The Legend of Zelda: Link's Awakening (Game Boy)

sábado, 26 de março de 2011 Postado por Tristan.ccm

Gênero: RPG


Fabricante: Nintendo


Lançamento: 1993


Jogadores: 1 player





A idéia de levar Link & cia para o portátil existia desde 1989, quando a Big N planejava uma versão do primeiro jogo da série para ele, porém com o fracasso do segundo jogo da série para NES a Nintendo temia que a série estava com os dias contados. Felizmente Myiamoto não é chamado de "gênio" à tôa, e o terceiro jogo da série, A Link to the Past, revigorou a saga de Hyrule, permitindo que os planos para o primeiro Zelda de bolso avançassem. Entretanto, ao invés de simplesmente portar o novo jogo para o "tijolão", a galera da Nintendo decidiu criar um jogo totalmente novo, feito especialmente para o portátil: assim surgiu Link's Awakening.
No enredo, tudo novo, nada de Zelda ou Triforce: após a derrota de Ganondorf no game do SNES, Link parte de Hyrule numa jornada em busca de conhecimento (se ele recebeu a visita do ET Bilu, isso jamais saberemos...), porém nem tudo são flores na vida do elfo orelhudo, e uma tempestade faz seu barco naufragar. Isso faz com que o herói acabe na ilha de Koholint, onde a jovem Marin e seu pai, Tarin, cuidam do herói. Ao despertar na casa deles, Link recebe seu escudo de volta e é avisado que sua espada ficou na praia, onde Marin o encontrou desmaiado. Link vai até lá e recupera a arma, e nesse momento uma coruja chamada Hoot-Hoot aparece e revela que o jovem jamais poderá deixar a ilha enquanto Wind Fish, o guardião de Koholint, estiver dormindo. Para acordá-lo, Link deverá reunir os oito instrumentos musicais sagrados e tocá-los em frente ao ovo onde o Wind Fish dorme, no topo da montanha Tal Tal. Porém, os instrumentos estão sendo guardados por pesadelos comandados pelo vilão Dethl, que precisa manter o Wind Fish dormindo a todo custo. O motivo? Jogue e descobrirá!
A jogabilidade é um pouco diferente do que vinha aparecendo na série: primeiro pelo fato de cada um dos dois botões ser totalmente customizável (nos jogos anteriores, um deles era obrigatoriamente equipado com a espada), outra pelo escudo não ser mais automático (é preciso equipá-lo num dos botões e manter pressionado para rebater os ataques do adversário). Além disso, o jogo permite mesclar o efeito de duas armas diferentes, equipando uma em cada botão (por exemplo: equipando ao mesmo tempo as bombas e o arco-e-flecha e apertando os dois botões juntos, Link dispara flechas explosivas). No mais, a jogabilidade é a mesma do jogo do SNES, exceto em alguns túneis das dungeons, onde a jogabilidade é a mesma de Zelda 2 (ou seja, plataforma 2D), só que aqui não dá raiva controlá-lo, é até divertido jogar em estilo Mario nessas fases.
Por falar no encanador, Link's Awakening está repleto de referências aos jogos do bigodudo: além das já citadas plataformas, temos o personagem Tarin (praticamente um Mario sem boné), um Chain Chomp disfarçado de cachorro, inimigos vindos diretamente do Reino dos Cogumelos (Goombas, Piranha Plants, etc.) e até mesmo um rato fotógrafo muito parecido com o vilão Mouser, de Super Mario Bros 2. Tal rato só aparece na versão DX, feita para o GBC: além do rato e de ser colorido, Link's Awakening DX vinha com uma dungeon extra (que premiava com uma roupa que aumentava a defesa) e era compatível com a Game Boy Printer, a impressora do console que permitia imprimir as fotos que o rato tira durante o jogo. No mais, o jogo é o mesmo da versão em preto-e-branco: dungeons cheias de quebra-cabeças complicados, juntar rupees para comprar os itens necessários e ficar correndo atrás dos itens para trocar (sequência que o premia com o clássico bumerangue). Apesar de ser considerado por muitos como um "spin-off", o jogo é bom não só para os fãs de Zelda, mas também para quem procura um bom jogo para o portátil imortal da Nintendo mas está cansado de treinar monstrinhos ou encaixar blocos.



NOTA FINAL: 9,5
LINK'S AWAKENING NÃO É O MAIS FAMOSO DOS ZELDAS, MAS É UM BOM JOGO CLÁSSICO DA SÉRIE. RECOMENDADO PARA QUEM É FÃ E PARA QUEM QUER SER FÃ!
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Spinning Drill...

terça-feira, 22 de março de 2011 Postado por P.A.


... você está fazendo isso errado!
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Piores capas de jogos [24]

terça-feira, 15 de março de 2011 Postado por P.A.

Eis que volto com mais uma parte das piores capas de jogos!
A de número 24... Se eu tivesse planejado melhor, teria deixado as capas mais "frescas" pra essa edição, mas não pensei que iríamos até a edição 24 e muito menos passar dela, porque é o que vai acontecer!
Mas isso pouco importa... O importante é darmos uma boa conferida nessas maravilhosas capas...


Glacier Patrol - Atari
Um carregamento de caixas está caindo randomicamente dos céus e...
Oh meu Deus, aliens estão invadindo o Ártico! E agora quem poderá nos ajudar?
Ele, o patrulheiro do Ártico...
Que bom que temos um bravo pratulheiro pronto a combater a ameaça alienígena e... Mas espere...
Acho que não deveríamos depositar tanta confiança assim nesse cara!
Sério, olha pra onde ele tá atirando! Ele nem ta mirando direito... A nave alienígena tá lá atrás, mira nela seu débil mental!
Diabos, pra onde você tá mirando seu inútil?
E olha só a maneira como ele segura a arma! Está claro que ele não tem preparo nenhum...
O mundo está perdido! Chamem o governador bombado da Califórnia pra essa missão, porque esse patrulheiro não vai resolver nossos problemas...


Strider 2 - Commodore 64
Se vocês se lembram da capa do primeiro Strider pra Commodore 64, certamente perceberam que o fato da espada ainda estar rodando em suas costas está presente aqui na capa do segundo jogo também! Mesmo depois de guardada a espada continua rodando...
Mas o pior de tudo nessa capa não é isso!
O pior é ver que pra disparar contra seu inimigo, nosso herói faz questão de forçar o braço só pra mostrar o bíceps!
Mas como você é mala Hiryu! E você nem parece o Hiryu...
Parece mais o Steven Seagal nessa capa!


Strider 2 - Master System
E Strider 2 foi lançado pra Master System também...
Engraçado notar que Hiryu chegou bem na frente no robô pra defender o tiro com sua espada! Que aqui não está rodando como nas outras capas.
Porém, nosso herói ainda tem o costume de forçar o braço pra mostrar seus bíceps! Aqui ele forçou os dois braços...
Seja mais humilde Hiryu, afinal, você esta usando um colante roxo gay pra caralho... Forçar os braços pra parecer fortão não faz os inimigos te respeitarem mais!
O colante roxo agarradinho te desmoralizou completamente...
Só lamento pelo seu péssimo gosto pra roupas!


Bible Buffet - NES
Apesar do nome, eu não vi nada relacionado a Bíblia nesse jogo!
Que aliás, é um dos piores jogos do NES sem sombras de dúvidas...
Controlamos um moleque que ataca usando uma colher... E os inimigos são alimentos! O garoto passa por lugares como "Potato Land", "Fast Food Land" e "Meupaudeóculos Land"!
Vá pra merda esse jogo...
E na capa temos uma pizza com cara de sádica, um cachorro-quente de óculos de sol e um sorvete com cara de retardado! E todos estão usando tênis...
Vá pra merda essa capa também...
Pior que tem um selo de qualidade escrito "Family Approved".
Aham, Claúdia senta lá...


Crack Down - Amiga
Eu sinceramente não sei o que é pior nessa capa!
O fato de dois soldados com metralhadoras serem muito parecidos com os da série Contra nem é o mais grave aqui...
Afinal, olhando pro resto da capa é bizarro ver um Stormtrooper com lança-chamas no canto esquerdo...
E mais bizarro ainda ver um gorila desengonçado no canto direito...
E o que dizer da porra do bode satânico ao fundo?
Esse jogo misturou tudo que tinha direito!


E essa foi mais uma parte das piores capas de jogos!
As outras edições:
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
Parte 8
Parte 9
Parte 10
Parte 11
Parte 12
Parte 13
Parte 14
Parte 15
Parte 16
Parte 17
Parte 18
Parte 19
Parte 20
Parte 21
Parte 22
Parte 23

See ya!


Mario Puto 2: The Loser Levels

segunda-feira, 14 de março de 2011 Postado por Azrael_I

E o Stress do Mario continua! Dessa vez ele "desabafa" com o cara que constrói os levels...




Vejam aqui o primeiro vídeo!
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Dragon Warrior (NES)

quarta-feira, 9 de março de 2011 Postado por Tristan.ccm

Gênero: RPG


Fabricante: Enix


Lançamento: 1986


Jogadores: 1 player



Embora não seja tão famoso no ocidente, no Japão (onde é conhecido como Dragon Quest) essa série de RPGs chega a superar em popularidade a onipotente Final Fantasy, e após conhecer o jogo de estréia, posso dizer sem medo: sua estreia foi muito superior à estreia da série rival, pois enquanto Final Fantasy 1 (também para NES) tinha uma jogabilidade falha e gráficos mais feios que o Tiririca chupando limão, aqui temos um RPG de 8 bits que, se não é perfeito, diverte e te prende até o final, embora às vezes te faça chorar de raiva.

O enredo do jogo, apesar de meio clichê, é muito bom: você encarna um descendente de Eldrick, herói que anos atrás salvou o reino de Tantegel do diabólico Dragonlord. Infelizmente o vilão voltou e além de sequestrar a princesa Gaelin o lagartão roubou a Bola de Luz, item mágico que espantava os monstros do reino. Agora, cabe a você salvar o reino e a princesa.

Os gráficos são muito bonitos, mesmo para um console de 8 bits, e o motivo disso tem nome e sobrenome: Akira Toriyama, o lendário criador de Dragon Ball, também criou os personagens desse jogo (e das sequências). Era a primeira contribuição do mestre japonês nos games, parceria que anos depois nos brindaria com uma obra prima chamada Chrono Trigger. Já as músicas, apesar de também serem boas, como se repetem muito podem acabar te enjoando.

Outra coisa que pode te encher o saco, e que algumas vezes pode te levar a querer desistir do jogo, é a jogabilidade, diferente de tudo que eu já tinha conhecido em RPG! Primeiramente o menu de status não é aberto pelo botão start, basta largar o controle e ele salta na tela. Alguns acham isso bom, mas tem gente que vai reclamar que isso atrapalha a movimentação. Além disso, o inventário não é como o de jogos como Zelda e Pokemón, aqui tudo é limitado, e confesso que dessa parte eu não gostei. Veja por exemplo em Final Fantasy: uma das táticas que eu (e creio que a maioria dos jogadores também faça isso), é gastar tudo o que sobra da compra de equipamentos em itens de cura e de recarga de MP. Lembro que cheguei a comprar mais de 200 poções fortes em FFIV quando estava perto do fim do jogo, e gastei uma boa parte delas na batalha contra o chefe final. Fazer isso em DQ1? Sem chance! Aqui no máximo você carrega 6 ervas para recarregar seu HP, e recarga de magia só nas pousadas! Com isso, você acaba deixando as magias de ataque completamente esquecidas, pois se não reservar seu MP para se curar vai virar almoço de Slime rapidinho! Menos mal que após comprar o item Dragon Scale e o usar, seu HP sobe aos poucos enquanto você anda.

Outra coisa massacrante em DQ1 é o chamado "Level Grinding". Traduzindo, "grindar" significa ficar perambulando pelo overworld para batalhar e ganhar níveis. Não que a gente não faça isso em outros RPGs, mas experimente explorar uma nova área do mapa sem ganhar pelomenos 3 levels e você vai viver menos que um pedestre do GTA. Some isso ao fato do jogo ter apenas UM save point (o trono do rei de Tantegel) e temos o RPG mais difícil que eu já joguei na minha vida!

Pra você que acha que o Tristan ficou louco, pois primeiro eu elogiei o jogo e depois fiquei tacando pedra, saiba que os defeitos que eu citei acima não superam as qualidades desse jogo, pelo contrário: Dragon Warrior é como se Final Fantasy tivesse a dificuldade desafiadora de Mega Man, pois o jogo é difícil sem judiar do jogador. Dá gosto ver aquele inimigo que te matava em dois turnos virando "grana fácil" na sua mão após algum grinding. Além disso, você conhece algum jogo onde, após salvar a princesa, você sai carregando ela nos braços pelo mundo afora? Eu nunca vi o Link carregando a Zelda, nem o Mario fazendo isso com a Peach, mas aqui você sai com a Gaelin no colo, no melhor estilo "príncipe encantado". E isso não é o fim do jogo, pois depois disso ainda falta chutar a bunda escamosa do Dragonlord. Caso você queira, pode até largar ela lá no túnel pra sempre, terminado o jogo sem salvá-la. Além disso, o jogo tem dois finais, um bom e um ruim (caso você aceite a proposta do Dragonlord e se una a ele no fim do jogo). Com isso, apesar de sua dificuldade absurda e de seu nada popular sistema de jogo, Dragon Warrior mostrou que os RPGs eram um gênero que tinha tudo pra fazer sucesso (como a era 16 bits provou anos depois), consolidando uma série de RPGs que até hoje é um sucesso estrondoso (no Japão, games da série só podem ser lançados em feriados para evitar confusão nas lojas!). Uma ótima alternativa pra quem quer um RPG de 8 bits de qualidade.


NOTA FINAL: 8,8
DRAGON QUEST É UM JOGO DIFÍCIL, MAS O SOFRIMENTO É RECOMPENSADO. VALE A PENA PRA QUEM QUER UM RPG DESAFIADOR E DIFERENTE.

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Top 10 - Os piores games baseados em filmes

quinta-feira, 3 de março de 2011 Postado por Tristan.ccm

Você já viu aqui no Museum uma lista com os piores filmes baseados em jogos, e como esse tipo de coisa dá errado. Infelizmente, quase sempre o caminho inverso também gera contos de horror como os dez games que, apesar de terem vindo de filmes antológicos, são uma verdadeira vergonha para os atores que os interpretaram. Confira a lista do que você deve preferir em DVD do que em cartucho:



10- Lethal Weapon (NES / Game Boy)
Máquina Mortífera alavancou a carreira de Mel Gibson, mas o game do filme é lamentável ao extremo: se no filme dificilmente víamos a dupla Riggs e Murtaugh sem balas, aqui a munição chega a ser mais miguelada que no primeiro Resident Evil! Fora que só há uma vida pra cada policial, só que se você esquecer de trocar de personagem quando o seu estiver morrendo, esquece! Pra terminar, a dificuldade e os controles travados terminam de colocar sal na ferida. Como diria o policial Murtaugh, eu tô ficando muito velho pra isso!


9- Wayne's World (NES)
O que se poderia esperar de um game feito em cima de um filme chamado Quanto mais idiota, melhor? Bem, o filme chega a ser legalzinho (ele inspirou a famosa série da MTV Beavis & Butt-Head), mas nele não vemos Mike Myers atirando em saxofones ambulantes. Será que os produtores do game odiaram o filme tanto quanto eu a ponto de criar um game que denegrisse ainda mais sua imagem?


8- Rocky (Master System)
Ver a luta titânica entre Rocky Balboa e Ivan Drago no cinema foi uma das melhores coisas que fiz, mas controlar o boxeador pixelado era como enfrentar pessoalmente o gigante russo! Digo isso porque o controle do jogo é caótico, tornando um game que já era difícil por si só uma tortura de fazer Battletoads parecer um passeio no parque! Como o P.A. disse uma vez, esse jogo é difícil pelos motivos errados, e ao contrário do filme dificilmente poderemos ver um final feliz.


7- Terminator 2 - Judgement Day (NES)
Exterminador do Futuro 2 é um dos maiores filmes de ação da história, e um dos motivos pelos quais Arnold Schwarzenegger é reconhecido no mundo todo. Um filme desses não merecia uma adaptação tão tosca! Se não bastasse os desenhos toscos dos personagens do filme na apresentação do jogo (John Connor tá mais gordo do que eu e a Sarah Connor parece a Joelma do Calypso depois de pintar os cabelos de vermelho), o robozão T-800 ficou totalmente descaracterizado: se no filme ele nem sentia cócegas quando levava um tiro, aqui ele morre depois de levar meia dúzia de socos! A impressão é que usaram um andróide feito com peças da Rua Santa Ifigênia no game. Lamentável!


6- Predator (NES)
Você já viu o review dessa pérola do Arnold aqui no Museum, mas eu precisei jogar pra ver como o P.A. tinha razão! Se no filme o inimigo era um alien ultrafodástico que colecionava caveiras e odiava ter sua beleza questionada, aqui a versão família Restart rosa do governador da Califórnia tem que lutar contra bichos esquisitos de todo tipo, e pra completar ainda vira Megazord pra lutar com o já citado alien. O game é tão ruim que o Predador deve ter usado sua invisibilidade pra sair de fininho, de tanta vergonha.


5- Rambo (NES)
O soldado que tornou o ex-ator pornô Sylvester Stalonne famoso era macho até dizer chega, porém o game que estrelou frustrou todos os que acharam que poderíamos explodir inimigos com flechas pixeladas. Aqui, além do Rambo parecer uma lombriga que amarrou uma bandana na testa, temos uma mistura malfeita de Zelda 2 com Contra, e isso se pegarmos o que os dois jogos tinham de pior! Aposto que quem comprou o cartucho teve vontade de ir na produtora do jogo e esvaziar uma metralhadora berrando, que nem o Rambo fez no fim do filme!


4- Indiana Jones and the Last Crusade (Master System)
Quer se divertir explorando catacumbas de chicote em punho? Então vá jogar Castlevania, porque o jogo do melhor filme da carreira de Harrison Ford é bizarrézimo [Zé Graça OFF]. Até que é um game de plataforma passável, cheio de perigos como os que Indy enfrentava na telona, mas o tempo para cumprir a missão é tão curto que nem mesmo o Sonic conseguiria passar de fase sem morrer. Só não digo que é o pior momento gamístico de Harrison Ford por causa dos games toscos de Star Wars que só não estão nesse Top por serem do Atari.


3- Waterworld (SNES)
Nem Kevin Costner escapou de ter um filme seu transformado em jogo medonho! Tá certo que o filme foi um fracasso de bilheteria (apesar de não ser ruim, apenas razoável), mas se o barco usado pelo herói Mariner pudesse atirar nos inimigos, como o do game fazia (e com munição infinita!), duvido que ele tivesse tanta dificuldade contra os inimigos. Isso sem contar que ver um veleiro perseguir uma lancha com a mesma velocidade é um verdadeiro atentado à lógica!


2- Back to the Future (NES)
Um dos filmes mais divertidos que alguém pode assistir é De Volta para o Futuro. Quem nunca imaginou como seria legal ter um DeLorean que viaja no tempo? Eu sou um desses: se eu tivesse um, voltaria ao ano de produção desse jogo só pra dar um chute na bunda do cara que fez isso com minha comédia preferida! O que é que um cidadão tem na cabeça quando faz um jogo onde se deve correr pelas ruas desviando de líderes de torcida, pit-boys, abelhas e buracos enquanto coleta relógios? E a fase onde devemos ficar pegando notas musicais com uma guitarra? Pensando bem, chute no traseiro ia ser pouco: eu deveria obrigar o cara a jogar isso, é um castigo bem pior!


1- The Last Starfighter (NES)
Pouca gente deve conhecer ou lembrar do filme, mas O Último Guerreiro das Estrelas é um clássico da Sessão da Tarde, e tem tudo a ver com a galera que curte um joystick: nele, um jovem zera um arcade chamado "Starfighter", e com isso acaba pilotando uma nave de verdade, igualzinha a do game! É um filme tão gamer que cheguei a pensar em ressuscitar a série de resumos de filmes com ele (talvez ainda faça, por que não?). Mas o mais interessante é que o jogo lançado para NES é totalmente diferente do arcade do filme (que realmente existiu, e era feito pela Atari, confira o jogo aqui). Ao invés de controlar a mira e atirar nos inimigos, a Mindscape se limitou a fazer um clone muito do malfeito de R-Type! Sério, o jogo tem tão pouco a ver com o filme que dá a impressão de ter sido adaptado às pressas de outro projeto só pra ganhar dinheiro. Eu não zerei, mas se um dia eu conseguir não vou querer virar Guerreiro Estelar com uma nave tão tosca!

Menções Honrosas


Alguns games feitos em cima de filmes são toscos, mas não entraram no top por muito pouco:


Street Fighter - the Movie (Arcade / Saturn)
Se um filme feito sobre um jogo fica ruim, imagine um game feito sobre um filme que foi feito sobre um game! Eu é que não coloco ficha nessa monstruosidade! Ele só não entrou no top por ser game de arcade, senão estaria, no mínimo, no pódium!


The Sum of All Fears (GBA)
O game de A Soma de Todos os Medos é outro que não entrou por ser de um console que não abrangemos, ainda! Se você já jogou aquele lamentável Call of Duty para celular, saiba que esse é uma bomba ainda pior! Isso sem contar que o filme em si é tão parado que chega a ser espantoso alguém ter feito um game sobre dele!


Days of Thunder (NES)
Esse não entrou no top por um motivo: eu não consegui jogar! Todas as ROMs que achei estavam com defeito, ou não rodam ou ficam flicando. Pelo pouco que joguei vi que ele merecia, porém enquanto eu não puder jogá-lo pra valer, fica aqui a menção honrosa pro jogo do melhor filme do Tom Cruise (na minha opinião, claro!)


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Taí pra vocês mais um Top 10, caso saiba de outro filme que virou jogo medíocre, poste nos comentários. Abraços!


Dark Colony (PC)

quarta-feira, 2 de março de 2011 Postado por P.A.



Gênero: Estratégia


Fabricante: Strategic Simulations


Lançamento: 1997


Jogadores: 1 player




Eu sou um grande fã de jogos de estratégia. Seja em tempo real, seja por turnos (apesar da leve preferência por jogos de estratégia em tempo real). O que de certa forma é um espanto, pois não sou um cara muito paciente... Mesmo assim, adoro a sensação de construir exércitos e destroçar bases inimigas. 

Dark Colony se passa no ano de 2.137 A.D., quando nós sabemos que os recursos na Terra estão se esgotando e os humanos se vêem obrigados à procurar recursos em outros planetas. Cientistas então descobrem um valioso mineral chamado de Petra-7 em Marte e partem pra colonização do planeta vermelho... Para surpresa de absolutamente ninguém, ETs já haviam chegado antes dos humanos em Marte e não estavam dispostos a facilitar essa colonização muito menos deixar os humanos roubarem o Petra-7 que eles também queriam, e então tem início uma violenta guerra. A trama ainda nos presenteia com algumas reviravoltas e surpresas, como traições dos nossos possíveis aliados...

No modo campanha nós controlaremos soldados da corporação Pan Luma, e ainda poderemos encontrar outros humanos das corporações Aerogen e Stratus, que poderão te ajudar (ou não). Já os aliens são uma raça única chamada de Taar.
Ambas as raças são equiparadas e possuem o mesmo número de edifícios e unidades e cada unidade humana tem seu paralelo com uma unidade alien (e vice-versa).

Os gráficos do jogo são muito bons, com algumas cut-scenes entre as missões. Cada unidade possui uma boa taxa de animação o que torna o game bem agradável... Os cenários são bem feitos e as explosões não deixam nada a desejar.

O som do jogo também é muito bom, e tenho que dizer que esse jogo ficou famoso aqui no Brasil justamente por possuir aúdio totalmente  em português (ou quase totalmente, já que nas cut-scenes é legendado) e diga-se de passagem, muito bem dublado. Eu tenho até hoje o CD do jogo em português que veio junto com a revista. A música é bem legal, mas infelizmente se repete por praticamente todo tempo.

A primeira coisa a se notar referente ao gameplay é que diferente de outros jogos do gênero, você não constrói diversos edifícios onde bem entender. Todos os edifícios, que na verdade são apenas 5 no total, são construídos num pilar central, um ao lado do outro. Eu particularmente não gosto muito dessa idéia, pois prefiro construir edifícios onde bem entender... Com isso, cada jogador só pode ter uma única base e num único lugar.
Outra novidade é o ciclo dia/noite presente no jogo. A única coisa que isso altera é que os humanos tem um campo de visão maior durante o dia e os aliens durante a noite.
Diferente de outros jogos do gênero também, aqui não é necessário esperar um determinado tempo pra treinar unidades ou pesquisar avanços tecnólogicos pras suas tropas. Tudo é feito instantaneamente. Se você tem recursos e quiser treinar um soldado, basta criá-lo e ele já sai do edifício no mesmo segundo. Útil caso tenha que treinar tropas rapidamente.
Como citado no início, o mineral conhecido como Petra-7 é o único recurso presente do jogo. Com ele você constrói e treina tudo que precisar. As fontes de Petra-7 ficam em buracos no chão e você deve esperar para que algumas estejam ativas e assim poder coletar... Para coletar Petra-7 das fontes ativas, basta enviar um Explorador (humanos) ou um Broozar (aliens), e ele fará o serviço sozinho.
Eu particularmente achei as unidades caras demais. Tá certo que coletando de dois lugares diferente ao mesmo tempo, você consegue uma boa quantia de Petra-7, mas mesmo assim, as unidades e atualizações são caras. Pra se ter idéia, o Soldado (únidade básica do seu exército) custa 150 de Petra-7 e isso é alto. Pra atualizar o ataque ou a defesa no nível 1 do soldado custa 1000 de Petra-7, e isso é alto demais!

A dificuldade é elevada... Eu consegui terminar a campanha com os Humanos com uma certa demora, mas nunca terminei com os aliens. Além das unidades serem caras demais, como citei anteriormente, o jogo é bem difícil mesmo, com uma IA inteligente e que ataca o tempo todo, não te dando sossego.



NOTA FINAL: 8,0
DARK COLONY NÃO É TÃO CONHECIDO COMO OUTROS JOGOS DO GÊNERO, MAS MERECE DESTAQUE PELA SUA QUALIDADE E NÃO FICA DEVENDO EM NADA AOS SEUS RIVAIS. INFELIZMENTE, SEU GAMEPLAY TEM ALGUNS PONTOS DIFERENTES QUE NÃO ME AGRADAM TANTO ASSIM...
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