Lendas dos Games (V)

quarta-feira, 30 de julho de 2008 Postado por Tristan.ccm

Lenda 5 - Controlando a Master Hand em Super Smash Bros.


Eu já tinha dito na primeira postagem dessa série que muitos jogos têm como bônus para quem os compra alguns personagens secretos, o que acaba dando margem a muitas das lendas aqui colocadas. Super Smash Bros., do N64, é um deles, onde você pode liberar uma arena e quatro lutadores secretos. Esse "plus" feito para estimular o replay do jogo gerou uma lenda que, de todas que eu já destrinchei, deve ter sido a única feita "na maldade", ou seja, com o único intuito de enganar os gamers. Um belo dia, postaram um vídeo no Youtube que supostamente ensinava a destravar a Master Hand, o grande chefão do jogo. De quebra, você destravava ainda uma arena especial, a Metal Cave, que só era acessível no modo 1 Player. Eis o vídeo abaixo:







Traduzindo o que o cara escreveu no início do vídeo: "Vá até o modo Versus e escolha qualquer personagem. Depois, gire a alavanca analógica 30 vezes e escolha qualquer personagem e qualquer arena. Fazendo isso, você jogará com a Master Hand na fase do Metal Mario"

Vendo o vídeo, muitos resolveram fazer o mesmo, e adivinhem o que acontecia? Não, ninguém quebrava o joystick (ele era feito pra isso, afinal em Super Mario 64 sem rodar a alavanca não se derrotava o Bowser), mas não adiantava nada. Tinha gente que rodava 50, 70, até 100 vezes e nada. O cara que postou o vídeo deve estar até hoje rachando o bico só de imaginar a galera rodando, rodano, rodando, e nada acontecendo. Ele fez um bom trabalho, afinal o vídeo realmente parece real. Porém, nada mais é que trabalho de cheater.


A verdade

Realmente dá pra jogar com a Master Hand. Também dá pra jogar na arena do Metal Mario, bem como na do Fighting Polygon Team (a famosa Battlefield) e, com um pouco de sorte e paciência, na última arena (Final Destination). Mas não é necessário ficar rodando o controle que nem um mané, nem uma sequência de comandos secreta. A chave para tal coisa se resume a duas palavras: Game Shark

Tudo que o cara fez foi jogar no emulador, usando uns códigos de Game Shark facílimos de achar com uma googlada. Depois, foi só inventar um macete bem esdrúxulo, colocar tudo num vídeo bem editado e postar no Youtube. E os jogadores, coitados, caíam feito patinhos. Essa lenda até é possível, mas não requer a treta que aquele cheater fanfarrão inventou.



A próxima lenda é você quem vai escolher. Poste nos comentários e ela será destrinchada aqui no site.


Lendas dos Games (IV)

Postado por Tristan.ccm

Lenda 4 - A fase da nuvem em Super Mario World


Se tem uma coisa que todo mundo que viveu na época do SNES deve ter feito, é ficar horas jogando Super Mario World tentando abrir todas as 96 fases do jogo. Tarefa difícil, afinal tem chaves escondidas em lugares quase que inacessíveis. Eu mesmo nunca consegui, nem mesmo usando emuladores. Naqueles anos dourados, sua habilidade nos games podia ser medida em quantas fases você abriu naquele jogo. Talvez por isso, como costuma acontecer na maioria das lendas, gamers menos habilidosos se valiam de mentiras para não serem menosprezados pelos mais "viciados".

Uma dessas mentiras envolvia abrir uma fase passada em cima de uma nuvem, que seria superdifícil de abrir. Quem já havia liberado todas as fases queria aquela fase para completar seu plantel, afinal sem ela não poderia se vangloriar de ter 100% do jogo. Quem dizia que tinha liberado não falava como de jeito nenhum, "afinal se você é o bonzão, se vira!".

Poucas pistas indicavam que tal fase poderia existir. Uma delas era que, no pioneiro Super Mario Bros., do Nintendinho, no segundo mundo era possível subir até uma nuvem, usando uma planta escondida num bloco. A tal nuvem não era bem uma fase, pois ali nada havia senão um monte de moedas (podemos considerá-la como um "Bonus Stage"), mas se no primeiro jogo isso existia, nada impedia que o jogo do SNES também não tivesse algo parecido.

Outra pista da fase secreta é uma nuvem que aparece no segundo mundo de SMW, Donut Plains, como visto na foto abaixo. Por isso, geralmente quem cai nessa fica dias (talvez até mesmo meses) internado nessa fase, tentando subir na nuvem. Tudo em vão.



A verdade

Eis a fase da nuvem original, no primeiro jogo do encanador:




À esquerda, a planta escondida que leva até a nuvem. À direita, a nuvem e seu rico tesouro


Quem criou essa lenda devia, certamente, conhecer o jogo do NES. Daí, bastou ele ver a nuvem em Donut Plains para criar sua lorota. O jogo já foi pra lá de debulhado nesses anos todos, eu mesmo tirei a prova esquadrilhando TODA a fase, e nunca foi encontrado nada que levasse até a nuvem. O fato é que ela nada mais é do que uma parte do cenário. O jogo tem apenas as 96 fases conhecidas, nem mais nem menos. E convenhamos, já é fase pra caramba pra achar, né não?



Você já ouviu falar de outra lenda interessante? Poste nos comentários e eu direi se é verdade ou não..
Na próxima postagem, uma lenda movida a Youtube: destravando a Master Hand em Super Smash Bros.


A Era dos Videogames (Parte 6)

terça-feira, 29 de julho de 2008 Postado por P.A.

1988 – Tetris; a febre mundial...

O russo Axeley Pajitnov cria Tetris, um joguinho de “encaixar peças”. Inspirado nos grandes prédios e construções! Ele, assim como alguns pioneiros, não ganhou nada pela criação desse game viciante graças a política comunista da Rússia! Mas em 1991 ele se mudou pra os EUA e em 1996 os direitos do jogo voltaram para suas mãos.


Tetris, um joguinho viciante!



Outubro de 1988 - O primeiro console de 16 bits: Mega Drive ou Genesis!

A Sega, irritada por causa da derrota de seu Master System, deu troco nas concorrentes e lançou o Mega Drive, o primeiro console de 16 bits, dois anos depois do lançamento do Mark III (Master System) no Japão! O Mega Drive tinha um design futurístico e usava um processador Motorola 68000 (o mesmo dos micros AMIGA 500) muito poderoso, que rodava a 7.67 Mhz! No EUA, o console era chamado de Genesis e apareceu em 1989!




O Genesis e seu belo design!


A Sega saiu na frente da Nintendo, que em breve lançaria seu Super Nintendo pra concorrer também! No Japão, o Mega Drive ficou devendo e não caiu no gosto da galera, talvez, seu calcanhar de Aquiles tenha sido a carência de bons RPGs, jogos adorados pelo povo do olho puxado! 

Mas no resto do mundo o Mega Drive se deu bem e muitos confirmam a vitória do console sobre o Super Nes! 

Jogo era o que não faltava para o Mega Drive. Além das excelentes produções da própria Sega ela ainda contava com o apoio das melhores produtoras do momento como a Konami, Capcom, Tecnosoft, Interplay, Sunsoft, Hudson e Electronic Arts. Esta última foi a principal responsável, junto com a Sega, pelo sucesso do console no mercado americano e Europeu; devido à sua excelente gama de jogos de esporte!

Abaixo, alguns jogos do Mega que fizeram a cabeça da galera:












1)Altered Beast - o primeiro jogo de Mega Drive que nem era tudo isso; 2)Sonic The Hedgehog - o mascote da Sega criado para competir com Mario; 3)Golden Axe e 4)Streets of Rage - dois clássicos da Sega e que fizeram muito sucesso; 5)Castlevania e 6)Contra - ganharam suas versões pro console da Sega; 7)Double Dragon; 8)Comix Zone - jogo muito interessante; 9)Shinig Force e 10)Phantasy Star - dois ótimos RPGs da Sega; 11)Mortal Kombat - a versão de Mega tinha sangue e os fatalities; 12)Street Fighter - também estava presente no console; 13)Road Rash; 14)Ayrton Senna Super Monca GP 2 - primeiro jogo com o nome do campeão brasileiro de fórmula 1; 15)Revenge of Shinobi - clássico jogo de ninja; 16)Strider - um ótimo jogo que mostrava todo o potencial do console da Sega.


Assim como o PC Engine, o Mega também recebeu um adaptador de CDs, se tornando Mega CD! O periférico recebeu o nome de Sega CD nos EUA e o preço era bem alto! Mas ao que tudo indica, o Sega CD não emplacou, já que além de caro, os jogos lançados não aparentavam grandes melhorias que fizessem valer sua compra!

Acima, o Genesis com um Sega CD acoplado!


Entretanto, apesar das melhorias, o acessório não resolveu o problema básico que afligia os usuários de jogos do Mega Drive, que eram as míseras 64 cores (no máximo) exibidas simultaneamente na tela. Os jogos do Mega CD/Sega CD variavam de medíocres a péssimos. O que mais existiam eram conversões de jogos já lançados para o Genesis, com apenas fases a mais, filminhos adicionais ou músicas orquestradas, e só. Não valia a pena comprar o periférico, mas graças ao número de RPGs desenvolvidos para ele (no Japão), e o sucesso do Genesis nos EUA, mais de 6 milhões de Sega CDs foram vendidos, o que gerou um suporte razoável a plataforma em termos de quantidade de jogos (mais de 200 em sua jogoteca).

Mas o pior ainda estava por vir, o console ainda recebeu o 32x! O 32X (foto ao lado) era um precursor do que viria a ser o Saturn, mas veio na forma de um periférico externo que se encaixava no Mega Drive/Genesis e prometia gráficos poligonais de extrema qualidade (até 50 mil polígonos). Além de mostrar 32.000 cores simultâneas na tela, ele tinha 2 processadores próprios SH2, da Hitachi, e 1 co-processador, e vinha com mais 512 KB de memória RAM. O 32X era encaixado em cima do console, e poderia ser utilizado em conjunto até mesmo com o Mega CD/Sega CD.

Mas, apesar de seu relativo poder gráfico, a concorrência já preparava algo bem melhor (o Playstation) no ano de seu lançamento, e a própria Sega já desenvolvia um sucessor (o Saturn). Lançado em 1994, o 32X foi um fracasso e durou pouco mais de 1 ano no mercado.

Entre os diversos outros periféricos lançados para o console da Sega, não podemos nos esquecer do controle de 6 botões (utilizado para jogar Street Fighter II), o Activator (aquela espécie de tapete onde o usuário pisava e controlava o movimento na tela), um modem (lançado apenas no Japão e Brasil), pistola, mouse e o inútil conversor para rodar jogos de Master System.

O Mega Drive nunca alcançou o status de console mais vendido do Japão, embora o Genesis tenha sido líder indiscutível de mercado até 1993, graças às mancadas da Nintendo como a excessiva censura em seus jogos, o processador lento do SNES (que era uma mina de ouro para os marketeiros da Sega) e a entrada tardia dele em solo americano (no final de 1991).
Com o lançamento de Donkey Kong Country em 1994 e a salada de periféricos da Sega, entretanto, o jogo mudou, e os consumidores americanos perderam a fé no Genesis, que afundou vagarosamente até ser descontinuado em 1997 frente a concorrência de Playstations, Saturns e N64s.

Mesmo assim, o Mega Drive/Genesis pode ser considerado o melhor console fabricado até hoje pela Sega (pelos excelentes jogos), e para muitos outros jogadores e fãs, ele foi simplesmente o melhor console da história!

Vale lembrar que o console da Sega fez muito sucesso aqui no Brasil, graças ao excelente suporte oferecido pela Tec Toy e à falta de concorrentes até a chegada do SNES através da Playtronic.


Fim da 6ª parte!!!! Clique Aqui e confira a 7ª Parte!


Battletoads (NES / Mega Drive)

sábado, 26 de julho de 2008 Postado por P.A.


Gênero: Beat'n Up / Ação


Fabricante: Rare


Lançamento: 1991


Jogadores: 1-2 players simultâneo






Lançado em 1991 para NES, o jogo mistura um pouco de tudo; possuindo seu carecterístico beat'n up, ação e até corridas! Uma mistura que deu certo, e que fez muito sucesso, inclusive, o jogo ganhou sua versão para o console de 16-bits da Sega! As versões são idênticas.

Numa galáxia distante, um grupo chamado de Battletoads formado por 3 humanos-sapos bombados fazem parte da guarda real da princesa Angélica. São eles: Rash, o mais carismáticos e que usa um óculos escuros (Player 1), Zitz, o mais inteligente e líder do grupo (Player 2) e Pimple, o mais forte e sem cérebro do grupo! O grupo ainda conta com a ajuda do Professor T. Bird que é o "guia" e treinador dos Battletoads! O grupo estava levando a princesa de volta ao seu planeta natal, onde seu pai, o imperador Terran a esperava! Mas Pimple, resolve levar Angélica para dar uma volta pelo espaço e fazer sabe-se lá o que...
É ae então que surge Dark Queen, a inimiga dos Battletoads! Ela sequestra os dois com sua nave, Gargantua. Por sorte, Pimple consegue enviar um SOS aos seus amigos antes que eles fossem levados para o Ragnarok, o planeta da Dark Queen! Então o professor avisa Rash e Zitz para irem salvar os dois e tem início a aventura...

O jogo é muito bom! Com uma ótima jogabilidade e boas combinações de golpes (aperte duas vezes pra frente+B para fazer alguma sequência). As sequências podem variar dependendo do inimigo e do lugar onde você está! Ahh algumas das sequências só são feitas quando o inimigo esta caído, como por exemplo, um chute no trazeiro deles!

E ao contrário do que todos pensam, jogar com um amigo podem ser pior do que de jogar sozinho! Pois ao invés de facilitar, o jogo fica ainda mais difícil, já que se um player cometer o erro, o outro pagará também! Vide a fase de corrida... Se um player bater no obstáculo, os dois voltarão desde o começo! É claro, se ambos os players forem experientes, fica bem divertido jogar!
Uma coisa que me deixa desapontado é que o Player 1 sempre será Rash e o Player 2 sempre será Zitz, quando eu preferiria poder escolher entre um e outro! Mas isso é só um pequeno detalhe...

Os gráficos do jogo são excelentes! Cenários coloridos e detalhados, deixam o jogo mais agradável. E as animações dos golpes dos nossos heróis também fazem sua parte, eu particularmente acho bem bacana na hora que a mão/pé deles fica bem grande e golpeia os inimigos!
É claro que os gráficos de Mega Drive são superiores (por questões lógicas), mas os de NES por serem do console 8-bits estão quase no mesmo nível. Mostrando o poder gráfico do console da Nintendo!

Cada fase possui sua música, que por sinal, são bem empolgantes e ditam o ritmo do jogo! Os sons emitidos pelos golpes e personagens também foi muito bem trabalhado, sendo que a maioria dos inimigos tem seus próprios sons para tipos diferentes de ataques!

O grande problema (para alguns uma motivação a mais) fica por conta da dificuldade extrema do jogo! O game é bem desafiador e exigirá muito do jogador, que poderá morrer inúmeras vezes, seja sendo encurralado por vários inimigos ou em alguma "armadilha" do jogo! E cuidado pra não cair nos buracos das bordas do cenário, já que esse jogo não tem aquela "barreira invisível" que limita o jogadores, fazendo com que você cai, caso desça ou suba muito nas fases...



NOTA FINAL: 9,0
BATTLETOADS É UM CLÁSSICO, COM ALTO GRAU DE DIFICULDADE E UMA BOA PITADA DE DIVERSÃO! SE VOCÊ GOSTA DE UM DESAFIO, NÃO DEIXE DE JOGAR ESSE GAME.


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Nintendooooo Sixtyyy-Fouuuurrrrrr

Postado por P.A.

Sei que esse vídeo é antigo, mas eu tinha que postar! Porra, esse muleque do capeta gritando NINTENDOOOO SIXTYYY-FOUUURRRRR é muito hilário..




Dizem que graças a esse vídeo o garoto conseguiu um pouco de fama é claro e também conseguiu vender seu N64 por 1.000 dólares..

Num sei por que, afinal qual é a graça de comprar um videogame de um garoto maluco que ficou gritando?
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Comunicado

sexta-feira, 25 de julho de 2008 Postado por Andreas L.S.

Em primeiro lugar, gostaria de agradecer aos leitores pelos primeiros 10.000 acessos. Espero vir em breve agradecer os primeiros 100.000. =D


Em segundo lugar, gostaria de informar aos leitores do Museum dos Games que recentemente descobri um blog que vem copiando nosso conteúdo sem sequer nos citar como fonte ou dar os devidos créditos.

O Museum dos Games apóia o conceito do livre acesso à informação assim como apóia o ideal de uma internet livre e sem barreiras. No entanto, damos valor ao nosso trabalho e gostaríamos de ser, mesmo que minimamente, reconhecidos por isso.

O blog citado acima simplesmente fez uso da "avançada" técnica do Ctrl+C - Ctrl+V e colocou nosso conteúdo em seus posts sem sequer fazer uma única citação ao Museum dos Games. A cópia é tão "fiel", que até mesmo os links foram mantidos, tanto que, ao clicar nos links das ROMs, você será redirecionado ao servidor que as hospeda e poderá ver que o conteúdo veio mesmo do Museum dos Games.

Quando escrevemos uma review, buscamos resgatar lembranças de nosso passado e a ligação que temos ou tivemos com algum game. Copiar sem sequer citar-nos como origem ou fonte é simplesmente o mesmo que usurpar nosso passado e nossas memórias.

O Museum dos Games não divulgará o nome, endereço ou link do blog que nos copiou, porque nossa intenção não é acusar ou prejudicar ninguém. Apenas gostaria de informar que todo o conteúdo presente no Museum dos Games é criado ou tem suas fontes citadas pela própria equipe MDG.

Nós continuaremos a nos esforçar para sempre trazer material novo aos nossos leitores que nos privilegiam com seus acessos.



A todos os nossos leitores fiéis e aqueles que vieram parar aqui graças ao Google (=P), um grande abraço.



Equipe MDG
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A Era dos Videogames (Parte 5)

quinta-feira, 24 de julho de 2008 Postado por P.A.

1986 – A Sega lança o Master System para competir com o NES!

Depois do lançamento do Atari 7800 surge o Master System, criado pela poderosa Sega que na época, apenas fabricava games para arcades!

O Master System (foto ao lado) possuía gráficos melhores que seus concorrentes e um poderoso chip de som. Mas apesar disso, faltavam jogos de qualidade pro console... Mas a empresa ainda enfrentou um outro problema: as grandes softhouses já estavam produzindo jogos pro concorrente, o NES! Sendo que a Nintendo impôs um contrato para que as softhouses produzissem somente jogos para o NES.

Com isto, o Master System teve que competir com os jogos da Sega, que não eram páreos para Mario, Zelda e cia! E como resultado o Master System fracassou perante o poderoso NES, assim como Atari 7800 e Intellivision.

Relembre alguns jogos do Master System:

































1) Afterburner - clássico dos arcades; 2) Alex Kidd - pra competir com Mario; 3) Double Dragon; 4) Shinobi; 5) Mortal Kombat - em uma conversão tardia e de qualidade duvidosa; 6) Phantasy Star - excelente RPG da Sega.



Mas apesar dos pesares, o Master System fez um tremendo sucesso aqui no Brasil, graças à Tec Toy, emprese que distribuía o console! E pela primeira vez na história, uma indústria brasileira produziria jogos para um console; tais como: Chapolin, Turma da Mônica e Sítio do Pica-pau amarelo.

1987 – Será que alguém supera o NES? O PC Engine supera!

A Nintendo havia acertado em cheio! Seu console, o NES, era um sucesso absoluto e já havia deixado pra trás fortes concorrentes como Master System e Atari 7800, mas a empresa não esperava que a NEC, uma empresa japonesa, lançaria no mercado o PC Engine (foto ao lado), com a dura missão de superar o NES em popularidade e em vendas! Graficamente ele era superior ao NES, sendo que ele vinha equipado com 2 processadores de 8 bits e uma poderosa placa de vídeo de 16 bits! O PC Engine vira sucesso e supera a popularidade do NES no Japão.

A empresa então lança o Turbografx 16 em 1989, que era a versão americana do console! Mas o Turbografx não consegue bater o NES na terra do Tio Sam, devido a fraca campanha de marketing e a demora para coversão de jogos e por ter sido lançado na mesma época que o Mega Drive...



Apesar do nome, o TurboGrafx 16, era um console de 8 bits (o mais poderoso por sinal) e nunca chegou no Brasil, infelizmente!



Vale lembrar que a NEC conseguiu o sucesso no Japão graças a sua aliança com a Hudson. Vários acessórios foram lançados para o PC Engine: pistolas, mouse, expansão de memória e até um sistema que transformava o console em karaokê!

Abaixo, alguns dos sucessos do console:

















































1)1943 da Capcom; 2)Darius; 3)Batman; 4)Cadash; 5)Ninja Gayden - famoso no NES; 6)Operation Wolf - pra ser jogado com a pistola; 7)Bomberman - jogo mais famoso da Hudson; 8)Street Fighter também aparece no PC Engine


Mas foi o drive de CD o mais importante! O PC Engine foi o primeiro console a utilizar tal tecnologia... Mais tarde foi lançado o PC Engine Duo (JP) ou Turbo Duo (EUA), que já vinha com o drive de CD incorporado no console!
 

O Turbo Duo era nada mais nada menos do que a versão híbrida do Turbografx 16 (cartuchos + CD ROM's). Tinha o mesmo processador e características técnicas, mas vinha com uma expansão de memória para que as softhouses tirassem proveito ao fazerem jogos em CD ROM.



Em 1995 o PC Engine desapareceu dos mercados, devido aos novos consoles: Mega Drive e Super Nintendo!


Fim da 5ª parte.... Clique Aqui e confira a 6ª Parte!


Mortal Kombat (SNES / Mega Drive)

quarta-feira, 23 de julho de 2008 Postado por P.A.

Gênero: Luta


Fabricante: Midway


Lançamento: 1993


Jogadores: 1-2 players versus



O primeiro game da série de enorme sucesso criado pela Midway, Mortal Kombat, foi lançado em 1992 para os arcades e logo depois teve suas versões para os consoles lançadas pela Acclaim Entertainment.

Lançado para competir com outro jogo de enorme sucesso, Street Fighter, Mortal Kombat apresentava gráficos digitalizados de atores reais, fazendo o jogo muito realista! Além disso, Mortal Kombat apresentava os famosos fatalities e uma violência absurda!

E falando em violência, a versão de SNES foi “cortada” e substituíram o sangue por suor! ¬¬
Já na versão para Mega Drive, o sangue estava presente, mas é claro que era preciso fazer um código para ativar o sangue e os fatalities! Nem preciso dizer qual vendeu mais e fez mais sucesso sendo a preferência dos jogadores...

Mas apesar disso, a versão do SNES possui melhores gráficos que a do Mega! Ainda bem que pelo menos no Mega tem o sangue...

Assim como os gráficos, os sons do jogo são melhores na versão para SNES! Tanto que no console da Nintendo, é possível ouvir o narrador, quando você vence ou seleciona algum personagem, por exemplo: JOHNNY CAGE WINS! Você escuta ele falando, já no Mega Drive, apenas aparece escrito.

O jogo mostra a história de um torneio chamado de Mortal Kombat (dãã) que ocorre de geração em geração. O primeiro torneio foi realizado à cerca de dez séculos passados do nosso tempo atual, com a vitória do mago Shang Tsung, que já venceu 9 torneios consecutivos, se vencer mais um ele poderá ter o domínio da Terra.

O jogador conta com 7 personagens jogáveis que são: Johnny Cage, Liu Kang, Scorpion, Sub-zero, Rayden, Sonya e Kano. Ainda há um personagem secreto, Reptile, que nada mais é que a junção das habilidade de Sub-zero e Scorpion com roupa verde! Goro e Shang Tsung são os chefes do game, e não estão jogáveis...

Você precisa passar por 7 batalhas simples, 3 batalhas em duplas, subchefe Goro e por fim, por Shang Tsung para terminar o jogo. Num é mole não!


Curiosidades do jogo

- Liu Kang, o personagem principal do jogo é baseado no ator de artes marciais Bruce Lee.
- Jax iria aparecer em MK1, com o nome de Curtis Stryker, mas eles resolveram deixar para ele aparecer apenas no MK2 e com outro nome, dando o nome de Curtis Stryker à outro personagem.
- E Stryker também estava marcado para aparecer nesse game, mas foi cancelado, pois eles precisavam colocar um personagem do sexo feminino (Sonya), em MKII, Stryker foi novamente substituído, dessa vez por Jax!
- Inicialmente o jogo e o personagem Johnny Cage seriam baseados no ator Jean-Claude Van Damme, mas por motivo de falta de tempo do ator, não foi possível! E ironicamente, Van Damme foi o ator principal do filme Street Fighter...
- Ermac, o ninja vermelho surgiu neste jogo! Em uma das primeiras versões do jogo para Arcade, acontecia um erro na máquina em que fazia as cores de dois personagens se juntarem, isso ocorria com Sub-zero e Scorpion, criando um ninja vermelho! O produtor Ed Boon, resolveu se aproveitar disso e criou Ermac (aberviação de ERror MACro ou ERror MAChine), fazendo o personagem selecionável em Ultimate Mortal Kombat 3.



NOTA FINAL: 8,5
O PRIMEIRO JOGO DE UMA SÉRIE DE GRANDE SUCESSO QUE VEIO PRA COMPETIR COM STREET FIGHTER! SEM DÚVIDAS, UM CLÁSSICO QUE VOCÊ PRECISA POSSUIR EM SUA COLEÇÃO!

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