Quake (PC)

sexta-feira, 26 de junho de 2009 Postado por P.A.



Gênero: Tiro em primeira pessoa


Fabricante: ID Software


Lançamento: 1996


Jogadores: 1 player





Quake é um clássico que gera continuações até hoje, mesmo se apoiando em outro jogo da mesma Id Software (Doom!!!), o jogo fez muito sucesso quando foi lançado por diversos motivos... Era um jogo à frente do seu tempo!

A história mostra um soldado solitário metendo bala no rabo de um monte de demônios! O que me leva a crer que os demônios nem são tão poderosos assim, afinal de contas, morrem com tiros de armas de fogo normais. O fato é que o jogo não mostra história nenhuma... Você só tem que sair por aí passando fogo em tudo que se mecher!
De acordo com o manual do jogo, você é chamado, pois uma cara de codinome Quake, está usando os transportadores pra transportar os demônios pra dentro da base! O fato é que o os cientistas não sabem de onde esse tal Quake é... Eles acreditam que ele é de outra dimensão. Bem, você é o melhor soldado e por isso foi mandado pra essa missão...
Acho que eu já disse isso aqui, ou talvez não, minha memória não ajuda agora; mas eu não quero ter que saber a história lendo um pedaço de papel! Eu quero que o jogo me mostre o porque de eu estar fazendo aquilo, com no mínimo meia dúzia de palavras ou uma introduçãozinha que seja... Sem falar que essa história é meia boca pra caramba!

Um dos pontos fortes (e ao mesmo tempo fraco) de Quake eram seus gráficos totalmente em 3D! Uma inovação pra época... Puxa que beleza, gráficos totalmente 3D... Mas de que adianta se os computadores da época não eram tão potentes à ponto de fazer o jogo ficar bonito?
O jogo tinha gráficos em 3D, mas tiveram que diminuir sua "potência" pra ser compatível com os computadores da época, e com isso, o jogo fico devendo nesse aspecto, já que perdeu muita qualidade! Tudo ficou quadrado demais... Os cenários, os monstros, tudo... Talvez eu esteja exagerando um pouco, mas de fato o jogo poderia ser bem melhor, se tivesse sido melhor planejado!

Os efeitos sonoros são um show à parte! Realmente, os grunhidos e sons emitidos pelos inimigos são de arrepiar. Muito bons mesmo! Quando você está passando e ouve algum inimigo gritando você sempre se vira pra ver da onde vem... A atmosfera do jogo é fantástica!

A jogabilidade é tão boa quanto de Doom, já que agora poderíamos usar o mouse pra mover a mira! E francamente, isso é muito bom! Mas de qualquer forma, o jogador pode customizar os comandos da maneira que achar melhor.
Uma coisa surpreendente em Quake, é seu modo Multiplayer! Além de possuir as 28 fases no modo Single, Quake ainda apresenta o modo Multi onde era possível jogar em rede ou pela internet!

Assim como em Doom e Wolf 3D, Quake esconde diversas passagens secretas que podem conter chaves necessárias pra abrir as portas e prosseguir no jogo, como também armas, munição e medkits!



NOTA FINAL: 8,0
É UM ÓTIMO JOGO, MUITO INOVADOR PRA SUA ÉPOCA, MAS QUE PECOU EM ALGUNS DETALHES COMO A HISTÓRIA E OS GRÁFICOS.
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Piores capas de jogos [8]

quinta-feira, 25 de junho de 2009 Postado por P.A.

Depois de ficar um tempo OFF devido as minhas obrigações pessoais, volto com mais uma parte da série "Piores capas de jogos"!
Então vamos lá...

Barnstorming – Atari
E novamente me deparo com o arco-íris nas capas do Atari. Realmente, como disseram, era uma marca registrada da Atari colocar esse arco-íris, que aqui também mostra o movimento feito pelo avião...
Se olharmos bem o movimento feito pelo piloto foi algo bem sobrenatural... Ele deu um tipo de um looping e agora ta indo em direção à um celeiro ou seira um hangar (?) pra guardar o avião!
Eu num sou piloto nem entendo muito de avião, mas eu acho que antes de guardar o avião no hangar, era bom pousá-lo primeiro! Não entrar de bico no hangar...


Assault Course – Commodore 64
E aqui está um jogo ao melhor estilo “Loucademia de Polícia”.
Veja bem a capa... Tem um cara se esforçando ao máximo pra tentar escalar a parede no seu rígido treinamento! Até aqui tudo bem...
Só que mais ao fundo à esquerda tem um soldado que obviamente bateu seu “instrumento” no tronco... Isso pode ser confirmando pela posição em que ele se encontra e pelo grito que ele está dando, afinal, isso dói pra caramba! Essa prova de andar sobre o tronco é um perigo mesmo.
Pior que isso, só mesmo o carinha mais à direita que tá correndo pelado!
TEM UM PELADÃO NO MEIO DO TREINAMENTO!
Esse pessoal dos EUA e da Europa adora tirar a roupa pra qualquer coisa, podem ver os jogos de futebol na Europa! Vira e mexe aparece um peladão que entra em campo e dribla metade dos seguranças... Depois falam mal dos brasileiros!


Alex Kidd in Miracle Word – Master System
Alex Kidd foi uma tentativa da Sega de possuir um mascote pra competir com Super Mario! Ainda bem que mudaram pro Sonic... Eu sinceramente não curto essa merda desse moleque!
E nessa capa podemos ver que o cara que desenhava as capas do Master System deveria ter no máximo uns 10 anos de idade... Pelo menos a idade mental dele, era igual ou inferior a isso! Oras, meu priminho desenha melhor que isso aí!
Putaquelpariu! Olha isso... Que grande porcaria!
Talvez por isso o pobre Alex não durou muito como mascote...


Anticipation – NES
E olhem só... Pessoas em capas de jogos! Ai ai, esse pessoal não sabe da regrinha que eu citei aqui anteriormente.
Olhem bem e verão que temos vários tipos de pessoas nessa capa!
Vamos analisar os homens: tem o nerd, o retardado, o viadinho e o popular!
Na parte das mulheres temos: a simpática, a safadinha, aquela feia que ninguém quer comer e a popular pra fazer parzinho romântico com o rapaz popular!
Esse jogo é tipo um daqueles joguinhos educativos...
Agora me digam, alguém faria alguma das caras dos personagens dessa capa jogando uma merda de um jogo educativo? Aliás, alguém joga algum jogo educativo?
Na boa, essa tentativa de fazer jogos educativos pra mim é furada... Quando a gente pega pra jogar algum game, nós queremos é meter bala na cabeça de alguns zumbis! Não ficar fazendo continhas ou brincando de ligar os pontos...


Legendary Axe II – Turbo Grafx 16
Essa capa é bem patética...
Tem dois soldados no portão do castelo brincando pra ver qual machado é maior! Ainda bem que eles estavam falando dos machados!
Imagine a conversa deles:
Soldado 1 diz: O meu machado é maior que o seu!
Soldado 2 diz: Não é não... O meu é maior...
Soldado 1 diz: Vamos comprovar isso então... 1, 2, 3 e jááááá!!
P.A. entra na sala...
P.A. diz: Vão tomar no meio do olho do seus respectivos tobas!
P.A. sai da sala...
Sim, isso não teve nada a ver com porra nenhuma! Mas oras, eu tenho o direito de me divertir também!


E esse foi mais uma dá série as piores capas de jogos!
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7

See ya!


Re-volt (PC/N64/PSX)

segunda-feira, 22 de junho de 2009 Postado por Tristan.ccm


Gênero:
Corrida


Fabricante: Acclaim


Lançamento: 1999


Jogadores: 1 player






O senso comum diz que a maior das homenagens é a cópia. Porém, quando se copia um jogo famoso geralmente o resultado é bem ruim. Vide as inúmeras cópias de Sonic Wings ou de Contra, algumas já citadas aqui no blog: são péssimas. Felizmente, nem sempre a cópia fica um lixo, às vezes o jogo original apenas inspira o game copiado, ele começa a caminhar com suas próprias pernas e se torna um bom game. Foi exatamente isso que ocorreu com Re-volt.

O game da Acclaim bebe na mesma fonte de Mario Kart: você disputa uma corrida com trapaças espalhadas pela pista, e vale tudo para vencer seus adversários. Porém, as semelhanças com o game do encanador param aí, pois no lugar de karts você pilota carrinhos de controle remoto. Como os competidores são brinquedos, o mundo ao seu redor se torna bem diferente do que estamos acostumados: coisas como bolas de basquete, blocos de brinquedo e tábuas assumem dimensões gigantescas e atrapalham, e muito, seu progresso. Os itens também são relacionados com esse mundo de brinquedo, como as bexigas d'água que você pode atirar nos adversários ou a pilha, que faz às vezes de turbo.

Uma coisa interessante que vi neste game, e em mais nenhum, é a forma como você se recupera das batidas. Digamos que você deu aquela capotada e ficou de rodas para cima: se fosse numa prova de carros de verdade, a CPU iria "teleportar" seu carro, devidamente desvirado, pro meio da pista. Porém, como se tratam de carrinhos de brinquedo, nada mais natural que ir até lá e desvirar seu carrinho, não? Pois é exatamente isso que você tem que fazer, é preciso usar um botão só pra desvirar seu carro! Além de ter tudo a ver com a temática do jogo, acrescenta estratégia e agilidade ao constante processo de desvirar o carro depois das inevitáveis batidas (no "modo automático", seu carro geralmente demora muito para ser desvirado).

Muitos outros jogos já copiaram Mario Kart (talvez os mais famosos seja Diddy Kong Racing e Mickey Speedway USA, ambos do N64), mas de todos o único que eu colocaria na minha prateleira é Re-Volt, pois esse consegue ser original mesmo usando uma fórmula já consagrada por outro jogo.




NOTA FINAL: 8,9
NÃO BASTA COPIAR, TEM QUE SABER DAR SEU TOQUE PESSOAL. SORTE QUE A ACCLAIM SABE FAZER ISSO.
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Castlevania Bloodlines (Mega Drive)

domingo, 21 de junho de 2009 Postado por Azrael_I




Gênero:
Ação/Plataforma


Fabricante: Konami


Lançamento:1994


Jogadores: 1





Quem leu o especial "A História dos Videogames" aqui do Blog conhece a sacanagem estratégia comercial que a Nintendo usou contra o Master System e demais consoles lançados na época para manter a supremacia de seu NES 8 Bits: monopolizou as empresas produtoras de games para que estas lançassem jogos apenas para a Nintendo. Com isso, o Master System e muitos outros consoles e empresas de games afundaram, a Nintendo ganhou milhões, mas os perdeu também num processo pesado por acusação de monopólio comercial(e mesmo assim saiu em vantagem, já que seus jogos e consoles já vinham ganhando fama tanto pela qualidade quanto pela diversão). Mas as coisas mudam; quando esse embargo foi quebrado, as empresas produtoras de games logo procuraram a concorrência(sempre em busca do $$$, claro), ainda mais por causa da fama crescente do Mega Drive. E assim, a Konami(que já vinha brigando com a Nintendo há algum tempo por causa do embargo) em comunhão com a Sega logo lançou dois de seus maiores sucessos para o bom e velho Drivo: Contra e Castlevania, ambos jogos que fizeram história no NES. A propaganda, embora não divulgada formalmente, era clara: "jogue no seu Mega Drive os grandes games da Konami que foram sucesso na Nintendo!"

Castlevania Bloodlines, o Castlevania de Mega Drive, é um jogo que procurou se diferenciar dos demais jogos lançados até então, a começar pelo período: enquanto os jogos anteriores se passavam na Idade Média, este foi o primeiro Castlevania a se passar na Idade Contemporânea, mais precisamente na época da Primeira Guerra Mundial(mas felizmente não existem armas de fogo disponíveis para os jogadores, ou então iria fugir demais do clima de Castlevania). A história, embora beba na mesma fonte que os anteriores, consegue inovar: muitos anos se passaram desde que Drácula foi morto pela última vez(pela cronologia oficial, ele foi destruído quase cem anos antes), e uma condessa vampira chamada Elizabeth Bartley(baseada em uma condessa serial killer que existiu de verdade) decide trazer Drácula de volta à vida; para isso, ela decide reunir os poderes das trevas que estão nas mãos de diversos seres malignos espalhados pela Europa e sacrificar um imenso número de vidas, para completar o ritual. Assim, ela INICIA A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL(manipulando o assassinato do arquiduque da Áustria), para que as vidas perdidas na guerra sirvam de sacrifício para a ressureição de Drácula! É então que entram em cena os dois protagonistas, John Morris e Eric Lecarde, para tentarem impedir a ressureição do Conde.

Em termos gráficos, Bloodlines é impressionante: seus gráficos conseguem ser mais limpos e bonitos que o Super Castlevania 4 lançado para Snes, além de mais coloridos, e aí é que está o problema; os fãs mais radicais de Castlevania detestaram o clima meio "vitoriano" que Bloodlines tem, fugindo um pouco do clima de horror gótico dos jogos anteriores(mas só na cabeça deles, na minha opinião). Houveram também algumas alterações consideráveis; no lugar dos corações para usar de munição para as armas, temos agora jóias azuis, e no lugar da Cruz como arma secundária, foi adotado um bumerangue(que tem exatamente os mesmos efeitos que a cruz nos jogos anteriores); estas alterações são apenas estéticas, não inluenciam no jogo em si, mas acabaram por influenciar e dividir a opinião dos fãs. Graças ao processador do Mega Drive, contamos também com muitos detalhes interessantes nos cenários, como belos efeitos 3D em algumas fases(principalmente na terceira e na quinta) e reflexos. Vale ressaltar ainda que este jogo, diferente dos demais, não se restringe ao Castelo de Drácula como cenário, mas por várias partes da Europa(como a Torre de Pisa e o Castelo de Versailles), o que possibilitou a criação de muitas fases e cenários interessantes.

A jogabilidade se tornou outro ponto bastante discutido; em primeiro lugar, deve-se levar em conta que Bloodlines foi o primeiro Castlevania em que era possível escolher entre dois personagens diferentes logo no início do jogo, ambos com armas e habilidades diferentes. John Morris usa o tradicional chicote Vampire Killer como arma principal; sua movimentação e o uso do chicote é melhor do que nos jogos de NES e até mesmo do que no aclamado Rondo of Blood(Castlevania de PC Engine, que aliás também merece uma resenha), mas o chicote possui bem menos movimentos do que no Super Castlevania 4(embora em Bloodlines os personagens sejam mais ágeis), embora seja possível usar o chicote para se balançar, não é possível ficar pendurado indefinidamente com ele; pegando upgrades, o chicote se transforma em corrente e por fim num chicote de energia(e ganha até mesmo uma nova arma secundária). Já Eric Lecarde utiliza uma lança como arma, que como o chicote também ganha upgrades, ficando maior, mais forte e em chamas; a lança permite ainda dar saltos maiores(como salto com vara), permitindo a Eric alcançar lugares que John não pode.

A dificuldade do jogo depende do personagem: as coisas ficam bem mais fáceis jogando com Eric do que com John; além disso, a dificuldade do jogo pode ser alterada(o primeiro jogo da série com esta possibilidade), além da quantidade de vidas. Por outro lado, as passwords são traiçoerias: quando se utiliza uma password, volta-se para a fase em que parou com a mesma quantidade de vidas e continues com que morreu, tornando as coisa ainda mais duras para os jogadores. Os inimigos estão bem difíceis; os chefes nem tanto, mas há uma grande quantidade e variedade de inimigos em cada fase, além de um ou mais sub-chefes(que às vezes são mais difíceis que os próprios chefes) em cada fase. Vale ressaltar ainda que, na versão japonesa, embora venham menos inimigos, eles tiram mais energia em cada golpe.

Castlevania que é Castlevania não pode deixar de ter uma ótima trilha sonora e, ao menos neste aspecto, Bloodlines não decepcionou ninguém! Castlevania Bloodlines foi um dos jogos trouxe mais músicas novas à série, compostas por ninguém menos que Michiru Yamane(compositora da trilha sonora de Symphony of the Night); as músicas The Sinking Old Sanctuary e Iron Blue Intention(temas da segunda e quarta fase) se tornaram grandes clássicos, sendo aproveitadas inclusive em alguns jogos seguintes. Toda a qualidade sonora do Mega Drive foi aproveitada neste jogo, inclusive nas músicas antigas; além das novas, todas as músicas que fizeram sucesso nos jogos anteriores estão presentes(embora a maioria só seja possível escutar no Sound Test), como a clássica Vampire Killer e Blood Tears, num arranjo muito melhor. Mesmo assim, nem tudo é perfeito: embora os sons das armas e dos golpes esteja muito bem trabalhado, este é um dos poucos Castlevania em que os personagens principais não emitem som algum, nem mesmo quando são atingidos; a voz dos personagens sempre foi um grande destaque na série(Castlevania 1 ficou bastante conhecido por ser um dos primeiros jogos a terem um personagem com voz, e Castlevania 3 foi o primeiro jogo a ter uma voz diferenciada para uma personagem mulher, no caso de Sypha Belnades), e o fato de Bloodlines não ter voz para os personagens é uma grande falha.

Bloodlines merece o nome que tem: este é também um dos jogos mais violentos da série, com cenas claras de decapitação, desmembramentos e sangue jorrando pra todo lado, o que acabou por trazer um ponto negativo: Castlevania Bloodlines foi também o jogo mais censurado da série no Ocidente, inesperadamente não em sua versão americana, mas na versão Européia e Australiana: Castlevania The New Generation(nome europeu do jogo) teve quase todo o sangue dos cenários apagado ou substituído por água, além das cores de alguns personagens serem trocadas(como a dos zumbis); além disso ainda, nas versões japonesa e americana, a lança de Eric o empala quando ele morre, mas isto foi mudado na versão européia, a lança apenas cai do lado dele. Eric também tem uma face mais "feminina" na versão japonesa, e isto foi mudado na versão americana(tentaram dar uma cara de macho pra ele), mas não na européia. E houveram outras mudanças também, como inimigos trocados, o que alterou a dificuldade das versões ocidentais em relação à japonesa; o nome da versão japonesa é Vampire Killer(em vez de Akumajou Dracula, como nos outros jogos da série), em referência ao jogo original lançado para MSX no Ocidente.

Um detalhe interessante de Bloodlines é que este é o jogo da série que mais faz referências a fatos e histórias do mundo real(verdadeiros ou não); a mais destacada é quanto a John Morris, que seria filho de Quincy Morris, o homem que mata Drácula no livro Drácula de Bram Stoker(e ainda faz outras ligações, insinuando que a família Morris seria descendente da família Belmont, que em Castlevania são os verdadeiros algozes de Drácula). Há ainda muitas citações e "homenagens" ao livro, além claro das referências à Primeira Guerra Mundial. Além disso, existem ainda muitas outras referências à história dos jogos anteriores(Bloodlines também foi pioneiro nisso), como por exemplo o fato do castelo de Drácula estar semi-destruído. Outra coisa interessante é que este jogo gerou muita teoria entre os fãs da série, não só a respeito da descendência dos Belmonts, mas quanto a Eric Lecarde; surgiram insinuações de que Eric seria descendente de Alucard(o filho de Dracula) com Maria Renardt(pois o sobrenome de Eric parece ser uma junção dos dois), além de Eric portar o "Alucard Spear"; isto entretanto, ainda não foi confirmado nem realmente desmentido por Koji Igarashi, atual responsável pela série(e provavelmente não será).

Castlevania Bloodlines gerou ainda uma continuação direta, Castlevania Portrait of Ruin para Nintendo DS, em que jogamos com o filho de John, Johnathan(além de aparecerem também outros personagens de Bloodlines e mais referências); muitas dúvidas em relação à história de Bloodlines são respondidas e outras mais criadas em Portrait.




NOTA FINAL: 9,0
INOVADOR EM MUITOS ASPECTOS, GRAFICAMENTE BELO, E MAJESTOSAMENTE ORQUESTRADO. UM DOS MELHORES CASTLEVANIAS JÁ LANÇADOS, O ÚNICO GAME DA FRANQUIA PARA UM CONSOLE DA SEGA DEIXOU SUA MARCA NA HISTÓRIA DOS GAMES. SUAS DIFERENÇAS EM RELAÇÃO AOS DEMAIS JOGOS DA SÉRIE PODEM ATÉ NÃO TÊ-LO TORNADO O MAIS POPULAR, MAS ELE SEM DÚVIDA FAZ JUZ AO NOME CASTLEVANIA.
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[Games em Foco] Os maiores clichês dos videogames

sábado, 20 de junho de 2009 Postado por P.A.

Verdade seja dita: não é nada fácil criar um jogo e muito menos dar a ele uma história que não se repita em algum aspecto à outro jogo! Foram criados tantos jogos, que inovar agora, é praticamente impossível e sempre vai ter uma história ou algum fato igual ou parecido com de outro jogo... Mas é fato também que algumas histórias/fatos se repetem tanto que até cansam minha beleza! Ficou bem gay isso...

Obviamente isso acontece também nos cinemas e em outros meios de entretenimento, mas nosso blog é de jogos, portanto, hoje no [Games em Foco] falarei sobre esses clichês e histórias tão batidas nos jogos...

Sigam-me os bons!


Sua cidade é destruída...
É incrível como os vilões de jogos sempre destroem cidades/vilarejos em poucos minutos, e pior; destroem as cidades de personagens fadados ao sucesso e com habilidades fantásticas!
Em alguns casos, eles chegam detonando tudo, e o personagem principal consegue escapar com a ajuda de alguém ou por pura sorte... E depois, vai se vingar do mothá fucká que fez isso com sua cidade!
Nos RPG’s isso é clichê ao extremo... Você sai pra dar uma volta pra fazer alguma coisa boba e que não vai acrescentar em nada na sua vida, e quando retorna pra casa, todo seu vilarejo e seus entes queridos foram pro saco! E lá vai você se vingar...


Mulheres gostosas em jogos de luta!
É batata...
Jogo de luta é sinônimo de mulheres quase peladas e gostosas se esbofeteando!
Não sei o motivo dessas mulheres lindas e maravilhosas, usarem esses trajes pra brigar! Trajes esses que podem se rasgar com um simples movimento ou soco adversário...
Talvez seja alguma técnica de sedução, pra que os adversários se concentrem em suas curvas e não na luta!
É claro que temos exceções e nem todas são gostosas... Vide Sheeva!
Mas a grande maioria é, e elas lutam sem medo de ficarem despidas no meio de um combate mortal!


O vilão sempre volta...
...e volta mais forte!
Você consegue derrotar o vilão e quando pensa que venceu, ele dá uma risada maligna como se ele estivesse em vantagem na luta...
*Pausa pra risada maligna*
HIHIHIHEHEHEHAHAHAHA!
...
Voltando...
Depois da risada maligna o cara se transforma em algo sobrenatural maior ainda e mais forte!
Se você vencer ele nessa forma, provavelmente ainda haverá outra pior... O número de mutações dos chefes é algo variável!


Soldadinhos secundários sempre morrem...
É de praxe em jogos ter aqueles personagens que aparecem poucas vezes ou ficam ali pra fazer volume!
E o fim desses pobres coitados figurantes é a morte! Sinto pena deles... Além de serem figurantes sem objetivos na vida, terminam mortos!
Isso ocorre muito em jogos de guerra, onde sua tropa toda é praticamente dizimada sobrando apenas os mais participativos que podem morrer mais pro final do jogo!


Sua namorada foi raptada!
Fala-se muito em violência e sequestros atualmente, mas creio que antigamente deveria ser muito pior! Afinal, a quantidade de sequestros nos jogos mais antigos é absurda...
Tá certo que às vezes, algumas parecem que fazem questão de serem raptadas, vide Peach!
Nos beat’em ups então, nem se fala... É verdade que a gente nem ligava pra história em jogos desse gênero, só queríamos sentar a porrada em todo mundo!
Mas puxa vida, as gangues adoravam sequestrar as gatinhas que namoravam os melhores lutadores do mundo! Tanto que os próprios namorados das moças iam lá e acabavam com a quadrilha em questão de horas... E vale salientar o fato dos rapazes serem extremamente apaixonados, pois não estavam nem aí pra merda e iam lutar contra centenas de outros caras grandes pra salvar sua amada!
Bandidos burros! Existem “mulheres de vida fácil” pra satisfazerem seus desejos! Não precisa raptar a mulher dos caras!


Invasão alienígena
Nosso querido planeta Terra é muito desejado pelos seres de outros planetas, e isso faz com que eles venham pra cá matar e destruir tudo e todos só pra tomarem posse do planeta!
Sorte que você é um soldado norte-americano que tem uma escopeta em casa e é macho pra valer pra encarar tal ameaça junto com mais meia dúzia de soldados que provavelmente serão dizimados por serem secundários! Em alguns casos, eles serão amigos seus e conseguirão escapar com vida pra que depois vocês fumem um bom charuto e tomem um drink enquanto olham pra cabeça do maldito alien que você pendurou na parede com troféu...


Segunda Guerra Mundial
Se tem um tema batido nos jogos, esse tema é a Segunda Grande Guerra Mundial! Ganha até dos sequestros de namoradas...
E você sempre será um soldado do exército norte-americano que vai ser um merda no início e ninguém te respeita por ser iniciante! Mas depois você se torna muito foda e todo mundo paga pau pra você, que acaba ganhando medalhas e sendo um verdadeiro herói que ajudou sua pátria!
Felizmente alguém percebeu que esse tema estava saturado, e Call of Duty 4 mudou pra guerra moderna! Amém!
Por isso, CoD 4 é o melhor FPS de todos os tempos... Guerra Moderna é o que há! No aguardo para o lançamento de Modern Warfare 2!


Lendas acontecem
Sempre nos games, alguém conta pra você uma lenda sobre algum poder ou algo muito forte que só determinadas pessoas poderiam fazer e blábláblá! Mas ou essa lenda nunca aconteceu ou aconteceu a zilhões de anos atrás!
Pois é, mas agora ela vai acontecer de novo... E você é a tal pessoa que seria capaz de fazer tal coisa!
É incrível como as lendas renascem em jogos!
Elas podem ter ficado por anos adormecidas ou então nunca terem sido comprovadas que realmente existiam, mas seu personagem vai despertá-la pra usá-la contra um terrível tirano...


Explorar outros planetas
Alguns jogos parecem que já previam ou ainda prevêem o que vai acontecer num futuro próximo...
Nós - seres humanos - esgotamos nossas fontes de energia e agora, não há outra saída se não buscá-la em outros planetas!
E lá vão os humanos com quantidades inesgotáveis de dinheiro pra utilizar nessas buscas, construindo civilizações e povoando os planetas.
Mas como as coisas não são simples, os planetas já têm seus donos... E eles odeiam que peguem as coisas deles! E lá vão as raças brigar pela colonização do planeta...


Armas super foderosas só encontradas no final...
Você joga o tempo inteiro com armas até que legais e às vezes pode até melhorá-las pra que matar os inimigos seja uma tarefa mais fácil!
Mas a melhor arma do jogo, você nunca irá encontrar no camelô da esquina pra que você possa usar a qualquer momento!
Não!
Mas fique tranquilo, pois na batalha contra o chefe final, alguém irá aparecer com a arma mais foda do universo e vai jogá-la pra você com a velha frase: “Use isto!”
E com apenas um tiro dessa arma você manda o chefe pro espaço!
Onde esse personagem encontrou essa arma e por que ele não entregou à você antes é um mistério...


As histórias de algum JRPG
E aqui está uma coisa que se repete mais que salvar garotas e jogos na segunda guerra...
As histórias de qualquer JRPG (RPG feito no Japão) são todas iguais... É incrível!
Começa assim: você é um moleque de merda, que não presta pra nada. Você mora numa pequena vila com algum parente que vai te acordar (porque você tem que começar o jogo dormindo)! Então você sai pra passear e quando retorna toda sua vila foi destruída! Ohh noooooo!!
Começa aqui os clichês, já que ele se apóia em outro clichê que eu citei no início... A cidade destruída enquanto você ia dar a bunda uma volta na floresta!
Com isso, você fica puto da vida, e descobre que seu parente tinha uma espada guardada em casa e você parte pra se vingar usando essa espada... Que na verdade é uma porcaria e você vai vender na primeira barraquinha que encontrar pra comprar equipamentos melhores!
Logo você encontrará outros personagens pra se unirem a você nessa jornada...
A garota por quem você irá se apaixonar; algum outro personagem que saiba usar magia (principalmente a de Cura) e outro que se faz de durão (aquele cuzão da equipe que todo jogador adora)!
A partir de certo ponto do jogo, você descobrirá que certas lendas contadas são verdadeiras e elas começam a acontecer!
Quando for enfrentar o chefão final, ele certamente irá se transformar em outras coisas piores pra tentar te ferrar. Nunca se esquecendo da risada maligna!


Experimentos que deram errado...
Sempre alguma pessoa ou organização começa a fazer pesquisas ultra-secretas muito perigosas e que podem por um fim a raça humana. Mas a ganância fala mais alto e as pesquisas seguem a todo vapor!
Quando de repente, algo dá errado... Seja pelo fato de alguém querer roubar os experimentos e acabar contaminando todo mundo, ou quando aquele cientista desatento que deixou a caneca de café perto de aparelho e sem querer derramou em tudo causando uma contaminação total!
Não importa o motivo, vai dar merda e todo mundo vai se transformar em criaturas bizarras querendo te devorar! Cabe a você e mais alguns sobreviventes tentarem escapar... Obviamente nem todos conseguem, já que são meros figurantes e devem morrer na primeira cut-scene!


Ponto fraco dos chefes...
Todo chefão de jogo de naves tem que ter um ponto fraco! Aquele pontinho luminoso que fica escondido dentro da boca dele, ou em algum outro lugar pior de ser acertado.
Você pode fuzilar ele inteirinho com sua melhores armas, mas nada disso vai adiantar! Pois ele é blindando da cabeça aos pés! Exceto pela parte minúscula que aparece em algumas frações de segundos pra que você tenha alguma chance contra ele.



E esses foram os clichês de jogos que eu consegui lembrar... Quem souber mais algum comenta que eu faço um Update aqui!

See ya!
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Lendas dos Games (VIII)

quarta-feira, 17 de junho de 2009 Postado por Tristan.ccm

Lenda 8 - Videogame estraga a televisão


Resolvi escrever sobre isso esses dias, quando conversei com uma conhecida sobre o blog. Ela me disse que, quando era criança, seus pais nunca a deixaram ter um videogame, pois tinham medo que o aparelho estragasse a única TV que a família tinha. Na hora me lembrei dos meus tempos de infância, quando ganhei meu Atari aos 6 anos, eu jogava com um tio adolescente e volta e meia minha avó (mãe dele) brigava com a gente, reclamando que a gente estava estragando a televisão. Era um aparelho antigo, mais velho que eu, que ela relutava em trocar. Eu cresci, meu tio cresceu, e comprou nosso segundo game, um Nintendinho (na verdade era um Dynavision, aquele que tinha um controle parecido com um manche de avião e dois encaixes para cartuchos, um americano e outro japonês). Na mesma época, um outro tio resolveu dar a minha avó uma nova TV, e a antiga foi dada para nós, pois esse tio alegava que "a gente não podia estragar uma TV nova com o videogame". O aparelho em que jogávamos Mario e Duck Hunt já tinha seus 15 anos de uso quando a TV nova pifou, e durante as duas semanas do conserto o aparelho que estávamos "estragando" voltou a exibir novelas.

Quando me tornei um adolescente, veio uma prima que também jogava, ainda na TV dos meus tempos de Atari. Ela e eu jogamos anos a fio até ela se mudar aqui de casa. Eu comecei a trabalhar e consegui meu terceiro console, um Mega Drive usado. Na época comprei minha própria TV e jogava nela, e o antigo aparelho ainda funcionou durante quatro anos na mão de uma tia quando, com 22 anos de militância dentro e fora dos games, foi fulminado por um raio. Nesse período, minha avó teve três TVs, que nunca exibiram Sonic em suas telas mas deram um monte de problemas.

Bem, creio que essa história baste para desmistificar essa lenda, mais antiga do que eu, mas decidi trazer mais dados sobre o problema, e conversei com quem realmente entende do assunto: um amigo que ensina eletrônica no Senai. Eis o que aprendi com ele:

A verdade:

Para exibir as imagens tanto dos games quanto dos canais, as TVs "de tubo" utilizam um dispositivo chamado Tubo de Raios Catódicos. Basicamente, ele estimula elétrons que são disparados numa tela coberta de fósforo, que é estimulado e brilha. Cada ponto da tela é estimulado de forma a emitir luz de uma certa cor (vermelho, verde ou azul), e a soma de milhões de pontos emitindo luz gera as imagens que vemos.

De fato, se uma certa região da tela é estimulada por um longo período de tempo, isso pode desgastar o fósforo que a recobre, tornando a imagem esmaecida ou até mesmo "queimando" aquele ponto da tela. O argumento de quem acha que isso é verdade é que certas áreas da tela de um jogo, como a que mostra o número de vidas ou a pontuação, como não se movem podem gerar esse desgaste.

Isso é uma grande besteira. Primeiro, porque o tempo necessário para isso acontecer é bem longo, seria preciso jogar por dias sem parar para que o medidor de vidas causasse o desgaste temido na tela, que assim mesmo seria minúsculo. Segundo, porque muitos programas de TV também exibem imagens que ficam paradas na tela, e isso não desgasta em nada sua TV.














O medidor de tempo de uma partida de futebol não se move pela tela, nem o logo do canal durante a programação, mas ninguém acusa o futebol ou as novelas de estragar a TV!


Para jogar uma pá de cal nessa lenda fajuta, vejamos o seguinte: o console gera imagens que são exibidas na tela. Um videocassete, um DVD, até mesmo o sinal dos canais de TV faz isso. Se nenhum deles estraga sua TV, os games também não vão estragar. Por isso, quando sua mãe falar pra você parar de jogar pra não zoar a TV, explique pra ela que isso é lenda, talvez inventada justamente pra fazer a gente parar de jogar. Afinal, que eu saiba o único caso da história de uma TV estragada por um videogame é o do vídeo abaixo:





Repare que a culpa não foi do Wii, mas do idiota que esqueceu de amarrar a cordinha no braço! Ou seja, mesmo nesse caso os consoles são inocentes.


Entrevista na CBN FM

terça-feira, 16 de junho de 2009 Postado por Tristan.ccm



É, galera, o blog tá ficando famoso mesmo! Primeiro, teve a entrevista do P.A. com o EArena Games, agora sou eu, que serei entrevistado neste sábado dia 20/06/09 às 13h30 pela repórter Tania Morales para a rádio CBN FM de São Paulo. Tania apresenta todo sábado o quadro "Blogueiros", onde mostra blogs e blogueiros interessantes. Até onde eu sei, o Museum dos Games é o primeiro blog dedicado a games que vai participar do quadro. Ou seja, responsa total, tenho que treinar pra não fazer feio na hora.

Não sei se o áudio da entrevista ou sua transcrição vão ficar armazenadas no site da rádio. Caso fiquem, eu atualizarei essa postagem com o link pra quem perder ou quiser ouvir de novo. No mais, quem quiser me ouvir (vai ser ao vivo!) pode ou sintonizar a rádio, na frequência 90,5 FM, ou pode ouvir pelo site da rádio (clique em "Rádio ao vivo - SP").

Galera, a culpa disso é toda de vocês, que fizeram esse blog ser o que é hoje. E é por vocês que eu vou encarar a responsa de falar pra cidade toda como é bom fazer parte desse blog. Muito obrigado a todos vocês e REZEM PRA EU NÃO GAGUEJAR OU FALAR BESTEIRA!!!!

Até sábado, galera!

====================UPDATE========================

Pra quem quiser conferir a entrevista completa, basta clicar no link abaixo:

http://cbn.globoradio.globo.com/programas/revista-cbn/2009/06/20/PARA-OS-APAIXONADOS-POR-GAMES-BLOG-FALA-SOBRE-JOGOS-ANTIGOS.htm

Museum dos Games rumo ao estrelato! \o/
Plataforma:


Top 20 - Os melhores jogos do Nintendinho 8-bits

Postado por P.A.

No meu último Top, eu falei sobre os melhores jogos do Super Nintendo! Agora chegou a hora de falar sobre os melhores jogos do NES, o console que tirou toda a indústria de videogames do buraco depois do crash de 1984!
Como sempre acontece em tops, serei injusto demais com alguns jogos... É natural! Questão de gosto.
Escolhi muitos jogos que marcaram minha infância e que pra muitos nem sequer deveriam aparecer num Top 50, por isso muitos irão odiar a menção deles aqui, mas faz parte!


20º lugar – Excitebike












Excitebike foi um jogo lançado no início da vida do NES. Nele a gente disputava corridas de MotoCross e ainda poderíamos escolher no modo Time Trial onde deveríamos chegar num determinado tempo pra se classificar ou num modo onde correríamos contra outros adversários!
O mais bacana é que a moto tinha nitro... Mas num pode usar o tempo todo senão o motor esquenta! O bacana também eram os tombos que a gente tomava ao rampar...
Mais foda que isso, só saber que a gente pode criar nossas próprias pistas!


19º lugar - River City Ransom












Eu já disse inúmeras vezes que gosto de beat’em ups, e River City Ransom é mais um do gênero! E novamente devemos salvar nossa namorada... Ó céus! Eu sinceramente não entendo as gangues de jogos de antigamente...
Os caras tinham inúmeros capangas, eram dominantes no pedaço e ao invés de causar o caos, eles resolviam sequestrar umas garotas que geralmente namoravam rapazes bons de briga. Se eu fosse da máfia, abriria meu próprio bordel e seria feliz, não sairia por aí seqüestrando as garotas dos outros! Ou talvez sairia, mas enfim...
River City Ransom tem toques de RPG e o fato de você pegar dinheiro e entrar nas diversas lojas durante o jogo pra comprar coisas que podem melhorar seu personagem, fazem deste, um jogo muito interessante!
Infelizmente acho que esse jogo é muito injustiçado... Se você nunca jogou, confira. Eu garanto que vai valer a pena!


18º lugar – Lunar Ball












Vou te dizer, eu nunca fui muito fã de bilhar. Acho que é porque nunca fui muito bom! Prefiro jogar truco... Mas eu sempre jogo bilhar, pra ver se um dia fico craque! O fato é que no videogame eu era foda!
Eu tinha uma fita com inúmeros jogos na época em que tinha meu Turbo Game, e um deles era Lunar Ball. Eu adorava jogar isso... Eu, meu irmão e meu pai!
Caraca, ter um pai que joga videogame é bem legal. Infelizmente ele só jogou até a época do Super Mario World.
E esse pode ser um jogo muito questionado pra se entrar numa lista Top, e eu não tiro a razão dos que questionarem tal fato... Mas esse jogo tem um ar especial pra mim! Me remete demais aos bons tempos da minha infância e eu estaria sendo muito injusto em deixá-lo de fora!


17º lugar – Wacky Race












Conhecido no Brasil como Corrida Maluca, eu nunca fui fã desse desenho! Eu até que gostava das corridas, mas quando era aquele de pegar o pombo eu não gostava...
Mas o fato é que quando joguei esse jogo eu gostei muito! Esse era um cartucho de um amigo do meu irmão, mas como eu gostei muito, eu peguei pra mim!
É eu sei, mas não foi intencional... Eu juro!
O cara emprestou e nunca mais se lembrou de pegar... Eu também não fiz questão de devolver!
Esse é um joguinho de plataforma, bem simples, mas muito bacana! E apesar do nome, não tem nada de corrida, apenas os chefes que são os corredores! Assim como Lunar Ball citado anteriormente é mais um joguinho que me dá muitas saudades da minha infância...


16º lugar - Battle City












E cá está outro joguinho que veio na fita com inúmeros jogos que eu possuía! Em Battle City você controlava um tanque de guerra e tinha que proteger uma estátua de uma águia... Detalhe que você tinha que proteger de outros inúmeros tanques que vinham ao ataque pra tentar derrubá-la!
A causa, motivo, razão ou circunstância deles derrubarem uma estátua eu não sei!
Só sei que nada sei...
E puxa vida, é um jogo tão simples e que me garantiu horas de diversão em minha infância.
Tem que entrar no meu Top...


15º lugar – Gyrodine












Quando a gente é criança, jogamos diversos jogos sem sequer se apegar a detalhes como se os efeitos sonoros são bons, se os gráficos são ultra fodas ou até de querer saber o nome do jogo!
Foi isso que aconteceu com Gyrodine e eu... Uma história triste, mas com final feliz!
Eu jogava esse joguinho e nunca fiz questão de decorar o nome... Então vendi essa fita pro meu vizinho. Faz uns 3 anos eu queria saber o nome desse bendito jogo, e não conseguia achar. Só fui descobrir por meio de um cara na comunidade do NES... Amém!
Em Gyrodine, nós controlamos um helicóptero e saímos mundo a fora fuzilando tudo e todos! Aviões, tanques, helicópteros, carros de civis, sereias...
Porra é sério! Tem uma sereia gostosinha que aparece logo no início do jogo!
Acho que ela tenta hipnotizar o piloto com sua canção, mas o piloto não cai nessa e fuzila ela!
Das duas uma: ou o piloto é gay ou surdo! Ou talvez os dois ao mesmo tempo!
...
Damn, nós somos o piloto!


14º lugar - 1942












Esse foi o meu primeiro jogo (junto com Super Mario Bros)... Nem lembro qual joguei primeiro, só lembro que foram os dois que ganhei primeiro, junto com o meu amado Turbo Game! Só fui terminá-lo no emulador com Save State, já que não tive saco pra jogar sem parar quando criança. E nem agora! Afinal, ficar jogando 32 fases praticamente iguais sem parar é foda...
Mas 1942 é um ótimo game da Capcom, apesar de ser repetitivo. Só que se pararmos pra analisar, inúmeros jogos antigamente eram repetitivos. Vejam a série Mega Man lançada pro NES! São todos iguais.
E nem por isso deixaram de fazer sucesso!


13º lugar - Road Fighter












Road Fighter é um jogo bem simples, onde controlamos um carro vermelho que chega à marca dos 400 km/h. Só isso já seria o suficiente pra fazê-lo entrar nessa lista!
Além disso, esse jogo requer grande concentração e agilidade do jogador, já que tudo pode te ferrar! Os carros, caminhões, manchas de óleo, poças de água e se bobiar, até uma mosca que tromba no pára-brisa!
Você tem a missão de chegar ao final da pista antes que seu tempo ou combustível acabem!
Pra isso, tem que pegar os carros especiais que te dão combustível extra e ainda desviar de tudo no caminho...
É, eu sei... Sem pé, nem cabeça! E super simples... Mas eu adoro!
Às vezes, coisas simples funcionam tão bem.


12º lugar - Little Nemo: Dream Master












Little Nemo me traz uma sensação de nostalgia muito incrível, pois eu sempre ia na locadora nos finais de semana e alugava esse game! Ahh as locadoras... Bons tempos que não voltam mais.
No jogo nós controlamos um garotinho viadinho que joga doces nos outros e não queria chegar perto de meninas... Oras, mas que coisa! E eu curto esse jogo.
Ahrrg... Cof Cof!
O mais bacana do jogo, é que podemos nos transformar em animais durante as fases! Bastar dar doces à eles. Acho que essa foi a grande sacada do jogo!


11º lugar - Batman












Eu já disse aqui uma vez que acho o Batman o herói mais foda! Oras, ele vai na raça, sem poderes... E a roupa dele nunca rasga, enquanto a do Superman, vive rasgando. O que só prova que Superman é um merda!
Mas o fato é que muitos consideram o "Batman Return of the Joker" o melhor jogo do morcegão pro NES! Eu discordo, já que não podemos usar nossos punhos no jogo, a gente sempre anda atirando. E eu acho isso muito estranho!
Mas no primeiro nós temos opção de usar os punhos e as bat-bugigangas!
E isso faz ele entrar na lista!


10º lugar - Super C












Conhecido também como Super Contra. O primeiro jogo tinha feito sucesso fora do comum, num jogo com muita ação, ótimos controles e boa trilha sonora!
E Super Contra conseguiu ser tudo que o jogo anterior foi e mais um pouco! Novamente, mais um jogo cheio de ação e com dificuldade tão elevada que faria com que jogássemos controles em direção a tela da TV em sinal de ira por diversas vezes!


9º lugar – Mega Man 2












Como citei anteriormente, os jogos de Mega Man são praticamente idênticos! E mesmo assim são legais.
Eu não tenho uma preferência significativa por algum dos lançados pro NES, mas resolvi colocar o 2, pois foi o que mais joguei ao lado do primeiro! Depois disso, perdi o tesão em jogar os demais por muito tempo!
Esse jogo trouxe algumas novidades interessantes pra série... Como por exemplo, os passwords, os tanques de energia e alguns poderes que ajudavam o robozinho azul a passar de fase! Algumas novidades que seriam regra pros próximos jogos e que facilitavam a vida dos jogadores! Ainda bem né...


8º lugar - Ninja Gaiden 2












Novamente fiquei em dúvida dentre qual jogo colocaria... Os três jogos são fantásticos! Mas resolvi colocar o segundo, pois aqui no Brasil, foi o primeiro jogo da série a ficar conhecido de verdade! Depois que jogaram esse, inúmeros gamers foram atrás do primeiro game da série.
Além disso, a jogabilidade foi um fator importante pra minha escolha... Afinal, diferente do primeiro, nesse Ryu pode não apenas ficar grudado nas paredes, mas sim, escalá-las! Isso ajuda e muito, pode acreditar!


7º lugar - Castlevania 3












Castlevania foi uma série meio inconstante no NES! O primeiro jogo foi bom e causou uma boa impressão... E isso gerou uma sequência, que era uma grande porcaria, convenhamos.
Mas o terceiro era muito foda e compensava o segundo!
A novidade aqui é a utilização de outros personagens além de Belmont, como Sypha, Grant e Alucard!
A jogabilidade ainda me desagrada, pela movimentação demorada de Trevor e seus pulos! Mas, é sem dúvida o melhor dos três jogos da série lançados pro Nintendinho.


6º lugar – Mike Tyson’s Punch Out












Boxe nunca foi, nem será o meu esporte favorito. E os jogos de boxe tão pouco... Mas eu tenho que admitir que Mike Tyson’s Punch Out superou todas as expectativas!
No jogo, entramos na pele de Little Mac, um cara com físico de grilo e que quer se tornar o campeão de boxe, mesmo que pra isso tenha que vencer lutas com caras duas vezes maiores que ele; isso inclui o próprio Mike Tyson!
A jogabilidade impressiona, pelo dinamismo de golpes do lutador, com socos altos e baixos, na direita ou na esquerda e ainda podendo esquivar!
Sem falar que Mario ganhou um trampo de juiz aqui...
O chato é que ele num saiu na foto acima, que eu tirei!


5º lugar - Battletoads












E mais um Beat’em Up na minha lista! É muito legal sair socando todo mundo... Sensação incrível!
Mas sair socando todo mundo com sapos bombados é mais legal ainda!
Eu disse no meu review desse jogo o quão legal é ver a mão/pé deles ficam maiores pra golpear os inimigos!
E esse é mais um jogo muito difícil de zerar... E jogar com um amigo, ao invés de facilitar sua vida, pode piorar! Já que se o seu parceiro errar, você se ferra também!


4º lugar - Double Dragon 2: The Revenge












Novamente em dúvida sobre qual jogo da série iria colocar...
O primeiro ou o segundo?
O segundo! Por quê? Porque eu quis...
Na verdade, a escolha do segundo foi pelo fato de que agora, diferente do primeiro, nós podemos jogar no modo cooperativo e não seríamos mais Billy no player 1 e Billy no player 2!
Agora sim, temos Jimmy e Billy Lee chutando trazeiros lado a lado, nas trincheiras da macheza! Tudo pra vingar a morte da vadia da Marian!
Tsc, tem mulheres que não valem a pena... Marian é uma delas! Peach é outra...


3º lugar - Tartarugas Ninjas 2: The Arcade Game












E esse é o quarto beat’em up dessa lista... Alguém ainda duvida do meu gosto pelo gênero?
Só perde pra jogos de tiro em primeira pessoa!
Esse foi o segundo game das tartarugas lançadas pro NES! O primeiro e o terceiro são bacanas, mas esse é fantástico!
Sua versão pro NES ficou muito boa, se comparada ao original, lançado pros arcades! Obviamente, o NES tinha menos “poder” que os fliperamas, mas puxa vida, ficou muito boa a conversão.
E pra compensar alguns detalhes, foram adicionadas fases extras!



2º lugar - The Legend of Zelda












Legendo f Zelda foi sem dúvidas um jogo revolucionário pra sua época! Por motivos diversos...
Numa época onde os jogos poderiam ser terminados em questão de algumas horas, por possuírem poucas fases, Zelda trazia a novidade de poder salvar o game pra continuar mais tarde, já que era um jogo grande pra ser terminado em apenas um dia!
Fora o fato de possuir um vasto universo que poderia ser explorado pelo jogador e que nós podemos entrar no dungeon que bem entendermos sem seguir uma ordem...
Não esquecendo também de citar, que o cartucho foi lançado em dourado pra chamar mais atenção...
Ter um cartucho dourado já torna esse jogo foda demais da conta!


1º lugar - Super Mario Bros. 3












É, esse Top foi meio que óbvio, afinal, Super Mario Bros 3 é primeiro colocado em 98% dos Tops de jogos do NES! E apesar de gostar de ser do contra, dessa vez não teve como...
Super Mario Bros 3 é disparado o jogo mais foda do Nintendinho!
Depois do segundo jogo sofrer mudanças, se comparado ao primeiro, a Nintendo resolveu voltar as origens e trouxe de volta a mesma jogabilidade e estilo de Super Mario Bros! E agora com inúmeras novidades!
Bowser enviou seus 7 filhos, que ele fez com a safada da Peach, pra tocar o terror no Reino Cogumelo e enquanto Mario e Luigui estavam ocupados acabando com eles, sequestrou ela de novo, pra fazer suas orgias com a loirinha!
O jogo ainda apresenta um mapa, por onde o jogador pode andar e alguns itens bem legais, como as “fantasias” diversas, que ajudarão os irmãos Mario a salvar a princesinha! A do guaxinim é disparada a que eu mais gostava de usar... Mas claro, os itens do primeiro jogo, como o cogumelo, a flor de fogo e a estrela estão presentes!


Menções Honrosas

Duck Hunt












Duck Hunt é um jogo muito repetitivo, mas que fez sucesso por usar a pistola do NES, o que deixava o jogo bem interessante!
O cachorro do jogo também ficou famoso... Pelos motivos errados é claro! Todo mundo odiava ele, mas o fato é que ninguém consegue esquecê-lo! O que prova que ser chato pode lhe garantir fama...


Bomberman












Bomberman é um jogo muito repetitivo também, mas me traz boas lembranças da minha infância, pois jogava com meu pai!
E jogávamos por horas!
Pena o jogo ser muito igual e enjoativo... Mas como dizem por aí, tudo tem que começar de algum lugar! Então fica aqui uma menção honrosa pro homem-bomba que começou razoavelmente bem!


Last Ninja












Eis aqui mais um joguinho que eu adorava alugar...
Lembro-me que curtia muito esse jogo, só pelo fato de que o ninja comia um sanduíche e depois ia no banheiro pra soltar aquele barro e com isso, pegava uma chave!
Ou algo assim, às vezes a nossa memória nos prega algumas peças e distorce os fatos!
Mas é bem verdade que não consegui mais comprovar isso, já que não consigo progredir muito nesse jogo depois que peguei pra jogar no emulador! A jogabilidade é meio ruim e agora nem entendo porque eu gostava disso... Mas fica a citação!



E esse foi meu Top 20 (o terceiro que eu faço... 3 tops, 3 com 20) sobre os melhores jogos do Nintendinho 8-bits! Assim como no do Super Nintendo, não estão presente Final Fantasy ou Metroid, e a causa, motivo razão ou circunstância disso, eu já citei no meu Top do SNES!

See ya!
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