[Games em Foco] Jogando sem joystick!
Eu estava preparando um review, mas neste fim de semana aconteceram umas coisinhas que me fizeram escrever este Games em Foco. Como já contei no primeiro VideoMuseum (nosso videocast não morreu, gente, em breve ele volta!), meu Dingoo morreu, e eu o substituí por um tablet com sistema Android. E tá na cara que a primeira coisa que instalei nele foram emuladores.
Pois bem: nesse fim de semana eu e minha esposa viajamos, e no caminho eu fiquei jogando Final Fantasy VI no emulador de GBA dele. Pra minha grata surpresa, eu não conseguia usar a habilidade Blitz do Sabin: o touchscreen não reconhece as diagonais, logo não dá pra usar as sequências que exigem isso. Pra um cara que adora dizer "hadouken!" enquanto usa o Aurabolt do Sabin, isso é falha grave!
Na hora me lembrei que li uma vez um comentário aqui no blog, de um cara que falou que o Wiimote já estava ultrapassado, graças ao "Projeto Natal" da Microsoft, que prometia fazer do próprio jogador um joystick. Cheguei a ver gente falando que o joystick estava com os dias contados. Nesse post, vou mostrar a vocês como esses substitutos ainda estão longe de substituir um bom birecional com botões.
- Touchscreen
Primeiramente, vamos ao já citado touchscreen: telas de toque são a última moda no que se refere a gadgets multimídia, como o tablet que comprei. O problema é que, em alguns casos, o touch só reconhece um toque por vez, e nos games que exigem dois toques ao mesmo tempo (como as sub-weapons de Castlevania, por exemplo) isso torna impossível jogar. Pior ainda é quando o jogo reconhece os toques errado: morri diversas vezes soltando magia em um aliado, pois o touch reconhecia direita no lugar de A, e quando eu ia arrumar ele reconhecia A no lugar de esquerda. Não era toda hora que isso acontecia, mas era irritante.
E o problema não está restrito aos pobres que compram tablets xing-ling, pois escuto reclamações nesse sentido até de quem joga games de iPhone. Mas quem mais faz propaganda negativa do touch deve ser a Rede Globo: se você é de São Paulo, acompanhe o jornal local do meio-dia (SPTV 1ª edição) que quase todo dia você poderá ver a moça do tempo apanhando do touchscreen na hora de mostrar gráficos. Se até uma emissora rica como essa tem problemas com as telas de toque, imagine nós, pobres mortais!
- Kinect
Esse é o resultado do já citado Projeto Natal: uma câmera que capta os movimentos do jogador e os envia para o jogo. Tomei contato com o sistema no litoral, mais precisamente no Extra do Litoral Plaza Shopping, onde um XBox com Kinect estava disponível para teste. O jogo era Dance Central 2 (a música foi essa mesma do vídeo), e decidi testar. Primeira enxaqueca: levei quase dez minutos só pra começar a jogar, pois o menu não funciona direito: é preciso mover a mão direita pra cima e pra baixo pra escolher o ítem e pra esquerda pra selecioná-lo, mas ao mover a mão pra esquerda, ele simplesmente ignorava! A segunda enxaqueca é a jogabilidade em si: um boneco na tela se movia, e minha missão era companhá-lo. Não tenho um físico de dançarino, logo eu mal conseguia reproduzir os movimentos. Pulei e rodei os braços por uns três minutos, e no final ganhei apenas um elogio da mina que eu seguia na tela e uma dor na perna que me acompanhou pelo resto do dia!
O interessante disso tudo: quando acabou a música, minha esposa estava rindo à toa! Ela nunca gostou de me ver jogando (e fez um bico tremendo quando cheguei perto do XBox), mas daquele jogo ela gostou e só não dançou também pois não tem a mesma cara-de-pau do marido (outro defeito: jogar via Kinect é um mico!). E isso me fez ver o objetivo do Kinect: ele foi feito para os NÃO-GAMERS! Apesar da menina na tela ter me dito que eu estava aprovado eu não o aprovo, pois por mais que o sistema corrija as imperfeições do jogador (eu tirava "Bom" toda hora, mesmo parecendo um hipopótamo dançando), pra mim lugar de dançar é na balada, não na frente da tevê!
- Wiimote e PS Move
Um dos poucos controles alternativos que eu gostei, apesar de só ter jogado uma vez. Joguei o boliche do Wii Sports nele, e foi exatamente como jogar boliche na vida real: controle pra frente, solte o botão e ver a bola indo virtualmente.
Porém, o menu aqui era fácil por um motivo simples, o Wiimote é um JOYSTICK, e tem o que faltou pra mim no touch e no Kinect: os bons e velhos botões! E o mesmo posso dizer do PS Move: joguei Time Crisis 4 com ele, e a sensação é a mesma de jogar House of the Dead no arcade: mirar na tela e atirar, e puxando um gatilho real! Minha única ressalva é o fato do Move exigir uma câmera para funcionar, enquanto o Wiimote é um fim em si mesmo.
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Com isso, o que posso dizer é que, apesar de ter concorrentes, o joystick nunca vai morrer, pelo menos enquanto as telas de toque não melhorarem e as câmeras continuarem a confundir. Eu posso estar me tornando um velho ranzinza, mas por enquanto não tem sensor de movimento ou tela resistiva que me faça trocar meu bom e velho direcional. Concorda? Discorda? É só comentar! Abraços e até o próximo post!
Pois bem: nesse fim de semana eu e minha esposa viajamos, e no caminho eu fiquei jogando Final Fantasy VI no emulador de GBA dele. Pra minha grata surpresa, eu não conseguia usar a habilidade Blitz do Sabin: o touchscreen não reconhece as diagonais, logo não dá pra usar as sequências que exigem isso. Pra um cara que adora dizer "hadouken!" enquanto usa o Aurabolt do Sabin, isso é falha grave!
Na hora me lembrei que li uma vez um comentário aqui no blog, de um cara que falou que o Wiimote já estava ultrapassado, graças ao "Projeto Natal" da Microsoft, que prometia fazer do próprio jogador um joystick. Cheguei a ver gente falando que o joystick estava com os dias contados. Nesse post, vou mostrar a vocês como esses substitutos ainda estão longe de substituir um bom birecional com botões.
- Touchscreen
Cuidado, senão o Hadouken pega no seu dedo!
Primeiramente, vamos ao já citado touchscreen: telas de toque são a última moda no que se refere a gadgets multimídia, como o tablet que comprei. O problema é que, em alguns casos, o touch só reconhece um toque por vez, e nos games que exigem dois toques ao mesmo tempo (como as sub-weapons de Castlevania, por exemplo) isso torna impossível jogar. Pior ainda é quando o jogo reconhece os toques errado: morri diversas vezes soltando magia em um aliado, pois o touch reconhecia direita no lugar de A, e quando eu ia arrumar ele reconhecia A no lugar de esquerda. Não era toda hora que isso acontecia, mas era irritante.
E o problema não está restrito aos pobres que compram tablets xing-ling, pois escuto reclamações nesse sentido até de quem joga games de iPhone. Mas quem mais faz propaganda negativa do touch deve ser a Rede Globo: se você é de São Paulo, acompanhe o jornal local do meio-dia (SPTV 1ª edição) que quase todo dia você poderá ver a moça do tempo apanhando do touchscreen na hora de mostrar gráficos. Se até uma emissora rica como essa tem problemas com as telas de toque, imagine nós, pobres mortais!
- Kinect
Promoção: jogue um jogo e ganhe uma dor pelo resto do dia inteiramente grátis!
Esse é o resultado do já citado Projeto Natal: uma câmera que capta os movimentos do jogador e os envia para o jogo. Tomei contato com o sistema no litoral, mais precisamente no Extra do Litoral Plaza Shopping, onde um XBox com Kinect estava disponível para teste. O jogo era Dance Central 2 (a música foi essa mesma do vídeo), e decidi testar. Primeira enxaqueca: levei quase dez minutos só pra começar a jogar, pois o menu não funciona direito: é preciso mover a mão direita pra cima e pra baixo pra escolher o ítem e pra esquerda pra selecioná-lo, mas ao mover a mão pra esquerda, ele simplesmente ignorava! A segunda enxaqueca é a jogabilidade em si: um boneco na tela se movia, e minha missão era companhá-lo. Não tenho um físico de dançarino, logo eu mal conseguia reproduzir os movimentos. Pulei e rodei os braços por uns três minutos, e no final ganhei apenas um elogio da mina que eu seguia na tela e uma dor na perna que me acompanhou pelo resto do dia!
O interessante disso tudo: quando acabou a música, minha esposa estava rindo à toa! Ela nunca gostou de me ver jogando (e fez um bico tremendo quando cheguei perto do XBox), mas daquele jogo ela gostou e só não dançou também pois não tem a mesma cara-de-pau do marido (outro defeito: jogar via Kinect é um mico!). E isso me fez ver o objetivo do Kinect: ele foi feito para os NÃO-GAMERS! Apesar da menina na tela ter me dito que eu estava aprovado eu não o aprovo, pois por mais que o sistema corrija as imperfeições do jogador (eu tirava "Bom" toda hora, mesmo parecendo um hipopótamo dançando), pra mim lugar de dançar é na balada, não na frente da tevê!
- Wiimote e PS Move
Apontar e mirar. Simples assim!
Um dos poucos controles alternativos que eu gostei, apesar de só ter jogado uma vez. Joguei o boliche do Wii Sports nele, e foi exatamente como jogar boliche na vida real: controle pra frente, solte o botão e ver a bola indo virtualmente.
Porém, o menu aqui era fácil por um motivo simples, o Wiimote é um JOYSTICK, e tem o que faltou pra mim no touch e no Kinect: os bons e velhos botões! E o mesmo posso dizer do PS Move: joguei Time Crisis 4 com ele, e a sensação é a mesma de jogar House of the Dead no arcade: mirar na tela e atirar, e puxando um gatilho real! Minha única ressalva é o fato do Move exigir uma câmera para funcionar, enquanto o Wiimote é um fim em si mesmo.
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Com isso, o que posso dizer é que, apesar de ter concorrentes, o joystick nunca vai morrer, pelo menos enquanto as telas de toque não melhorarem e as câmeras continuarem a confundir. Eu posso estar me tornando um velho ranzinza, mas por enquanto não tem sensor de movimento ou tela resistiva que me faça trocar meu bom e velho direcional. Concorda? Discorda? É só comentar! Abraços e até o próximo post!
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Games em Foco
18 comments:
O Kinect é legal (ou não), mas nada substitui o bom e velho Joystick :D
E esse é o meu medo, imagina só como seriam os games sem Joystick.
Dá pra fazer os blitz no FFVI sem as diagonais, acho que já programaram assim porque algumas pessoas achavam as diagonais do joy do snes ruins...
O jogo aceita um frente baixo baixo, ou um frente frente baixo no lugar de frente diagonal baixo. :)
O negócio é jogar MW3 com seu Joystick do SNES USB.
XD
hahaha
E olha que dá certo :P
Eu sempre fui contra esse hype de Kinect e touchscreen por justamente não ter a sensação de "pressionar" dos botões. Você não sabe se acionou ou não o comando sem ter uma sensação tátil.
Os joysticks parecem velhos e antiquados, mas na verdade são bastante modernos e eficientes, porque a mão e os dedos são muito ágeis e ainda assim você os controla sem ter problemas de ruídos ou movimentos involuntários.
Aliás, espere pelas futuras interfaces baseadas em pensamento e todo esse hype volta, com muitos dizendo que o pensamento é mais rápido e eficiente, o que obviamente é mentira, porque não temos o mesmo controle sobre o pensamento que temos nas mãos. Quer um exemplo?
NÃO PENSE NO DIABO!!!!
Pensou? Game Over.
"O Kinect é legal (ou não), mas nada substitui o bom e velho Joystick :D"
assino e concordo em número e grau.
Eu me lembro claramente desde a primeira vez que peguei num joystick(do Atari), e me lembro como foi difícil aprender a mexer naquele troço(e não foi só pq eu tinha só quatro anos); senti exatamente a mesma dificuldade quando usei pela primeira vez um controle de Mega Drive(todos aqueles botões...), mas um pouco menos quando usei um de Snes(menos travado que o do Mega), senti também um pouco de dificuldade para me acostumar com o analógico do Playstation e, recentemente, tive problemas ao usar o controle do Xbox(porque a ordem dos botões é inversa à do controle do Snes; mesmo sendo os mesmos botões X,Y,A,B, quem era acostumado com Snes sente a dificuldade). De todas as minhas adaptações, entretanto, a mais difícil foi quando passei a usar o teclado do computador(nos emuladores e outros jogos), já que as teclas de setas ficam na mão direita, ao contrário da maioria dos joysticks, em que o direcional fica na esquerda.
Em todos estes casos, entretanto, eu superei a dificuldade da mesma forma: JOGANDO MUITO! Tudo é uma questão de treino, por mais(ou menos) acostumado que se esteja, é possível adaptar-se. De tanto jogar no computador, hoje eu sou praticamente ambidestro(consigo jogar bem usando qualquer uma das mãos no direcional ou o mouse; mesmo sendo destro, uso o mouse com a mão esquerda). Da mesma forma, eu acredito que é possível jogar e se adaptar às novas tecnologias; recentemente joguei Street Fighter 4 no Iphone de um colega e, apesar de alguns probleminhas na movimentação, consegui zerar de primeira. Tudo é uma questão de se adaptar.
A tecnologia do Kinect já vem sendo desenvolvida e experimentada há anos; capacetes e luvas de realidade virtual são as formas antigas mais conhecidas(alguém lembra do filme "O Passageiro do Futuro"?), mas já existia para Mega Drive um "joystick tapete", com funções similares às do Kinect, e até mesmo Power Glove de Nes são protótipos dessa tecnologia. Em muitos fliperamas mundo afora já existiam máquinas para simulação de movimentos; em vez do uso de botões com os dedos, o jogador usava o corpo, as pernas, os braços para jogar, como as máquinas de dança, máquinas que simulavam socos de boxe(era preciso dar porrada numa almofada na frente da máquina) e até mesmo uma máquina que era um simulador de chicote(para o game Castlevania: The Arcade; falei um pouco sobre isso na série Evolução dos Games). Mas a mais bizarra que já vi na internet era uma máquina para simulação de... fio terra(para um game hentai)! O jogador tinha que enfiar o dedo numa máquina em forma de bunda... só japonês pra inventar uma coisa dessas.
Universalmente, o Wiimote ainda é aceito como o melhor simulador de movimentos, como disse o Tristan(já inventaram tudo que é jogo pra se usar com essa coisa); a questão é que, como foi dito, com o Wiimote o jogador consegue ter a sensação maior de controle, diferente do Kinect, em que isto é mais difícil; isto porque a sensação tátil nas mãos é muito mais desenvolvida que no resto do corpo, tanto que o corpo acaba sentindo falta de segurar algo(memso que vc esteja vendo seu personagem segurando um objeto na tela, a sensação incosciente de não estar segurando acaba superando a sensação consciente). O Wiimote é, de certa forma, a versão mais moderna das luvas de Realidade Virtual, e dá a sensação de "pegada" adequada aos jogadores. Ainda não tive a chance de experimentar o Kinect; o mais próximo que já cheguei disso foi com o jogo Real Kanojo, que capta alguns dos movimentos do jogador através da câmera do PC(reconhece por exemplo movimentos de sim e não com a cabeça), mas achei a resposta aos movimentos muito lenta e defeituosa(se bem que isso pode ser devido à baixa memória do meu PC...).
Entretanto, pelo que pude ver pelo Real Kanojo, se a tecnologia do Kinect for melhor(ou pelo menos com uma resposta mais rápida), não vejo pq o Kinect não pode vir a entrar pro rol dos controladores, uma vez que algumas pessoas conseguem se adaptar bem à falta de sensação tátil. O Kinect está aí, não para substituir, mas para adicionar; por acaso as luvas de RV substituíram os Joysticks? Não, cada joystick de cada sistema continua aí, para o jogador que preferor; meu amigo que tem o Xbox, por exemplo, disse que odeia o controle de Playstation. E apesar de ser bom para simular movimentos, o Wiimote, quando usado como um joystick "normal" é MUITO ruim. Eu mesmo, apesar de ter jogado quase tudo que é videogame, jamais consegui me adaptar à porcaria do joystick de Nintendo 64, e joguei pouco para me acostumar ao do Dreamcast.
Tristan: "mesmo parecendo um hipopótamo dançando"
Pow, essa eu queria ter visto! Nem pra gravar um vídeo e postar aqui no Museum, né Tristan? Bateria o recorde de visitas, heheheheheheheh.
Fernado Lorenzon
Não pensei. I WIN! PERFECT! Não caio no truque do "não pense em..."; o segredo é estar sempre atento ao que se lê(ou escuta) e estar com a mente relaxada, e isto é essencial para o controle mental adequado. Claro que meditação ajuda("não pense em nada"), mas tem alguns truques(por exemplo, quando li a parte "não pense" minha mente imediatamente engatilhou a defesa: eu pensei nas palavras "cores", um truque de meditação). Deus no Céu e nóis na fita!
Jogar em aparelhos touchscreen é péssimo mesmo. Antes eu jogava no meu mísero Samsung que foi um dos primeiros dual sim (games de celular mesmo, e achei uns ótimos com histórias originais) do mercado, aí ganhei aquele Nokia 5233 (ou 5230, eles são muito parecidos e meu carregador sumiu para ver no próprio aparelho -.-) e foi uma das piores experiências da minha vida. Coloquei os habituais games de celular que gosto, e mesmo assim foi horrível. Acho que só gostei de um game nele, que foi feito pra touchscreen mesmo. E como se não fosse suficiente, meu amigo tem aquele Xperia pequenino, colocou uns jogos nele e me mostrou. Horrível também, é estranho apertar na tela e não sentir absolutamente nada. No começo os bonecos nem se mexiam comigo .-. Agora, sobre o Kinect devo discordar. Certo que até agora não há muitos jogos realmente legais (o único do qual ouvi falar que sempre tive curiosidade foi Child of Eden), mas já experimentei e a jogabilidade não é tão ruim depois que você se acostuma e ficando a uma distância considerável do aparelho. É como vários jogos de PS2 quando jogamos pela primeira vez e estranhamos a câmera e algumas outras coisas. Com Wii nunca joguei, mas um amigo me falou que, além de legal, é meio irritante ;x Talvez porque os dois controles dele tenham quebrado, um que veio com o aparelho e outro que ele comprou depois que esse primeiro quebrou. Agora, sobre isso de "os joysticks já eram", na minha opinião é coisa de gente que se acha muito entendida de um assunto. É como na época que alguns cantores e bandas lançavam álbuns completos em pen drives, um amigo meu afirmou que os dias dos CDs estavam contados e que agora só seriam vendidos pen drives nas lojas. Também teve muita gente que disse o mesmo dos livros quando os eBooks para tablets surgiram, sendo que antes muita gente já fazia versões digitais e compartilhava para leitura em palm tops. A evolução pode vir quantas vezes for, mas certas coisas nunca ficarão para trás por gosto popular (como os livros; quem não gosta de pegar em um livro, relaxar e passar folha por folha?) ou por serem de alguma forma mais práticas ou vantajosas que suas supostas melhorias. A propósito, bom post!
Já nao consigo jogar wii direito, imagina Kinect.
@Gabriel Cavalcante
"A evolução pode vir quantas vezes for, mas certas coisas nunca ficarão para trás por gosto popular (como os livros; quem não gosta de pegar em um livro, relaxar e passar folha por folha?) ou por serem de alguma forma mais práticas ou vantajosas que suas supostas melhorias."
Perfeito. Concordo plenamente.
Por mais que se evolua, algumas coisas nunca devem mudar. Velhos hábitos.
Se concordo ou se discordo? CONCORDO PLENAMENTE!
Isso é um fato, joysticks NUNCA deixarão de existir!
Claro que existem jogos que foram feitos para serem jogados com sensores de movimentos e jogos que foram feitos para serem jogados em telas de toque. Mas são jogos específicos, que a gente (jogadores que começaram em gerações passadas) até encara, mas estão longe de serem nossos favoritos.
Pra encarar jogos mais "hardcore" (eu não gosto do termo, mas enfim), joysticks SEMPRE serão necessários. Eu não vejo como substituí-los. Aliás, não só eu, mas a indústria de games no geral também não vê. Tanto que vc não vê jogos assim com detecção de movimento ou sem botões (nem que sejam virtuais, como no caso dos emuladores nos tablets e celulares).
Ótimo texto!
Abraço
@Gabriel Cavalcante
"A evolução pode vir quantas vezes for, mas certas coisas nunca ficarão para trás por gosto popular (como os livros; quem não gosta de pegar em um livro, relaxar e passar folha por folha?) ou por serem de alguma forma mais práticas ou vantajosas que suas supostas melhorias."
Concordo também. O que é bom é pra ficar. Muita gente achava que, com a popularização da Internet, seria o fim da Televisão. A TV ainda tá aí, cada vez mais firme e com mais canais. Nem mesmo o rádio foi abandonado(embora, não tenha mais tanta audiência quanto antes, verdade).
gamercaduco
"Pra encarar jogos mais "hardcore" (eu não gosto do termo, mas enfim), joysticks SEMPRE serão necessários. Eu não vejo como substituí-los. Aliás, não só eu, mas a indústria de games no geral também não vê."
Pra falar a verdade, eu até vejo... mas a tecnologia que os Libertos usavam na Matrix ainda não foi inventada...
Quem achar que o joystick deva ser extintos dos videogames terá que obrigatoriamente aceitar a seguinte frase.
"Não estou nem aí para deficiente que não tem condições de ser um controle no jogo".
Esses jogos do tipo em que a pessoa é o controle, não serve para deficientes.
Imaginem uma época em que alguém numa cadeira de rodas não pode jogar videogame porque não existe controle, o pouco movimento que pode fazer não serve para acompanhar o modo de jogar atuais.
Por isso acho que deva ter um contraste nisso. eu por exemplo nenhum treino vai me fazer conseguir jogar wii.
Sergio-F
Você tem razão. Embora eu não tenha dito que "os joysticks devam ser extintos", eu reconheço meu erro e admito que não cheguei a pensar nas pessoas que têm necessidades especiais(minha ética profissional me impede de usar a palavra "deficiente"; isto não é piada) quando escrevi meu primeiro comentário aqui.
Entretanto, é preciso levar em conta que algumas destas tecnologias alternativas ao joystick também podem beneficiar os que têm necessidades especiais; uma pessoa que mal pode mover as mãos(ou que só tenha uma delas), ou alguém que só tem os pés, por exemplo, poderia encontrar mais facilidade jogando numa tela touchscreen do que com um joystick. Neste caso sim, é uma questão de treino(e de força de vontade).
Concordo plenamente com você. Tenho um Wii e acho sensacional o modo como ele integra o velho Joystick com sensor de movimentos, mas até ele as vezes não substitui o Joystick normal com todos seus botões, analógicos e etc. Comprei o Xenoblade Chronicles e sempre que leio um review falam que é melhor jogar no Joystick normal plugado ao Remote, pois realmente, apesar de ter acostumado no Wii Remote, as vezes é confuso e até porque ele não usa o sensor de movimentos, assim como Fifa por exemplo, no Wii nunca fica bom os controles, pelo menos para mim, deve ter gente que gosta.
Quanto ao Kinect, eu era uma dos maiores entusiastas antes do lançamento, hoje, vejo que não saiu nenhum jogo que se possa chamar de revolucionário, surpreendente, principalmente os jogos de dança que muita gente adora (inclusive eu), os vejo como os mais limitados, pois se baseia a copiar o que aparece na tela, diferente dos jogos de dança com tapete (ddr, pump) que você jogava com os pés mas não se limitava ao que estava na tela, podia girar, bater com a mão, ficar de costas, enfim, por ai você percebe, que o "Joystick" ganhou mais uma vez.
Claro que quero inovação, mas essa integração ainda não é perfeita, e também ainda prefiro o bom e velho Joystick.
A tendência dos mais velhos é rejeitar inovações, principalmente novas tecnologias que substituem velhos e estimados hábitos. Mas não é o caso aqui. Pelo menos, não ainda. Por todos os motivos que foram mencinados, está claro que as novas formas de jogar simplesmente ainda não têm condição de sequer cogitar substituírem o joystick. As discussões mais recentes sobre a indústria de games falam dos prejuízos da nintendo e lucro dos games para tablets e celulares... Mas essa realidade parece restrita às apostas nos jogos casuais. Dificilmente ocorrerá com games hard, a não ser que o fator preço fale (muito) mais alto do que a qualidade (do jogo e da jogabilidade). É isso.
E eu que reclamava da Power Glove!
Abraço!
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