando o caneco com nota máxima. Fora ele, apenas Chrono Cross (PS1) e Soul Edge (PS2) tiraram 10 em tudo. Uma prova cabal de que Zelda Ocarina of Time é a coisa que mais se aproxima do que chamamos de “o jogo perfeito”.
MENÇÕES HONROSAS
Games legais do N64, que não entraram no top 20 por pequenos detalhes:


Mais um expoente do gênero mais explorado do console, Doom 64 só não entrou no top porque chegou ao N64 igualzinho à versão para PC, e para nós, que usamos um para jogar esses clássicos do passado, vale mais a pena a versão que não necessita de emulador.


Quem jogou considera esse jogo o melhor game de nave da história. Pena que eu não consigo entrar para essa turma, pois o cartucho usava um chip especial que o torna simplesmente impossível de rodar nos emuladores. No ZNES acontecia algo parecido com Top Gear 3000, mas o problema foi solucionado, e eu espero que o mesmo ocorra com o Project 64 para que eu finalmente possa ver como é pilotar pela Aliança Rebelde no N64!


O jogo é bom, pois é como Yoshi’s Island, do SNES, mas sem aquela pequena máquina de berrar que torrava o saco de meio mundo. Além disso, a língua de Yoshi ganhou novas habilidades, como a de ajudar a escalar. Mas o game parece, e muito, um jogo do SNES, o que me leva a crer que era para ser dele mas foi parar no 64 por acidente. Ou seja, é uma Ferrari com motor de fusca: bonito, mas não anda.


Parece que a Rare gostou tanto de Mario Kart 64 que decidiu fazer sua própria versão do jogo. Porém, decidiu dar a seu game algo que o game do encanador não tinha: um enredo. Pena que não avisaram que ele não fez falta nenhuma no jogo copiado, logo era totalmente dispensável no novo jogo. Apesar de ter coisas interessantes, como as corridas com aviões, foi totalmente engolido pelo outro jogo, e hoje é lembrado apenas por ter sido o game de estréia de Banjo e Conker. Uma pena, pois é um ótimo jogo de corrida.
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Bem, esse foi meu top 20 dos melhores jogos do N64. Antes que alguém me xingue nos comentários, aí vão algumas explicações: primeiro, tem alguns jogos que não entraram pura e simplesmente por falta de espaço, caso contrário esse seria um “top 50” e meu plano médico não cobre tendinite; segundo, F-Zero e Pilotwings fizeram muito feio no N64, por isso não estão aqui; e por último, Aerofighters também não entrou por ter deixado de ser o que era no SNES para virar um simulador de vôo como muitos por aí, ficou de fora com razão.
Amigos, espero de coração que tenham gostado. Mais uma vez, muito obrigado pelo reconhecimento. Abraços e até a próxima!
20º lugar - Mario Party 3


Eu nunca gostei muito de Mario Party, pois acho um saco ficar movendo meu personagem como se ele fosse um peão de Banco Imobiliário. Porém, não tem como negar que o game tem suas qualidades, seja pelos minigames criativos, seja pelo multiplayer divertido. Eu coloquei o terceiro porque, ao meu ver, ele tem história (fraca, mas pelo menos tem) e os minigames são bem legais. Se ele não fosse bom, não estaríamos jogando Mario Party 8 no Wii.
19º lugar - Pokemón Stadium


Os monstros de bolso perderam muito ao deixarem o RPG dos títulos de Game Boy de lado em troca de um game onde se entrava diretamente nas batalhas. Quem estava acostumado a perambular por Vermillion e Saffron City dificilmente engoliu as batalhas sem história e com a narração do irmão mais novo do Galvão Bueno, mas como era um game de Pokemón agradou uma parte dos fãs dos monstrinhos, pois tinha belos gráficos dos golpes.
18º lugar - Star Wars Episode 1 - Racer


George Lucas sabe como ninguém como se faz um merchandising. Perto dele, o Milton Nevez é um vendedor de balas no farol. Ao lançar a nova trilogia de Star Wars, que contava a origem do vilão Darth Vader, Lucas percebeu que as corridas de bigas espaciais (Pods, em inglês) do Episódio 1 (lançado no Brasil com o título de "A ameaça fantasma") podiam render um game de corrida no estilo de Wipeout, do Saturn. Era um bom game de corrida, mas não era tão empolgante quanto os comerciais da época davam a entender.
17º lugar - Cruis'n USA


Figurinha carimbada na maioria dos fliperamas até hoje, Cruis'n USA foi lançado antes mesmo do "meia-quatro" surgir (nos arcades é possível até mesmo ver o logo "Ultra 64", antigo nome do console). No N64, ele chegou igualzinho, com seus carros copiados de modelos reais, seu enredo americanófilo de cruzar o país de costa a costa e, ainda bem, com a peituda de biquini te dando o troféu quando você vencia (que no console ganhou uma camiseta colada, a Nintendo e sua merda de puritanismo!).
16º lugar - Spider Man 64


Assim como o P.A. fez no top 20 do SNES, eu ia falar só de games exclusivos do N64, mas tive de abrir excessões. Esse jogo é uma delas, pois saiu também para PS1. Esqueça os personagens mal desenhados e os cenários cheios de neblina, o legal do jogo é que, além de ser o primeiro game em 3D do cabeça-de-teia, o enredo é inspirado totalmente nos gibis, e há varios inimigos clássicos do Aranha para combater (uma ausência sentida: Duende Verde!). As teias não são infinitas, e o aracnídeo parece que deu uma passada em Hyrule para aprender com o Link como se mira num inimigo à distância (mas sem a Navi, graças a São Myiamoto!). Existem games melhores do Aranha, mas não no N64.
15º lugar - Conker's Bad Fur Day


Para mim, o que liga nesse game é o multiplayer, que como o Azrael falou parece um Metal Slug em 3D. Eu não curti muito o Story Mode, pois algumas fases fariam até mesmo o Boogerman vomitar, porém o game tem uma vasta legião de fãs, e eu é que não sou louco de discordar deles. Se você não se importa em ter de nadar no esgoto ou de ter de rolar uma bola de merda, Conker vai divertí-lo, e muito.
14º lugar - Turok: Dinossaur Hunter


Imagine se o soldado casca-grossa Joe Rambo fosse dar uma passeada pelo Jurassic Park e você vai ter uma idéia do que acontece nesse game. Com armas que vão de canhões laser ao mais básico arco-e-flecha, você deve dar cabo dos dinos que infestam uma ilha, tomando cuidado para não passar de caçador a caça, pois eles mordem mesmo! Quem pensa que o jogo é só mais um FPS entre muitos do N64, vai se surpreender.
13º lugar - Mario Tennis 64


Pessoalmente eu não curto muito jogos esportivos, prefiro por exemplo ver meu Tricolaço do Morumbi em campo do que controlá-lo nos PES da vida. Porém, parece que tudo que esse bigodudo toca vira ouro! Assim como no caso do Pokemón, o RPG do game original saiu de cena, mas nesse caso foi uma mudança acertada, pois o sistema de ir direto ao jogo tem tudo a ver com os games de esporte. Some isso aos gráficos bem feitos, ao controle perfeito dos jogadores e às animações hilárias quando eles perdem e temos um jogaço!
12º lugar - Duke Nukem Zero Hour


Só mesmo o loirão pra dar cabo dos aliens e ainda catar várias minas ao mesmo tempo. Esse game aparece pois foi uma tentativa de tirar Duke da "fórmula Doom", na qual entrou depois dos primeiros games no estilo plataforma e na qual ficou preso pro resto da vida. Foi um ótimo game de tiro em terceira pessoa, mas entrou mudo e saiu calado. Uma pena.
11º lugar - Perfect Dark


Se teve um gênero que foi explorado à exaustão no N64, foi o FPS (tiro em primeira pessoa). Um dos melhores foi Perfect Dark, que inclusive foi relançado no Xbox 360. Boa gama de armas, gráficos matadores, tudo isso fez com que o jogo se tornasse um ícone do gênero. Pena que ele é enjoado de emular (eu nunca consegui), senão talvez ele tivesse ficado melhor ranqueado.
10º lugar - 1080º Snowboarding


Como eu já disse, games de esporte não são o meu forte. Porém, como não gostar de um jogo onde é tão fácil fazer as mais cabulosas manobras em alta velocidade? Descer montanha abaixo nesse jogo faz você se sentir um Tony Halk das neves, e basta um pouco de treino para ver seu personagem extremamente bem desenhado fazendo verdadeiras loucuras (e também levando tombos que, no mundo real, seriam o paraíso dos ortopedistas). Uma ótima pedida para quem curte manobras radicais mas tem pena dos próprios ossos.
9º lugar - Jet Force Gemini


Duas palavras definem esse jogo: ação frenética. Enquanto resgata os pacatos
8º lugar - Banjo-Kazooie


Outro game que nasceu no N64 e voltou com força total na geração atual, Banjo-Kazooie poderia ter sido o melhor "game de mascote" do console se não fosse um certo encanador italiano. A união entre um personagem forte e burro com outro ágil e esperto não era novidade (naquela época Toejam e Earl já eram bem velhinhos), mas a dupla mostrou que tinha um potencial e tanto. Um dos games marcantes do console, indispensável a todo fã do gênero.
7º lugar - Resident Evil 2


Se RE2 fosse um filme, iria ser daqueles que passavam no Cine Trash da Bandeirantes (aquele do Zé do Caixão, alguém lembra?). Felizmente, como jogo ele se tornou uma das vedetes do PS1. Porém, quem tinha um N64 e achava que explodir cabeças podres de zumbis era coisa apenas para o console da Sony, certamente comemorou ao saber que a Capcom conseguiu espremer o jogo até ele caber no cartucho, e ainda por cima sobrou espaço para alguns extras! Eu posso não ser fã da série, mas pra quem curte não tem lugar melhor para se divertir do que em Racoon City.
6º lugar - Super Smash Bros.


Como eu já disse no meu review sobre o jogo (por sinal o primeiro que publiquei nesse blog), SSB rompeu a escrita que existia nos jogos de luta. Sai o estilo "leva ele pro canto e espanca até morrer", e entra o "joga ele longe". Sem contar que era o primeiro jogo que trazia, de uma só vez, todos os personagens famosos da Nintendo. Onde mais Mario poderia reeditar as batalhas contra Donkey Kong que marcaram sua estréia? Onde mais podíamos ver Fox McCloud e Captain Falcon fora de suas naves? E onde mais veríamos Kirby copiando os poderes de todos eles? Enfim, um jogaço como nunca mais se viu igual.
5º lugar - Mario Kart 64


Um legítimo sucessor de Super Mario Kart (SNES). Ele tinha tudo do game original, mas com mais itens do mal para tacar no adversário. Diversão garantida no melhor game de corrida do N64. Uma pena apenas que ele tinha poucas pistas e personagens, mas isso era facilmente esquecido quando você estava atropelando seus oponentes.
4º lugar - Star Fox 64


Pegue o Star Fox original, refaça a história e dê novas habilidades às naves. Pronto, está feito o melhor game da franquia, um game que nem a geração atual conseguiu superar (a não ser que o vindouro Star Fox Wii o faça). Ação e diversão garantidas num game que até hoje cativa os fãs, que ainda tentam descobrir se o pai do Fox morreu ou não.
3º lugar - Super Mario 64


Manter as plataformas que fizeram de Mario o símbolo da Nintendo ou criar um game inovador e totalmente em 3D? “As duas coisas, Kiko!”. Com um pé na tradição e outro na inovação, Mario 64 é considerado por muitos o melhor game da história. Ele só não venceu esse top pois competiu com outros dois jogaços, mas não pense que a medalha de bronze desmerece esse jogo: ele é algo que toda pessoa que diz que curte games deve jogar.
2º lugar - Goldeneye 007


Como eu já disse, o N64 teve vários games de tiro em primeira pessoa, e talvez o melhor de todos tenha sido o do espião mais famoso do mundo. Uma história inspirada num filme nem tão bom assim (eu nunca vou engolir o canastrão do Pierce Brosnan), Goldeneye é até hoje referência em FPS. Um jogo que até hoje fascina os fãs do gênero.
1º lugar - The Legend of Zelda: Ocarina of Time


Esse jogo não vence apenas o top 20 do N64, e não me acusem de estar puxando o saco da série por ser fã. Eu seria injusto se desse o título para outro jogo: a EGM (pra quem não sabe, é a maior revista sobre games do mundo) fez uma pesquisa sobre qual seria o melhor jogo da história. Em meio a pesos-pesados da geração atual como God of War, GTA San Andreas, Halo e Need for Speed Carbon, esse game com mais de dez anos nas costas chegou de mansinho e venceu todos eles, levando o caneco com nota máxima. Fora ele, apenas Chrono Cross (PS1) e Soul Edge (PS2) tiraram 10 em tudo. Uma prova cabal de que Zelda Ocarina of Time é a coisa que mais se aproxima do que chamamos de “o jogo perfeito”.
MENÇÕES HONROSAS
Games legais do N64, que não entraram no top 20 por pequenos detalhes:
DOOM 64

Mais um expoente do gênero mais explorado do console, Doom 64 só não entrou no top porque chegou ao N64 igualzinho à versão para PC, e para nós, que usamos um para jogar esses clássicos do passado, vale mais a pena a versão que não necessita de emulador.
Star Wars: Rogue Squadron


Quem jogou considera esse jogo o melhor game de nave da história. Pena que eu não consigo entrar para essa turma, pois o cartucho usava um chip especial que o torna simplesmente impossível de rodar nos emuladores. No ZNES acontecia algo parecido com Top Gear 3000, mas o problema foi solucionado, e eu espero que o mesmo ocorra com o Project 64 para que eu finalmente possa ver como é pilotar pela Aliança Rebelde no N64!
Yoshi's Story


O jogo é bom, pois é como Yoshi’s Island, do SNES, mas sem aquela pequena máquina de berrar que torrava o saco de meio mundo. Além disso, a língua de Yoshi ganhou novas habilidades, como a de ajudar a escalar. Mas o game parece, e muito, um jogo do SNES, o que me leva a crer que era para ser dele mas foi parar no 64 por acidente. Ou seja, é uma Ferrari com motor de fusca: bonito, mas não anda.
Diddy Kong Racing


Parece que a Rare gostou tanto de Mario Kart 64 que decidiu fazer sua própria versão do jogo. Porém, decidiu dar a seu game algo que o game do encanador não tinha: um enredo. Pena que não avisaram que ele não fez falta nenhuma no jogo copiado, logo era totalmente dispensável no novo jogo. Apesar de ter coisas interessantes, como as corridas com aviões, foi totalmente engolido pelo outro jogo, e hoje é lembrado apenas por ter sido o game de estréia de Banjo e Conker. Uma pena, pois é um ótimo jogo de corrida.
=================================================================
Bem, esse foi meu top 20 dos melhores jogos do N64. Antes que alguém me xingue nos comentários, aí vão algumas explicações: primeiro, tem alguns jogos que não entraram pura e simplesmente por falta de espaço, caso contrário esse seria um “top 50” e meu plano médico não cobre tendinite; segundo, F-Zero e Pilotwings fizeram muito feio no N64, por isso não estão aqui; e por último, Aerofighters também não entrou por ter deixado de ser o que era no SNES para virar um simulador de vôo como muitos por aí, ficou de fora com razão.
Amigos, espero de coração que tenham gostado. Mais uma vez, muito obrigado pelo reconhecimento. Abraços e até a próxima!
Plataforma:
N64