Duke Nukem 64 (N64)
Gênero: Tiro em primeira pessoa
Fabricante: 3D Realms
Lançamento: 1996/1997
Jogadores: 1 – 4 players versus/cooperativo
Quem me conhece sabe que sou um ferrenho defensor do 64, afinal já falei umas mil vezes de como os cartuchos o mataram. Infelizmente, existe um defeito até maior do que esse no console, e o pior é que era uma coisa que perseguia a Nintendo até bem pouco tempo: um puritanismo excessivo. O P.A. já falou sobre isso no review de Mortal Kombat (que no SNES não tinha sangue, enquanto no Mega Drive a hemorragia corria solta). Parece que em 1997 a Nintendo ainda não tinha aprendido a lição quando converteu o clássico Duke Nukem 3D para sua plataforma.
Duke, para mim, foi um dos heróis mais mal-aproveitados dos games, mais até do que o Alex Kidd, do Master Sistem. Os dois primeiros games, lançados para PC, eram joguinhos de plataforma que até tinham coisas interessantes, como as chaves que tinham que ser coletadas para abrir portas, mas que não empolgaram tanto assim quem jogava outros games no mesmo estilo, como Contra e Mega Man. E o pior é que em algumas versões ele aparece com o nome de Duke Nukum, pois tinha um vilão do desenho Capitão Planeta (alguém aí lembra?era uma merda!) com o mesmo nome, e a produtora, que na época se chamava Apogee, ficou com medo de sofrer processos.
Foi então que o mundo conheceu o divisor de águas Doom, que mudou a forma como as pessoas viam os jogos de tiro. Com ele (e também com Wolfenstein 3D, que era tão bom quanto), a 3D Realms viu que seria muito interessante colocar as pessoas na pele do loirão e criou seu próprio FPS. Duke Nukem 3D se tornou um tremendo sucesso, pois combinava o tiroteio com um protagonista sarcástico e mulherengo, um perfeito anti-herói. O jogo causou polêmica, pois além de explodir cabeças de aliens e encher o cenário de sangue Duke podia interagir com as garotas do jogo (embora isso se resumisse a oferecer dinheiro para vê-la dançar) e ainda urinava nas privadas dos banheiros (creio que é o único caso de personagem de game que mija durante o jogo!).
Com o jogo arrebentando nos PCs, tanto Sega quanto Nintendo quiseram trazê-lo para suas plataformas. Embora a Tec Toy brasileira tenha tentado coloca-lo no Mega Drive (numa conversão horrorosa e totalmente dispensável), foi no N64 que ele aportou. Porém, quando os puritanos da Nintendo viram as mulheres dançando seminuas, devem ter desmaiado na hora. Quando acordaram, veio a revolta: ”Mas o que é isso? Mulheres de calcinha e sutiã num game da Nintendo? Nem pensar! Tira tudo, agora!”. E foi assim que um dos atrativos do jogo foi totalmente limado do game, descaracterizando-o totalmente. Quem jogou a versão para PC quase teve um infarte ao ver os calendários sem foto nenhuma, o filme do cinema mudado e, pasmem, as mulheres peladas que você tinha que tirar daquela gosma verde substituídas por soldados magrelas de farda e tudo! O que era apenas uma opção no PC tinha virado regra no N64.
Comparação entre as duas versões. A da esquerda é para PC, a da direita do 64. Sai Brasileirinhas, entra Independence Day. Isso sim é que é sacanagem!
De nada adiantou manterem a história original. Se você já jogou a versão de PC, é melhor ficar longe da de N64. Ela só serve se você for um Ned Flanders da vida e fica horrorizado ao ver a Mulher Samambaia dançando no Pânico. Duke deveria ter ficado nos PCs.
NOTA FINAL: 7,0
SE A VERSÃO PARA N64 FOSSE FIEL À DOS PCS, DUKE PODERIA ESTAR VIVO ATÉ HOJE. MALDITO PURITANISMO DA NINTENDO, QUANTOS JOGOS VOCÊ AINDA VAI MATAR?
Fabricante: 3D Realms
Lançamento: 1996/1997
Jogadores: 1 – 4 players versus/cooperativo
Quem me conhece sabe que sou um ferrenho defensor do 64, afinal já falei umas mil vezes de como os cartuchos o mataram. Infelizmente, existe um defeito até maior do que esse no console, e o pior é que era uma coisa que perseguia a Nintendo até bem pouco tempo: um puritanismo excessivo. O P.A. já falou sobre isso no review de Mortal Kombat (que no SNES não tinha sangue, enquanto no Mega Drive a hemorragia corria solta). Parece que em 1997 a Nintendo ainda não tinha aprendido a lição quando converteu o clássico Duke Nukem 3D para sua plataforma.
Duke, para mim, foi um dos heróis mais mal-aproveitados dos games, mais até do que o Alex Kidd, do Master Sistem. Os dois primeiros games, lançados para PC, eram joguinhos de plataforma que até tinham coisas interessantes, como as chaves que tinham que ser coletadas para abrir portas, mas que não empolgaram tanto assim quem jogava outros games no mesmo estilo, como Contra e Mega Man. E o pior é que em algumas versões ele aparece com o nome de Duke Nukum, pois tinha um vilão do desenho Capitão Planeta (alguém aí lembra?
Foi então que o mundo conheceu o divisor de águas Doom, que mudou a forma como as pessoas viam os jogos de tiro. Com ele (e também com Wolfenstein 3D, que era tão bom quanto), a 3D Realms viu que seria muito interessante colocar as pessoas na pele do loirão e criou seu próprio FPS. Duke Nukem 3D se tornou um tremendo sucesso, pois combinava o tiroteio com um protagonista sarcástico e mulherengo, um perfeito anti-herói. O jogo causou polêmica, pois além de explodir cabeças de aliens e encher o cenário de sangue Duke podia interagir com as garotas do jogo (embora isso se resumisse a oferecer dinheiro para vê-la dançar) e ainda urinava nas privadas dos banheiros (creio que é o único caso de personagem de game que mija durante o jogo!).
Com o jogo arrebentando nos PCs, tanto Sega quanto Nintendo quiseram trazê-lo para suas plataformas. Embora a Tec Toy brasileira tenha tentado coloca-lo no Mega Drive (numa conversão horrorosa e totalmente dispensável), foi no N64 que ele aportou. Porém, quando os puritanos da Nintendo viram as mulheres dançando seminuas, devem ter desmaiado na hora. Quando acordaram, veio a revolta: ”Mas o que é isso? Mulheres de calcinha e sutiã num game da Nintendo? Nem pensar! Tira tudo, agora!”. E foi assim que um dos atrativos do jogo foi totalmente limado do game, descaracterizando-o totalmente. Quem jogou a versão para PC quase teve um infarte ao ver os calendários sem foto nenhuma, o filme do cinema mudado e, pasmem, as mulheres peladas que você tinha que tirar daquela gosma verde substituídas por soldados magrelas de farda e tudo! O que era apenas uma opção no PC tinha virado regra no N64.
Comparação entre as duas versões. A da esquerda é para PC, a da direita do 64. Sai Brasileirinhas, entra Independence Day. Isso sim é que é sacanagem!
De nada adiantou manterem a história original. Se você já jogou a versão de PC, é melhor ficar longe da de N64. Ela só serve se você for um Ned Flanders da vida e fica horrorizado ao ver a Mulher Samambaia dançando no Pânico. Duke deveria ter ficado nos PCs.
NOTA FINAL: 7,0
SE A VERSÃO PARA N64 FOSSE FIEL À DOS PCS, DUKE PODERIA ESTAR VIVO ATÉ HOJE. MALDITO PURITANISMO DA NINTENDO, QUANTOS JOGOS VOCÊ AINDA VAI MATAR?
Plataforma:
N64
9 comments:
Muito bom, excelente o Review, mas gostaria que falasse também, se possível das versões de PSX e Saturn, sendo que foram convertidas por softhouses diferentes, sendo a do Saturn a mais fiel a do PC, pois a do PSX é Nojenta =x.
Agora, queria corrigir algumas coisas: é 3D Realms a desenvolvedora, e não 3D Healms, apesar de gostar do nome que você deu por lembrar a melhor marca de catchups (Hellmans) mas infelizmente está errado =P
E os niveis de dificuldade, ao menos no PC é "Damn I'm Good" e não "Dawn I'm Good".
Tentei jogar ele no Wii, mas fica rapido demais e os comandos muito ruins.
Faça também Review do Doom 64 se possível XD
Nunca joguei a versão do N64 (tenho um console até hoje). Qualquer dia pego pro emulador ... Ah, e sobre mijar durante o jogo, vc nunca jogou Konkers Bad Fur day? Tem uma fase em que é necessário mijar o cenário todo !!!
Pow, como puderam se esquecer do Conker(Fabiano, é CONKER, com C)! E mais, há muitos jogos em que isso acontece, como em Metal Gear Solid(em que um dos personagens até dá um barrão)e tb em Beavis&Butt-Head. Mas se for desfraldar todos os jogos em que os personagens principais e/ou secundários aparecem fazendo suas necessidades, então aí vai exigir mais um daqules tops... No caso do Duke Nuke vale um ponto a mais pq quando o Duke se alivia ele recupera energia e é o único jogo em que isso acontece(sempre que isso acontece eu me lembro do filme "O Xangô de Baker Street").
Ah, e aqui vale mais uma idéia: a gente podia fazer um tópico sobre os jogos censurados.
Olha eu gostava deste game pq dava pra jogar de modo cooperativo, entao até lanlarem o Perfect Dark, o melhor game de fps do n64 para se divertir em cooperaçao era este. Infelizmente ele aparentemente nao tem final... as fases finais sao impossiveis de serem passadas, e tem uma serie de alteraçoes em relaçao a do pc. Enfim é um bom game, mas longe de algo clássico que gostaria que fosse... Quanto ao controle do n64, na boa, sempre achei o melhor controle até hoje já feito... até logo!
@Azrael_I
Vale lembrar que (pelo menos no PC) a animação que aparecia quando você derrotava um dos mestres de fase era o Duke arrancando a cabeça do monstro recém-derrotado e sentando nele para dar um barrão. Ah, e com direito a um jornal para ler no processo!!!
E esse puritanismo continua sendo um dos problemas da Nintendo em relação às demais empresas. Se salvam graças a genialidade do Miyamoto mesmo.
Eu cheguei a jogar versão do PC, do PSX e do 64 uma vez, mas na época eu não tinha massa encefálica o suficiente para perceber essas diferenças - só queria saber de atirar mesmo rs.
Bela análise!
Olá parceiro!
Venho aqui informar que estão mandandado recados e comentários em nome do(s) meu(s) blogs!
Como podem ver esse estou mandando com meu perfil do Blogger!
Leiam a mensagem lá no meu blog: http://www.flexpowerdownloads.net/
Tem alguém tentando me queimar com meus parceiros!
Ajudem por favor ignorando esses recados e comentários!
Mais uma vez "O GRUPO FLEX E SEUS BLOGS, NÃO SÃO OS AUTORES DESSES COMENTÁRIOS"!!!!!
Agradeço a compreensão!
Lembre-se leia a mensagem no meu blog: http://www.flexpowerdownloads.net/
Belo post !, e aff, a nintendo zuo o jogo =/
quem nunca jogou jogo violento, ou que tenho mulheres nuas ou semi-nuas, por exemplo o gta-sa, sei que o museum trata de jogos antigos, mais a playstation proibiu esse jogo?
não !, em qualquer camelo voce encontra gta-sa, vice-city, e outros..
mais belo review!!
equipe do museum ta de parabéns
Eu jogo Duke Nukem no sistema operacional Linux. Há um port do jogo para o Linux, e chama-se Eduke 32, só é necessário pegar os arquivos da versão do Duke Nukem para DOS e a diversão é garantida.
Até onde eu vi comentários, o Eduke32 mantém se fiel ao jogo original.
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