Museum dos Games - Tudo sobre os jogos que marcaram época!

Um amigo meu me passou ontem, achei criativo...

"80% das pessoas que zeraram Final Fantasy sofrem de Acne..."

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Parte 1: O início

Falar sobre a evolução de Castlevania é falar da própria evolução dos jogos de plataforma; em seus mais de vinte anos de existência, os jogos da série Castlevania cresceram e se modificaram, sempre trazendo modificações em relação uns aos outros, acompanhando o desenvolvimento dos consoles e criando, eles próprios, inovações nos jogos de plataforma, RPG e outros estilos, além de melhorias nos próprios consoles. Castlevania é uma série que sempre se renovou em todas as suas encarnações, fazendo com que algo que à princípio parece um clichê (o herói de chicote que invade o castelo pra matar o monstro) sempre seja algo inédito em cada jogo; em parte isto se deve ao fato de que as equipes de produção do jogo sempre eram mudadas, era praticamente uma equipe nova a cada jogo lançado (mas com alguns membros sendo remanejados, às vezes); isto por um lado foi bom para a originalidade dos jogos, mas por outro foi prejudicial com relação à cronologia da série, dificultando para os produtores dos jogos seguintes encaixarem fatos mostrados nos jogos mais antigos em jogos recentes, o que acabou culminando em vários jogos serem retirados da cronologia. Com o lançamento próximo de um novo Castlevania (que promete revolucionar de vez a saga dos Belmonts), resolvi fazer esta parte especial da série A Evolução dos Games, dividida em partes, aonde irei tentar abordar as principais mudanças e inovações que os muitos jogos da série Castlevania trouxeram uns em relação aos outros.


Era 8 Bits
O marco de estreia de Castlevania/Akumajou Dracula foi na já popular era 8 Bits, que sucedeu a Era Atari (mais detalhes sobre isso no especial A História dos Videogames, aqui do Museum). Apesar da tecnologia hoje ser considerada ultrapassada por muitos jogadores, a qualidade dos jogos dessa época ainda mantém a fama da série Castlevania (muitos, aliás, dizem que os melhores jogos são desta época), tanto que até mesmo alguns jogos são feitos até hoje com tecnologia 8 Bits (como Megaman 9).


Castlevania/Akumajou Dracula/Vampire Killer (Nes e MSX)

O primeiro jogo da série até hoje é motivo de controvérsia entre os fãs (qual nasceu primeiro); a versão de MSX foi lançada antes da de Nes, e detalhes na produção indicam que ela foi feita primeiro. A realidade é que a primeiríssima versão de Castlevania foi para o Family Computer Disk System, alguns dias antes da de MSX, mas isso é uma outra história, já que aqui vou falar apenas dos jogos que mais influenciaram a evolução de Castlevania (e me perdoem se eu acabar sendo injusto), por isso vamos nos ater às versões de Nes e MSX; embora tenham a mesma história, as duas versões do jogo são bem diferentes uma da outra. E ambas trouxeram muitas mudanças para os jogos de plataforma.

Características comuns das duas versões:
- Primeiro jogo do mundo em que o personagem tinha uma voz;
- Cenários bem construídos;
- Música muito bem trabalhada;
- Estreia de muitos personagens importantes pra história de Castlevania, entre eles Simon Belmont, Morte e Drácula;
- Inimigos difíceis, mesmo pros padrões atuais (a Morte é de lascar!).
- É o jogo da série que mais teve remakes, remades e spin-offs, incluindo versões para Amiga, Arcade, Game Boy Advanced, Playstation, PC, entre MUITAS outras.



Exclusivos para MSX:
- Jogo mais trabalhado, com gráficos e sons mais bonitos;
- Sistema de exploração "semi-RPG", que serviria de base para jogos futuros;
- Primeiro jogo da série a ter um inventário (ainda que primitivo);
- Primeiro jogo da série a ter o tradicional vendedor;
- Fases diferentes da versão de Nes;
- Dificuldade insana! Hardcore ao extremo, é considerado um dos jogos mais difíceis de todos os tempos (apenas três vidas e nenhum continue!).



Castlevania II: Simon's Quest (Nes)

O patinho feio da série, trouxe algumas mudanças positivas, mas sua dificuldade e o fato de ser "maçante" o deixaram longe da lista dos mais queridos... Mesmo assim, foram justamente suas inovações as bases para quase todos os jogos futuros que viriam a se tornar os mais queridos pelos players.

Características:
- Primeiro jogo da série feito para um console que tinha o sistema de exploração visto na versão de Castlevania para MSX;
- Primeiro a se passar fora do Castelo de Drácula;
- Primeiro a ser uma continuação direta da história;
- Primeiro a ter mudanças entre dia e noite;
- Primeiro a ter níveis de evolução para o personagem;
- Surgimento dos personagens "barqueiro" (The Ferryman) e Carmilla;
- Primeiro jogo da série a usar passwords;
- Melhores gráficos e mais músicas que o jogo anterior.
- Muito repetitivo e demorado.



The Castlevania Adventure (Game Boy)

Apesar de também inovador, esse jogo costuma ser o menos querido do Game Boy por causa de sua jogabilidade, sons e gráficos pobres, e recentemente ganhou uma nova versão para WiiWare.

Características:
- Primeiro jogo da série para um videogame portátil;
- Primeiro a ser estrelado por um personagem diferente de Simon Belmont (no caso, Christopher Belmont);
- Primeiro jogo da série a não ser uma continuação direta da história (na verdade, é um prequel);
- Primeiro jogo da série a não ter as armas sagradas (o jogador só podia contar com as melhorias do chicote);
- Utilização de cordas em vez de escadas (o que mais afastou jogadores do que atraiu...).
- Jogabilidade BEM travada.


Castlevania III Dracula's Curse/ Akumajou Densetsu (Nes)

Um dos maiores sucessos da série, muitas vezes costumava ser confundido com o primeiro jogo por jogadores inexperientes (noobs!). É o preferido de Koji Igarashi, que foi o produtor responsável pela produção de alguns dos melhores jogos da série, teve diversas referências nos jogos posteriores e quase teve uma versão animada... quase.

Características:
- Primeiro jogo da série em que se podia jogar com outros personagens além do tradicional "carinha do chicote" (e logo três, de uma vez, mas não ao mesmo tempo);
- O primeiro jogo do mundo a ter uma voz diferente para um dos personagens (no caso, Sypha Belnades), e ainda por cima uma voz feminina;
- Sistema interessante de interatividade com as fases em que era possível escolher fases diferentes, de acordo com as bifurcações no final das fases;
- O chefe Morte estreia uma segunda forma pela primeira vez;
- Primeiro uso do chip VRC6 (na versão japonesa) que possibilitou gráficos e músicas ainda melhores;
- Surgimento dos personagens Trevor/Ralph Belmond, Sypha Belnades, Grant Dynasty e Alucard (que costuma ser o favorito dos fãs da série, graças ao sucesso de Symphony of the Night);
- Último jogo da série para Nintendo 8 Bits.


Era 16 Bits
Apesar de relativamente curta, a era 16 Bits também foi marcante para Castlevania, uma vez que ela participou diretamente da guerra Super Nintendo x Mega Drive; o que mais marcou, entretanto, é que estes foram justamente os jogos mais censurados da série! Além disso, foi nesta era que surgiu o meu jogo Castlevania favorito...


Castlevania II: Belmont's Revenge

Os produtores da série decidiram ressuscitar Christopher Belmont em mais um jogo para Game Boy, desta vez com gráficos, jogabilidade e sons muito melhores, e um desafio ousado mesmo pros dias de hoje: enfrentar o próprio filho!

Características:
- Muitas melhorias e inovações em relação ao jogo anterior, tornando este o melhor Castlevania de Game Boy, mesmo em relação à sua continuação (Castlevania Legends);
- Uso das armas sagradas, diferente do game anterior;
- Surgimento do personagem Soleyu Belmont;
- Primeiro Castlevania em que se enfrenta um Belmont.



Super Castlevania IV (Snes)

O primeiro jogo da série para a geração 16 Bits chegou arrasando, e até hoje é um dos preferidos pelos jogadores retroativos. Embora tenha sido um remake do primeiro Castlevania, ele ainda é parte do "cânone" da série, e recentemente serviu de inspiração para o jogo Lords of Shadows.

Características:
- Primeiro game da série para 16 bits;
- Gráficos e músicas avançados pra época, graças ao Mode 7 do Snes, que permitia inclusive detalhes e movimentação em 3D (mas apenas em algumas fases...);
- Primeiro jogo de Snes a usar o Mode 7;
- Melhoria dos movimentos do chicote (inclusive com a possibilidade de se pendurar em ganchos, recurso pouco usado nas continuações);
- Estreia dos chefes Slogra e Gaibon (que ficaram famosos em Symphony of the Night), além de vários outros oponentes que também seriam aproveitados nos jogos seguintes;
- Foi um dos jogos da série mais censurados em sua versão ocidental.


Chi no Rondo Dracula X (PC Engine)

Que pena... o MELHOR jogo da série nunca foi oficialmente lançado no Ocidente em seu console original (apenas recentemente, em uma nova versão para PSP chamada Dracula X Chronicles). Este jogo teve um remade para Snes lançado alguns anos depois, mas que não alcançou o mesmo sucesso que seus predecessores.

Características:
- Primeiro jogo da série a ser lançado em mídia de CD(PERDEU PLAYSTATION! HAHAHAHA!);
- Primeiro a contar com CGs e cutscenes animadas;
- Primeiro jogo da série com falas(a voz da Morte é macabra!) em vez de apenas gemidos;
- Primeiro em que o chicote não evoluía(ele já começava no máximo);
- O primeiro a ter desenhos estilo anime;
- Estreia do movimento Item Crash(ataque mais forte com as armas secundárias);
- Estreia dos personagens Richter Belmont, Maria Renardt e Shaft;
- Músicas orquestradas com qualidade muito superior aos jogos anteriores (e até alguns posteriores), além de gráficos belíssimos e muito bem trabalhados;
- O primeiro a ter vários finais diferentes (sem contar Castlevania III, que apesar de ter finais específicos para os personagens, eram praticamente idênticos);
- Abolição do sistema de passwords; foi neste jogo que estreou também o sistema de Save, muito mais prático, que viria a ser adotado em quase todos os jogos seguintes;
- Detalhes gráficos meio que infantis no jogo com Maria.

Observação pessoal: meu jogo preferido da série...



A versão para Snes, Castlevania Dracula X (chamada de Castlevania Vampire's Kiss nas Zoropa), embora tenha a mesma história e seja relativamente divertido, é muito diferente da original para PC Engine:
- Gráficos e músicas com qualidade piorada;
- Movimentos e ataques diferentes para Richter;
- Impossibilidade de usar Maria no jogo (ela inclusive sofreu modificações em seu sprite);
- Ausência das vozes e das CGs;
- Fases bem diferentes da original;
- Em vez de salvar o progresso, passwords;
- Maior dificuldade (principalmente no Drácula), maior ponto positivo deste jogo.


Castlevania Bloodlines/ The New Generation (Mega Drive)

O jogo que foi, de certa forma, o primeiro divisor de águas na história da série (quando a Konami quebrou o embargo com a Nintendo) e possibilitou ainda mais o desenvolvimento da série, mas por si só trouxe poucas mudanças significativas (mas MUITAS mudanças).

Características:
- Primeiro game da série a ser lançado exclusivamente para um sistema que não era da Nintendo (sem contar a versão de MSX, já que ele teve uma versão para Nes);
- Primeiro da série a se passar numa época não-medieval;
- O primeiro estrelado por um não-Belmont (no caso, John Morris);
- Estreia dos personagens Eric Lecard e Elizabeth Bartley (inspirada numa "vampira" real);
- Primeiro em que se podia escolher um personagem diferente logo no início do jogo;
- Gráficos mais intensos (embora sem os efeitos do Snes), com cenários interessantes; entretano, meio "coloridos demais", o que segundo alguns tirou muito o clima de terror da série;
- Muitas censuras na versão Européia;
- Estreia da compositora Michiru Yamane, responsável por grandes sucessos e arranjos musicais dos jogos da série.

Observação pessoal: Jogo pessoalmente importante pra mim, já que foi o primeiro Castlevania que joguei...

Esse é o mais popular emulador para o Nintendo 64, devido a suas inúmeras qualidades e de ter vários recursos. Porém, uma grande parte desses recursos (como a aplicação de texturas que melhoram os gráficos dos jogos) requer que o usuário esteja familiarizado com os comandos desse emulador. Como o objetivo de nossos tutoriais é dar ao usuário iniciante uma visão detalhada das características básicas do emulador, não entrarei em detalhes sobre essas "configurações avançadas" (mesmo porque isso iria requerer uma postagem maior que as do Azrael!).

Gênero: Ação


Fabricante: Acclaim/ Beam Software


Lançamento: 1994


Jogadores: 1 player






"For goodness sake, Harry, watch out for the taxpayers. Thir is an election year after all!"

Quem acompanha a série aqui do Museum "Os Jogos que o Tempo(quase) Esqueceu" deve estar acostumado com as duras críticas que faço aos jogos que são conversões de filmes. Felizmente, toda regra tem exceções... Em 1994, quando Mega e Snes já davam seus últimos suspiros e o Playstation se preparava para tomar a soberania, foi lançado este excelente jogo, que mostrava a capacidade dos dois consoles, e que era possível sim fazer um mesmo jogo para ambos quase sem diferenças, e ainda mais, um conversão respeitável de um filme. Schwarzenegger ainda era o rei dos filmes de ação, e True Lies é uma excelente prova de seu talento como brucutu e ator, e aqui também como personagem de videogame. Tudo isso junto resultou neste jogo pra lá de divertido.

O jogo conta a mesma história do filme homônimo, dirigido por James Cameron (que já havia trabalhado com Arnold antes nos dois primeiros Exterminadores do Futuro e viria a mudar a indústria do cinema com seus próximos filmes, Titanic e Avatar); na história, Arnold faz o papel de Harry Tasker, um agente americano de uma força secreta anti-terrorista (a Omega Force) que esconde sua identidade da família numa teia de verdadeiras mentiras (daí o nome da história, dã), mas acaba envolvendo sua família em seu trabalho por acidente (e por causa de suas mentiras), quando terroristas que estão prestes a lançar um ataque nuclear sequestram sua filha. Resultado: Arnold distribui chumbo quente pra todo lado, nas típicas cenas de tiroteios e explosões, com efeitos especiais de sobra, enquanto tenta salvar sua filha e sua esposa (que antes de descobrir tudo quase ia enfeitando a cabeça dele, por achar que o marido era muito displicente com a família). Trabalhinho de rotina pro "Governator"...

Como não podia deixar de ser, o jogo segue ao máximo possível as sequências do filme, contando inclusive com cutscenes retiradas dele. O jogo é dividido em missões, de acordo com as partes do filme. O estilo e até a jogabilidade lembram muito Metal Gear; não é apenas sair atirando e matando todo mundo, de fato na maior parte das missões é preciso muito cuidado onde atira, para não ferir civis inocentes (em algumas missões, aliás, é importante não atirar para passar despercebido dos bandidos); infelizmente, uma vez descoberto, não tem como evitar o tiroteio como em Metal Gear, nem mesmo se escondendo. Harry conta com um belo arsenal de pistolas, granadas, sub-metralhadoras e outras armas, mas como a munição é limitada o jogador é estimulado ainda mais a não sair atirando aleatoriamente. Além disso, as missões em geral envolvem a procura por um item específico, como chaves para abrir portas ou arquivos de computador (é bom prestar atenção nas dicas que os outros agentes dão pelo monitor que aparece na barra do inventário, na parte de baixo da tela). Mas nada, é claro, se compara com a fase de controlar o jato!

Em termos de som, o jogo também está excelente; os sons de tiros, explosões e gritos das pessoas morrendo estão bem realistas, e as músicas dão aquele clima dos filmes de ação. Só é pena que não conseguiram transportar completamente as músicas do filme (nem mesmo o clássico tango que o Arnold dança), mas fazer o que, tinham que reservar o espaço em disco para a jogabilidade e os gráficos... Falando neles, os gráficos também estão muito bons, com algumas cutscenes (não podia faltar a cena do terrorista voando com o míssil) e muitos detalhes pelos cenários; é fácil identificar os personagens com alguns do filme, e em algumas fases os tiros também alteram um pouco o cenário (como as portas do banheiro, que ficam esburacadas com o tiroteio).

As diferenças da versão do Mega para a do Snes são mínimas; embora a jogabilidade do Snes à princípio pareça facilitada com o controle com mais botões, o Mega provou que seus três botões podiam fazer muita coisa, e a jogabilidade acaba ficando mais fácil no bom e velho Drivo, ainda mais graças à movimentação, que é melhor no console da Sega. Por outro lado, os gráficos e as músicas estão um pouco mais nítidos no Snes (nesta resenha tem fotos de todas as versões; troféu picareta pra quem consgeuir identificar os consoles de cada foto). Além das versões principais para Mega e Snes, True Lies também contou com versões para Game Boy e Game Gear, também com variações mínimas nestas versões para portáteis, dadas as limitações de ambos.

True Lies foi um excelente jogo, que infelizmente chegou meio tarde para a era 16 Bits (não foi culpa de ninguém, o filme é do mesmo ano, e primeiro precisavam lançar o filme pra depois lançar o jogo, né?). O Playstation logo viria a revolucionar o mundo com lançamentos do naipe de Resident Evil, Silent Hill e Metal Gear Solid, e os jogos de ação nunca mais seriam os mesmos. Ainda assim, é um jogo que vale a pena, ainda mais pra quem gostaria de saber de como (a grosso modo) seria uma versão de Metal Gear para Snes e Mega, com menos espionagem e mais ação.


NOTA FINAL: 9,4
UM GAME SIMPLESMENTE EXCELENTE, MUITO BEM TRABALHADO, QUE MOSTROU QUE MEGA E SNES TINHAM O MESMO POTENCIAL (DESDE QUE SUAS EMPRESAS SE ESFORÇASSEM). TÍPICO DOS ANOS 90, ELE MOSTRA BEM O QUE ERAM AS (BOAS) CONVERSÕES DE FILMES PARA JOGOS.

Você pode não conhecer o rapper canadense Levar Allen, mas duvido que não tire o chapéu pra ele depois de ouvir o rap que ele fez em cima das músicas de Super Mario Bros. (NES). Confira:




Gostou da música? Você pode baixá-la clicando aqui.

Como prometido, começo a fazer tutoriais sobre os emuladores explicando as suas funcionalidades pra galera que ainda tem dúvidas.
Vou começar com o emulador do Super Nintendo, ZSNES! Ele possui diversas versões e está em constante atualização; a versão que eu utilizo e na qual fiz esse tutorial é a 1.43, mas a diferença pras anteriores/posteriores é mínima, com poucas opções de diferença.
Abaixo vou listar as abas e diversas funções do emulador.


Esse Menu salva automaticamente os 10 últimos jogos que você jogou.
- Freeze Data: ativando essa opção ele vai salvar os 10 primeiro jogos que você rodar e não vai mais ficar mudando sempre que você jogar um novo jogo. É útil pra quem quer criar uma lista com os 10 favoritos e deixar salvo pra não ter que ficar procurando.
- Clear All Data: limpa toda a lista de jogos que foi salva.




- Load: abre a tela principal do emulador, onde você escolhe suas roms a partir do diretório onde foram salvas.
- Run: quando estiver jogando e precisar fazer algo, aperte [ESC] pra parar o jogo e vir pra tela de Menu do emulador. Quando quiser voltar à jogar, vá em Run novamente ou aperte [ESC] se preferir.
- Save State: permite gravar o jogo a hora que quiser.
- Load State: carrega o jogo salvo.
- Pick State: escolhe um Slot pra gravar seu jogo, útil quando se quer gravar o jogo em lugares diferentes sem sobrepor o anterior.
- Quit: sai do emulador e volta pro Windows.


Input #1.... #5: aqui você pode configurar os botões da maneira que desejar, seja no teclado ou caso você tenha um joystick. Para configurar, basta clicar no botão que quer alterar e logo em seguida no botão que pretende utilizar. Como você pode ver, suporte para até cinco jogadores.


Add-ons: permite a utilização de dispositivos extras, tais como o mouse (para o Mario Paint), SuperScope, Lethal EnforcerGun, além do PAD convencional do SNES no emulador.


Chip CFG: serve pra ativar as configurações do Nintendo Super System (fliperama da Nintendo). De acordo com os criadores do emulador, os jogos pra esse sistema rodam normalmente sem precisar ativar esses chips, ou seja, opção inútil.


Options: configura diversas funções para interface do emulador e seu desempenho.

- Max FrameSkip e Auto Frame Rate: essa opção serve pra ajustar a quantia de quadros de animação automaticamente, tornando os jogos mais “bonitos” e com uma boa animação.
- New GFX Engine: melhora a qualidade da imagem, deixando os jogos mais bonitos e mais detalhados, tornando-os melhores do que se estivesse jogando num Super Nintendo de verdade.
- MMX Support: todos os processadores fabricados depois de 1995 possuem suporte às extensões MMX, deixe ativado pra ganhar desempenho.
- Use PL3/4 as PL1/2: permite que o jogador escolha dois dispositivos pra controlar o jogo, por exemplo: teclado e joystick. Para isso, ative essa opção e configure um no Input#1 e outro no Input#3.
- High Priority Mode: permite que o ZSNES utilize mais recursos do sistema e da CPU. Pode aumentar a velocidade de alguns jogos, desative se tiver problemas. Eu testei alguns jogos e não vi mudança alguma, portanto, deixei desativado.
- FPS at program start: mostra o número de quadros por segundo da emulação.
- Use 30hz for Turbo: quando acelerar a emulação com essa opção ativada, a taxa de quadros por segundo cai pela metade.
- Enable game clock: mostra um relógio no canto inferior da tela, com a hora de acordo com relógio do seu PC.
- Toggled fast fwd/slwdwn: com essa opção você escolhe se gostaria que os botões de aumento e redução de velocidade funcionem como botões (um clique pra ligar, outro pra desligar) ou só funcionem enquanto estiverem sendo pressionados. Ativado pra funcionar como botões e desativado pra funcionar só enquanto estiverem sendo pressionados.
- Old GFX Mode 2: altera o modo de exibição para melhorar bugs de transparência. Porém pode gerar outros bugs e deixar o emulador mais lento. Eu deixo sempre desativado.
- Don’t save cur path: não altera a pasta padrão dos seus saves.
- Use small message text: as mensagens que aparecem na tela, como quando você salva ou altera alguma configuração, ficam menores.
- Enable auto-patch: permite que os arquivos .IPS de mesmo nome da rom (exemplo: Donkey Kong Country.smc e Donkey Kong Country.ips) sejam carregados automaticamente quando executar os jogos.
- Enable rominfo.txt: cria um arquivo de texto com informações da rom emulada.
- Disable screensaver: desabilita o protetor de tela do seu computador.


Vídeo: configura as opções de vídeo. Sempre que notar alguns problemas com a imagem ou se perceber que a emulação está lenta, pode ser a resolução escolhida, dependendo muito do seu computador. Mas o emulador ZSNES é bem leve e não requer computadores muito potentes.

- Video modes: aqui você escolhe a resolução que quiser. O R na frente indica que é mantida a proporção real do SNES, os que possuem um S na frente, indicam que a imagem é esticada ocupando a maior parte da tela. Os que possuem o W na frente indicam que vai ser visualizado em modo janela e os que possuem o F na frente significam que vai ser utilizado em tela cheia.
Note também que os filtros (opções pra melhorar os gráficos) só estarão disponíveis em modos que possuem o D na frente.
- Scanlines: simulam a tela de uma TV. Podem ocupar a tela toda, 50% ou 25% dela.
- Triple Buffering: melhora a qualidade de animação.
- 2xSai Engine: é um filtro básico para máquinas menos potentes.
- Super Eagle: outro filtro básico.
- Super 2xSai: combina os efeitos dos dois filtros anteriores.
- Interpolation: une os pontos, diminuindo o efeito de quadriculados, muito comuns em imagens ampliadas.
- HQ3x: dos filtros disponíveis, é o melhor, mas só é recomendado ativá-lo se tiver uma boa máquina com uma boa placa de vídeo. Caso contrário, nem ative. Achei estranho que eu não consigo ativar esse filtro! Meu PC é muito bom, roda os jogos atuais tranquilamente, mas sempre que eu ativo essa opção, o emulador fecha automaticamente.
- Hi-res mode 7: melhora os recursos de vídeo do SNES.
- Grayscale mode: exibe o jogos em preto e branco.
- Vsync: ativa a sincronização vertical dos quadros com o monitor.


Sound: aba para ajustar as configurações de som.

- Enable sound: habilita o sons na emulação dos jogos.
- Stereo sound: habilita o som estéreo.
- Sampling rate: melhora a qualidade e a pureza do som. A mais precisa e parecida com a do SNES é a padrão, 32000Hz.
- Volume level: ajusta o volume do emulador.
- Use primary buffer e Sound buffering: melhora a qualidade de som, evitando atrasos e estalidos.
- Reverse stereo: inverte os canais de áudio. Útil caso você tenha trocado a posição de suas caixas acústicas.
- Surround sound: simula som surround. Só ative se tiver caixas de som de boa qualidade.
- Disable SPC Emulation: desabilita a emulação independente do chip de som do SNES. Melhora a emulação, mas piora o som.
- Interpolation: aqui podemos escolher entre três opções. Gaussian é a mais fiel ao som de um SNES real, Cubi Spline apresenta uma melhor qualidade de som das três e por fim 8-Point. Eu deixo a primeira, por ser mais fiel.
- Lowpass: aqui também podemos escolher entre três opções para melhorar a qualidade dos graves, mas habilitando uma delas o som perde a fidelidade, por isso eu não ativo nenhuma. Simple, Dynamic ou High Quality (simples, dinâmica ou de alta qualidade). Se for ativar, a melhor é a última opção.


Patchs: configura as pastas utilizadas pelo SNES. Se deixar em branco, ele vai utilizar a própria pasta onde se encontra o emulador.

- Saves: pasta onde ficam os seus jogos salvos.
- Snapshots: pasta onde ficam os prints que você tirar dos jogos.
- SPCs: pasta onde ficam os áudios gravados dos jogos.

Determinados jogos necessitam, além dos arquivos das ROMs, arquivos especiais, e é nessa parte que você configura tais arquivos. BS-X para o Satellaview, Sufami Turbo, Same Game e SD Gundam G-Next para os jogos de mesmo nome.
Existem ainda os jogos que só funcionam com pacotes gráficos, tais como:
FEOEZ: Far East of Eden Zero;
FEOEZ – SJNS: Far East of Eden Zero – Shounen Jump no Shou;
MDH: Momotaru Dentetsu Happy;
SPL4: Super Power League 4.


Saves: configura a maneira como o ZSNES grava e armazena os seus saves.

- # of Rewind States: ao retornar ao ponto anterior do jogo, escolha aqui quantos states você deseja espaçadas de quanto em quanto tempo.
- Auto increment save slot: ao ativar essa opção, toda vez que salvar seu jogo, ele será gravado em um arquivo diferente e não irá sobrepor o save anterior.
- SRAM Check+Saves: possibilita a gravação na RAM (arquivo.srm) do cartucho, apenas após checagem de 10s.
- Start at latest save: vai pra sua última state gravada.
- Auto state save/load: permite retornar ao último momento de jogo, desde que você tenha saído corretamente do emulador ou do jogo.
- Load savestate w/sram: carrega o arquivo.srm juntamente com o state. Útil quando a state está desatualizada em relação ao jogo.



Eu não utilizo cheats em jogos, e também nunca utilizei essas funções do emulador, portanto não sei como funciona. Li alguns tutoriais pela internet e achei meio complicado, portanto não vou falar deste Menu, pois já que não utilizo e não entendo nada, não quero copiar de outro lugar pra colar aqui sem ao menos saber o resultado.


Nesse Menu é permitido jogar online com algum amigo seu em qualquer lugar do mundo. Ao que consta, essa opção foi removida da versão 1.43 e não está acessível, pois apresentava diversos problemas, mas se você tiver outra versão que essa opção esteja ativa, aqui vai uma breve explicação.

Antes de tudo, pra jogar online é bom que você tenha um bom computador e uma boa conexão com a internet (banda larga).

- Port: não altere essa opção, pois é a forma como o ZSNES se comunicará com outros computadores.
- Nickname: coloque seu apelido.

Se você deseja criar uma partida, clique em Start as Server e aguarde seu amigo se conectar também.
Se você deseja entrar numa partida criada pelo seu amigo, digite o IP fornecido por ele no campo IP e clique em Connect to Server.
Não desabilite a opção Use UDP instead of TCP à menos que sinta problemas na conexão.

Eu nunca joguei online por essas opções do emulador, sempre utilizei o Zbattle.net! Em breve faço um tutorial dele pra vocês também... É bem simples e fácil de usá-lo! Acho que é até melhor do que essa opção do ZSNES!


Menu com opções extras, como teclas de atalhos e mais algumas coisas.


Game Keys: menu pra colocar teclas de atalho nas diversas funções do emulador.

- BG1 ... BG4: teclas de atalho que permitem desabilitar as camadas, como os cenários ou alguns efeitos dos jogos como nuvem, chuva e outras coisas.
- CH1 ... CH8 e +VOL // - VOL: configura as teclas de atalho pra canais de áudio.

Em Quick Keys, você configura atalhos pra tarefas rotineiras como dar Load em um jogo gravado, resetar, ativar/desativar o relógio da tela, sair do emulador, tirar um print do jogo e gravar um áudio do jogo.

Em Misc Toggles, você pode configurar teclas de atalho pra praticamente todas as funções do ZSNES. Aí vai de cada um colocar as teclas de atalho que achar melhor.


Gui Options: menu de cores e opções pras janelas do emulador e o modo de exibição.

Em COLOR você pode alterar a cor de todos os aspectos do ZSNES, o fundo das caixas de diálogo (back), a barra de título (title) e a janela em si (win).
Abaixo você pode definir para que o ZSNES esteja sempre no topo (nenhuma janela pode sobrepor a do emulador), para isso ative a opção Always on top.
Se quiser que ele seja executado sempre na mesma posição da tela ative Save Main Window Position.
Se quiser permitir inúmeras execuções do mesmo emulador ative Allow Multiple Instances.

- Mouse wrap: permite que o mouse não fique atrelado às bordas da tela podendo passar de um lado ao outro.
- Mouse shadow: exibe sombra no ponteiro do mouse.
- Save Win Positns: parecido com “Save Main Window Position”, esta configuração permite que as janelas internas tenham posições fixas.
- Click Enters Gui: permite que você volte ao menu no emulador com o clique do botão direito do mouse.
- Use Joypad1: permite que você navegue no menu do emulador pelo seu joystic.
- Transparent Msgs: as mensagens dentro do jogo aparecem transparentes.
- Wheel Mouse: permite utilizar a rodinha do mouse pra rolar a tela.
- Filtered Gui: o filtro escolhido pros jogos se aplica aos menus do emulador.
- Trap Mouse Cursor: não descobri pra que serve essa opção.

Ainda há a opção de escolher um efeito na tela do emulador enquanto ele estiver pausado. Escolha entre Snow Effect, Burning Effect, Water Effect 1 ou Water Effect 2.


Movie Options: menu pra gravação e reprodução de vídeos dos jogos (só fica ativa quando estiver rodando um jogo).

Pra começar a gravar, entre no jogo, abra esse menu e vá em Record. Você pode gravar até 9 vídeos escolhendo um dos slots ao lado. Para assistir à um vídeo gravado, abra o jogo, vá até esse menu e clique em Play. Para parar a execução do vídeo clique em Stop.

- Start From: aqui você pode escolher o momento em que quiser começar a gravar seu jogo. Instantaneamente (now), ao ligar (power), ao resetar (reset) ou após a limpeza de memória da rom (power+SRAM clear).

Para inserir um capítulo à algum vídeo já gravado clique em Insert Chapter, para navegar entre os capítulos clique em Next Chapter ou Previous Chapter.


Key Comb: esse menu é muito útil pra quem gosta de jogos de luta e quer facilitar o trabalho pra dar combos colocando aqui combinações de várias teclas para serem utilizadas com o apertar de um só botão. Acho isso meio estraga prazeres e portanto nunca utilizei, mas darei uma breve explicação pra quem quer usar.

Em KEY você coloca o botão que quer utilizar pra que o personagem dê a combinação feita, e em DESCRIPTION você coloca um nome do golpe ou que achar melhor, exemplo: HADOUKEN!

- Clear: limpa combinações feitas.
- Add: adiciona novas combinações.
- Replace: edita combinações já feitas.
- Delete: exclui combinações já feitas.

- P#: escolha o player que vai utilizar as combinações.
- > Last < / > : inverte esquerda e direita.
- Game specific: configura as combinações por jogo.
- Press + Rel: pressionar e soltar.
- Press Only: apenas pressionar.
- Rel Only: apenas soltar.
- Frame Delay: quantos quadros a ação deve permanecer.
- Second Delay: quanto tempo a ação deve permanecer.
- DEL: apaga o último evento da combinação que está sendo editada.



Bom, tá aí o tutorial do emulador ZSNES.
Lembrando que eu num sou nenhum expert no assunto e muitas das funções eu não conhecia e pesquisei na internet e fui testando aqui pra ver o que acontecia e descrever pra vocês. Se tiver algum erro só avisar aí, e se tiver alguma dúvida só perguntar que eu ou alguém tenta ajudar...

See ya!