Lendas dos Games (XVI)

domingo, 29 de janeiro de 2012 Postado por Tristan.ccm

Lenda 16 - Jogando com Akuma no Resident Evil 2




Personagens secretos sempre foram algo que os programadores de jogos adoram colocar para aumentar a vida útil dos jogos. A Capcom já sabia disso há anos, desde que colocou o lutador secreto Akuma em seu mega-sucesso Super Street Fighter II Turbo. A série Resident Evil, nova menina dos olhos da empresa, não podia ficar de fora dessa onda e, no segundo jogo da série, dava pra jogar não só com a dupla Claire e Leon, mas também dois mini-games encarnando Hunk e Tofu. E, da mesma forma que o lutador secreto de SSFII Turbo (que exigia que se chegasse no chefe Bison em menos de 20 minutos e sem usar continue), não era nada fácil jogar com os secretos. Tofu, por exemplo, exigia que se terminasse o jogo seis vezes (três com cada um), fazendo ranking A e ainda por cima sem salvar e sem usar os sprays de cura!

Mas foi aí que a EGM, que já tinha nos presenteado com uma lenda muito famosa, resolveu aprontar mais uma: segundo uma reportagem, caso o jogador fizesse os seis rankings A sem salvar e ainda por cima usasse apenas faca e pistola o jogo todo, dava pra destravar não um queijo de soja gigante, mas sim o demoníaco lutador de Street Fighter II !! Para isso, na sétima partida, era preciso ir a um laboratório onde havia um computador e ali, ao invés de digitar a senha "GUEST", deveria se digitar "AKUMA". Feito isto, o lutador saltaria de dentro de um dos vidros de experimentos e assumiria o lugar do protagonista. Versões da lenda afirmam ainda que Akuma não precisava de armas, pois atacava os zumbis usando seus punhos e soltando hadoukens!

Eis uma cena que 9 em cada 10 jogadores de Resident Evil perseguiram anos a fio... e muitos ainda perseguem!

Como em toda lenda, a tarefa de destravar o lutador era quase que impossível, pois fechar o jogo só na pistola é tarefa para poucos, dada a pouca eficiência da mesma contra os chefes e a pouca quantidade de munição disponível para a mesma. Mesmo assim, não é difícil encontrar quem jure de pés juntos que já jogou com Akuma no Resident Evil 2. Se você encontrar alguém assim, pode chamá-lo de mentiroso, pois isso é lorota da boa.

A verdade:

A culpa aqui é novamente da EGM, que publicou a reportagem abaixo falando de como poderíamos destravar o lutador. Tinha até uma suposta screenshot mostrando Akuma detonando um zumbi com um hadouken, que eu tenho que admitir era muito bem feita pois o gráfico do Akuma casava bem com o jogo:


O mais interessante é que o povo já conhecia a fama da revista, que já tinha aprontado em edições anteriores (Sheng Long, Simon Belmont no jogo das tartarugas ninjas e por aí vai...), e mesmo assim o povo viu a reportagem, publicada num 1º de abril, e não só acreditou na lorota como AINDA ACREDITA! Sim, pois não é nada raro achar alguém que diga que já jogou com Akuma. Talvez seja por causa de algumas montagens feitas em cima dessa lenda. A mais famosa é um mod feito para a versão para PC, que substitui George por Akuma, confira o vídeo do mod abaixo:




Como o próprio vídeo avisa, trata-se apenas de uma skin para um personagem já existente. Só assim mesmo pra matar zumbis controlando Akuma, e mesmo assim sem poder soltar hadoukens neles. É gente, não se pode ter tudo na vida...

P.S.: muito obrigado à Jejé Pinheiro, do site SuperControle, uma grande fã de Resident Evil que forneceu boa parte das informações utilizadas nessa matéria


Probleminhas Técnicos

sábado, 28 de janeiro de 2012 Postado por Andreas L.S.

Olá meus amiguinhos!!!

Hoje não estou aqui pra fazer aquele monte de piadinha sem noção que eu costumo fazer (tudo bem que se não for sem noção, não sou eu, mas deixa pra lá).

O assunto é sério.


Ontem, em uma conversa com o P.A., eu informei a ele que o blog estava passando por probleminhas com o layout.

Se você é usuário Chrome ou FireFox, você não viu problema nenhum (pelo menos eu espero que não). No entanto, se você usa o Internet Explorer, em qualquer versão, você está tendo problemas. Por exemplo, se você usa o IE7 ou alguma versão mais nova em modo compatibilidade, os botões de compartilhamento que ficam no topo das postagens, logo após o título, aparecem em linhas separadas. Agora, se você usa o IE8 ou 9 sem o modo compatibilidade ativado, então você simplesmente não verá uma grande parte das imagens presentes nas postagens, em alguns casos, todas. Esses são apenas alguns exemplos que eu encontrei em UM navegador, podendo haver outros no próprio IE ou em outro navegador.

É por isso que a gente resolveu perguntar a vocês, nossos leitores, se vocês estão encontrando algum tipo de dificuldade para acessar ou visualizar os conteúdos do blog.
Quem tiver qualquer problema, diga nos comentários o problema encontrado e o navegador que você utiliza (e de preferência também o sistema operacional).
A gente não quer transferir pra vocês nossa responsabilidade de testar aquilo que fazemos, só queremos melhorar a experiência que vocês têm com o blog. =)

Contamos com a colaboração de vocês pessoal.
Plataforma:


Parcerias

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012 Postado por P.A.

Passando só pra dar um breve comunicado aos parceiros.

Pra quem ainda não percebeu, eu resolvi tirar a seção de banners parceiros! Agora só colocarei links.
Eu não tenho mais paciência de ficar vendo que enviou mais visitas pra ficar mudando pra banner e link a toda hora; sem falar que eu já nem fazia isso à séculos. Outro motivo também, é que agora sem os banners, o blog ficou mais leve e carrega mais rápido.


Sei que é injusto com quem manda mais visitas que os outros e muitos parceiros colocaram nosso banner e não link em seus sites/blogs, mas sinceramente prefiro manter só os links. Assim fica um tratamento igual pra todos também!
Se você é um dos nossos parceiros e não gostou da notícia, só posso lamentar. Vocês tem todo o direito de acabar com a parceria, caso queiram. Apesar de achar que seria uma atitude meio radical, visto que muitos outros blogs também só utilizam links, mesmo assim, estamos num país livre e vocês tem esse direito...

De qualquer forma, espero que compreendam...
See ya!
Plataforma:


Top 10: Os piores consoles de videogame já lançados

terça-feira, 24 de janeiro de 2012 Postado por Tristan.ccm

Todo mundo sabe o sucesso que consoles como NES, Playstation 2 e Xbox 360 alcançaram, mas nem sempre lançar um console acaba rendendo o que as produtoras queriam. Veremos aqui quais foram os consoles que só fazem sucesso (ou não) entre os colecionadores. Que se abram as portas do inferno!!


10º lugar: Gizmondo

Fabricante: Tiger Telematics
Melhor jogo: FIFA 2005

No papel, é um ótimo console: além dos gráficos legais, Bluetooth, entrada para cartão de memória, internet via WAP... Sendo assim, porque ele não emplacou? Podem acreditar, mas a Tiger Telematics tinha ligação com a máfia sueca! Tanto que o fundador da empresa, Stefan Eriksson, acabou até preso por isso. Some essas notícias à quase nenhuma publicidade feita para divulgar o console e temos um fracasso retumbante.

9º lugar: Halcyon

Fabricante: RDI Video Systems
Melhor jogo: NFL Football

Se você é daqueles que xingou o pessoal da Sony até a quinta geração por causa do preço de lançamento do PS3, imagine pagar 2500 dólares por essa jóia da tecnologia em 1995? Sem chance! E olha que ele prometia integrar todos os eletrônicos da casa, e com comandos de voz (que, adivinhem, não funcionavam direito)! Só dois jogos foram lançados para ele, que praticamente não vendeu nada. Por que será, né?

8º lugar: Game.com

Fabricante: Tiger Eletronics
Melhor jogo: Mortal Kombat Trilogy

O que você esperaria de um console portátil com a promessa de conexão com a Internet? Velocidade e praticidade, não é mesmo? Então que tal um console que se conectava à rede por meio de um CABO VENDIDO SEPARADAMENTE! O fato de ser o primeiro portátil com tela sensível ao toque (tela essa que era em preto e branco, numa época em que o Game Gear já era colorido) não salvou o portátil de um naufrágio vergonhoso.


7- Atari 5200

Fabricante: Atari
Melhor jogo: H.E.R.O. (do Atari 2600)

A Atari estava fazendo um sucesso estrondoso com seu console 2600. Com isso, seus executivos tiveram a pior idéia da história: "vamos lançar qualquer coisa, o pessoal vai comprar só porque é da Atari". O resultado foi, além do famoso "crash de 1984", essa monstruosidade aí, que nada mais era do que um 2600 com outra roupa. Mas nenhuma descrição do 5200 seria completa sem falar de seu joystick: como um cidadão que pensa iria achar que um controle de videogame precisa de um teclado de telefone? E a alavanca de controle, frágil e imprecisa? Na boa, a Atari teve o fim que mereceu!

6º lugar: R-Zone

Fabricante: Tiger Eletronics
Melhor jogo: Batman Forever

Copiar o que é bom é receita de sucesso, não acham? E copiar o que é ruim? Sim, foi isso que a Tiger fez: copiou a idéia do Virtual Boy! O console ficava amarrado na testa, você tinha que olhar a telinha com um olho só e os gráficos eram parecidos com os antigos "minigames". Será que cansava a vista? A única vantagem dessa coisa era o preço: trinta doletas.

5º lugar: N-Gage

Fabricante: Nokia
Melhor jogo: Sonic N

Todo mundo já jogou alguma coisa no celular, afinal é muito fácil instalar e remover jogos na maioria dos aparelhos. Num celular projetado para jogos isso devia ser ainda melhor, certo? Bem, sabem como se trocava um jogo de N-Gage? Era preciso desligar o aparelho e tirar a bateria pra trocar o cartão! Na minha opinião, quem teve essa idéia deve ter sido o mesmo cara que projetou o joystick do 5200, ou então é burro igual.

4º lugar: CD-i

Fabricante: Phillips
Melhor jogo: Secret Mission

A idéia principal já era errada: um console voltado para jogos educativos! Some isso a um joystick bizarro e a um verdadeiro estupro feito nas franquias Mario e Zelda (o cara da Nintendo que teve essa idéia deve ter pesadelos até hoje com esses jogos) e temos um console conhecido, mas que simplesmente ninguém gosta de lembrar.

3º lugar: Jaguar

Fabricante: Atari
Melhor jogo: Alien vs. Predator

A medalha de bronze vai para o console mais mentiroso da história: nas propagandas, a Atari pedia aos gamers que fizessem as contas para ver qual console valia a pena. Era só ver um Jaguar funcionando que os jogadores se decidiam... pela concorrência! Aquilo não tinha 64 bits nem aqui nem na China! Isso sem contar que aparentemente o projetista que criou o joystick do 5200 não foi demitido, pois o do Jaguar também tem teclado de telefone! O Jaguar foi a tampa do caixão da Atari, e garanto que ninguém chorou no enterro.

2º lugar: Zeebo

Fabricante: Tectoy
Melhor jogo: Resident Evil 4

O vice-campeão da lista, infelizmente, é brasileiro. Será que a Tectoy achou que ninguém ia perceber que os jogos do Zeebo eram games de celular adaptados? E será que eles acharam que alguém, em são consciência, gastaria 400 reais nesse console? Pior de tudo foi o fato dele não ter mídia física, mesmo erro que abortou o projeto do Infinium Phantom (que você viu na nossa série Consoles Cancelados). Isso barateou os jogos, mas deixou todo mundo que embarcou nesse Titanic gamer na mão no fim de 2011, quando a rede 3G que servia o console saiu do ar. Ou seja, quem ainda tem um não pode colocar novos jogos nele!

1º lugar: Virtual Boy

Fabricante: Nintendo
Melhor jogo: Wario Land

Mesmo o peso de papel da Tectoy não foi capaz de tirar a coroa do Virtual Boy. Afinal, pior que um console que deixa seus compradores na mão, só um que prejudica a saúde de quem joga. O fato dele ser programado para desligar após alguns minutos de jogatina prova que a Nintendo sabia que ele fazia mal, mas lançou assim mesmo! Quem pagou o pato foi o Gunpei Yokoi, o pai do Game Boy e da série Metroid, que projetou o console e perdeu o emprego por causa dele. Tá vendo só, até os gênios erram!

MENÇÕES HONROSAS

- 32X

Fabricante: SEGA
Melhor jogo: Star Wars Arcade

Esse só não entrou por não ser um console, mas sim um acessório do Mega Drive. Sua promessa de duplicar o poderio do 16 bits da SEGA esbarrou na falta de games e no jeitão de gambiarra do acessório. Some isso à qualidade duvidosa de alguns games (seu Doom conseguia ser pior que o de SNES!) e a seu alto preço e temos o início do fim da SEGA.

- Brick Game

Fabricante: alguma empresa de Taiwan
Melhor (e único) jogo: Tetris

Não dá pra considerar um console algo que tinha 9999 jogos na memória... e todos iguais! Com certeza o Brick Game foi o maior engana-trouxa já inventado, pois não duvido que muitos pais compraram um pros seus filhos pensando se tratar de um Game Boy! Bem, mas ele era barato e Tetris é um bom jogo, então garanto que muita gente teve um, por pior que ele fosse!


Yo! Noid (NES)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012 Postado por P.A.


Gênero: Plataforma


Fabricante: Capcom


Lançamento: 1990


Jogadores: 1 player





Yo! Noid é o típico jogo que ganhou certa fama por sua dificuldade exagerada. E dá mesma forma que Super Mario Bros. 2, Yo! Noid também não é "original", mas sim uma versão modificada de outro jogo chamado Kamen no Ninja - Hanamaru. Ao invés de jogar com um ninja e sua fiel águia, nós controlaremos um cara fantasiado de coelho armado com um iô-iô... Parabéns mesmo Capcom!

Uma rede de pizzarias chamada Domino's Pizza, tinha como um mascote um cara de meia-idade fantasiado de coelho que brincava com um iô-iô e numa atitude marketeira em parceria com a Capcom, usou o jogo Kamen no Ninja - Hanamaru como base pra lançar um jogo baseado no seu mascote coelho.
A história é tão bizarra quanto seu mascote... Um Noid (coelho) verde está aterrorizando a cidade com sua turminha do barulho e o prefeito da cidade resolve chamar o Noid vermelho, que está armado com seu poderoso iô-iô pra combater o mal e comer mais pizzas que os outros Noids. Pois é...

Os gráficos são o ponto alto do jogo. Os cenários são muito coloridos e bem diversificados, afinal são 14 cenários diferentes e bem trabalhados! Os sprites, principalmente do personagem principal são detalhados e grandes na tela. Pena que os antagonistas são versões idênticas à sua, mudando apenas de cor. De todos os modos, é o que há de melhor nesse jogo...
As músicas são muito bem compostas e bem legais... Nada muito memorável como de outros clássicos do console, mas a Capcom criou uma boa trilha sonora pra um jogo usado como marketing. Os efeitos sonoroso são os típicos barulhinhos da época que estamos acostumados.

A jogabilidade é mediana. Você tem que andar, pular e atacar os inimigos com seu poderoso iô-iô e até aqui vai bem. Porém, em uma fase, nosso incrível herói devorador de pizzas utiliza um skate, que é horrível de controlar, pois estou tentando até agora entender como atacar inimigos com o skate, afinal, em alguns momentos você atinge o inimigo e ele morre, porém na maioria dos casos, quem morre é você...
Tem também uma espécie de pogoboll e um girocóptero. O pogoboll é usado numa fase no alto de um prédio, que convenhamos, não é o local mais seguro pra se usar tal objeto.
A fase com girocóptero é chata demais, pois você não pode atacar e seu girocóptero na realidade não voa... Você tem que ficar apertando o botão A e ele vai meio que pulando, junte isso com uma boa quantidade de inimigos e obstáculos que você encontra pelos céus de Nova York e você terá problemas! Sem contar que assim que a fase se inicia o nosso herói cai como uma pedra e se você não conhece a fase e não sabe que é preciso apertar o botão pra que ele fique no ar, você certamente perderá uma vida dessa maneira estúpida, pegando à todos de surpresa...
Há também magias pra você utilizar. Sim, o mascote da pizzaria é um bruxo! Estou tão horrorizado quanto vocês...
As batalhas contra os chefes são feitas na base de cartas com números pra disputar quem come mais pizzas, assim sua missão é usar a inteligência pra que no final suas cartas superem as cartas escolhidas pelo Noid rival. Na maioria das batalhas basta não permitir que o rival consiga comer o número de pizzas suficientes pra vencer que você terá o deixado sem cartas e você vencerá mesmo que ele esteja na sua frente no placar! Porém, ao progredir no jogo o seus rivais vão receber cartas muito melhores que as suas, com diversos números altos (como 4 e 5) e você terá inúmeras cartas baixas (como 1 e 2) e vencê-los vai se tornar muito difícil! Essas batalhas de cartas contra outros Noids são bem chatas e muito demoradas... Chega a irritar o tempo que se perde jogando baralho com eles.

Yo! Noid é dificíl pra caramba! O personagem morre com um único golpe e como citado anteriormente, em alguns momentos é muito difícil escapar de tantos obstáculos, ainda mais com tantos inimigos e buracos infinitos por perto. Inimigos cada vez mais chatos de se derrotar, coisas caindo do céu, água fatal, buracos infinitos e até plataformas podem matar o herói... Sim, se você errar o pulo e cair no canto de uma plataforma é morte pra você!
Mesmo assim, Yo! Noid conquistou muita gente que considera esse jogo muito bom! Pra mim, um exagero... Está longe de ser um dos piores jogos do console de fato, mas também não é toda essa maravilha que dizem por aí.




NOTA FINAL: 6,0
PARA UM JOGO COM FINS PUBLICITÁRIOS, ATÉ QUE YO! NOID SERVE COMO PASSATEMPO, AINDA MAIS SE FORMOS LEMBRAR DO JOGO DO RONALD MC'DONALD, COMO PARÂMETRO PRA COMPARAÇÃO DE OUTRO JOGO PUBLICITÁRIO!
Plataforma:


A Lenda do Herói!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012 Postado por P.A.

Eu estou preparando um review que seria a minha próxima postagem, mas vi isso hoje e tenho que compartilhar enquanto não acabo a análise.






Marcos Castro humilhou nessa!
Fantástico!
Plataforma:


Castlevania: Symphony of the Night (PSX)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012 Postado por Tristan.ccm



Gênero: Ação / Plataforma


Fabricante: Konami


Lançamento: 1997


Jogadores: 1 Player




"Em time que está ganhando não se mexe". Aposto que você já ouviu isso um monte de vezes, afinal todo mundo acredita que algo que já é bom por si só nunca deve mudar. Se os jogos de Castlevania sempre fizeram sucesso com jogos de plataforma lineares, com fases seguindo-se uma após a outra e com um chefe no final, então o primeiro jogo da série no Playstation tinha que ser assim, certo? Bem, por sorte a galera da Konami não achava isso.

O jogo era uma sequência direta de Rondo of Blood, o grande sucesso do PC Engine. Inclusive, o prólogo era justamente a mítica batalha final entre o herói Richter Belmont e Drácula, inclusive com a mesma jogabilidade. Após a derrota do conde das trevas, Richter desaparece. Quatro anos depois, o castelo de Drácula ressurge misteriosamente, mas com o sumiço do herói não há Belmonts para investigar, e por esse motivo Alucard decide encerrar seu retiro de 300 anos (iniciado após os eventos de Dracula's Curse, do NES). Assim, Alucard parte para deter seu pai novamente.

O início do jogo, com a já citada batalha entre Richter e Drácula, dá a falsa impressão de que o jogo será tal e qual seus antecessores, mas é só o meio-vampiro literalmente aterrissar no castelo e tudo muda drasticamente. Em primeiro lugar, nada de "pulo Belmont", aqui o personagem tem uma movimentação perfeita, onde Alucard responde aos comandos com uma precisão incrível. Outra novidade é o inventário, acessado pelo botão Start e que permite trocar armamentos, armaduras, acessórios e utilizar itens. Esse inventário, aliado ao sistema de níveis, dá um quê de RPG ao jogo. O botão Select abre um mapa de lugares já visitados, assim como em outro grande sucesso, Super Metroid, que também deu ao jogo o sistema de "explore-tudo-que-puder". Essa mistura toda gerou o estilo "Metroidivânia", que muita gente critica, e que acaba fazendo gamers mais puritanos perderem esse jogaço por puro preconceito.

As músicas do jogo são um capítulo à parte: tirando a dos créditos (Michiru Yamane deve ser fã da Celine Dion, só pode!), simplesmente TODAS as músicas do jogo são incríveis. Desafio qualquer um a entrar pela primeira vez no Alchemy Laboratory e não se arrepiar com a belíssima Dance of Gold! E não é só nas músicas que Symphony dá show, pois a Konami aproveitou bem o CD e nos deu diálogos falados, onde você não só lê o que os personagens falam, mas também os escuta falando com vozes bem escolhidas, cada personagem tem uma voz que combina com suas características (a voz de Alucard é misteriosa, enquanto a de Drácula parece vir do próprio inferno!). A parte gráfica não fica atrás, o castelo de Drácula está lindo e os inimigos são muito bem desenhados. Nada foi censurado, nem mesmo a pose sensual da mulher na cauda do inimigo Diplocephalus (viu que legal, Nintendo?).

Nem mesmo um jogo perfeito deixa de ter defeitos. Pra mim, a grande falha do jogo é no sistema de compra e venda de itens, na loja da biblioteca: Alucard pode coletar os mais variados itens derrotando inimigos ou destruindo candelabros, vasos e outros objetos, mas só pode vender alguns tipos de pedras preciosas. Quem joga RPG sabe que uma maneira de fazer dinheiro é pegar aquelas armas ruins e armaduras que não protegem nada e vender na lojinha mais próxima, mas aqui esses equipamentos que só servem pra fazer peso ficarão fazendo figura no seu inventário pelo resto do jogo. Considerando que o Old Librarian não é um cara que pode ser chamado de "vendedor barateiro" (pelo contrário, ele enfia a faca!), não seria nada mal poder vender os equipamentos pra ele, não acham? Ainda bem que nos "metroidivânias" mais recentes, como Aria of Sorrow (GBA), isso foi corrigido.

Por falar nisso, ter mudado radicalmente a jogabilidade da série foi uma faca de dois gumes para Symphony of the Night, pois os fãs mais puristas xingam o jogo como se a palavra Metroidivânia fosse o pior dos palavrões. No entanto, como esse jogo surgiu junto com o boom do PSX ele é o grande responsável pela popularização da série no Ocidente, sendo a porta de entrada para muitos jogadores na série. O que nem os que criticam o jogo podem negar é a sua grandiosidade, capaz de fazer você realmente se sentir um meio-vampiro renegado tentando deter o próprio pai maligno. Por isso, vale e muito a pena você jogar esse game, seja na versão original do PSX, na versão baixável pela Live e PSN ou mesmo a destravável do Dracula X Chronicles de PSP, pois arrisco dizer que Symphony of the Night é um dos melhores jogos que já foram feitos. Se você é daqueles que torcem o nariz só por causa da jogabilidade não ser igual a dos clássicos de 8 e 16 bits, deixe o preconceito de lado e jogue esse game. Garanto que você vai se apaixonar tanto quanto eu!


NOTA FINAL: 10,0
NA MINHA GALERIA DE "MELHORES JOGOS DA HISTÓRIA", FINALMENTE SURGIU ALGO QUE ABALOU A SOBERANIA DE OCARINA OF TIME. CONTROLAR ALUCARD MARCA O CORAÇÃO DE QUALQUER GAMER!
Plataforma:


Separados no Nascimento (4): Especial Metal Gear

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012 Postado por Azrael_I

Parte 2

E feliz ano-novo pro pessoal que frequenta o Blog! retornando à nossa programação normal, mais separados no nascimento com o pessoal da série Metal Gear... caramba, como existem clones nessa série! E comecemos justamente pelo cara mais clonado:

Big Boss (Metal Gear 2) X Sean Connery (o primeiro James Bond)

Mais uma clássica, até citada nos comentários da 1ª parte...

Big Boss/Naked Snake (Metal Gear Solid 3) X Hugh Jackman (Wolverine, Van Helsing etc.)
Essa me espantou; reparem na mecha de cabelo!


Big Boss/ Naked Snake (Metal Gear Solid 3) X Kurt Russel/Snake Pliskin (Fuga de Nova York)
Claro, se Solid Snake foi baseado no personagem de Kurt Russel, seu papai também tinha que ser parecido(a foto do Russel está invertida, Snake Plisken usa o tapa-olho no olho esquerdo)

Bruce Willis (Duro de Matar) X Big Boss (Metal Gear Solid 4)
Mais uma que me espantou

Revolver Ocelot (Metal Gear Solid 3) X Hades (Appleseed)
Não conhece Appleseed? É do mesmo criador de Ghost in the Shell

Revolver Ocelot (Metal Gear Solid 4) X Stan Lee (criador do Homem-Aranha e dos X-men)
Huahuahauhauhauhauahuahuahauh!

 Psycho Mantis (Metal Gear Solid) X Jason Miller (Vocalista da banda Godhead)
Eu também fico a cara do Mantis quando uso uma máscara dessas... mas nunca usaria essa roupa

Roy Campbell (Metal Gear Solid) X Richard Crenna/Coronel Trautman (filmes do Rambo)
Se Solid Snake é o Rambo, claro que Campbell tinha que ser o Trautman

Liquid Snake (Metal Gear Solid) X Sean Bean (Eddard Stark de Game of Thrones)
E claro que Liquid também tinha que ter seus clones

Liquid Snake (Metal Gear Solid) X Dolph Lundgren (He-Man)
Mais um do Dolph Lundgren


E agora as melhores:

Monica Bellucci/Persefone (Matrix Reloaded) X Naomi Hunter (Metal Gear Solid)
:D~

Jessica Alba (Quarteto Fantástico, Sin City) X Meryl Silverburgh (Metal Gear Solid)
Essa foi minha maior surpresa!


Bem, esse foi o Especial Metal Gear do Separados no Nascimento! Ainda haviam mais alguns mas preferi deixar de fora, esse jogo já tem clones demais na história, nos games e na vida real... Agradecimentos novamente ao Videogameslookalikes.com e também ao colega Denderotto. Até a próxima!