Aladdin (SNES)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009 Postado por P.A.

Gênero: Ação / Plataforma


Fabricante: Capcom


Lançamento: 1993


Jogadores: 1 player



Vocês certamente já assistiram ao desenho que passava na TV aberta (acho que na Globo) à algum tempo atrás... Era um desenho muito divertido, eu te digo! Aliás, os desenhos antigos são tão divertidos quanto os jogos antigos! Um salve pra nostalgia e pros bons tempos que não voltam mais...

Além do desenho, Aladdin ganhou um filme... E assim como o desenho, o filme é bem legal!
O jogo segue a história do filme da Disney no qual foi baseado. Aladdin ajuda a princesa Jasmim e logo em seguida é preso no calabouço, consegue fugir e entrar em mais confusão ainda! Na fuga ele encontra o tapete mágico e a lâmpada, e com isso vira amigo do Gênio! E você tem que deter Jaffar e seus planos malignos e também salvar Jasmim... O jogo não segue totalmente o filme, e coloca algumas coisas que não fazem parte, mas isso é mais do que normal. O que importa é que nada disso altera a história e que a grande parte do jogo é fiel ao filme! Toda a história é contada em cut-scenes que aparecem aos poucos conforme você passa de fase!

Os gráficos do jogo são muito bonitos! O jogo utiliza do chip Mode 7 em algumas partes, pra dar mais beleza ainda... Os cenários de fundo são muito bonitos e os sprites dos personagens são grandes e detalhados! O Abu e o Gênio sempre fazem gracinhas e caretas...
A fase do gênio é bem bacana, pois se você morre perto dele, ele faz uma cara triste! Eu adorava ver isso quando criança, e puxa vida, ainda é bacana ver essas caretas e muitas outras deles dois.

O som também é muito legal e cada nível possui sua música e todas são bem animadas e ditam bem o ritmo do jogo, se encaixando muito bem em cada ocasião! Os efeitos sonoros são bons, nada em especial aqui, mas que cumprem bem o seu papel.

Os controles respondem muito bem e são simples como tem que ser num jogo de plataforma. Se prepare pra correr e pular muito! Aladdin ainda pode arremessar maçãs nos inimigos pra atordoar ou matá-los! Ainda conta com um pedaço de pano que ele usa como pára-quedas e que é muito útil! Aladdin ainda agarra em alguns lugares pra poder subir e se balança por algumas plataformas do cenário...
Mas eu vi um problema nos controles: parece que o personagem desliza demais, parece andar no gelo! E isso culmina em muitas mortes bobas... Não sei se é porque eu tenho a mania de ficar segurando o botão de correr o tempo inteiro, mas eu achei que ele desliza muito!

Outro problema do jogo também é o fato de ser bem fácil e um pouco curto! Mas é claro, devemos levar em consideração que é um jogo voltado mais ao público infantil, portanto, não é de se esperar outra coisa.
A parte mais difícil talvez seja a do tapete, onde controlamos o tapete e temos que fugir da caverna! É um tal de bater nas coisas e aí já era. Bateu morreu! Tem que ser na base da tentativa e erro nessa parte. Mas é só decorar a sequência de acontecimentos e você consegue passar tranquilo.

No jogo ainda podemos coletar pequenos diamantes vermelhos, coletando todos eles você consegue um final diferente! O que aumenta o fator replay e um desafio a mais no game... E bota desafio nisso, afinal, coletar todos os diamantes vermelhos do jogo não é tarefa fácil! Alguns são muito difíceis de serem pegos... A boa notícia é que vidas e continues não vão faltar! Você pode ganhar vários pelas fases ou até mesmo nos bônus do Gênio!




NOTA FINAL: 9,0
ALADDIN SUPERA AS EXPECTATIVAS DE SER APENAS UM JOGO BOBINHO, COMO MUITOS PENSAM! COM BONS GRÁFICOS E MUITO DIVERTIDO, É UM JOGO BOM PRA SE PASSAR O TEMPO... PELO MENOS, NO TEMPO QUE DURAR!
Plataforma:


Capitão Lou e o Super Mario Bros. Super Show

segunda-feira, 26 de outubro de 2009 Postado por Azrael_I

Certo, a notícia já tá um pouco atrasada, mas eu achei que era minha obrigação pelo menos postá-la aqui no Blog: aos 76 anos, morreu na semana passada Louis Vincent Albano, o Capitão Lou. A geração atual talvez não o conheça(exceto pela Internet), mas entre(muitos) outros trabalhos, Lou fez o papel de ninguém menos do que o Super Mario no programa Super Mario Bros. Super Show, que foi exibido no Brasil na década de 90. Este programa era dividido em duas partes: a primeira era uma espécie de Sitcom(estrelada por Lou no papel de Mario) que contava a vida de Mario e Luigi antes de irem parar no Reino dos Cogumelos, e na segunda passava um dos melhores desenhos animados do encanador da Nintendo baseado nos dois primeiros jogos(ou seja, Mario usava a flor de fogo em alguns episódios e jogava legumes na cabeça dos inimigos em outros). Cada episódio começava com a narração "Diário do Bombeiro..."(numa referência à série Jornada nas Estrelas)! É claro, haviam muitas diferenças da série para os jogos, mas era legal demais pra época(eu e o meu irmão não perdíamos um episódio, até imitávamos a dança dos irmãos Mario, além do refrão "Em caso de problemas, chame os irmãos Mario..." hehe).

Nascido na Itália em 29 de Julho de 1933, Lou Vincent Albano, além de atuar como Mario, também fez pontas em alguns filmes, clipes da cantora Cindy Lauper, em outras séries(como Miami Vice), mas seu maior destaque foi mesmo na WWF(Organização de lutas estilo Telecatch, nos Estados Unidos), onde construiu uma carreira tão sólida quanto à de Hulk Hogan(com quem inclusive fez parcerias, tanto na luta quanto na televisão), e onde ganhou seu apelido; ele até apareceu em gibi!. Seu dublador no Brasil foi Antonio Patiño, o mesmo que, entre outros, dublou o Tio Patinhas no desenho Ducktales. Capitão Lou morreu dia 14 de Outubro, no hospital de Nova Iorque, deixando esposa, quatro filhos e 14 netos.


Uma coisa interessante é que não consegui encontrar a Causa Mortis dele em nenhum lugar; Lou era cardíaco e havia sofrido um infarto quase fatal em 2005, mas em nenhum site fala se ele morreu de parada cardíaca ou simplesmente de complicações devido à doença. Eu fiz este tópico porque poucos dias antes de saber da sua morte, eu já havia planejado fazer uma resenha sobre o Super Mario Bros. Super Show, tipo a que foi feita sobre o filme do Super Mario. Fica então este tópico como uma homenagem póstuma a ele.



A abertura do programa(pena que não consegui achar a versão brasileira..):
Plataforma:


Jogos pro Dia do Professor (15 de Outubro)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009 Postado por Tristan.ccm

Desculpem por estar dando uma de coveiro, mas eu TINHA que fazer esse post. A inspiração veio de um colega meu, que me disse que não via onde jogos eletrônicos podiam ser usados para ajudar alguém a aprender algo. Pra ele, os games são uma diversão e nada mais. Ledo engano, claro colega.

Claro que eu não queria trazer aqui aqueles joguinhos educativos que só a mãe de quem joga iria gostar. Pelo contrário, eu trouxe a vocês nesse 15 de outubro cinco jogos que não têm pretensão nenhuma de educar, mas que acabam ensinando alguma coisa enquanto nos divertem. Com vocês, os cinco melhores jogos para quem quer aprender alguma coisa jogando:


Age of Empires (PC)

Matérias que ajuda: História e Geografia

O jogo mostra várias civilizações que realmente existiram, como Egípcios, Persas e Gregos. Além disso, muitas missões do modo campanha são baseadas em fatos que realmente aconteceram. Se não bastasse isso, ainda é preciso se relacionar bem com as civilizações aliadas e fazer comércio com elas, o que dá ao jogador algumas nocões de geopolítica. Sem contar que é preciso manjar de inglês pra ter acesso a essas informações!


Terranigma (SNES)

Matéria que ajuda: História

Durante o jogo, você ajuda vários vultos da história, como Colombo, Edison e Graham Bell a produzirem seus inventos. Muitas dessas intervenções de seu personagem na história da humanidade são baseadas no que realmente ocorreu, como a experiência do telefone de Bell, quase idêntica ao que o inventor do telefone fez. Pena que o final é tosco...


Parasite Eve II (PSX)

Matéria que ajuda: Biologia

As vilãs do jogo são mitocôndrias geneticamente alteradas, que causam mutações terríveis e acabam por criar monstros. Realmente, existe uma teoria de que as mitocôndrias eram organismos independentes antes de se tornarem parte das células de todos os seres vivos (algumas, como as humanas, têm até mesmo DNA próprio). Com isso, esse survival horror acaba mostrando ao jogador um pouco de como funciona uma célula, enquanto ele tenta sobreviver aos monstros.


Where in the World is Carmen Sandiego? (PC)

Matéria que ajuda: Geografia

Se cair na sua prova de Geografia "Qual a capital da Nova Guiné?", provavelmente você vai achar complicado. Para aprender sobre capitais difíceis como essa, nada melhor do que perseguir a quadrilha da mais famosa ladra dos games! Enquanto caça os criminosos, você aprende não só capitais de países, mas também sobre moedas, bandeiras e riquesas naturais deles. Ah, e a capital de Nova Guiné é Port Moresby!


Tetris (Game Boy)


Matérias que ajuda: Matemática, Ciências e Física

Aqui, não sou só eu que acho o game educativo: uma universidade americana fez um estudo que comprova as qualidades do jogo dos blocos na educação. O estudo mostrou que alunos do ensino básico que jogam Tetris têm um desempenho até 30% melhor nas matérias de Exatas do que quem não joga. De quebra, respondem as questões mais rápido, o que pode fazer a diferença em provas contra o relógio (como vestibulares e concursos públicos). E o povo pensando que o jogo era só encaixar bloquinhos...


Mas atenção, pessoal!
Games podem até dar um
UP nas suas notas, mas não substituem seus livros! Use-os para aqueles momentos de descontração entre seus estudos e tudo vai acabar bem.



Driver 2 - Dicas

sábado, 10 de outubro de 2009 Postado por P.A.

Cheat mode
Complete com sucesso o jogo para destravar todos os truques e 2 novas pistas.


Fraude de imunidade no Rio
Você começa enfrentando a interestadual. Faça uma volta em U e vá pelo outro caminho. Vira à direita pela terceira rua que o levará além do grande lago. Imediatamente depois do lago existe uma interseção. Vire à esquerda lá para achar um edifício com uma porta de garagem e uma porta regular. Esse edifício deverá ter uma cerca de arame-farpado no topo dele. Para abrir a porta, você precisa ir à direita do edifício enorme. Ele é preto com janelas brancas. Há uma porta deste mesmo lado à esquerda deste edifício, que está defrente a outro edifício que você está tentando abrir. Empurre o Triângulo naquela porta para destravar o truque de imunidade para nenhuma polícia. Para ter acesso a este truque, selecione "Gameplay", então "Secrets" na tela de opções.


Carro secreto em Chicago
Olhe para o Norte e vá para a área Wrigleyville e ache o Wrigley Field. Vá para o noroeste no fim do ballpark. Estacione seu carro, saia. Caminhe sobre para onde diz "Tickets" e aperte Triângulo. Uma área secreta localizada no canto sudeste do ballpark abrirá. Volte para seu carro, dirija ao redor do canto sudeste e dirija pelo portão agora aberto e no ballpark. Vá de carro à rampa, saia de seu carro, caminhe subindo a rampa, vire à direita e siga o caminho para o carro secreto.
Plataforma:


Batman Returns - Dicas

Postado por P.A.

Seleção de fases

Segure Cima + 1 + 2 por 2 segundos na tela de apresentação. A tela ficará azul e você terá acesso ao Level Select Menu.
Plataforma:


Batman Returns(Master System)

terça-feira, 6 de outubro de 2009 Postado por Azrael_I


Gênero: Ação/Plataforma


Fabricante:
Aspect Co., Ltd.


Lançamento:
1992


Jogadores:
1






Aproveitando o recente lançamento de Batman: Asylum Arkham, resolvi falar de um dos jogos antigos do morcegão. Uma coisa engraçada com Batman Returns é que uma versão deste jogo foi lançada para cada uma das principais plataformas da época(Mega, Snes, Master e Nintendinho, além de uma versão para Sega CD, Atari Lynx e PC), todas as vezes em versões diferentes da mesma história, com jogabilidade, gráficos e afins diferentes em cada uma(ou seja, nenhum dos jogos é igual ao outro); coisa parecida aconteceu com outro jogo do morcego, The Adventures of Batman & Robin(Mega, Snes e Sega CD) com jogos diferentes para as plataformas.

Batman Returns segue a mesma história daquele filme meia-boca com Michael Keaton, Michelle Pfeifer e Danny DeVito: Batman deve enfrentar a Mulher-Gato e o Pinguim, que se candidatou a prefeito de Gotham e iniciou uma caçada ao morcegão. Na verdade, na versão de Master a história pouco importa(já que ela não é mostrada mesmo, ou seja, só quem viu o filme é que entende); no jogo, Batman deve passar por cinco fases nos diversos pontos de Gotham City, enquanto enfrenta a gangue de palhaços e aberrações de circo do Pinguim. A inovação maior neste jogo está justamente na dificuldade: cada uma das fases(exceto a última) é dividida em duas rotas, uma fácil e a outra bem difícil. No começo de cada fase o jogador pode escolher a rota que mais lhe agradar, e no caso de morrer e der continue ele pode escolher outra rota. Esta escolha de dificuldade no meio do jogo é um recurso pouco utilizado nos games, e felizmente foi muito bem aproveitado nesta versão de Batman Returns.

Os gráficos estão muito bons para o padrão do Master; os sprites estão bem feitos, é possível distinguir muitos detalhes na roupa do Batman(como o símbolo de morcego e o cinto de utilidades), ao contrário do que aconteceu com os jogos para Nes, em que Batman era monocromático. Há uma boa variedade de inimigos, todos tão bem detalhados quanto Batman(é possível até ver as costuras na roupa da Mulher-Gato); é possível até mesmo distinguir alguns detalhes mínimos, como as mãos do Batman se mexendo ao planar com a capa. A parte gráfica deste jogo na verdade seria simplesmente perfeita, se não fosse pelos cenários de fundo, ou melhor, a ausência deles; embora os prédios, plataformas e demais elementos das fases estejam bem desenhados, o fundo delas não apresenta quase nenhum detalhe, além dos cenários de alguns chefes simplesmente não existirem(só aparece um fundo preto).

A jogabilidade surpreende com a maciez dos movimentos e a variedade destes. Usar o bat-arpão é mais fácil que em quase todos os jogos do Batman para Mega e Snes(ainda bem, porque neste jogo é preciso se balançar mais do que em alguns jogos do Homem-Aranha). Mesmo com apenas dois botões, o Master pôde provar que é possível sim dar uma gama de movimentos bem-feitos a um personagem; Batman pode usar seu arpão(inclusive como arma contra inimigos mais altos) em três direções, para se balançar em um teto ou mesmo para alcançar uma parede ou plataforma e poder dali pular para outro lugar. Mesmo assim, de todo seu vasto arsenal, Batman tem um único batarangue para lutar contra os inimigos! Isso aumenta a dificuldade, uma vez que é preciso esperar o batarangue voltar para arremessá-lo contra outro inimigo(ou contra o mesmo). É possível também planar de uma plataforma a outra usando a capa, além claro de pular que nem macaco.

A parte sonora não chega a ser a melhor parte deste jogo, com a pouca capacidade do Master, mas pelo menos é adequada. Os sons de explosões e golpes estão bons, embora o barulho do Batman morrendo seja um pouco chato(o que por si só é um estímulo para o jogador se esforçar para não morrer, hehe). As músicas estão legais, embora neste ponto fiquem devedendo ao Batman de Nes. No campo itens, existe pouca variedade; temos apenas três itens(escondidos dentro de morcegos que ficam voando parados na tela), que só mudam a cor para identificá-los: símbolo do Batman azul, laranja e amarelo, cada um dando um "boot" nas habilidades de Batman. Vale lembrar que neste jogo não existe barra de energia, cada porrada que o Batman leva tira uma vida(o mesmo vale para os inimigos, exceto os chefes).

Batman Returns para Master não ficou tão famoso quanto as versões para Super Nintendo e Mega Drive, mas nem de longe deixa de ser um bom jogo; sua jogabilidade lembra muito a de jogos mais antigos, como Kage, mas com gráficos muito melhores. Apesar de ser um pouco curto, garante uma boa diversão e um desafio bem razoável, com suas fases de dificuldades variáveis.




EDIT DE ÚLTIMA HORA:

Procurando imagens para o tópico, acabei de descobrir que esta versão para Master System não passa de uma conversão MALFEITA(ao menos na parte gráfica) da versão para Game Gear! Os dois jogos foram lançados ao mesmo tempo mas, ao que tudo indica, o jogo iria ser lançado apenas para Game Gear e resolveram de última hora fazer um port para o Master. Seja como for, o jogo acabou perdendo em muito na parte gráfica(e isso porque os graficos da versão de Master foram a parte que eu mais elogiei neste jogo...), inclusive na altura do Batman, e possivelmente na parte sonora(na verdade, isto até explica a baixa qualidade sonora da versão de Master). Pra piorar, na versão de Game Gear TEM BARRA DE LIFE! Além de tudo ainda, o jogo perdeu totalmente a história, que É CONTADA NA VERSÃO DE GAME GEAR!!! Ao que tudo indica, a única parte que não sofreu problemas foi na jogabilidade, mas não sei, preciso jogar a versão de Game Gear e aí sim poderei fazer um bom parecer... Dependendo do caso, posso alterar completamente esta resenha e varrer a versão de Master pra debaixo do tapete. Imagens da versão de Game Gear, com a história(na última imagem, já no jogo, aparece a barra de energia, comparem com as imagens da versão de Master):


























NOTA FINAL: 8,0(perdeu 0,1 ponto pelo Edit)
UM GAME QUE ACABOU OFUSCADO PELO LANÇAMENTO DOS OUTROS COM A MESMA HISTÓRIA, MAIS A BAIXA CAPACIDADE DO MASTER EM RELAÇÃO AOS OUTROS CONSOLES QUE JÁ ERAM POPULARES NA ÉPOCA, MAS QUE MESMO ASSIM É BEM DIVERTIDO, PRINCIPALMENTE PARA OS FÃS DO MORCEGÃO. EDIT: PODERIA TER SIDO BEM MELHOR, SE FOSSE MAIS PARECIDO COM A VERSÃO DE GAME GEAR.
Plataforma:


Tiny Toon Adventures - Wacky Sports (Game Boy)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009 Postado por P.A.


Gênero: Esportes


Fabricante: Konami


Lançamento: 1994


Jogadores: 1-2 players versus






Tiny Toon Adventures - Wacky Sports é um jogo simples e extremamente divertido, principalmente quando jogado contra um amigo! Eu levava meu Game Boy na escola e ficava jogando contra meu amigo nesse jogo... Era muy fueda!

Nesse game, a gente pode disputar diversos esportes com os personagens da série Tiny Toon! É tipo uma mini-olímpiada... Tem futebol, basquete, golfe, tênis, beisebol e mais alguns!
Só que pra ir participando, você precisa se qualificar... O game te ensina os comandos pra cada tipo de modalidade e o que você precisa fazer pra se qualificar, como por exemplo, marcar pelo menos três gols no futebol pra seguir pra próxima modalidade! Se não conseguir alcançar sua meta, é Game Over!

Isso torna o game meio complicado, pois quando você perde, não há mais motivação pra começar de novo! Eu nunca consigo passar do Taz no beisebol... Odeio beisebol!
E quando estiver jogando num modo versus, é uma vez de cada um. Primeiro o Player 1 fará todas as suas tentativas de pontuar e se qualificar, em seguida, é a vez do Player 2. Pelo menos um dos dois tem que se classificar... Um estando qualificado, ambos seguem pra próxima modalidade, agora caso nenhum consiga, tem que começar de novo!
A gente tentava incansavelmente passar do Taz, mas nunca conseguimos... E tentamos muito!

Os gráficos são bem legais, com sprites e cenários muito bem feitos... Pra quem não liga de jogar no preto e branco, vale a pena! É tudo bem feito mesmo.
Os efeitos sonoros são simples, mas também são caprichados como os gráficos! E as músicas mudam pra cada modalidade... E são bem agradáveis!

A jogabilidade peca em alguns esportes... No futebol, basquete e alguns mais, não há problemas e tudo funciona bem! Mas quando muda pra alguns esportes como o tênis ou o beisebol, a coisa complica, pois é muito estranho o jeito como o personagem bate na bolinha e acaba mandando ela muitas vezes nas direções erradas! Por isso, apanho pra caramba no tênis e no beisebol, já que nunca consigo mandar a bolinha pra onde eu devo e quero!

Além do modo competição temos duas brincadeiras extras só como complemento... Uma em que você deve atirar nos inimigos num cenário de faroeste e outra em que você deve coletar água que cai de um cano no teto e dar pro Taz beber!
São joguinhos bem simples, mas legaizinhos que funcionam apenas como um complemento pra passar o tempo e pra não ficar apenas na competição!




NOTA FINAL: 7,5
TINY TOON ADVENTURES: WACKY SPORTS É SIM UM ÓTIMO PASSATEMPO PRO PORTÁTIL DA NINTENDO, QUE AO MESMO TEMPO QUE DIVERTE, TAMBÉM ENJOA!
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Super Castlevania IV (SNES)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009 Postado por Tristan.ccm

Gênero: Plataforma


Fabricante: Konami


Lançamento: 1991


Jogadores: 1 player



Desde que comecei a série "Evolução dos Games" eu tive vontade de resenhar esse jogo, afinal ele é a prova universal de que uma coisa extremamente boa pode ficar ainda melhor. Apesar de levar um 4 no nome, ele nada mais é que o remake do primeiro Castlevania lançado para Nintendinho. Porém, a Konami não se limitou a simplesmente remontar o jogo original: ao clássico, uniu-se a inovação.


Em termos de história, nada de novidades: depois de 100 anos Drácula ressuscitou e cabe ao bravo Simon Belmont mandá-lo de volta às profundezas do inferno. Porém, todo o resto foi melhorado, e muito! Vamos começar pela jogabilidade, pois convenhamos: apertar Cima+B pra usar a arma secundária era uma merda! Nada como um joystick com mais botões pra facilitar a vida da gente. Tá certo que Simon ainda dá aquele maldito pulinho pra trás quando sofre algum dano, mas isso não é demérito algum para o jogo. E ainda por cima temos as novas habilidades do Vampire Killer, o famoso chicote sagrado usado por Simon: além de permitir que o herói se pendure em argolas e se balance para alcançar lugares distantes, ele ainda pode ser girado livremente, bastando manter o botão apertado e girar o direcional. Experimente fazer isso quando estiver cercado por cabeças de medusa e você vai entender o porquê dessa novidade ser tão boa.


Nos gráficos, deram um tapa no visual de Simon, deixando-o finalmente parecendo ser gente (desculpem, mas aquele monte de merda negócio marrom que pulava pra mim não era nada parecido com um Homo Sapiens). O visual do castelo de Drácula enche os olhos de qualquer um, e mesmo os inimigos são extremamente bem trabalhados. Duvida? Experimente não ficar embasbacado com a fase onde Simon tem que andar por plataformas que estão desabando enquanto o cenário ao fundo gira na vertical. Eu só vi coisa parecida em Zelda Minish Cap, um game de 2004! Prova de que a Konami caprichou na parte gráfica, tirando leite de pedra com o hardware do SNES.


O som é um capítulo à parte. Nunca na minha vida eu tinha visto um game de 16 bits com uma trilha sonora como essa. Nem mesmo os jogos que considero pesos-pesados nesse quesito (a saber: Chrono Trigger e Rock'n Roll Racing) conseguem superar Super Castlevania IV. Ninguem consegue fazer uma lista de melhores músicas de games sem incluir a belíssima Simon's Theme. As outras músicas não ficam atrás, e mesmo o barulho que os inimigos fazem são legais, inclusive o lindamente tosco "grito de morte" de Simon. Pena que esse grito será ouvido muitas vezes, afinal a dificuldade do jogo chega a ser absurda. Eu sei, isso é marca registrada da série, mas o fato dele não dispor de um sistema de saves (ou seja, o "game over" vai mandá-lo diretamente à entrada do castelo) pode irritar profundamente o jogador (nada que o "save state" do emulador não resolva, é claro).


O caçador de vampiros da Konami hoje não anda muito bem das pernas (tirando jogos onde aparece no antigo esquema 2D, pois os 3D geralmente são fracos), mas nesse jogo ele mostra que ainda tem muita lenha pra queimar. Nem preciso dizer que todo mundo que se diz fã de games antigos deve entrar no castelo de Drácula de chicote em punho, desmantelando esqueletos ao som de músicas memoráveis. É uma daquelas coisas que você jamais esquecerá.




NOTA FINAL: 9,6
UM VERDADEIRO MARCO NA HISTÓRIA DA NINTENDO, ESSE JOGO É MAIS DO QUE OBRIGATÓRIO. UMA DAS MAIORES OBRAS PRIMAS EM MATÉRIA DE GAMES.
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