Final Fantasy V (Snes e Playstation)

domingo, 28 de novembro de 2010 Postado por Azrael_I

Gênero: RPG


Fabricante: Square


Lançamento: 1992


Jogadores: 1

"Me and my chocobo just go wherever the trail leads us..."

Eis aqui o meu Final Fantasy preferido de todos os tempos! Podem criar novas tecnologias, gráficos, poderes, sistemas, CGs, e mesmo assim eu acredito que não há como superar a qualidade deste jogo! Chega a ser um imenso contraste (além de ser injusto) que este jogo não tenha sido lançado em sua época para o Snes, devido às idiotices da Nintendo of America; a tradução deste jogo (que seria o Final Fantasy III na versão americana, na época) até havia começado, e quatro tentativas de tradução foram anunciadas, mas todas canceladas, provavelmente pelo anúncio do lançamento de Final Fantasy VI no Japão (detalhei isso melhor no post de FFVI). Isto irritou muito os fãs da série, a tal ponto que Final Fantasy V se tornou nada mais nada menos do que um dos primeiros jogos a ser completamente traduzido pelos fãs (em traduções melhores, aliás, do que muita tradução oficial).


Apesar de quase desconhecido no Ocidente antes da Era da Internet, Final Fantasy V é um dos jogos mais importantes da história da franquia, uma vez que ele foi exatamente o último jogo da saga principal a se passar num mundo medieval (típico com castelos, princesas e dragões); todos os jogos seguintes se passavam em mundos de alta tecnologia à exceção de Final Fantasy IX, que apesar de ser medieval, acabava não passando esse clima aos jogadores, devido aos gráficos e ao contato constante com os artefatos tecnológicos no decorrer do jogo. FFV, apesar de também ter muitos artefatos tecnológicos (como máquinas a vapor e inimigos robôs), passa o clima de fantasia medieval do jeito que os fãs gostam. Hironobu Sakaguchi, criador da franquia, declarou que este era seu Final Fantasy preferido.


Seguindo o tradicional esquema da série, a história de Final Fantasy V não tem nenhuma relação com os jogos anteriores (ou posteriores): no mundo de FFV existem quatro poderosos cristais que controlam os quatro elementos da Natureza; um certo cientista chamado Cid (SEMPRE tem um Cid) desenvolveu máquinas para controlar a energia destes cristais de modo que os três reinos principais do mundo pudessem aproveitar ao máximo esse poder em benefício da humanidade. Entretanto, algo deu errado e todos notam que o vento está diminuindo, o que indica que algo está acontecendo com o Cristal do Vento; é então que o rei do reino de Tycoon avisa sua filha Leena que vai investigar o fenômeno, e chega a tempo apenas de ver o cristal se estilhaçar. Ao mesmo tempo, um viajante chamado Bartz (ou Butz) vê um meteoro atingir o chão, e ao investigá-lo ele encontra Leena (que havia tentado seguir seu pai) e um homem misterioso chamado Galuf, que só consegue se lembrar do próprio nome e de que ele precisa salvar os Cristais. Os três decidem então viajar juntos para investigar o que está acontecendo, e no caminho descobrem que uma força maligna havia sido aprisionada nos cristais décadas antes, e que agora esse Mal estava tentando se libertar, destruindo os cristais. No decorrer da história, juntam-se ao grupo Faris, que é comandante de um grupo de piratas, e Krile, que sabe a identidade de Galuf. Sem que saibam, o destino de dois mundos está agora nas mãos desse grupo que, inicialmente, não têm nada em comum, mas que acabam descobrindo que seus destinos estão ligados há mais tempo que suas vidas (choramings!). Verdade seja dita: Final Fantasy V não tem a melhor das histórias da série (em comparação com FF IV e VI), pois para muitos a história é meio "forçada" ou "genérica", além de "superficial". Mesmo assim, isso não diminui nada a qualidade do jogo (ainda mais se considerarmos a praticamente falta de história dos três primeiros jogos e dos jogos mais recentes...).


Como não poderia deixar de ser, os gráficos de FFV estão soberbos; embora use o mesmo tipo de gráfico que Final Fantasy IV (que o Tristan falou tão mal aqui no Museum...), eles estão mais limpos e detalhados, com uma infinidade de sprites. Aliás, são tantos sprites que a equipe de produção de Final Fantasy VI não teve dúvidas e reaproveitou quase todos os sprites dos inimigos de FFV... Vemos muitos detalhes, principalmente na roupa dos personagens, e de acordo com o ataque, arma ou magia em questão, os movimentos variam enormemente. Por outro lado, um ponto negativo é que o rosto dos personagens não é mostrado em nenhuma parte (só mais ou menos no manual...), apenas os gráficos SD; até mesmo Final Fantasy IV mostrava o rosto dos personagens na tela de menu, com os gráficos desenhados por Yoshitaka Amano, desenhista tradicional da série. As versões de Playstation e de GBA corrigiram isso.

Agora, a parte que mais empolga em Final Fantasy V é o sistema de Jobs; embora o jogo só tenha a possibilidade de jogar com quatro personagens simultâneos (diferente de FFIV, que permitia até cinco), com este sistema herdado e aperfeiçoado a partir do sistema de Final Fantasy III, o jogador pode usar quase todas as classes de personagem já mostradas nos jogos anteriores (exceto algumas classes como Paladino e Dark Knight, exclusivas do personagem Cecil de FFIV e outras que sofreram mudanças), além de outras novas. À medida que avança no jogo, o jogador ganha mais e mais classes (22 no total,enquanto na versão de GBA teve 4 classes a mais) e pode equipar os quatro personagens com qualquer combinação de classes que achar melhor. O mais legal, entretanto, é que as classes (ou Jobs, como são chamadas) evoluem juntamente com os personagens, o que habilita poderes e habilidades exclusivas de cada classe e aí que vem a diversão: quanto mais evoluir as Jobs, mais habilidades o jogador terá, e melhor ainda, poderá equipar qualquer Job com a habilidade que quiser. Por exemplo, se quiser jogar com um Knight (Cavaleiro) que lance magia, basta equipar um personagem com a Job Knight e, em seguida, a habilidade Dark ou Red (das classes Black Mage e Red Mage), e terá todas as habilidades básicas de Knight (como defender um personagem que tenha pouca energia e equipar armaduras de Knight) mais as magias! Ou então, se quiser um White Mage (Mago Branco) que também faça invocações, é só equipar a Job com a habilidade Summon. São tantas Jobs e tantas habilidades que a quantidade de combinações é imensa (quase infinita), e nunca uma sessão de jogo será igual à outra; o jogador pode experimentar as quests e side quests de diversas formas diferentes, com Jobs diferentes, salvando sempre que quiser (e puder) . Este sistema de Jobs foi tão aplaudido que retornou em alguns jogos posteriores, como Final Fantasy Tatics e Final Fantasy X-2, além de fragmentos deste sistema estarem em quase todos os jogos seguintes, para alegria dos fãs. Embora todos os personagens usem as mesmas Jobs, a roupa de cada Job varia para cada personagem, desde apenas alguns detalhes (como os cabelos que aparecem na roupa de Black Mage) até completamente (como a roupa de Dancer). O sistema de combate é o tradicional ATB (Active Time Battle), em que o tempo flui continuamente tanto para os jogadores quanto para os inimigos durante o combate; neste sistema (incialmente visto no jogo anterior, mas um pouco mais primitivo), o jogador pode ver a ação do próximo personagem a ser controlado na forma de uma barra de tempo, que se preenche de acordo com a velocidade do personagem (velocidade esta que pode ser alterada de acordo com o nível, equipamentos e Job do personagem em questão no momento da batalha). A movimentação é a típica de Final Fantasy: o jogador vê apenas um personagem (o que estiver primeiro na fila de status, normalmente Bartz) em um mapa, e as batalhas acontecem em outra tela, mostrando os quatro personagens e seus HP e MP, o(s) inimigo(s) que estiver enfrentando e o local em que estiverem (como praias, florestas, interior de castelos etc.).


A trilha sonora composta por Nobuo Uematsu consiste de 56 músicas; Uematsu originalmente disse que seria preciso mais de 100 músicas, mas conseguiu reduzir bem o número... Um álbum com dois discos foi lançado junto com o game, contendo 67 músicas. Em 1992 foi ainda lançado o álbum Final Fantasy V: 5+1 com cinco músicas a mais e mais uma versão da música "Matoya's Cave" (do Final Fantasy original de Nes), versão esta que inicialmente seria lançada com os games de Snes. Uma coleção de arranjos, Final Fantasy V Dear Friends; um disco com 13 músicas, Piano Collections Final Fantasy V; e uma pequena série de remixes, Final Fantasy V: Mambo the Chococobo, foram todas lançadas em 1993. Além de tudo isso, muitas das canções originais foram incluídas em Final Fantasy Anthology Soundtrack, nos Estados Unidos, junto com a versão que foi lançada para Playstation. Além disso ainda, no tour musical Dear Friends - Music From Final Fantasy, a música Dear Friends (que é de FFV e dá o título do tour) foi a escolha de Uematsu para refletir o apoio dos fãs (mais detalhes sobre a trilha sonora de FFV no artigo do Wikipédia ,onde tem inclusive um trecho de Dear Friends).


Final Fantasy V, mesmo nunca tendo chegado ao Ocidente para o Super Nintendo, teve duas versões que foram convertidas para o Inglês; a primeira foi a conversão feita para Playstation, que contava com dois novos vídeos para a abertura e o encerramento do game, vídeos estes que finalmente mostravam o rosto dos personagens, mas o jogo em si não sofreu alterações (a Square-Enix lançou uma edição limitada de 50 mil cópias que incluía um despertador de Final Fantasy junto com o CD do jogo...); a segunda conversão, feita para Game Boy Advance, contava com melhorias nos gráficos (embora não tivesse os vídeos da versão de Playstation), quatro novas Jobs, uma nova Dungeon, um novo chefe opcional (que foi desenhado por Tetsuya Nomura, desenhista de monstros do jogo original), um bestiário, função de save rápido, tocador de músicas e equipamento adicional. Em Abril deste ano, o produtor Shinji Hashimoto (atual responsável pela série) disse que ainda estava indeciso devido a "questões técnicas" se seria viável uma conversão de Final Fantasy V para Nintendo DS (assim como aconteceu com FFIII e FFIV); em Junho ele disse que está considerando uma conversão para o Nintendo 3DS, mas que está "esperando para ver como será a recepção do console para tomar uma decisão". Tá certo. Os fãs que fiquem na torcida, roendo as unhas e arrancando os cabelos, torcendo para não acabarem chupando o dedo de novo...


Em 1994, a Square lançou um OVA que dava sequência à história de FFV, simplesmente entitulado Final Fantasy, no Japão, produzido pelo estúdio de animação Madhouse (o mesmo que lançou grandes sucessos, como Hajime no Ippo, Beyblade, Tenjou Tenge e Sakura Card Captor). A empresa Urban Vision traduziu e lançou o anime (em dois VHSs) nos Estados Unidos sob o nome de Final Fantasy: Legend of Crystals, mesmo o jogo nunca tendo sido lançado antes! Seria engraçado, se não fosse trágico...


Final Fantasy V é um jogo que continua a divertir players no mundo inteiro. Ao contrário de seu antecessor, que focava mais na história e menos em todo o resto (como disse o Tristan), FFV dava mais atenção à jogabilidade e diversão e deixando a história quase que em segundo plano, mas conseguia fazer isso sem banalizá-la; seus personagens, longe de serem "superficiais", têm apenas sua história pouco contada, embora seja profunda; quem joga sempre fica com um pouco de gosto de "quero mais", para saber mais sobre os personagens, seu mundo, seu passado e seu futuro. Agora, uma questão intrigante: os posts sobre Final Fantasy IV e VI vieram antes deste... estaria o Museum se igualando à Nintendo of America?! NÃÃÃÃAÃÃÃÃÃÃÃÃÕOOOOO!!!!(hehehe, zuera, os outros dois só foram resenhados primeiro porque são mais conhecidos, e também porque eu queria caprichar neste post... vale lembrar que, diferente da Nintendo, a gente cumpre nossas promessas).


P.S.: Eu ia fazer aquele lance de "descubra a que jogo pertencem as fotos", mas tá ramdom demais... e algumas tão óbvias demais.


NOTA FINAL: 10
INJUSTIÇADO POR ALGUNS, AMADO POR MUITOS, ESTE É O GAME QUE É A CARA DE FINAL FANTASY: DIFÍCIL, COM MUITA EXPLORAÇÃO E SIDE QUESTS, LONGO E MUITO BEM TRABALHADO. PERFEITO, EXCETO PELA NOVELA QUE FOI PARA OS FÃS PODEREM JOGÁ-LO...


Plataforma: ,


Perfil: Dr. Ivo "Eggman" Robotnik

domingo, 21 de novembro de 2010 Postado por Tristan.ccm

Estréia: Sonic the Hedgehog (Mega Drive, 1991), como chefe de todas as fases.



Jogo mais marcante: Sonic the Hedgehog 2 (Mega Drive, 1992), considerado por muitos o melhor game da série e aquele onde o doutor nos deu mais trabalho!



Última aparição: Sonic the Hedgehog 4 (Wii / PS3 / Xbox 360, 2010), game que marcou a série como a volta às plataformas em 2D
 

Existem vários clichês em matéria de vilões, seja nos games ou em outras mídias (cinema, TV, etc.), mas um dos que mais aparecem é o cientista maluco. Talvez pelo fato dos homens da ciência serem sempre estereotipados como tipos estranhos e com um parafuso a menos (vide a famosa foto do Einstein com a língua de fora), cientistas amargurados e com planos de dominar o mundo sempre foram escalados como vilões. E, para confrontar o mascote criado pela SEGA para bater de frente com Mario, nada melhor que um desses megalomaníacos!
Pouco se sabe sobre a infância e a adolescência do Dr. Robotnik, mas os fãs acreditam que, no início, o doutor se chamava Kintobor e sua infância foi difícil, pois ele teria passado pelo mesmo problema de muitas crianças que, como ele, são diferentes dos demais: ele teria sido ridicularizado pelo corpo em forma de ovo (daí o apelido "Eggman", que depois ele incorporaria ao próprio nome) e pela inteligência, essa que é altíssima (enquanto o QI da maioria das pessoas oscila entre 90 e 110, o do vilão é de 300). Óbvio que uma pessoa inteligente a esse ponto só poderia ter se tornado cientista. Já adulto e formado em robótica, o Dr. Kintobor teria conhecido Sonic e ambos teriam se tornado bons amigos, inclusive com o cientista preocupado em utilizar as habilidades do ouriço em suas pesquisas. Infelizmente, uma dessas pesquisas afetou o cientista, enlouquecendo-o, e ele acabou assumindo um novo nome, Robotnik, e uma idéia que seria sua obsessão: dominar o mundo e criar uma cidade, Robotnikland, onde todos seriam seus súditos.
Vendo isso, é óbvio que Sonic se oporia ao antigo amigo, e desde então a história se repete: Dr. Eggman ataca o mundo e Sonic faz de tudo para detê-lo. Para tentar alcançar seu objetivo, o doutor quase sempre utiliza seus robôs, em especial os Badniks, robôs que utilizam animais em seu interior como fonte de energia (estes são libertados quando Sonic destrói os Badniks). Além desses robôs, o Dr. Robotnik também criou diversos veículos para tentar vencer Sonic e até mesmo uma série de robôs inspirados em seu inimigo, como Silver Sonic (sub-chefe final de Sonic 2) e Mecha Sonic (do game Sonic & Knucles). Mas como Eggman é o vilão, todos têm o mesmo final: viram sucata após cruzarem com Sonic.



Ao contrário de muitos vilões, Eggman não tem nenhum poder especial, por isso depende exclusivamente de suas invenções para atacar Sonic

Embora tenha se digladiado com Sonic durante anos, na era 126 bits (PS2 e afins) ele aparece menos, cedendo o lugar de vilão principal a figuras como Void (do game Sonic Shuffle, para Dreamcast) e Black Doom (do game Shadow the Hedgehog, para PS2 e GameCube), porém mantendo o mesmo estilo cômico e um tanto atrapalhado. Em sua última aparição, no recém-lançado Sonic 4, ele volta ao velho estilo, caçando o ouriço em plataformas bidimensionais no comando de máquinas cada vez mais malucas. Apesar de ser um vilão, o Dr. Robotnik se tornou um dos personagens mais carismáticos da série, ganhando até um game próprio (o puzzle Dr. Robotnik's Mean Bean Machine, para Mega Drive). Apesar de ser um dos caras malvados, o "homem-ovo" sempre vai ocupar um lugar de destaque nos corações tanto dos mais saudosos seguistas quanto dos fãs de Sonic e sua turma.


CURIOSIDADES SOBRE O DR. EGGMAN:
 

- Nos desenhos animados, Eggman também é um vilão, mas algumas vezes acaba ajudando Sonic, inclusive salvando sua vida em um episódio do anime Sonic X. Ainda falando de animes, na dublagem brasileira o cientista recebeu uma das mais famosas vozes em português: seu dublador por aqui é Isaac Bardavid, conhecido por ser a voz do Wolverine de X-Men e do jedi Obi-Wan Kenobi, na trilogia clássica de Star Wars.
 

- Embora a SEGA negue até a morte, muitos fãs afirmam que o visual de Eggman seja inspirado no de Mario, o mascote da rival Nintendo: ambos usam roupa vermelha, são gordos e têm vastos bigodes. Os que defendem essa teoria dizem que isso foi uma forma da SEGA dizer de forma velada que Sonic sempre derrotará Mario. A criadora do personagem, Naoto Oshima, nega a "homenagem".


- Dois parentes de Eggman tiveram papel importante nos games da série Sonic: seu avô, Gerald Robotnik, buscava criar o que chamava de "forma de vida perfeita", gerando com essa pesquisa Shadow the Hedgehog e Biolizard (o chefe final de Sonic Adventure 2). Já sua prima, Maria Robotnik, teve papel fundamental na conversão de Shadow de inimigo para aliado de Sonic, com suas últimas palavras antes de ser morta: Shadow...Todas essas pessoas... Lá embaixo... Dê a eles uma chance... De serem felizes. Graças a essas palavras, Shadow se une a Sonic para salvar a Terra no final de Sonic Adventure 2 (GameCube).


Link vacilão...

segunda-feira, 15 de novembro de 2010 Postado por P.A.

Harvest Moon e Legend of Zelda... Jogos que não combinam!


Plataforma:


Piores capas de jogos [22]

sexta-feira, 12 de novembro de 2010 Postado por P.A.

Depois de um longo e tenebroso inverno, volto com mais uma parte das piores capas de jogos!
Eu sei que vocês estavam com saudades da série... Não adianta negar!
Ahh ninguém ta nem aí! Quem eu estou querendo enganar?
Mas tudo bem, continuarei meu trabalho mesmo assim, postando cinco capas ridículas pra quem quiser ler...


Deja Vu II: Lost in Las Vegas - Atari
Quando vi essa capa pela primeira pensei que fosse uma montagem mal feita, mas depois pesquisei e vi que estava enganado. A capa é assim mesmo!
A foto de um cara que parece um fantasma depressivo está "colada" por cima do cenário de Las Vegas me fez pensar que alguém recortou a imagem de uma revista ou jornal e simplesmente colou por cima. Mas não, essa brilhante idéia é original da capa do jogo! Fantástico!
Fantástico e muito bem feito, diga-se de passagem.


Shadow Dancer - Commodore 64
Eu sempre me atrapalho um pouco com essa série  e nunca sei quando o personagem principal é o Joe ou é o Hayate ou qualquer outro ninja... Fico meio confuso!
Mas por essa capa, acho que num é nem um nem outro! Aqui o protagonista deve se chamar Mohamed, porque ele num se parece com um ninja, parece com mais um arábe!
Achei bem estranho esse visual dele nesse jogo...
Sem falar que o cachorro tá empalhado. Muito mal desenhado por sinal...


Kris Kross: Make My Video - Sega CD
Ahh pessoas em campas...
Aliás, pessoas não!  
Moleques-piranha que pensam que são gente querendo pagar de malandros!
Odeio essa molecada que se veste com roupas maiores que eles e fazem poses marotas e cara de bad boy pra parecerem mais descolados.
Sem falar que eles vestiram as calças ao contrário...
Depois não entendem porque o Sega CD não deu bons resultados!


Freestyle Metal X - Playstation 2
Uma caricatura do Ronaldo Fenômeno com a boca aberta e outro Ronaldo saindo dela com a boca aberta também, e mais um Ronaldo saindo da outra boca e por aí vai...
WTF?
Mas que capa mais escrota!
O Ronaldo gordo nem é rockeiro ou anda de moto... E tambérm não tem um dente de ouro!
Essa capa é ridícula demais e sinceramente não entendi o que ela tem a ver com a proposta do jogo... Tirando o fato da moto, não entendi o porquê de fazer um carinha saindo da própria boca em tamanhos reduzidos! Bizarro e heavy metal ao mesmo tempo!


Kidz Sports International Soccer - Wii
Apesar do nome, tá na cara que não são kids jogando bola! Olha só a cara do rapaz de vermelho... Ele deve ter uns 23 anos pelo menos! Certeza que é gato e adulterou o R.G. pra poder jogar.
E tem uma menina jogando junto, isso num pode! Misturar homens com mulheres...
Nem em pelada de solteiros contra casados isso acontece! Que campeonato internacional é esse totalmente desorganizado!


E por hoje é só...
As outras edições:
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
Parte 8
Parte 9
Parte 10
Parte 11
Parte 12
Parte 13
Parte 14
Parte 15
Parte 16
Parte 17
Parte 18
Parte 19
Parte 20
Parte 21

See ya!


E lá vamos nós de novo...

sábado, 6 de novembro de 2010 Postado por P.A.

Vocês certamente se lembram do post que fiz criticando a Editora Europa e a Old!Gamer por suas inúmeras falhas. Bem, pra minha surpresa Humberto Martinez (editor da revista) passou por aqui e comentou sobre o caso e ainda deixou um e-mail pra contato...

Achei que fosse fake! Mas pra minha surpresa não era e ele respondeu!
Como esse é um blog ético, do mesmo modo que eu dei minha opinião sobre a revista, dou agora o espaço pra resposta/defesa do próprio Humberto.

Eu enviei um e-mail com três perguntas simples sobre os principais problemas da revista:
- É uma questão mercadológica da parte da Editora Europa distribuir a revista apenas pra SP e RJ? Será que com uma melhor distribuição da revista, não obteriam mais vendas? Pois já vi muita gente deixar de comprar devido ao alto frete que tem de ser pago pra comprar pelo site.

- Qual o motivo de tantos atrasos? Por que a revista nunca cumpre o prazo estipulado de ser bimestral? Sendo que com isso, ela acaba ficando sem um prazo definido e os leitores à ver navios... Algumas vezes demora três meses, outras cinco e por aí vai...

- A Old!Gamer acaba se tornando uma revista "secundária" pra Editora Europa e por isso recebe menos atenção que as outras? Tratar de jogos velhos não é visto com bons olhos pela Editora?

Dito isso, Humberto Martinez respondeu da seguinte forma:

"Bom dia, Paulo
Fique à vontade para entrar em contato sempre que julgar necessário.

As suas três questões levam a mesma resposta. A OLD!Gamer ainda não é uma revista da linha principal da Editora Europa, como a D&T PlayStation, NGamer Brasil, Edge e Revista Oficial do Xbox; todas estas são mensais e distribuidas em todo território nacional. Não é que a Editora Europa não veja o mercado retrô com bons olhos, o caso é que a equipe para a OLD!Gamer ainda não está formada e ainda estamos nos organizando para assumir um compromisso desse nível. A ideia é de que a OLD! torne-se mensal, distribuida nacionalmente e com plano de assinaturas; mas, por enquanto, ela será uma revista especial, com distribuição setorizada. O que esperamos do nosso leitor é um pouco de paciência até que as mudanças aconteçam (e sinto que o público já é bastante paciente) e que perceba que, apesar de a OLD! ainda não ser uma revista da nossa linha principal de produtos, ela é produzida com carinho e dedicação imensos.

Espero ter ajudado e fico a sua disposição e dos leitores do seu blog."


Bom, ao que tudo indica e pela resposta do Humberto, ainda vai levar certo tempo pra que a Old!Gamer seja tratada como as outras revistas! Pra chegar à todos os estados e se tornar mensal ainda vai demorar um bocado, até porque nem formaram a equipe.
E o público da Old!Gamer é paciente sim Humberto, mas já somos mais velhos, e velhos são mais rabugentos... Por isso, a paciência acaba mais rápido! Ainda mais com tantos problemas assim!


De qualquer forma, falarei a mesma coisa que falei no e-mail pra você...
Como fã de jogos antigos, espero realmente que vocês consigam se acertar o mais breve possível pra que possamos ter no mercado uma revista de boa qualidade voltada aos clássicos.
Por enquanto, vamos aos trancos e barrancos mesmo, já que não tem outro jeito...

Depois de tudo esclarecido, agora só nos resta esperar pelos resultados, porque apenas explicações não bastam! Agora ficamos no aguardo pra que tudo se resolva e possamos finalmente assinar a Old!Gamer sabendo que ela chegará todo mês (sem atrasos) em nossas casas, como planejado...

See ya!


Battletoads & Double Dragon, the Ultimate Team (NES / SNES / Mega Drive / Game Boy)

terça-feira, 2 de novembro de 2010 Postado por Tristan.ccm

 
Gênero: Beat'em Up


Fabricante: Rare / Tradewest


Lançamento: 1993


Jogadores: 1 - 2 players cooperativo





Ganhar dinheiro sempre foi e sempre vai ser o objetivo de qualquer empresa, e as softhouses não fogem à regra. Na época do lançamento desse jogo os Beat'em Ups eram a bola da vez, porém enquanto os irmãos Lee estavam em baixa, os fãs dos sapos briguentos clamavam por uma continuação do primeiro jogo. Foi assim que, talvez para dar um novo fôlego aos gêmeos, surgiu aquele que talvez seja o primeiro game crossover já criado. Embora jogos como esse tenham no enredo algo pouco ou nada importante, a história criada para unir Battletoads e Double Dragon era pra lá de forçada: após a surra que levou dos Toads no planeta Ragnarok, Dark Queen resolve atacar outro planeta: a Terra! Shadow Boss, o grande inimigo dos gêmeos Lee, vê nisso sua grande chance de dominar o mundo e se alia a Dark Queen, e por isso os sapos se unem aos Dragons para combater essa ameaça.
Isso fez os fãs dos Toads se preocuparem, afinal Double Dragon era um game de luta "sério", como fariam para adequarem aquelas finalizações malucas dos sapos ao estilo de jogo dos gêmeos? Felizmente, o que se fez foi justamente o contrário, foram os irmãos Lee que ganharam uma movimentação semelhante a dos sapos. É claro, os fãs de Double Dragon não iriam gostar de ver seus heróis chutando os inimigos com um pé gigante, mas só o fato de não precisar usar A+B para pular facilitava bastante. Enquanto os sapos continuavam com aquelas finalizações engraçadas, os Dragons ganharam alguns golpes legais, como um "chute do Chuck Norris" que lançava inimigos a quilômetros de distância. E o melhor é que eles tinham esses golpes nos QUATRO consoles onde o game chegou. Isso mesmo, QUATRO!!!!!
Hoje pode até ser comum um game ser lançado para todas as plataformas possíveis, mas em 1993 um jogo democrático como esse era raridade. Com exceção do Master System todos os consoles da época ganharam uma versão do jogo, até mesmo o NES, que já estava no bico do corvo. E o mais impressionante era que o jogo era praticamente o mesmo nos quatro consoles (assim como o Azrael fez no review de True Lies, usei uma foto de cada console, quero ver quem adivinha cada um!). Mas o mais interessante é que, ao contrário do que se possa imaginar, quem ainda andava pelos 8 bits saía no lucro com isso: se o SNES ganhava no quesito gráficos e trilha sonora, o Mega Drive penava para rodar o jogo. Na boa, o game até que é bonito graficamente, mas o Drivo podia fazer bem melhor que isso! Parece que a versão foi feita de qualquer jeito pela Sega Enterprises (que recebeu da Rare a licença para converter o jogo). No entanto, apesar de superar o NES gráfica e sonoramente, o SNES perdia para o irmão menor numa coisa fundamental: a diversão. Os jogadores de Battletoads estavam acostumados com um jogo difícil, porém com controles precisos e com uma trilha sonora diferenciada para cada momento. O game do SNES também era difícil, mas a trilha era a mesma a fase toda! Veja por exemplo a segunda fase: na versão do Nintendinho, há uma música para a parte de "porradaria", outra para o trecho de jet ski (graças aos deuses bem mais fácil que o do primeiro game) e outra diferente para a luta contra o chefão, enquanto nos consoles ditos mais "modernos", a música era a mesma, de cabo a rabo. Além disso, as versões do SNES e do Drivo tem muitos bugs, como sprites que sumiam da tela, que podiam até ser aceitáveis num console de 8 bits mas eram imperdoáveis num de 16.
A versão do Game Boy tinha algumas diferenças: além de ser em preto e branco (óbvio), tinha gráficos bem próximos aos do NES, com exceção de algumas coisas (como menos inimigos e um jet ski a menos, por exemplo), motivadas pelo jogo ser single player. Talvez justamente por ser um jogo para apenas um jogador, a versão de Game Boy teve a dificuldade diminuída, mas a galera da Tradewest diminuiu demais a dificuldade, provavelmente gerando o Battletoads mais fácil da história! Não que eu esteja reclamando, mas Battletoads fácil não é Battletoads, do mesmo jeito que Megaman fácil não é Megaman. E, pelo visto, assim como o robozinho azul da Capcom os sapos guerreiros parecem ter sido feitos para os 8 bits. Não que as versões 16 bit sejam ruins, mas a de 8 bits arrasa as outras no quesito que realmente importa: diversão!



NOTA FINAL: 9,0
QUE ESSE CROSSOVER É UM GAME CAÇA-NÍQUEIS, DISSO NINGUÉM DUVIDA, MAS QUE ELE É LEGAL, ISSO É! RECOMENDADO AOS FÃS DAS DUAS FRANQUIAS.
Plataforma: , , ,


Final Fantasy VI Anime!

Postado por Azrael_I

Ah, quem dera que esta fosse MESMO uma série de anime baseada em Final Fantasy VI... mas não passa de um video fanmade (feito por fãs) de ÓTIMA qualidade, com o estilo do anime Fullmetal Alchemist. Curtam aí!




A música é Ready Steady Go, da banda japonesa L'Arc-en-Ciel (que também fez a música Blurry Eyes, tema do anime DNA²). Acredito que apenas os grandes fãs de FFVI conseguem "captar" completamente este vídeo...
Plataforma: