Gunstar Heroes (Mega Drive)
Gênero: Tiro / Plataforma
Fabricante: SEGA / Treasure
Lançamento: 1993
Jogadores: 1 a 2 players cooperativo
Jogos onde você anda em plataformas sentando bala no que der e vier existem aí aos montes. Séries como Contra e Metal Slug fazem muito sucesso e acabam monopolizando as atenções de quem gosta de pular e atirar. Pra quem quer algo novo nesse quesito, recomendo, e muito, que jogue Gunstar Heroes.
O enredo não é lá muito bem feito, mas num jogo como esse é um pecado que passa despercebido: há muitos anos atrás, uma entidade chamada Golden Silver ameaçava destruir a Terra, mas foi detida pelo White Gunstar, o primeiro guerreiro de um grupo militar chamado Gunstar Heroes. O White Gunstar dividiu a essência de Gonden Silver em quatro cristais e os espalhou por vários pontos da Terra, e o que sobrou da entidade foi selada na Lua. Anos depois, o agora idoso herói se tornou líder dos Gunstar Heroes, com o nome de Professor Brown, e comanda quatro Gunstars: Red, Blue, Green e Yellow.
Porém, o perverso ditador Commander Grey cria uma poderosa força militar conhecida apenas como "O Império", cujo objetivo é a dominação do mundo. Grey descobre sobre os cristais e decide juntá-los para reativar o Golden Silver e usá-lo a seu favor, porém os únicos que sabem da localização são os Gunstar Heroes. Assim, ele sequestra o Green Gunstar e faz uma lavagem cerebral nele, para que o herói revele o esconderijo dos cristais e trabalhe ao seu lado. Nada mais resta aos outros Gunstars do que lutar contra Grey, seu exército e seu ex-companheiro, na tentativa de recuperar os cristais e trazer seu amigo de volta à sanidade.
A ação do jogo é frenética, os inimigos aparecem aos magotes e não dão descanso nenhum. Uma coisa muito interessante no jogo é que você escolhe logo no início uma das quatro armas disponíveis (metralhadora, laser, tiros teleguiados e lança-chamas), mas dá pra pegar outras durante o jogo, e se você estiver com uma e pegar outra, o efeito das duas é misturado. Por exemplo, se você misturar o laser (azul) com o tiro teleguiado (verde), seu herói disparará um raio que ficará grudado no inimigo até ele morrer.
O jogo lembra muito os já citados Metal Slug e Contra, mas tem algo que faz muita falta neles: uma barra de vida. Traduzindo, significa que você não morre só de levar um tirinho. Isso é uma mão na roda no meio do fogo cruzado, e somado aos continues infinitos torna a zerada do jogo algo prazeroso e totalmente possível até mesmo a noobs como eu que tinham que gastar verdadeiras fortunas em fichas só pra ver o final de Metal Slug 3. Outra coisa exclusiva desse jogo é que é possível ver a barra de vida dos chefes, o que dá uma emoção enorme de ver ela se esvaziando.
As músicas são umas batidas eletrônicas que até que são legais, e os efeitos sonoros de explosões e outras coisas do jogo não atrapalham a jogatina. Graficamente o jogo é muito bonito, com cenários bem desenhados e chefes ao mesmo tempo criativos e apelões. O que estraga o jogo é seu fator replay, que é praticamente nenhum! Afinal, o jogo só tem um final, não importa o nível de dificuldade que se selecione e ainda por cima não dá pra escolher seu Gunstar (player 1 joga com o Red e o 2 com o Blue). Tá certo que as quatro missões iniciais podem ser escolhidas aleatoriamente, mas isso não ajuda muito, e depois de umas 3 ou 4 zeradas você acaba enjoando do jogo. O que é uma pena, pois Gunstar Heroes é um grande jogo de tiro e não merecia ter sido esquecido pelo tempo (ele até teve uma continuação pra GBA, mas sem o brilho do original). Se você curte um Contra mas está cansado da mesmície, experimente esse jogo e veja a diferença que uma "barrinha de life" faz!
NOTA FINAL: 9,5
GUNSTAR HEROES É UMA ÓTIMA PEDIDA PRA QUE CURTE TIROS E PLATAFORMAS. OBRIGATÓRIO AOS FÃS DO GÊNERO
Fabricante: SEGA / Treasure
Lançamento: 1993
Jogadores: 1 a 2 players cooperativo
Jogos onde você anda em plataformas sentando bala no que der e vier existem aí aos montes. Séries como Contra e Metal Slug fazem muito sucesso e acabam monopolizando as atenções de quem gosta de pular e atirar. Pra quem quer algo novo nesse quesito, recomendo, e muito, que jogue Gunstar Heroes.
O enredo não é lá muito bem feito, mas num jogo como esse é um pecado que passa despercebido: há muitos anos atrás, uma entidade chamada Golden Silver ameaçava destruir a Terra, mas foi detida pelo White Gunstar, o primeiro guerreiro de um grupo militar chamado Gunstar Heroes. O White Gunstar dividiu a essência de Gonden Silver em quatro cristais e os espalhou por vários pontos da Terra, e o que sobrou da entidade foi selada na Lua. Anos depois, o agora idoso herói se tornou líder dos Gunstar Heroes, com o nome de Professor Brown, e comanda quatro Gunstars: Red, Blue, Green e Yellow.
Porém, o perverso ditador Commander Grey cria uma poderosa força militar conhecida apenas como "O Império", cujo objetivo é a dominação do mundo. Grey descobre sobre os cristais e decide juntá-los para reativar o Golden Silver e usá-lo a seu favor, porém os únicos que sabem da localização são os Gunstar Heroes. Assim, ele sequestra o Green Gunstar e faz uma lavagem cerebral nele, para que o herói revele o esconderijo dos cristais e trabalhe ao seu lado. Nada mais resta aos outros Gunstars do que lutar contra Grey, seu exército e seu ex-companheiro, na tentativa de recuperar os cristais e trazer seu amigo de volta à sanidade.
A ação do jogo é frenética, os inimigos aparecem aos magotes e não dão descanso nenhum. Uma coisa muito interessante no jogo é que você escolhe logo no início uma das quatro armas disponíveis (metralhadora, laser, tiros teleguiados e lança-chamas), mas dá pra pegar outras durante o jogo, e se você estiver com uma e pegar outra, o efeito das duas é misturado. Por exemplo, se você misturar o laser (azul) com o tiro teleguiado (verde), seu herói disparará um raio que ficará grudado no inimigo até ele morrer.
O jogo lembra muito os já citados Metal Slug e Contra, mas tem algo que faz muita falta neles: uma barra de vida. Traduzindo, significa que você não morre só de levar um tirinho. Isso é uma mão na roda no meio do fogo cruzado, e somado aos continues infinitos torna a zerada do jogo algo prazeroso e totalmente possível até mesmo a noobs como eu que tinham que gastar verdadeiras fortunas em fichas só pra ver o final de Metal Slug 3. Outra coisa exclusiva desse jogo é que é possível ver a barra de vida dos chefes, o que dá uma emoção enorme de ver ela se esvaziando.
As músicas são umas batidas eletrônicas que até que são legais, e os efeitos sonoros de explosões e outras coisas do jogo não atrapalham a jogatina. Graficamente o jogo é muito bonito, com cenários bem desenhados e chefes ao mesmo tempo criativos e apelões. O que estraga o jogo é seu fator replay, que é praticamente nenhum! Afinal, o jogo só tem um final, não importa o nível de dificuldade que se selecione e ainda por cima não dá pra escolher seu Gunstar (player 1 joga com o Red e o 2 com o Blue). Tá certo que as quatro missões iniciais podem ser escolhidas aleatoriamente, mas isso não ajuda muito, e depois de umas 3 ou 4 zeradas você acaba enjoando do jogo. O que é uma pena, pois Gunstar Heroes é um grande jogo de tiro e não merecia ter sido esquecido pelo tempo (ele até teve uma continuação pra GBA, mas sem o brilho do original). Se você curte um Contra mas está cansado da mesmície, experimente esse jogo e veja a diferença que uma "barrinha de life" faz!
NOTA FINAL: 9,5
GUNSTAR HEROES É UMA ÓTIMA PEDIDA PRA QUE CURTE TIROS E PLATAFORMAS. OBRIGATÓRIO AOS FÃS DO GÊNERO
Plataforma:
Mega Drive
4 comments:
Impressão minha ou o oprotagonista parece o Ryu e o Vilão parece o M.Bison? (Ver a ultima imagem)
Impressão minha ou o protagonista parece o Ryu e o vilão parece o M.Bison? (ver a última imagem)
é mesmo, parece Ryu e Bison...e que história mais meia boca hein? mas todo mundo fala que é um bom jogo. vou baixar ele futuramente.
Boa análise Tristan! E uma excelente escolha tb! Gunstar Heroes é um jogo que eu queria ter jogado na infância, mas infelizmente não pude(minha mãe não tinha dinheiro pra comprá-lo e não tinha na locadora... ser pobre é fogo!), só fui conhecê-lo depois, no emulador.
Ah, a versão de GBA não é bem uma continuação, na verdade é um remake.
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