Mega Man II (NES)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012 Postado por Tristan.ccm

 
Gênero: Ação / Plataforma


Fabricante: Capcom


Lançamento: 1988


Jogadores: 1 player




Geralmente sequências de jogos derrapam feio, se esquecendo da fórmula de sucesso do primeiro jogo: todos se lembram de como Zelda II – Adventure of Link, Super Mario Bros 2 e Castlevania II – Simon’s Quest descaracterizaram seus antecessores. Sorte que a Capcom soube seguir aquele ditado que diz “em time que está ganhando não se mexe” e o segundo jogo do robô azul superou, e muito, o primeiro.

No enredo, nada de novidades: após a surra que levou no primeiro jogo, Dr. Wily está de volta, mas dessa vez ele montou seus próprios robôs para tentar dominar o mundo, e cabe ao mascote da Capcom partir pra cima e deter o arquirrival mais uma vez.

A grande novidade aqui é a opção de usar passwords para salvar seu progresso, o que é uma mão na roda considerando que o jogo está bem maior: ele inaugurou o sistema de oito chefes que seria lei nos próximos jogos, e o castelo de Wily está mais difícil do que nunca: se você é daqueles que tinha pesadelos com o Yellow Devil, espere até enfrentar Mecha Dragon!

A evolução em relação ao primeiro jogo é gritante: gráficos ainda melhores, músicas inesquecíveis (incluindo as até hoje famosas Wood Man e Dr. Wily Stage 1/2), dificuldade alta porém desafiadora (passar pela fase do Air Man sem morrer, que nem esse cara fez, é tarefa para poucos), tudo isso serve para colocar Mega Man II na lista de clássicos inesquecíveis do imortal Nintendinho. Desde a famosa abertura com a antológica cena do prédio, passando pelas fases bem construídas, a trilha sonora fodástica, os chefes apelões como sempre, as armas criativas que eles nos dão quando derrotados (minha favorita é a Metal Blade), é muito difícil achar defeitos nesse jogo (tá bom, a capa é um lixo, mas quem liga pra ela?).

Mega Man II é obrigatório a todos os fãs de jogos clássicos. Como sempre acontece quando se trata de um jogo antigo do Blue Bomber, você vai jogar, vai passar raiva, vai xingar, arrancar os cabelos, mas vai insistir até detonar o Dr. Wily, e depois disso vai resetar seu emulador NES com aquele gostinho de dever cumprido. Uma coisa que eu garanto que só jogos do naipe de Mega Man II são capazes de fazer.


NOTA FINAL: 10,0
ARRISCO DIZER QUE MEGA MAN II É O MELHOR JOGO EM 8 BITS DA FRANQUIA. UM CLÁSSICO COM “C” MAIÚSCULO, OBRIGATÓRIO A TODOS OS RETROGAMERS.
Plataforma:


Piores capas de jogos! [31]

sexta-feira, 24 de agosto de 2012 Postado por P.A.

O fim do mundo se aproxima; o Corinthians foi campeão da Libertadores; o Palmeiras ganhou um título nacional depois de doze anos; o Atlético Mineiro é líder disparado do campeonato; o país está em crise e nossa presidente barbada nada faz e eu ainda não arrumei uma namorada... É esse o país que vai sediar a Copa?
Mais surpreendente e chocante que tudo isso junto, só mesmo a genialidade dos caras que criaram essas capas.



Saboteur! - Commodore 64
Jogos de ninjas sempre são legais... Porque ninjas são legais!
Eles são seres fodas que tem a capacidade de lhe atingir sem que você perceba... E como podemos notar na capa acima, é o que acontece com quem entra no caminho do nosso destemido ninja.
Levou a nocaute dois guardas sem que eles pudessem notar... Mas por que caralhos o ninja está segurando uma metralhadora? Você não precisa disso meu jovem...
Tá certo que é melhor carregar uma metralhadora do que tacos de golf, como já vimos em outra capa. Mas não justifica.
E pior que isso; quem é que atira enquanto acerta uma voadora no inimigo? Ele deve ter apertado o gatilho sem querer quando acertou o golpe.
Um detalhe inútil: o ninja da capa esqueceu de colocar as duas luvas, pois a mão que segura a arma está sem nada e na outra está com a luva. Talvez atenção não seja o forte do nosso herói...
Mas pelo menos não deram uma moto pra ele e...


Saboteur 2 - PC
Ahh qual é galera!
Tudo bem que agora temos um ninja com uma espada e não com uma metralhadora, o que combina muito mais com seu estilo. Porém, como nem tudo são flores, temos um ninja motorizado aqui!
Novamente, descaracterizando totalmente o conceito de ser ninja...
E novamente, não posso deixar de citar que é muito melhor uma moto do que um patinete motorizado, como também já vimos em outra edição das piores capas.
Não entendo por que esse pessoal quer dar tantos acessórios que não combinam com os ninjas...
Patinetes, tacos de golf, metralhadoras, motos... Será que não podem apenas dar um nunchaku, meia dúzia de shurikens e deixar ele ser um ninja de verdade?


Rock'n Ball - NES
Huuummm... Uma capa com fundo rosa só podia ter um jovenzinho saltitante com roupas de colegial mesmo.
Além do nosso amiguinho colorido mais vesgo que o Luan Santana, temos também jogadores de hockey, uma garota voadora, um rapaz com uma bazuca e dois mísseis dando risada. Suruba total!
Só pra constar, esse é um jogo de pinball, mas acho que nem precisa dizer... Afinal, está muito claro que todos descobriram que era disso que se tratava o jogo assim que olharam a capa.


Klax - Mega Drive
Eu que sempre critiquei as capas de Master System por sua total falta de criatividade, tenho que concordar que os produtores de Klax fizeram o possível pra competir em pé de igualdade nesse quesito...
Klax é um jogo no estilo Guitar Hero, onde temos peças coloridas vindos na nossa direção numa espécie de esteira, mas diferente do jogo musical, em Klax devemos empilhar as peças da mesma cor.
Essa mesma mão aparece no jogo, mas não sei o real motivo disso. E não sei porque colocar ela na capa também... Pior que isso, só saber que Klax foi lançado pra trocentas plataformas e todas contém essa mesma merda de capa. Bem, nem todas...
Justo a versão de Master System (capa acima), não tem a mãozinha escrota e sim um garoto jogando o próprio game. Pode não ser a capa mais brilhante do mundo, mas é muito melhor que a mãozinha cor de rosa.


Freestyle Metal X - Game Cube
Depois de ver o personagem saindo infinitamente da própria boca e também saindo do próprio olho, agora é a vez de sair infinitamente da própria cabeça!
Deus do céu, o que há de errado com os criadores desse jogo?
Lançam o jogo pra três plataformas e lançam três capas ridículas desse naipe... Mesmo estilo mas saindo de lugares diferentes. Se tivessem lançando pra mais uma plataforma, eu já até imagino dá onde eles iriam fazer o personagem sair. E aposto que o rapaz saltitante da capa do jogo Rock'n Ball iria adorar...




E essa foi mais uma parte das piores capas de jogos!
As outras edições:
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
Parte 8
Parte 9
Parte 10
Parte 11
Parte 12
Parte 13
Parte 14
Parte 15
Parte 16
Parte 17
Parte 18
Parte 19
Parte 20
Parte 21
Parte 22
Parte 23
Parte 24
Parte 25
Parte 26
Parte 27
Parte 28
Parte 29
Parte 30
See ya!


Vídeo: Músicas do Sonic 2 em versão acústica!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012 Postado por Azrael_I

Vídeo incrível de um brasileiro que fez uma versão acústica de TODAS as músicas de Sonic 2(na verdade faltaram algumas, como a da Hidden Palace e a do Super Sonic)! Putz, como me deu saudade do meu Mega Drive... Curtam aí!



Post curto, enquanto aprendo a lidar com essa placa-mãe que me deixa em câmera lenta...
Plataforma:


Top 15 - Meus gêneros de jogos favoritos

quinta-feira, 9 de agosto de 2012 Postado por P.A.

Eu estava pra fazer essa postagem à muito tempo, mas sempre ficava com preguiça e não terminava nunca esse artigo. Mas eu tinha certeza que um dia eu iria sentar e trabalhar incansavelmente nesse artigo, até terminá-lo. Ok, não foi bem assim que aconteceu, mas o que importa é que esse dia finalmente chegou! Por isso, estou aqui pra enumerar meus gêneros favoritos de jogos.
Pra quem acompanha o blog à algum tempo, certamente já deve imaginar as primeiras posições, pois nunca escondi de ninguém meus gêneros favoritos. Mas vamos por partes... Agora vocês saberão quais são meus quinze gêneros favoritos!



15º lugar - RPG (Role Playing Game)
“O quê? Porra P.A., seu mentiroso de merda, você sempre disse que nunca foi fã de RPG! Te odeio e não quero ser mais andar com você no recreio!”
Certamente é isso que você está pensando nesse momento... E podemos dizer que em partes seu pensamento está correto, pois eu sempre disse que não sou um grande apreciador desse gênero. Porém eu disse também que até gosto de algumas raras exceções... E de certa maneira eu tenho tentado me aproximar mais do gênero nos últimos anos.
Isso sem falar que alguns dos meus jogos favoritos são desse gênero – como Chrono Trigger, a série Pokémon lançada pra Game Boy, a série Zelda e alguns outros!
O fato é que não sou um cara muito paciente e não gosto da idéia de ficar lutando por horas contra monstrinhos aleatórios pra ficar subindo de nível... Sem contar também que meu inglês não colabora muito pra jogos assim, que possuem uma história bem elaborada e seria necessária uma melhor compreensão da língua em questão. Mas é um gênero que sempre que posso tento explorar melhor, e devo lhes dizer que tenho progredido quanto a isto. São passos de formiga, mas são passos...



14º lugar – Stealth 

Jogos de espionagem são minoria no mercado, mas geralmente são bem bacanas. Eu não gosto muito de jogos ou missões em que temos que ficar seguindo alguém ser sermos descobertos, pois como disse anteriormente, não sou um cara muito paciente. E então o rapaz percebe que está sendo seguido e você tem que começar tudo de novo... É osso!
Mas em meio a um mar de jogos onde você se torna o verdadeiro Rambo, às vezes é bom dar uma variada no estilo e partir pra uma coisa mais “realista”, onde temos que ter cautela e tentar não chamar tanta atenção. É muito bom ir matando todo mundo na maciota, dando facadas e tiros com silenciador pra que ninguém te descubra.
Eu pago pau pra mim mesmo quando vou matando os inimigos sem ser notado. Um a um, caindo feito moscas sem saber de onde vem o golpe que lhes atinge! Isso me dá uma sensação muito foda! É sério...



13º lugar – Luta 
Tenho que confessar que sou muito noob em jogos de luta... Apesar de gostar muito do gênero e de sempre me aventurar com grandes franquias como Mortal Kombat, Street Fighter, Tekken e algumas mais; sou péssimo em jogos de luta!
Não sei o que acontece comigo, mas tanto jogando contra a máquina como contra amigos eu sempre viro uma putinha de tanto apanhar. Tá certo que contra a máquina eu consigo me virar melhor, mas se pego algum amigo viciado, aí não dou conta! Outro dia fui jogar Mortal Kombat online e vi o quanto eu sou fraco... O bom de jogar na internet é que eu nunca vou encontrar com esse cara na minha vida pra ele vir tirar sarro de tamanha humilhação.
De qualquer maneira, é um gênero que eu gosto muito. Mas gostar não significa que eu seja bom! Eu estou tentando melhorar, mas não é fácil! Não consigo pegar a prática daqueles caras viciados que fazem magias e combos super foderosos... E mesmo apanhando feito vaca na horta, eu adoro jogos de luta!



12º lugar – Futebol 
Sim, eu sei que todos vão dizer que futebol não é gênero, pois o correto seria "Esportes". Mas eu quis separar assim, e nas posições mais à frente vocês vão entender porque.
Se fosse à alguns anos atrás - na época que ganhei meu PSone - esse gênero figuraria fácil entre as primeiras posições de tanto que eu jogava Winning Eleven. Bons tempos... Era viciado demais! Jogava o dia todo e não enjoava.
Lembrando hoje, vejo como exagerava nas jogatinas de futebol. Meu Deus, eu e um amigo disputávamos partidas de trinta minutos. Nós dois éramos muito viciados, então sempre rolavam partidas muito disputadas. Eu amava Winning Eleven... Infelizmente, a franquia só tem me desagradado com essas novas versões atuais, por isso me afastei muito do gênero. E eu não gosto de FIFA, antes que perguntem.
Faz tempo que não jogo um joguinho de futebol maneiro, seja contra CPU ou contra amigos. Agora jogo futebol muito de vez em nunca... Quero Winning Eleven de volta!



11º lugar – Construção e Administração 
Assim como o gênero anterior, esse gênero não existe; eu acabei de inventar. Alguns chamam de jogos de estratégia - o que eu discordo em partes, pois jogos de estratégia pra mim são aqueles que você tem que coletar e distribuir seus recursos afim de criar uma cidade e um exército pra atacar e também se defender. Outros chama de jogos de simulação, mas também não concordo muito com isso, pois jogos de avião se encaixam mais no quesito simulação, por exemplo. Não que eu ache errado classificar jogos assim como sendo de Estratégia/Simulação, pelo contrário, até acho o mais viável do que chamá-los de jogos de construção, como eu fiz. Só que eu resolvi separar o gênero novamente e dar uma nova classificação e mais à frente vocês também vão entender a causa disso.
Pra quem disse não ter muita paciência; jogar games desse gênero não combina, afinal esse tipo de jogo requer inteligência e paciência. Duas coisas que me faltam...
Mas mesmo sendo um cara impaciente, eu sou fascinado por jogos desse tipo! Eu adoro a idéia de gerenciar as coisas do meu jeito, construindo, demolindo, comprando, contratando e zás zás! Eu sinto o poder em minhas mãos. As decisões a serem tomadas, a responsabilidade e consequências das decisões, tudo por minha conta!
Sem falar que eu acho um ótimo treino pra vida real no que diz respeito à administração. Deveriam usar jogos do gênero nas faculdades... Imagina uma prova de administração onde você tem que fazer com que sua cidade cresça e prospere? Mas infelizmente os jogos são coisas do demônio e fazem as pessoas ficarem mais violentas e agressivas, por isso não são usados pra esses fins! Vai que alguém joga e sai atirando em todo mundo no corredor da faculdade...
E você aí pensando em comprar um videogame pro seu filho... Tá maluco?



10º lugar – Shoot’em Up
Os famosos shoot’em up’s – popularmente conhecidos como jogos de navinha – fizeram sucesso nos anos 80 e 90, por sua simplicidade combinada com alta dose de concentração exigida do jogador pra escapar da chuva de balas que vinha em sua direção.
Infelizmente, o gênero perdeu força nos últimos anos e está cada vez mais difícil encontrar jogos (bons) do gênero. Um gênero tão simples e tão divertido que vai morrendo aos poucos, deixando apenas boas (ou más) lembranças daqueles momentos em que a tela ficava lotada de tiros, enquanto você tentava desesperadamente se esquivar com sua nave!



9º lugar – Ação/Aventura 
Muita gente confunde jogos de aventura com os de plataforma; mas apesar de algumas semelhanças, os jogos de aventura geralmente são mais extensos e contém fases maiores - em todos os sentidos. Além disso, jogos de aventura tem histórias um pouco mais elaboradas e possuem sistema de Save ou Passwords (não que jogos de plataformas não tenham essas características), já que diferente da maioria dos jogos de plataforma, você dificilmente irá terminá-lo em um único dia.
Assim como também apresentam certos elementos de RPG, como inventário, por exemplo.



8º lugar – Run and Gun 
Esse gênero na verdade é uma ramificação do shoot’em up, se assim podemos dizer. Enquanto os shoot’em ups são os conhecidos jogos de navinha; run and gun são aqueles jogos lineares onde você controla um personagem e tem que ir andando e fuzilando todo mundo, e ao menor contato, morre!
Assim como jogos de navinha, a tela geralmente fica cheia de balas por toda parte e você será atingido, não adianta tentar fugir. Além de ser atingido perderá aquele tiro fodão que conquistou e voltará com o tiro básico... Jogos assim exigem muita concentração e me fazem passar um bocado de nervoso, mas mesmo assim, eu adoro! Vai entender né?



7º lugar – Corrida 
Eis aqui o motivo de não ter colocado como gênero "esportes", pois corrida também entraria na categoria e eu não queria os dois juntos. Sem falar que esportes é muito amplo; eu não gosto de jogos de tênis, basquete, futebol americano e outros mais... Talvez até goste, mas não tanto assim como futebol e corrida.
Eu nem sou tão fã assim de carros ou coisas relacionadas, mas confesso que adoro jogos de corridas. Principalmente os mais malucos, onde além de correr pra chegar na frente de todo mundo, você pode usar diversas artimanhas e itens – à la Dick Vigarista.
Mario Kart e Rock’n Roll Racing que o digam; tomaram horas e horas da minha infância feliz. Nada como acertar um casco vermelho e ultrapassar seu rival próximo à linha de chegada!



6º lugar – Point and Click (Adventures) 
Um gênero que infelizmente não possui um número extenso de jogos como os demais dessa lista. Jogos point and click (apontar e clicar, que também são chamados de Adventures) são realmente minoria e hoje em dia raridade.
Embalados, principalmente, por grandes sucessos da Lucas Arts, os jogos do gênero divertiram muita gente alguns anos atrás. Nesse gênero, nós temos que clicar em tudo que parecer suspeito e utilizável espalhado pelo cenário, sejam pistas ou itens, sempre buscando uma maneira de prosseguir.
Talvez o problema maior de jogos do gênero, seja o seu fator replay que se torna baixo (ou até mesmo nulo) depois que o jogo é terminado, afinal, você já vai saber onde estão os itens e onde exatamente deve procurar pelos cenários.



5º lugar – Estratégia 
E aqui está o motivo de ter criado o gênero "Construção/Administração". Apesar de também termos que construir e administrar nossos recursos pra prosperar, aqui nós temos que atacar e destruir nossos inimigos, coisa que não acontece no outro gênero citado.
E como um grande fã de Starcraft e Age of Empires, é claro que esse gênero não poderia ficar de fora. Apesar de ser um gênero que também requer paciência e tempo, eu simplesmente adoro. Nem vejo o tempo passar enquanto estou coletando recursos e montando meus exércitos. E como é prazeroso coordenar os soldados contra a cidade inimiga e destruir tudo que estiver no caminho.



4º lugar – Plataforma 
Na era dos 8-16 bits, a cada cinco jogos, seis eram de plataforma! Era o gênero do momento, assim como o FPS é hoje. Mais e mais jogos de plataforma eram lançados na tentativa de repetir o grande de sucesso de Mario e Sonic!
Uma enxurrada de jogos desse gênero foi lançada, mas como todos sabem, nem todos eram bons como os já citados clássicos no qual se espelhavam. O sucesso de jogos desse gênero se deve especialmente pela simplicidade com que eram feitos, seguindo uma cartilha básica: jogos 2D, lineares, itens espalhados pelas fases que começavam na esquerda e acabavam na direita e, volta e meia, lutas contras chefes. Nem sempre era assim, mas esse era o arroz com feijão. E como nos divertiam por horas!



3º lugar – Beat’em Ups 
Outro gênero de muito sucesso na época de ouro dos videogames, os beat’em ups (conhecidos também como “briga de rua”) estão cada vez mais escassos na atual geração. Pra quem acompanha o blog, já sabe que eu sou fã assumido do gênero!
Assim como jogos de plataforma, era um gênero muito popular e sem dúvidas, muito divertido. Nada como soltar o braço na bandidagem que sequestrou sua namorada, afinal, essa era a história da maioria dos beat’em ups! Sucesso nos Arcades, logo diversos jogos do gênero foram lançados pra consoles domésticos a fim de divertir aqueles que não queriam gastar todo seu dinheiro nas máquinas de fliperama. Um dos fatores que mais tornava o gênero divertido era poder jogar no modo Coop, junto com um amigo. O que além de tornar a jogatina mais legal, também facilitava sua vida. Isso se o seu amigo não resolver pegar todos os frangos assados só pra ele...



2º lugar – Survival Horror 
Sou um grande admirador de jogos de terror. Eu prefiro jogar no PC porque assim apago as luzes e coloco o fone de ouvido, então aumenta muito mais o clima de tensão.
Eu sou um cara que preza por bons gráficos, principalmente por gostar desse gênero que pra mim, precisa ter bons gráficos e uma trilha sonora que deixe tudo ainda mais tenso e aumente o clima de suspense. Claro que antigamente já existiam jogos de terror, mas é óbvio que quanto melhor os gráficos, acompanhado de uma boa trilha sonora, melhor vai ser o ambiente do jogo e mais medo vai passar pro jogador.
Infelizmente, o gênero parece ter perdido força nos últimos anos e está cada vez mais difícil encontrar um bom jogo de terror.
E o pior é quando você vê que grandes jogos de terror agora viraram grandes jogos de ação. Sim, foi pra você senhor Resident Evil.



1º lugar – First Person Shooter (Tiro em primeira pessoa) 
O primeiro lugar não é surpresa pra ninguém, afinal nunca escondi meu fascínio por jogos de tiro. É o que eu mais gosto de jogar depois de um dia cansativo; nada como sentar e relaxar enquanto explode algumas cabeças ou fuzila alguns inimigos! Tira todo o stress, de verdade...
Muita gente critica o gênero por ser repetitivo ou por não ter histórias bem elaboradas e diz que são lançados inúmeros “FPS genéricos”, mas eu não concordo com isso. Não porque eu sou fã do gênero, mas porque não vejo fundamento nessa teoria. Jogos de luta também não têm histórias profundas, afinal, ninguém se importa tanto assim com isso quando pega um jogo de luta pra jogar. Tudo que você quer é sentar a porrada nos adversários ou nos seus amigos.
É como eu sempre digo: história em jogos de luta é igual história em filme pornô; não faz sentido algum e ninguém quer saber, mas ela esta lá! E com os jogos de tiro é a mesma coisa.
Claro que é legal saber por que você está atirando e o que você está defendendo, mas isso não é o principal num jogo desse gênero! O principal é... ATIRAR!
É claro que o gênero se tornou popular e com isso lançaram diversos jogos de baixa qualidade e nos deparamos com jogos sem inspiração alguma, apenas mais do mesmo. Mas uma coisa é criticar o jogo em si, outra é criticar todo o gênero! Afinal, como já citado, na época dos 8-16 bits o sucesso do momento eram os jogos de plataforma, embalados por Mario, Sonic e muitos clones, alguns bons outros nem tanto. Nem por isso, jogos de plataforma deixaram de fazer sucesso.



Menção Honrosa 

Puzzle/Raciocínio
Quando lançam algum jogo com a intenção de educar, ele fica uma porcaria. Mas alguns jogos nos ensinam e estimulam nosso cérebro de forma menos descompromissada, sem ter a intenção de educar.
Um caso típico é a série de jogos da famosa ladra Carmen San Diego, onde aprendemos diversas coisas sobre os mais diversos países, mas sem ser forçado à isto!
Jogos que estimulam o raciocínio são interessantes sim, por isso valem uma menção nesse top.



E é isso... Esses são meus gêneros favoritos. Como eu disse, a maioria já era de se esperar, pois nunca escondi meus gostos aqui no blog. Certamente serei apedrejado pela primeira colocação, pois jogos de tiro sofrem um certo preconceito por parte de muita gente, mas paciência.
E vocês, quais são seus gêneros favoritos? Comentem.


Lendas dos Games (XIX)

sábado, 4 de agosto de 2012 Postado por Tristan.ccm

Lenda 19 - Herobrine, o fantasma de Minecraft

Um dos maiores sucessos em matéria de jogos nos últimos tempos, Minecraft tem milhares de fãs espalhados em todo mundo. Também pudera, pois ele dá ao termo "liberdade" um sentido totalmente novo, permitindo que o jogador construa ou destrua virtualmente qualquer coisa com os blocos do jogo. Nada tão novo foi tão viciante.

Um jogador veterano de Minecraft, ao iniciar um mundo novo, fez o que todo jogador faz nessas horas: partiu em busca de madeira e comida, dois dos itens primordiais para quem começa uma nova aventura. Ao ver algo se movendo ao longe, julgou que era uma vaca e foi atrás, pois elas rendem tanto carne quanto couro, que pode ser usado para fazer armaduras. Porém, ao chegar perto ele viu que aquilo não era uma vaca, e sim outro jogador. Só que ele estava jogando no single player, logo não poderia haver ninguém ali. O misterioso jogador usava um avatar tradicional (a famosa "skin do Steve"), porém com olhos totalmente brancos, sem pupilas. Além disso, não havia sobre ele um nome de jogador, o que geralmente ocorre em partidas multiplayer. Ele se aproximou do ser misterioso, que fugiu velozmente (correndo mais rápido do que um jogador pode fazer no jogo). Ele o seguiu, e no caminho viu construções que ele não tinha feito, como pirâmides e túneis.


Duas screenshots de Minecraft com supostas aparições do Herobrine

Ao procurar em um fórum por informações, ele descobriu que outros gamers já tinham visto aquele ser misterioso, porém enquanto lia as novas mensagens o tópico foi apagado. Ele recebeu uma mensagem pessoal de um usuário chamado Herobrine com uma única palavra: "PARE". Ao tentar acessar a página do tal Herobrine, uma surpresa: ela não existia! Durante um mês, ele recebeu mensagens de outros jogadores que viram o personagem misterioso, relatando as mais diversas anomalias:

Um deles afirmou que, após avistar o tal Herobrine, o seguiu até uma caverna onde havia um baú cheio de diamantes, mas quando foi sair a caverna estava fechada com Bedrock (a única pedra indestrutível do jogo). Ele se virou, e o tal personagem estava atrás dele segurando um bloco de TNT, com o qual ele matou o jogador. Ao dar respawn, ele voltou à caverna e nem a Bedrock e nem seus itens estavam lá (o que não faz sentido, pois quando se morre os itens ficam espalhados no chão, à espera que o jogador os recupere).

Outro relatou que viu o Herobrine, e depois disso suas construções começaram a ser vandalizadas: primeiro, as janelas da casa foram quebradas; depois, uma ponte de madeira foi parcialmente destruída. Se não bastasse ele começou a ver blocos enfileirados no ar, bem ao longe, e ao se aproximar viu que não havia só blocos flutuando, mas também pirâmides inteiras construídas em pleno ar. Nas poucas vezes em que viu o Herobrine, ele correspondia à descrição do primeiro jogador, um humano usando skin do Steve de olhos totalmente brancos, mas aqui havia uma novidade: ele sempre aparecia segurando uma picareta de diamante.

Segundo a lenda, Herobrine costuma entrar dentro de animais, que passam a apresentar os mesmos assustadores olhos brancos da entidade. Matar um animal incorporado pelo fantasma rende um ataque que quase sempre resulta na morte do jogador.

Até ali, as pessoas pensavam que Herobrine se tratava de um Griefer (um jogador cuja principal diversão é destruir as construções dos outros, inclusive utilizando cheats). Porém, surgiram boatos que o Herobrine era o avatar de um irmão de Markus "Notch" Persson, um dos criadores do jogo, que havia morrido afogado anos antes, e o que as pessoas viam no jogo era a alma desse irmão do Notch.  A coisa ficou séria quando o primeiro jogador a avistá-lo mandou um e-mail para Notch tentando descobrir se ele tinha um irmão que usava o nick de Herobrine. A resposta de Notch foi surpreendente:

"Sim, eu tive. Mas ele não está mais entre nós."

Depois disso, muitos jogadores passaram a acreditar que havia uma alma presa na programação de Minecraft, assombrando os jogadores e criando armadilhas para eles. Mas será mesmo que o Herobrine existe?


A verdade

Aqui temos mais um caso de lenda que teve a participação do criador do jogo. Assim como Shigueru Myiamoto fez quando surgiram os boatos sobre a Triforce em Ocarina of Time, Notch sabia sobre as supostas aparições de Herobrine em Minecraft, e em uma das atualizações do jogo inseriu como comentário um singelo "Herobrine removed" no meio das melhorias do jogo. Ninguém até hoje sabe se o tal "primeiro jogador a ver o Herobrine" sequer existe, mas se o que ele disse é verdade é bem provável que o tal e-mail do Notch exista, mas não passe de uma brincadeira feita para o circo pegar fogo.

Outra coisa que ajuda a enterrar essa lenda: uma alma de uma pessoa que se afogou presa dentro de um jogo? Isso não lembra a lenda de Ben em Zelda Majora's Mask? Tá na cara que a pessoa que inventou o tal Herobrine se lembrou disso também é a mesma estória de novo, apenas com o "update" do tal fantasma ser irmão do criador do jogo. É por isso que eu não gosto de nadar, vai que eu morro afogado e acabo preso dentro de um game? Eu, hein!

Mas eu posso dizer que sim, é possível enfrentar o terrível Herobrine jogando Minecraft, pois um jogador, baseado nessa lenda, criou um mod onde dá para invocar o Herobrine, e o fantasma inclusive tem as características da lenda, pois ele cria armadilhas e incorpora em animais para te atacar. Vários jogadores já fizeram vídeos mostrando esse mod e o disponibilizam para download, eis um exemplo de jogador enfrentando o Herobrine:



Mas, como eu disse, o Herobrine só existe nesse mod. Jogando o jogo "original", seus inimigos serão apenas os tradicionais zumbis retardados, esqueletos campers e Creepers explosivos. Pode dormir tranquilo (no jogo ou na vida real), que o Herobrine não existe.


Quem nunca?

sexta-feira, 3 de agosto de 2012 Postado por P.A.

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