Dança do Street Fighter

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Postado por Tristan.ccm

Pense em uma coisa bizarra, mas BEM bizarra.




Acredite, não vai chegar nem perto do novo hit do carnaval 2011:





Não sei se choro ou se corro pras colinas...
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Separados no Nascimento

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Postado por Azrael_I

E finalmente uma das maiores manias mundiais chega ao Museum! A série "Separados no Nascimento", em que mostramos os irmãos gêmeos que a Natureza quis que nunca se encontrassem, é a nossa nova série! E vamos então aos gêmeos, clones, sósias, imitadores, cosplayers, pais e filhos, tios e sobrinhos etc.!


Gemma Arterton(Io de Fúria dos Titãs) X Kaileena(Imperatriz do Tempo de Prince of Persia: Warrior Within)














Gorpo/Orko(Mago chato de He-man) X Vivi(Mago Negro de Final Fantasy IX)























Link(Elfo protagonista de Legend of Zelda) X Orlando Bloom(Elfo oxigenado Legolas de Senhor dos Anéis)














Tony Jaa e David Ismalone(Ting e Mad Dog de Ong Bak - Guerreiro Sagrado) X Ty e C.C. Rider(Pit Fighter)














Eddie Gordo(Capoeirista de Tekken) X Lateef Crowder(Ator Capoeirista e "pai" do Eddie)

















Obs.: Algumas destas imagens e ideias eu tirei de sites como o Videogame Lokalikes( http://www.videogamelookalikes.com/ ), Kowabanga( http://kowabanga.com/blog/archives/1585 ) e Session Magazine( http://www.sessionmagazine.com/ ), mas estou dando o devido crédito aos caras aqui. O Museum é a favor da diversão e da divulgação de informações, mas é CONTRA a cópia descarada e apropriação indébita. Para posts futuros da série, aceito sugestões dos visitantes também, mas se forem tirar de algum site, pelo menos dêem o endereço e o nome de quem escreve o site... Nóis na Fita!


[Games em Foco] O Brasil nos games! (parte 2)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Postado por P.A.

No [Games em Foco] anterior, nós conhecemos jogos que apresentavam fases no nosso querido país...
Agora vamos conhecer jogos brasileiros ou que tinham mais do que apenas um personagem ou uma única fase no Brasil!


Didi na Mina Encantada
Hey Psiitiii! Ô da pôtrona!
Até o cearense mais chato do planeta ganhou um jogo. Na verdade esse jogo é baseado no jogo “Pick Axe Pete!”. Só foi trocado o personagem daquele jogo pelo Didi...
Aqui Didi não faz aquelas piadinhas chatas que nem uma criança de sete anos dá risada e nem pega extintores pra fazer supostas pegadinhas enquanto seus amigos estão gravando as cenas.
Não!
Aqui ele tem que ir atrás de pepitas de ouro na Mina Encantada, como o nome do jogo sugere.
E por Deus quem desenhou a capa do jogo? Sério, tá muito bem feito!
Olha só, feio igual!


Diversos jogos da Tec Toy
A Tec Toy, empresa brasileira conhecida pelo seu excelente trabalho em nosso país como representante da Sega aqui em terras tupiniquins, também contribuiu com seus jogos para o público brasileiro.
Em alguns casos a empresa pegava jogos já prontos e apenas modificava colocando personagens conhecidos por aqui e em outros casos chegaram até a criar seus próprios jogos!
As aventuras da TV Colosso, Chapolim x Drácula, Turma da Mônica (3 jogos) e Sapo Xulé (3 jogos) foram alguns dos jogos modificados!
Já Castelo Rá-Tim-Bum, Férias Frustradas do Pica-Pau e Sitio do Pica-Pau Amarelo, foram jogos criados do zero pela Tec Toy! A empresa ainda portou Street Fighter II pra Master System e Duke Nukem 3D pra Mega Drive, em conversões bem porcas, diga-se de passagem.
Não vou entrar em detalhes um a um, pois senão o post ficaria maior do que já está!


Ayrton Senna Monaco GP
Pra quem não sabe, a Tec Toy foi grande responsável pela participação ativa do nosso campeão Ayrton Senna nesse jogo. Foi ela quem sugeriu a Senna que participasse e quem acompanhou e encaminhou todo o processo...
Mas o jogo foi todo produzido pela Sega!
O ídolo brasileiro participou ativamente da produção do jogo, evidenciando alguns erros do jogo e cobrando isso dos japoneses pra que fossem arrumados! Além também de emprestar sua voz para gravar frases em inglês.


Incidente em Varginha
Pra quem é mais velho, certamente vai se lembrar da história do E.T. de Varginha (cidade do sul de Minas Gerais). História essa de 1996, onde pessoas na cidade de Varginha afirmavam terem visto objetos voadores não identificados e mais... Haviam visto extraterrestres perambulando atrás de um pão de queijo pela cidade. Criaturas de pele marrom, com grandes cabeças e olhos vermelhos!
Se bem me lembro depois dessa história, o programa do Ratinho passou a evidenciar casos de aparições extraterrestres constantemente.
Ahh a televisão brasileira e sua programação fantástica!
...
A empresa brasileira Perceptum resolve lançar em 1998 um jogo baseado nesse fato. Mas o jogo se estendia para cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, além de Varginha, é claro!
Infelizmente o jogo era ruim demais e a empresa teve muitas dificuldades na distribuição do jogo aqui no nosso país. Estranhamente, o jogo foi bem mais comentado no exterior do que aqui!


Outlive
Mais um jogo totalmente brasileiro. Outlive era bem melhor que “Incidente em Varginha”, mas enfrentou o mesmo problema na parte de distribuição e não fez o sucesso esperado.
O jogo se passa num futuro distante onde, como todos sabem, os recursos da Terra se acabam e então os humanos se vêem obrigados a procurar recursos no espaço. E eles decidem ir pra Titã, um satélite de Saturno.
Uma guerra entre humanos, robôs e terrorista se forma durante a colonização de Titã e agora cabe a nós fazer as coisas darem certo...
De fato Outlive pode ser considerado como o jogo brasileiro mais bem sucedido e o mais bem feito também, pois o joguinho é bem bacana e bonito pros padrões da época. Achei alguns probleminhas mas falo deles num futuro review que pretendo fazer...
É inevitável não comparar Outlive como sendo o primo pobre de Starcraft.


Big Brother Brasil
Salve salve, navegantes da nave mãe chamada Big Brother!
Quem diria que um dos mais populares reality shows iria ganhar uma versão em game.
Lembro que um amigo meu tinha esse jogo na minha época do colegial e eu peguei emprestado pra conferir...
Sabe quando você num tem absolutamente nada pra fazer e topa qualquer coisa só pra não ficar à toa?
Pois é, foi por isso que peguei esse jogo emprestado... E por curiosidade também.
Mas logo devolvi pro meu amigo, porque o jogo é uma grande porcaria!
O lado bom do jogo é que não temos o Bial falando aquelas coisas non senses pra caralho e discursos de mais de dez minutos enrolando pra falar quem foi eliminado!
Esse jogo é uma versão piorada de The Sims, onde escolhemos um dos participantes da casa pra jogar e temos que nos entrosar com os outros moradores, lavar a louça, lavar roupa, varrer a casa e muitas outras coisas que farão sua popularidade subir com o público e você não ser eliminado! Mas se preferir pode ficar coçando o saco e nadando o tempo todo...
É eu sei que esse negócio de lavar a louça e tudo mais parece jogo da Barbie, mas é isso mesmo... Eu me lembro que fui eliminado do jogo rapidamente!
Não fui muito aceito pelo público, porque sou muito vagabundo e não cooperava com a casa!


Show do Milhão
Vai começar o Shoooow do Milhão!
O famoso jogo de perguntas e respostas apresentado por SS também ganhou uma versão em game! Lançado pra PC e também pra Mega Drive pelas mãos da Tec Toy.
No jogo, temos a voz do próprio Sílvio e a musiquinha tensa do programa, com algumas perguntas bem fáceis e outras nem tanto! A quantidade de perguntas até que é grande...
Além do apresentador o jogo ainda conta com as mesmas características do programa, como as ajudas oferecidas pro jogador. Cartas, universitários, placas e os pulos estão presentes no jogo!
O jogo é legalzinho, dá pra passar um bom tempo se divertindo, mas acho que esse tipo de jogo tem um problema grave: enjoa fácil.


Capoeira Legends
O mais recente jogo brasileiro criado pela empresa carioca Donsoft é alvo de elogios e críticas.
Sinceramente não cheguei a jogar Capoeira Legends e por isso não tem como opinar concretamente... Apenas vi imagens, vídeos e li algumas análises. Coloquei no artigo só pra lembrar mesmo e como forma de curiosidade...
Sobre o que vi à respeito do jogo, acho que a idéia é válida e tem meu total apoio quando alguma empresa brasileira se arrisca a lançar algum jogo, mesmo sabendo que em nosso país isso é muito complicado.
Por outro lado, acho que ficou faltando alguma coisa...
Não sei se na questão gráfica ou no contexto do jogo. A história não me agrada. Não é porque o jogo é brasileiro que precisa ser algo relacionado à nossa história, como capoeira e escravos.
Outlive era brasileiro e falava sobre coisas que em nada tinham a ver com a gente... Isso é ótimo pra mim! Sai dessa rotina de florestas e capoeira.
O jogo demorou seis anos para ser finalizado, contando desde sua concepção até o final. Acho tempo demais pra um resultado pouco satisfatório...
De todos os modos, é um pequeno mas importante passo pra nós, brasileiros. Espero que cada vez mais empresas se empenhem em criar jogos, e que deixemos de lado nosso preconceito com essa questão... Mas espero também que se aprimorem e que possamos contar com bons jogos nacionais.
Que tal um jogo brasileiro de zumbis?
Não coloquem zumbis na floresta lutando capoeira, por favor...



E essa foi a segunda parte desse [Games em Foco] sobre o Brasil nos games!
Na terceira e última parte, veremos os personagens brasileiros ou que talvez sejam brasileiros, até que provem o contrário...
See ya!
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Mighty Final Fight (NES)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Postado por Tristan.ccm


 

Gênero: Beat-'em-up


Fabricante: Capcom


Lançamento: 1993


Jogadores: 1 Player






Muitos achavam que, com o lançamento do Mega Drive em 1988 e do SNES, dois anos depois, o velho Nintendinho estaria com os dias contados, e os dois novos consoles deixariam o NES a ver navios. Felizmente a Nintendo não é como a Sony, que faz ports cada vez mais picotados para manter o PS2 respirando por aparelhos. Ela nunca deixou o console que a fez famosa sem bons jogos, e mesmo com o SNES bombando o console mais velho ainda recebia bons games. Mighty Final Fight é o maior exemplo disso.
Na época, a política monopolista que a empresa tinha com as softhouses fez com que a empresa amarrasse a Capcom à sua órbita. Além de garantir a exclusividade de Street Fighter II no SNES, a empresa também garantiu que seu novo console seria o único a receber Final Fight, outro grande sucesso dos arcades. Porém, além da versão que era quase a mesma do arcade, a Capcom decidiu portar o jogo para o NES.
A princípio o port foi visto com receio, afinal o Nintendinho jamais sonharia em ter gráficos que se comparassem à CPS1, placa de arcade que possibilitava a alta qualidade do game. Sorte que a Capcom sabia disso, e decidiu criar um jogo que do arcade só tinha o enredo (o clássico "resgate a donzela em perigo"), gerando um game totalmente novo. O Final Fight dos arcades era um game "sério", já a versão do NES ganhou um ar mais leve e bem humorado. Os personagens deixaram o estilo bombado e aderiram ao SD (Super Deformed, aquele estilo "desenho animado cabeção" que faz muito sucesso no Japão), e as batalhas contra os chefes ganharam diálogos hilários. Além disso, os personagens ganharam um sistema de experiência que, à medida que você causava fraturas pela cidade, destrava golpes especiais que, além do "chute helicóptero" de todos que drena um pouco do seu life, variam de acordo com o personagem, indo da inútil "corridinha" do Haggar ao poderoso "hadouken" do Cody. Outra coisa que varia aqui é a arma que o jogador pode utilizar durante o jogo: Cody usa facas, Haggar usa uma marreta e Guy lança shurikens (estrelas ninjas).
O desafio do jogo é bem grande, pois enquanto os "inimigos normais" não chegam a ser motivo de preocupação (com exceção daquele maldito militar que fica defendendo!), alguns chefes são de meter medo, como o lutador Abigail, chefe da 3ª fase, que quando atacado pelo solo te agarra para literalmente sugar sua vida e quando atacado com voadoras te pega com um gancho e te manda pro teto do ginásio! Sorte que o jogo te presenteia com fases de bônus, onde você deve quebrar barris que vêm rolando na sua direção e que, além de alguns serem "premiados" com itens, se você quebrar uma boa quantidade ganha um item como um bônus, um continue ou até mesmo vidas extras.
O final do jogo (já mostrado aqui no blog numa Lista Top) é frustrante e bem diferente do original, mas isso não é nada que macule a diversão que ele proporciona. É realmente uma pena que ele tenha sido lançado no fim da vida do NES, mas mesmo assim ele se tornou um dos maiores títulos do console. Uma prova cabal que um console de sucesso pode ter sim bons jogos no fim de sua vida, e que um jogo mais avançado só precisa de uma boa adaptação para rodar em sistemas mais "velhinhos" sem ficar com cara de caça-níqueis barato.


NOTA FINAL: 9,0
MIGHTY FINAL FIGHT É UMA AULA DE COMO TRATAR UM CONSOLE QUE ESTÁ SAINDO DE CENA. QUEM DERA TODO CONSOLE TIVESSE UM FINAL HONRADO COMO O DO NINTENDINHO!

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Californication

Postado por Azrael_I

Esta música foi a responsável pelo boom do sucesso do Red Hot Chilly Peppers (eles já faziam sucesso, mas o CD Californication foi que tornou a banda um cult mundial). A música Californication é uma homenagem à cultura pop (referências a cantores como Kurt Cobain e David Bowie, Star Wars e Star Trek, entre muitas outras coisas), mas o clipe dela é uma homenagem do vocalista Anthony Kiedis aos videogames; o clipe é quase todo em 3D em terceira pessoa, lembrando muitos jogos de Playstation e Nintendo 64 (além de outros), como Need for Speed, Tomb Raider, Crash Bandicoot e muitos outros. Chega de papo e vamos à ação!





"Dream of Californication!"
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Perfil: Sega

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Postado por Tristan.ccm


Estréia (nos consoles): 1981, com o console Mark III / SG-1000

Maior sucesso: o console "Mega Drive / Genesis", lançado no Japão em 1988

Último lançamento: Captain America: Super Soldier (PS3/X360/Wii), inspirado no novo filme do herói e anunciado para julho de 2011




Apesar do nome Sega estar 100% ligado aos games, a empresa surgiu bem antes deles, em 1940, com o nome de Standart Games. Em plena 2ª Guerra Mundial, o objetivo da empresa era criar entretenimento para os soldados americanos nas bases do Havaí, basicamente com máquinas alimentadas por moedas (jukebox, pinballs, etc.). Com o fim da guerra, a empresa se mudou para o Japão e mudou de nome para Service Games, de onde surgiu o nome Sega. A história gamer da Sega começou apenas em 1965, com a fusão da Service Games com a Rosen Enterprises, que fazia pinballs e cabines automáticas de fotografia. Estava criada a SEGA Enterprises, empresa que começou investindo em arcades que ficariam famosos, como Zaxxon e Frogger (em parceria com a Konami), e depois partiu para os consoles.

O primeiro console da empresa, o SG-1000 (também conhecido como Mark III), não fez muito sucesso, por isso foi reformulado e recebeu um novo nome: Master System. Apesar de ser considerado o primeiro console de sucesso da empresa e ter tido um relativo sucesso nos mercados europeu e brasileiro, ele foi totalmente dominado por seu principal concorrente, o NES. Vendo que não derrotariam a Nintendo com o Master, o pessoal da Sega decidiu investir na próxima geração de consoles. Foi a melhor decisão da história da empresa.
O pioneiro e arrojado Mega Drive abriu as portas para a geração 16 bits e assombrou o mundo com gráficos e jogabilidade inimagináveis para o NES. O antigo mascote da empresa, Alex Kidd, deu lugar a Sonic, o ouriço superveloz cujos games tiravam o fôlego com velocidade insana e gráficos e músicas belíssimos. Apenas com o advento do SNES o Mega Drive ganharia um adversário à altura, e daria aos jogadores o que hoje é conhecido como A Era de Ouro dos Games!
Sega e Nintendo se digladiaram por toda a era dos 16 bits, e ainda hoje temos a dúvida de quem venceu essa parada. Quem viveu essa "guerra" lembra dos episódios memoráveis que ela gerou: a versão sanguinolenta de Mortal Kombat do Mega, que fez a "aguinha" do SNES parecer piada; a revolta dos donos do Mega pelo atraso do lançamento de Street Fighter II para o console e a alegria de jogar com o controle de 6 botões quando ele finalmente chegou; os jogos exclusivos dos dois consoles que criaram os hoje detestados "seguistas" e "nintendistas"; esses e muitos outros episódios marcaram toda uma geração de jogadores.


Maior sucesso da empresa, o Mega Drive recebeu periféricos que se encaixavam externamente, rendendo ao console o apelido de "Megazord"
 
Porém, o ressurgimento da empresa após a derrota nos 8 bits não iria continuar na geração seguinte. Tentando o pioneirismo nos 32 bits, a empresa cometeu três erros graves: o primeiro foi o 32X, periférico para o Mega que mais parecia uma "gambiarra", e não fez sucesso nenhum. Depois veio o Neptune, console cancelado que ia seguindo o mesmo caminho do 32X. Mas o início do fim foi mesmo com o Saturn: o console estava quase pronto quando surgiu o Playstation, que mesmo recém-nascido era muito superior ao Saturn. Vendo isso, a Sega decidiu "turbinar" o console adicionando mais chips para aumentar a potência do console em jogos 3D, mas o que ela conseguiu foi tornar o console muito difícil de programar, e ele ainda assim gerou poucos jogos verdadeiramente em 3D (leia-se Nights into Dreams). Apesar do sucesso do console na terra do sol nascente (em parte devido ao hilário garoto propaganda Segata Sanshiro), ele apanhou até do N64, que nem drive de CDs tinha.



Quem na década de 1990 imaginaria que veríamos Sonic estrelando games em consoles da Nintendo? Pena que nem sempre isso se traduziu em melhorias para o ouriço...
 
Hora de, novamente, "fechar a conta" e partir pra próxima geração. Numa última e desesperada cartada, a Sega decidiu inovar e lançou o Dreamcast, um console de 128 bits (ou seja, 4 vezes mais potente que o Saturn). Ele teve bons jogos, mas a concorrência com o Playstation 2, lançado um ano depois, matou o console. Vendo que iria apanhar de novo, a Sega decidiu pôr em prática um velho ditado: "se não pode vencê-los, junte-se a eles". A Sega encerrou a produção do Dreamcast e anunciou que se tornaria softhouse, desenvolvendo games para os antigos rivais. A estratégia deu certo, e hoje a empresa vive assim, produzindo games para as mais diversas plataformas (tem até mesmo game do Sonic para iPhone!). Mesmo com o sucesso como softhouse, os antigos fãs da empresa, que calejavam os dedos no joystick do Master System e/ou assobiavam o tema de Green Hill depois de desligar o Mega, ainda sonham com o dia em que a empresa volte a produzir consoles e brigar com as outras empresas como fazia no passado, mesmo que esse seja um sonho distante. 


CURIOSIDADES SOBRE A SEGA

- Mesmo na época em que produzia seus próprios consoles, a Sega chegou a produzir jogos para consoles da concorrência: Sonic Pocket Adventure foi lançado para NeoGeo Pocket Color em 1999, e o FM Towns Marty (um obscuro console de 32 bits lançado apenas no Japão) recebeu algumas conversões de arcades da empresa, como Turbo Out Run e Galaxy Force 2.

- Após a conversão da empresa em softhouse, quase todos os consoles receberam jogos da empresa, até mesmo o malfadado console-celular Nokia N-Gage recebeu Sonic N e Sega Rally em 2003.

- A Tec Toy, empresa que por muitos anos representou a Sega no Brasil, presenteou-nos com o primeiro programa de TV sobre games no Brasil: era o Master Dicas. Ele passava na extinta TV Manchete e era apresentado pelo então adolescente Rodrigo "dança gatinho" Faro. Pra quem quiser conferir uma amostra, clique aqui.

- Nem só de games vive a Sega: A empresa chegou a produzir um computador (o SC-3000, que usava o hardware do Master System), brinquedos (como o cachorro eletrônico iDog) e até mesmo um MP3 player, o Sega Vision, lançado em 2008.