The Legend of Zelda: Link's Awakening (Game Boy)
Gênero: RPGFabricante: Nintendo
Lançamento: 1993
Jogadores: 1 player
A idéia de levar Link & cia para o portátil existia desde 1989, quando a Big N planejava uma versão do primeiro jogo da série para ele, porém com o fracasso do segundo jogo da série para NES a Nintendo temia que a série estava com os dias contados. Felizmente Myiamoto não é chamado de "gênio" à tôa, e o terceiro jogo da série, A Link to the Past, revigorou a saga de Hyrule, permitindo que os planos para o primeiro Zelda de bolso avançassem. Entretanto, ao invés de simplesmente portar o novo jogo para o "tijolão", a galera da Nintendo decidiu criar um jogo totalmente novo, feito especialmente para o portátil: assim surgiu Link's Awakening.
No enredo, tudo novo, nada de Zelda ou Triforce: após a derrota de Ganondorf no game do SNES, Link parte de Hyrule numa jornada em busca de conhecimento (se ele recebeu a visita do ET Bilu, isso jamais saberemos...), porém nem tudo são flores na vida do elfo orelhudo, e uma tempestade faz seu barco naufragar. Isso faz com que o herói acabe na ilha de Koholint, onde a jovem Marin e seu pai, Tarin, cuidam do herói. Ao despertar na casa deles, Link recebe seu escudo de volta e é avisado que sua espada ficou na praia, onde Marin o encontrou desmaiado. Link vai até lá e recupera a arma, e nesse momento uma coruja chamada Hoot-Hoot aparece e revela que o jovem jamais poderá deixar a ilha enquanto Wind Fish, o guardião de Koholint, estiver dormindo. Para acordá-lo, Link deverá reunir os oito instrumentos musicais sagrados e tocá-los em frente ao ovo onde o Wind Fish dorme, no topo da montanha Tal Tal. Porém, os instrumentos estão sendo guardados por pesadelos comandados pelo vilão Dethl, que precisa manter o Wind Fish dormindo a todo custo. O motivo? Jogue e descobrirá!A jogabilidade é um pouco diferente do que vinha aparecendo na série: primeiro pelo fato de cada um dos dois botões ser totalmente customizável (nos jogos anteriores, um deles era obrigatoriamente equipado com a espada), outra pelo escudo não ser mais automático (é preciso equipá-lo num dos botões e manter pressionado para rebater os ataques do adversário). Além disso, o jogo permite mesclar o efeito de duas armas diferentes, equipando uma em cada botão (por exemplo: equipando ao mesmo tempo as bombas e o arco-e-flecha e apertando os dois botões juntos, Link dispara flechas explosivas). No mais, a jogabilidade é a mesma do jogo do SNES, exceto em alguns túneis das dungeons, onde a jogabilidade é a mesma de Zelda 2 (ou seja, plataforma 2D), só que aqui não dá raiva controlá-lo, é até divertido jogar em estilo Mario nessas fases.
Por falar no encanador, Link's Awakening está repleto de referências aos jogos do bigodudo: além das já citadas plataformas, temos o personagem Tarin (praticamente um Mario sem boné), um Chain Chomp disfarçado de cachorro, inimigos vindos diretamente do Reino dos Cogumelos (Goombas, Piranha Plants, etc.) e até mesmo um rato fotógrafo muito parecido com o vilão Mouser, de Super Mario Bros 2. Tal rato só aparece na versão DX, feita para o GBC: além do rato e de ser colorido, Link's Awakening DX vinha com uma dungeon extra (que premiava com uma roupa que aumentava a defesa) e era compatível com a Game Boy Printer, a impressora do console que permitia imprimir as fotos que o rato tira durante o jogo. No mais, o jogo é o mesmo da versão em preto-e-branco: dungeons cheias de quebra-cabeças complicados, juntar rupees para comprar os itens necessários e ficar correndo atrás dos itens para trocar (sequência que o premia com o clássico bumerangue). Apesar de ser considerado por muitos como um "spin-off", o jogo é bom não só para os fãs de Zelda, mas também para quem procura um bom jogo para o portátil imortal da Nintendo mas está cansado de treinar monstrinhos ou encaixar blocos.
NOTA FINAL: 9,5LINK'S AWAKENING NÃO É O MAIS FAMOSO DOS ZELDAS, MAS É UM BOM JOGO CLÁSSICO DA SÉRIE. RECOMENDADO PARA QUEM É FÃ E PARA QUEM QUER SER FÃ!











Máquina Mortífera alavancou a carreira de Mel Gibson, mas o game do filme é lamentável ao extremo: se no filme dificilmente víamos a dupla Riggs e Murtaugh sem balas, aqui a munição chega a ser mais miguelada que no primeiro Resident Evil! Fora que só há uma vida pra cada policial, só que se você esquecer de trocar de personagem quando o seu estiver morrendo, esquece! Pra terminar, a dificuldade e os controles travados terminam de colocar sal na ferida. Como diria o policial Murtaugh, eu tô ficando muito velho pra isso!
O que se poderia esperar de um game feito em cima de um filme chamado Quanto mais idiota, melhor? Bem, o filme chega a ser legalzinho (ele inspirou a famosa série da MTV Beavis & Butt-Head), mas nele não vemos Mike Myers atirando em saxofones ambulantes. Será que os produtores do game odiaram o filme tanto quanto eu a ponto de criar um game que denegrisse ainda mais sua imagem?
Ver a luta titânica entre Rocky Balboa e Ivan Drago no cinema foi uma das melhores coisas que fiz, mas controlar o boxeador pixelado era como enfrentar pessoalmente o gigante russo! Digo isso porque o controle do jogo é caótico, tornando um game que já era difícil por si só uma tortura de fazer Battletoads parecer um passeio no parque! Como o P.A. disse uma vez, esse jogo é difícil pelos motivos errados, e ao contrário do filme dificilmente poderemos ver um final feliz.
Exterminador do Futuro 2 é um dos maiores filmes de ação da história, e um dos motivos pelos quais Arnold Schwarzenegger é reconhecido no mundo todo. Um filme desses não merecia uma adaptação tão tosca! Se não bastasse os desenhos toscos dos personagens do filme na apresentação do jogo (John Connor tá mais gordo do que eu e a Sarah Connor parece a Joelma do Calypso depois de pintar os cabelos de vermelho), o robozão T-800 ficou totalmente descaracterizado: se no filme ele nem sentia cócegas quando levava um tiro, aqui ele morre depois de levar meia dúzia de socos! A impressão é que usaram um andróide feito com peças da Rua Santa Ifigênia no game. Lamentável!
Você já viu o
O soldado que tornou o ex-ator pornô Sylvester Stalonne famoso era macho até dizer chega, porém o game que estrelou frustrou todos os que acharam que poderíamos explodir inimigos com flechas pixeladas. Aqui, além do Rambo parecer uma lombriga que amarrou uma bandana na testa, temos uma mistura malfeita de Zelda 2 com Contra, e isso se pegarmos o que os dois jogos tinham de pior! Aposto que quem comprou o cartucho teve vontade de ir na produtora do jogo e esvaziar uma metralhadora berrando,
Quer se divertir explorando catacumbas de chicote em punho? Então vá jogar Castlevania, porque o jogo do melhor filme da carreira de Harrison Ford é bizarrézimo [Zé Graça OFF]. Até que é um game de plataforma passável, cheio de perigos como os que Indy enfrentava na telona, mas o tempo para cumprir a missão é tão curto que nem mesmo o Sonic conseguiria passar de fase sem morrer. Só não digo que é o pior momento gamístico de Harrison Ford por causa dos games toscos de Star Wars que só não estão nesse Top por serem do Atari.
Nem Kevin Costner escapou de ter um filme seu transformado em jogo medonho! Tá certo que o filme foi um fracasso de bilheteria (apesar de não ser ruim, apenas razoável), mas se o barco usado pelo herói Mariner pudesse atirar nos inimigos, como o do game fazia (e com munição infinita!), duvido que ele tivesse tanta dificuldade contra os inimigos. Isso sem contar que ver um veleiro perseguir uma lancha com a mesma velocidade é um verdadeiro atentado à lógica!
Um dos filmes mais divertidos que alguém pode assistir é De Volta para o Futuro. Quem nunca imaginou como seria legal ter um DeLorean que viaja no tempo? Eu sou um desses: se eu tivesse um, voltaria ao ano de produção desse jogo só pra dar um chute na bunda do cara que fez isso com minha comédia preferida! O que é que um cidadão tem na cabeça quando faz um jogo onde se deve correr pelas ruas desviando de líderes de torcida, pit-boys, abelhas e buracos enquanto coleta relógios? E a fase onde devemos ficar pegando notas musicais com uma guitarra? Pensando bem, chute no traseiro ia ser pouco: eu deveria obrigar o cara a jogar isso, é um castigo bem pior!
Pouca gente deve conhecer ou lembrar do filme, mas O Último Guerreiro das Estrelas é um clássico da Sessão da Tarde, e tem tudo a ver com a galera que curte um joystick: nele, um jovem zera um arcade chamado "Starfighter", e com isso acaba pilotando uma nave de verdade, igualzinha a do game! É um filme tão gamer que cheguei a pensar em ressuscitar a série de resumos de filmes com ele (talvez ainda faça, por que não?). Mas o mais interessante é que o jogo lançado para NES é totalmente diferente do arcade do filme (que realmente existiu, e era feito pela Atari, confira o jogo
Se um filme feito sobre um jogo fica ruim, imagine um game feito sobre um filme que foi feito sobre um game! Eu é que não coloco ficha nessa monstruosidade! Ele só não entrou no top por ser game de arcade, senão estaria, no mínimo, no pódium!
O game de A Soma de Todos os Medos é outro que não entrou por ser de um console que não abrangemos, ainda! Se você já jogou aquele lamentável Call of Duty para celular, saiba que esse é uma bomba ainda pior! Isso sem contar que o filme em si é tão parado que chega a ser espantoso alguém ter feito um game sobre dele!
Esse não entrou no top por um motivo: eu não consegui jogar! Todas as ROMs que achei estavam com defeito, ou não rodam ou ficam flicando. Pelo pouco que joguei vi que ele merecia, porém enquanto eu não puder jogá-lo pra valer, fica aqui a menção honrosa pro jogo do melhor filme do Tom Cruise (na minha opinião, claro!)




